Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

PCMAT Programa de Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção UEPB, Trabalhos de Segurança do Trabalho

Programa de Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 14/08/2019

edmilson-alves-do-nascimento-9
edmilson-alves-do-nascimento-9 🇧🇷

5

(1)

1 documento

1 / 33

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
INDICE
1 – INTRODUÇÃO
2 – DADOS CONSTRUTORA
3 – DADOS DA OBRA
3.1 – LAYOUT - CANTEIRO DE OBRA
3.2 – SITUAÇÃO DA OBRA - LOCALIZAÇÃO
3.3 – CRONOGRAMA DE FUNCIONÁRIOS NA FASE ATUAL DA OBRA
4 – FASES DA 0BRA
5 - RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES NUMA OBRA
6 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS
7 - DADOS TÉCNICOS
8 – LEVANTAMENTO DO RISCOS
9 - PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS
10 – PROVIDÊNCIAS A SERER TOMADAS (FASES DA OBRA)
11 – CRONOGRAMA DE AÇÕES
12 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
13 – MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA
14 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
15 – DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXOS:
SITUAÇÕES DE RISCO OBSERVADAS E RECOMENDAÇÕES;
MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA METÁLICO DE CIMBRAMENTO;
RECOMENDAÇÃO TÉCNICA DE PROCEDIMENTOS:
SEGURANÇA NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO: TREINAMENTO;
PLANEJAMENTO; ÁREA DE VIVÊNCIA; E OUTROS;
ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TEMPORÁRIAS EM CANTEIROS DE OBRAS;
MANUAL CONTRA QUEDAS E TRABALHO EM ALTURA E ANDAIMES.
1 – INTRODUÇÃO
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21

Pré-visualização parcial do texto

Baixe PCMAT Programa de Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção UEPB e outras Trabalhos em PDF para Segurança do Trabalho, somente na Docsity!

INDICE

1 – INTRODUÇÃO

2 – DADOS CONSTRUTORA

3 – DADOS DA OBRA

3.1 – LAYOUT - CANTEIRO DE OBRA

3.2 – SITUAÇÃO DA OBRA - LOCALIZAÇÃO

3.3 – CRONOGRAMA DE FUNCIONÁRIOS NA FASE ATUAL DA OBRA

4 – FASES DA 0BRA

5 - RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES NUMA OBRA

6 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS

7 - DADOS TÉCNICOS

8 – LEVANTAMENTO DO RISCOS

9 - PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS

10 – PROVIDÊNCIAS A SERER TOMADAS (FASES DA OBRA)

11 – CRONOGRAMA DE AÇÕES

12 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

13 – MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA

14 – REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

15 – DISPOSIÇÕES FINAIS

ANEXOS:

• SITUAÇÕES DE RISCO OBSERVADAS E RECOMENDAÇÕES;

• MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA METÁLICO DE CIMBRAMENTO;

• RECOMENDAÇÃO TÉCNICA DE PROCEDIMENTOS:

• SEGURANÇA NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO: TREINAMENTO;

PLANEJAMENTO; ÁREA DE VIVÊNCIA; E OUTROS;

• ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS;

• INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TEMPORÁRIAS EM CANTEIROS DE OBRAS;

• MANUAL CONTRA QUEDAS E TRABALHO EM ALTURA E ANDAIMES.

1 – INTRODUÇÃO

Objetivando atender à solicitação da empresa, foi realizado nesse trabalho, que consiste basicamente na preservação da segurança e saúde dos trabalhadores, bem como na proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, O PCMAT (PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO – NR 18), que deve contemplar as exigências contidas na NR 18 e NR 09 ( Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA), pois para que as ações de melhoria das condições do ambiente de trabalho sejam implantadas, é necessário conhecer também os riscos provocados pelos agentes físicos, químicos e biológicos.

Para verificar a existência dos agentes causadores dos riscos ambientais a que estão expostos os trabalhadores, foram realizadas análises qualitativas nos locais de trabalho e nas atividades desenvolvidas pelos empregados, bem como uma análise quantitativa dos agentes considerados significativos presentes nos locais de trabalho. Este PCMAT tem a finalidade de atender as exigências contidas na Norma Regulamentadora Nº 18(NR-18), através da Portaria Nº 4 de 4 de julho de 1995.

Tendo em vista essa atividade laboral pertencer ao ramo da construção civil, ao elaborar esse Programa, será dado ênfase à NR-18, norma essa que sofreu radicais transformações, sendo totalmente reescrita e aprovada pela Portaria Nº 4 de 4 de julho de 1995 da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho.

2 – DADOS CONSTRUTORA

IDENTIFICAÇÃO

Razão Social: LINK ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

Nome Fantasia: LINK

Endereço: Rua Maria Leopoldina do Egito, s/n – Distrito Industrial de Mangabeira João Pessoa – PB.

CEP: 58.058-

Telefone: (83) 3238-

CNPJ: 00.976.179/0001-

Ramo de Atividade: Construção de Edifícios

CNAE Principal: 41.20-4-00 – Construção de Edifícios

CNAE Secundário: 42.99-5-01 – Obras de engenharia civil não especificadas anteriormente.

Grau de Risco: 03 (atividade principal e secundária)

3 – DADOS DA OBRA

IDENTIFICAÇÃO

3.1 – LAYOUT - CANTEIRO DE OBRA

O primeiro passo para a instalação do canteiro de uma obra é a limpeza e capina do terreno. No local, além do almoxarifado da construtora, estão localizados o refeitório, alojamento e instalações sanitárias. Provimentos com primeiros socorros.

3.2 - SITUAÇÃO DA OBRA – LOCALIZAÇÃO

A obra localiza-se na Rua Baraúnas, 351 - Bairro Universitário – Bodocongó - Campina Grande-PB.

  • 1268 ADRIANO PEREIRA BETONEIRO 1/2/ MATR. COLABORADOR FUNÇÃO ADMISSÃO
  • 1283 ALESSANDRO ALVES DINIZ ARMADOR 24/2/
  • 1353 ANTONIO BELO DA SILVA SOBRINHO SERVENTE 3/5/
  • 1256 ANTONIO NASCIMENTO DA SILVA SERVENTE 6/1/
    • ANTONIO OLIVEIRA DE LEMOS AUX.ELETRICISTA 23/11/
  • 1372 ARLINDO BEZERRA DE ASSIS CARPINTEIRO 10/5/
  • 1300 ARTHUR FARIAS BALBINO SERVENTE 8/3/
  • 1329 AUGUSTO FARIAS DINIZ SERVENTE 23/3/
  • 1428 BISMARCK NOGUEIRA DE LIMA SERVENTE 27/09/
  • 1247 CICERO LIMA DA SILVA PEDREIRO 19/10/
  • 1280 CLAUDIO NASCIMENTO DA SILVA SERVENTE 22/2/
  • 1429 CLAUDIO SILVA BATISTA SERVENTE 27/09/
  • 1263 DAMIÃO JOSÉ JUVENCIO PEDREIRO 26/1/
  • 1354 EDMILSON MARINHO DA SILVA PEDREIRO 3/5/
  • 1259 EDVALDO AVELINO DOS SANTOS SERVENTE 6/1/
  • 1281 EDVALDO SANTANA SERVENTE 22/2/
  • 1299 EMERSOM ALVES SERVENTE 8/3/
  • 1289 EMERSOM MENDES DA SILVA SERVENTE 1/3/
  • 1371 ÉRICO MAIA ENGENHEIRO CIVIL 3/5/
  • 1332 ERIVAN NOGUEIRA DA SILVA SERVENTE 23/3/
  • 1454 EVILAZIO NEVES AMORIM AUX.DE.SERV.GER. 18/10/
  • 1295 FLÁVIO SILVA SERVENTE 2/3/
  • 1397 FRANCISCO ASSIS CARNEIRO ARMADOR 21/6/
  • 1305 FRANCISCO ASSIS PORFIRO SERVENTE 9/3/
  • 1271 GENILSON PEREIRA SILVA SERVENTE 9/2/
  • 1323 GENIVAL CARDOSO DA SILVA SERVENTE 27/09/
  • 1433 GERAILSON PEREIRA SILVA SERVENTE 16/8/
  • 1333 GILBERTO DE SOUZA SILVA SERVENTE 23/3/ MATR. COLABORADOR FUNÇÃO ADMISSÃO
  • 1398 INÁCIO ARAUJO ALVES ARMADOR 21/6/
  • 1261 IREMAR SOUSA SILVA PEDREIRO 20/1/
  • 1313 ISRAEL DA SILVA TRAJANO SERVENTE 15/3/
    • 1327 ÍTALO BRUNO ROCHA FERNANDES ARMADOR 22/3/
    • 1331 JAILTON ARAUJO LIMA SERVENTE 23/3/
    • 1369 JOÃO BATISTA DE QUEIROZ PEDREIRO 27/09/ JOACIR DOS SANTOS AUX.SER.GERAIS
    • 1337 JOÃO CÂNDIDO NETO SERVENTE 27/09/
  • 1455 JOÃO PAULO CABRAL DA SILVA AUX.SER.GERAIS 20/10/ 1316 JOÃO DE DEUS DOS SANTOS PEDREIRO 16/3/2010 – AFAST/INSS
    • 1260 JOÃO PAULO HENRIQUE DE ARAUJO SERVENTE 7/1/
    • 1269 JOELSON ADELINO DOS SANTOS SERVENTE 1/2/
    • 1382 JORGE LUIZ DA SILVA ARMADOR 24/5/
    • 1296 JOSÉ ARMANDO SILVINO DE SALES CARPINTEIRO 2/3/
    • 1301 JOSÉ EDNALDO ARAUJO SERVENTE 8/3/
    • 1452 JOSE EVANGELISTA DE SANTANA CARPINTEIRO 18/10/
    • 1407 JOSE LACERDA DIAS JUNIOR SOLDADOR 30/6/
    • 1292 JOSÉ MAILSON DO NASCIMENTO SERVENTE 1/3/
    • 1378 JOSE ROBERTO DOS SANTOS SILVA PEDREIRO 27/09/ - 13 JOSÉ SECUNDINO PESSOA FILHO SUP.DE OBRAS 1 1/7/
    • 1302 JOSENALDO ROLIM ALEXANDRE CARPINTEIRO 8/3/
    • 1352 JOSUE BARROS LIMA CARPINTEIRO 3/5/
    • 1314 JOZEILTON CHAVES DE LIMA SERVENTE 15/3/
    • 1274 JUCENO CLEMENTINO ANDRADE CARPINTEIRO 11/2/
    • 1432 LAILSON DA SILVA RODRIGUES SERVENTE 16/8/
    • 1288 LUCIENE NASCIMENTO LIMEIRA COORD.DE OBRAS 4/3/
    • 1265 LUIZ ALVES DA COSTA PEDREIRO 1/2/
    • 1328 LUIZ CARLOS PEREIRA FERNANDES ARMADOR 22/3/ MATR. COLABORADOR FUNÇÃO ADMISSÃO
    • 1270 MANUEL SEVERINO DA COSTA FILHO PEDREIRO 9/2/
    • 1355 MARCO AURELIO D. CAVALCANTI ALMOXARIFE 7/5/
    • 1291 MARIVALDO LINO DOS SANTOS SERVENTE 1/3/
    • 1315 MARLENE ANDRADE SILVA COZINHEIRA GERAL 15/3/
    • 1297 PEDRO ERUNDINA DA CONCEIÇÃO VIGIA 1/3/
    • 1257 RENATO LIMA SILVA SERVENTE 6/1/
    • 1279 ROBERVAL SILVA ARMADOR 18/2/
    • 1339 RODRIGO SANTIAGO COSTA AUX. ESCRITORIO 7/4/
    • 1334 ROGACIANO MEIRA DOS SANTOS SERVENTE 23/3/
    • 1304 ROMILDO ALVES DA SILVA SERVENTE 8/3/ - ROSA MAGNA DE B. ALBUQUERQUE ESTAGIÁRIA 19/7/
    • 1255 SEBASTIÃO DA SILVA PEREIRA ARMADOR 24/2/
    • 1284 SEBASTIÃO FRANCISCO DA SILVA VIGIA 5/1/
    • 1368 SEVERINO BERNARDINO MARTINS CARPINTEIRO 11/5/
    • 1312 VALENIO JOSE LINO DA COSTA SERVENTE 15/3/
    • 1411 VANDEMBERG FERREIRA BARBOSA PEDREIRO 27/09/
      • 273 WALDIR DIAS DA SILVA MESTRE DE OBRAS 28/1/
    • 1264 WILLIAM PEREIRA DA SILVA SERVENTE 28/1/
    • 1343 GILVAN DUARTE DE OLIVEIRA CARPINTEIRO 3/1/
    • 1421 ANTONIO AMADOR DO NASCIMENTO SERVENTE 3/1/
    • 1319 GEORGE TAVARES PINTO SERVENTE 3/1/
    • 1322 LEANDRO CARDOSO FERREIRA SERVENTE 3/1/
    • 1321 RODRIGO SILVA RAMOS SERVENTE 3/1/

4 – FASES DA 0BRA

As obras envolvem em primeiro lugar a limpeza do terreno e a implantação do canteiro (almoxarifado ou depósito de materiais e dependências), instalações hidráulicas, elétricas e pluviais. No perímetro da obra será executada a marcação, a escavação, colocação das tubulações com as devidas conexões, aterramento e a regularização em concreto e estruturas necessárias, e por fim as obras complementares.

INSTALAÇÃO DO CANTEIRO - O primeiro passo para a instalação do canteiro de uma obra é a limpeza e capina do terreno. No local, além do almoxarifado da construtora, estão localizados o refeitório, e os sanitários. Os equipamentos necessários a execução da obra, tais como, vibrador, betoneira, e serra, estão instalados nas proximidades no local. Em seguida, delimita-se o terreno onde deverá ser construída a obra, que deve ser feita com madeirite.

Nessa fase de instalação de canteiro, é indispensável a presença de carpinteiros, eletricistas e bombeiros hidráulicos. É ainda nessa fase que ocorre a locação da obra, realizada pelo engenheiro responsável e pelo mestre de obra.

ESCAVAÇÕES E FUNDAÇÕES – Após a definitiva instalação do canteiro da obra, dá-se início os trabalhos de escavação e movimentação do terreno, necessárias para a execução das fundações. Geralmente são precedidas de um planejamento adequado, no sentido de verificar alguns itens de segurança, tais como a existência de galerias, canalizações ou cabos elétricos.

ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO – Encerrada a fase das fundações, começam as providências para o levantamento do “ Esqueleto de Concreto”, ou seja, da estrutura. Tem início então o trabalho dos carpinteiros, montando as formas de madeira para a concretagem das colunas de sustentação. Nesta fase, um novo ritmo é imprimido a construção, o que eleva de forma significativa o contingente de trabalhadores. A medida que novas colunas vão sendo concretadas, alguns trabalhadores já estão desformando as primeiras, com os ferreiros preparando as ferragens, tanto da colunas seguintes, como das vigas a serem concretadas posteriormente, após o que, serão concretadas as lajes estruturais.

Como esta é a fase mais demorada da construção da obra, conseqüentemente é a que mais expõe o trabalhador a acidentes.

VEDAÇÃO – Fecha-se a obra então com alvenaria de 1/2vez, utilizando-se para isso, tijolos cerâmicos de 8 furos, etapa esta com uma demanda muito grande de mão de obra, susceptível portanto a acidentes do trabalho.

ACABAMENTO – Mesmo após o término da estrutura, quando se dá a saída dos carpinteiros do canteiro, a obra permanecerá em seu pique de execução, pois esses trabalhadores são substituídos por novo contingente, ligados agora aos trabalhos de revestimento interno e externo. O número de hora-

desequilíbrio hídrico salino, câimbras musculares, fadiga, tontura e anorexia, são males causados pelo calor excessivo recebido pelo trabalhador.

VIBRAÇÃO – São movimentos periódicos de um sólido, que se transmite diretamente por contato entre sólidos. São constituídas por ondas, da mesma forma que para o ruído, porém de freqüência mais baixa, não ultrapassando os 100 ciclos/segundo. Estas ondas não estimulam o ouvido, porém afetam o corpo humano por contato.

Os movimentos ou golpes repetitivos, causam a irritação e inflamação da bainha dos tendões das mãos e braços. Este estado é conhecido como tenossinuvite.

De uma maneira geral, podemos afirmar que as vibrações causam afecções nos músculos, tendões, ossos, articulações, vasos sangüíneos periféricos ou nervos periféricos.

As principais patologias devidas às vibrações, são as osteoarticulares, angioneuróticos, doenças dos dedos brancos(Whitefinger).

Como medidas de prevenção, podemos citar a melhoria dos equipamentos utilizados, reduzindo a intensidade das vibrações, segundo Koskimies e Cols.(1992) e instituir períodos de repouso e rotatividade, evitando exposições contínuas.

RUÍDO – Dependendo dos valores da freqüência e da amplitude de vibração que ocorre, o ouvido capta essas vibrações a partir de uma ou mais fontes geradoras, transmite e as transforma em impulsos nervosos. As vibrações situadas entre as faixas de freqüência de 16 a 20.000 HZ, dependendo ainda dos valores de pressão ou intensidade, são sentidas como sons.

As conseqüências do ruído no homem podem ocorrer:

No Sistema Auditivo: Dependendo da susceptibilidade individual de cada pessoa, o tempo de exposição, a intensidade, o tipo e, finalmente, do ambiente de trabalho, as conseqüências do ruído sobre o sistema auditivo, são de três tipos:

Mudança temporária do limiar de audibilidade. Pode ser considerada também como uma surdez parcial temporária e resulta de exposição a níveis altos de intensidade, por curtos intervalos de tempo.

Surdez permanente. Está ligada a destruição das células ciliadas do órgão de corti. Este tipo de lesão é irreversível e uma vez mortas, não mais se regeneram.

Trauma acústico. Acontece quando devido a um pico intenso de energia, resulta em uma lesão repentina, com o rompimento do tímpano, ou até mesmo, desmantelamento ou desarticulação dos ossículos do ouvido médio.

Nos Sistemas Extra-auditivos: Afetando os demais sistemas do organismo humano, como o sistema circulatório nervoso e praticamente todo o organismo, influindo até na própria organização do trabalho, com conseqüências na produtividade.

Sobre o Rendimento no Trabalho : Através do stress devido a exposições prolongadas a ruídos contínuos ou intermitentes de altas intensidades e ruídos de impacto repetidos muitas vezes, num determinado intervalo de tempo.

RISCOS QUÍMICOS

Os riscos à saúde e ao meio ambiente, a curto, médio e longo prazo, relacionados com a utilização progressiva de produtos químicos em todas as atividades pela sociedade moderna, representam um crescente desafio para o homem. Isto significa que, para, parte considerável das lesões e doenças que hoje afligem a humanidade, decorre de exposições de natureza variada a substâncias tóxicas, através da inalação de poluentes dispersos no ar, da ingestão de água e alimentos veiculadores de resíduos químicos, ou mesmo da sua absorção através da pele e mucosas externas. Tais exposições podem ocorrer nos diversos ambientes em que vive o homem(lar, trabalho, lazer e transporte).

As substâncias químicas podem ser encontradas no ambiente de trabalho, tanto no seu estado natural sólido, líquido e gasoso, bem como na forma de:

Poeiras : partículas sólidas em suspensão no ar.

Fumos : partículas sólidas provenientes da volatização e oxidação de metais fundidos.

Fumaça : partículas de carvão e fuligem, resultantes da combustão incompleta de materiais.

Aerossóis : partículas sólidas ou líquidas, dispersas por um longo período de tempo no ar.

Vapores : forma gasosa das substâncias, que normalmente se encontram no estado sólido ou líquido, nas condições ambientais

Nevoas : gotículas resultantes normalmente da dispersão de líquidos

Vapores: forma gasosa das substâncias, que normalmente se encontram no estado sólido ou líquido, nas condições ambientais

Névoas : gotículas resultantes normalmente da dispersão de líquidos

As substâncias químicas são responsáveis por diversas doenças profissionais. No que se refere à construção civil, a substância que mais afeta o trabalhador, é o cimento, que causa a dermatite conhecida como “Sarna do Cimento”. A dermatite que ocorre com maior freqüência entre os usuários do cimento, é a dermatite de contato por irritação primária relativa.

Outros tipos de dermatoses produzidos pelo cimento, são a dermatite de contato por irritação primária absoluta, dermatite de contato alérgica, hiperceratose, paroníquias, sarna dos pedreiros e conjutivites.

RISCOS ERGONÔMICOS

POSTURA DE TRABALHO – A postura é a organização relativa das diversas partes do corpo humano. Uma postura desequilibrada, confusa ou retorcida, sempre indica a existência de problemas de inadaptação ao trabalho.

São causados pelos microorganismos presentes no ambiente de trabalho, tais como, bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e outros. Esses agentes biológicos, são capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mau cheiro, etc. Apresentam muita facilidade de reprodução, além de contarem com diversos processos de transmissão.

Os casos mais comuns de manifestação são:

Ferimentos e machucaduras, que podem provocar infecções diversas, inclusive o tétano, que é uma das mais graves.

Hepatite, tuberculose, micoses de pele, etc., que podem ser levados por outros trabalhadores para o ambiente de trabalho. Diarréias, causadas pela falta de asseio e higiene nos banheiros e locais onde se toma a alimentação.

RISCOS DE ACIDENTES

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO – É grande a probabilidade de acidentes nas betoneiras, serras circulares, policortes, vibradores, desbobinadeiras de ferros, equipamentos pesados, tais como retro-escavadeira, patrol, etc., causada pela falta de proteção ou má conservação desses equipamentos, num canteiro de obras.

ILUMINAÇÃO INADEQUADA – A má iluminação do local de trabalho, é um dos fatores mais comum para a ocorrência de acidentes numa obra, principalmente aqueles causados por objetos cortantes ou pontiagudos.

ELETRICIDADE – As gambiarras más dimensionadas e a falta de aterramento nas máquinas e equipamentos utilizados são fatores que predispõem para a ocorrência de acidentes numa obra do tipo em tela.

INCÊNDIO – A probabilidade de incêndio, também está presente num canteiro de obras, principalmente pelo fator eletricidade e também decorrente dos gases combustíveis, utilizados nas soldas elétricas e oxiacetilênicas.

6 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS

A obra encontra-se na fase das fundações. Essas etapas se desenvolvem de acordo com o cronograma físico da obra, estando dentro da previsão pré-estabelecida. Foram levantadas as situações dos equipamentos e realizadas as medições dos Níveis de Pressão Sonora, com os seguintes resultados:

AVALIAÇÃO DOS RISCOS: MONITORAMENTO DOS AGENTES NOCIVOS

Local e/ou equipamento

Nível Avaliação dB(A)

Limite de tolerância dB(A)

Máxima exposição diária permissível Equipamentos manuais e ambiente

72 a 88 85 08 horas diárias

Betoneira 88 a 97 94 08 horas diárias Vibrador de concreto 94 a 99 100 08 horas diárias Serra circular em funcionamento

92 a 99 104 08 horas diárias

Guincho de coluna 74 a 84 85 08 horas diárias Policorte 97 a 100 100 08 horas diárias Exposição: Agente ruído com exposição ocasional e intermitente. Os funcionários não ficam expostos além destes limites de forma habitual e intermitente, porém os níveis de ruído estão acima do limite de ação, logo não se deve permitir que os funcionários operem equipamentos sem protetor auricular nos momentos de ruído acima do limite. Observações : Os equipamentos em geral estão em condições adequadas de segurança.

MONITORMANETO DA ILUMINAÇÃO

Local ou Setor Nível Avaliação (Lux)

Condição (Limites anexo)

Observação

Térreo interno 244 a 857 Admissível Variações Normais Térreo área externa 1436 a 6897 Admissível Variações Normais Luz solar direta Térreo raio solar Acima de 20000 Admissível Variações Normais Luz solar direta Recomendação (se necessário): Rebaixar luminárias a altura ou posição que atenda os níveis de iluminamento nos locais com nível baixo, remanejar ou acrescentar lâmpadas novas ou locais (próximos às atividades executadas). Substituição das lâmpadas queimadas e velhas. Recomenda- se uso de óculos de proteção com lente escura para exposição a luz solar direta.

7 - DADOS TÉCNICOS

RUÍDO: Aparelho Utilizado: Decibelímetro de ruído, marca INSTRUTERM, modelo THDL-400, com calibração em 94 dB(A), Curva de Compensação “A “, Circuito de Resposta Lenta.

CALOR: A obra encontra-se na fase escavações através de máquinas e equipamentos. Os funcionários nesta fase da obra não estão expostos a radiação solar direta (habitual e permanente) não

8 – LEVANTAMENTO DO RISCOS

RISCO QUÍMICO: POEIRA

LOCAL RISCO LEVANTADO

BETONEIRAS (^) Poeira proveniente do abastecimento do equipamento com areia, cimento e pedra

VIBRADOR

Poeira proveniente da vibração

SERRA CIRCULAR Poeira vegetal proveniente da serragem de madeira

RISCO DE ACIDENTE (INCÊNDIO, ELETRICIDADE E OUTROS)

LOCAL

LOCAL

RISCO LEVANTADO

SERRA CIRCULAR Aterrada eletricamente R

BETONEIRA Existe proteção para as engrenagens R

CARPINTARIA Tornar obrigatório o uso do protetor auricular e máscara facial a ser fornecida pela empresa

R

RISCO BIOLÓGICO (VIRUS, BACTÉRIAS, INSETOS, PROTOZOÁRIOS)

LOCAL RISCO LEVANTADO

BANHEIRO Condições de higiene

9 - PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS

ITEM LOCAL SOLUÇÕES PROVIDÊNCIAS

RUÍDO Serra circular Cobrar o uso do protetor auricular

Exigir o uso do EPI (protetor auricular) acompanhar as condições de conservação mesmo. Fazer campanhas de conscientiza quanto ao uso.

RUÍDO Vibrador Cobrar o uso do protetor auricular

Exigir o uso do EPI(protetor auricular) a fornecido pela empresa e acompanhar condições de conservação do mesmo. Fa

Impacto contra Marcar de maneira visível os vidros após sua coloca Retirar imediatamente os cacos de vidros

Impacto sofrido Interditar o local abaixo das áreas de colocação dos

Proibir chamas abertas; Não provocar faíscas; Fazer

ACABAMENTOS Incêndio ou explosão Evitar e combater a eletricidade estática;

(ESTAÇÃO ELEVATÓRIA) Colocar o compressor fora do local de pintura quand

Não estocar materiais inflamáveis no local de pintur Instalar extintores de incêndio, nas proximidades (C Estocar o material de pintura em local amplo, ventil

Fazer ventilação periódica das concentrações de vap Instalar captação de vapores nocivos, em ambientes Promover ventilação intensa; Limpar as mãos e unhas em cada interrupção prolon Intoxicação Não fazer refeições no local da pintura. Usar roupa fechada, inclusive capacete; Não lavar as mãos com benzol ou outros solventes; Usar luvas especiais, cremes à base de glicerina ou Usar máscara com cartucho de carvão filtrante, subs

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA - ALVENARIA, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS

FECHAMENTO DA PERIFERIA E DAS DIVISÕES INTERNAS DA EDIFICAÇÃO E SEUS

ACABAMENTOS

OPERAÇÕES E SERVIÇOS RISCOS E DOENÇAS MEDIDAS PREVEN

Evitar o uso de ácido para agilizar a limpeza semp Dermatose Usar luvas impermeáveis e resistentes (luvas de aventais. Após o término da jornada, fazer o asseio

ALVENARIA Impacto sofrido Fazer o travamento provisório (aperto) da alvenar de madeira ou de massa forte. Iniciar a alvenaria pela periferia da edificação, câ ventilação e iluminação, logo após a desforma da l Queda com diferença de nível Usar cinto de segurança nos trabalhos em altura Não improvisar andaimes para execução de arrem

Queda em mesmo nível Manter a limpeza da área de trabalho, retirando as

Corpo estranho no olho Usar óculos de segurança nos serviços de chapisc de fachadas, pintura, etc.

REVESTIMENTOS

Dermatose Isolar a sinalização da área de trabalho, a nível de limpeza de fachadas.

(ESTAÇÃO ELEVATÓRIA)

Proteger os quadros de tomadas e interruptores ene Exposição à energia elétrica adicionais na movimentação de réguas de alumínio

Queda com diferença de nível Usar cinto de segurança em altura

ANDAIMES

PERMITIR TRABALHOS EM LUGARES ELEVADOS

OPERAÇÕES E SERVIÇOS RISCOS E DOENÇAS MEDIDAS PREVEN

Exposição à energia elétrica Tomar cuidados especiais na montagem, desmo próximos à rede elétrica. A montagem e manutenção de andaimes de ma trabalhador qualificado (carpinteiro), orientado po O piso de trabalho dos andaimes deve ter forraçã seguro e resistente. A madeira empregada deve rachaduras, sendo proibido pintura que cubram im Os andaimes devem dispor de guarda-corpos, inclu

MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DE

Instalar os montantes dos andaimes em sapatas, cargas transmitidas.

ANDAIMES Construir escadas ou rampas de acesso para andaim

Uso de andaimes defeituosos Estaiar as torres se andaimes com altura acima d apoio. Fixar a estrutura do andaime à construção. O acesso vertical a andaime fachadeiro deve ser f estrutura ou torre de acesso. Travar os rodízios móveis para evitar deslocame superfícies planas. Os andaimes em balanço devem Ter sistema de fi suportar 3 vezes os esforços solicitantes. A sustentação de andaimes suspensos mecânic metálicas de resistência equivalente a no mínimo 3 Fixar os andaimes suspensos à edificação na posiç Não acrescentar trecho em balanço no estrado do a A largura mínima do andaime suspenso mecânic máximo dos estrados interligados é de 8,00m.

ANDAIMES

PERMITIR TRABALHOS EM LUGARES ELEVADOS

OPERAÇÕES E SERVIÇOS RISCOS E DOENÇAS MEDIDAS PREVEN

O andaime suspenso mecânico leve, somente po limpeza, pintura e manutenção, não podendo ser de no máximo de dois trabalhadores. A sustentação da cadeira suspensa deverá ser feita

Não retirar os dispositivos de segurança dos andai

MONTAGEM E UTILIZAÇÃO DE

Somente utilizar andaime apoiado sobre cavaletes de 0,90m.