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INTOXICAÇÃO EXÓGENA NO ESTADO DO PIAUÍ NO PERÍODO DE 2019-2022
COMPONENTES:
- Aisa Maria da Costa e Silva Pinheiro
- Amanda Christine Feitoza Lima
- Janaína Maia Lima Rosal
- Lara Beatriz Vaz Freitas Ibiapina
- Marcelly portela Soares de Oliveira Alves
- Mari Anne dos Santos Borges da Silva
- Prof. Dr. Anderson Wilbur Lopes Andrade
INTRODUÇÃO
A intoxicação exógena pode ser compreendida como um desequilíbrio biológico resultante da
associação de um ou mais agentes nocivos que podem se manifestar de maneira clínica e/ou
laboratorial, cursando em efeitos deletérios ao organismo. No que tange aos tipos de intoxicação,
podem ser elencadas como as mais recorrentes, a por uso de medicamentos, agrotóxico, drogas ilícitas,
saneantes e bebidas (BRASIL, 2017).
Quanto as manifestações clínicas e laboratoriais, o Protocolo de Investigação de Intoxicação
Exógena (2016) as define como:
[...] Critério clínico- indivíduo com antecedente comprovado de exposição a substâncias químicas
com manifestações clínicas de intoxicação.
Critério laboratorial- indivíduo com alteração em exames laboratoriais que evidenciem a
intoxicação por substâncias químicas.
É importante destacar que os dados epidemiológicos mundiais demonstram que anualmente 1,5
a 3,0% da população é acometida por algum tipo de intoxicação exógena, no tocante ao Brasil,
ocorrem em média 4,8 milhões de casos por ano, das mesmas, aproximadamente, 0,1 a 0,4% resultam
em óbito (BRASIL, 2018).
A intoxicação pode ser classificada como aguda leve, aguda grave e aguda crônica, essa
classificação vai depender da quantidade de substâncias químicas que o indivíduo fez uso, da toxidade
do produto, do tempo de absorção pelo organismo, da sensibilidade do organismo, período
transcorrido entre a exposição ao atendimento médico (DIÓGENES et al., 2022).
