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PATOLOGIAS DA ORELHA MÉDIA, Trabalhos de Otorrinolaringologia

- Otite Média Aguda 1. Definição 2. Epidemiologia 3. Características da tubao auditiva na criança 4. Etiologia 5. Principais fatores de risco 6. Fisiopatologia 7. Quadro clínico 8. Diagnóstico 9. Tratamento 10. Profilaxia - Otite Média Serosa 1. Fatores de risco 2. Quadro clínico 3. Diagnóstico 4. Tratamento - Otite Média Crônica 1. Agentes etiológicos 2. Quadro clínico 3. Diagnóstico 4. Tratamento - Otite Média Crônica Colesteatomatosa 1. Quadro clínico 2. Diagnóstico 3. Exames complementares 4. Tratamento

Tipologia: Trabalhos

2024

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PATOLOGIAS DA ORELHA MÉDIA
OTITE MÉDIA AGUDA
1. Definição
A otite média aguda (OMA) é uma infecção aguda do espaço da orelha
média associada à inflamação, efusão e, no caso de perfuração otorreia.
O ouvido médio está conectado à nasofaringe por meio da tuba auditiva.
Quando essa tuba é obstruída, o liquido acumula-se nas cavidades do ouvido
médio, fornecendo um meio de cultura para qualquer bactéria existente.
2. Epidemiologia
A otite média, como as infecções do trato respiratório superior, é mais
comum no outono e no inverno. A incidência de OMA diminui com a idade. Mais
de dois terços das crianças com menos de 3 anos apresentam pelo menos um
episódio de OMA; a prevalência entre adultos é de apenas 0,25%.
3. Características da tuba auditiva na criança
As diferenças mais importantes na estrutura da tuba auditiva da criança em
relação a do adulto é que, a da criança é mais curta (cerca de 18mm) e é reta; a
do adulto é mais longa (cerca de 35mm) e é inclinada.
4. Etiologia
Vírus (sincicial respiratório, adenovírus, influenza, prainfluenza).
A bacteriologia da OMA foi delineada para as doenças pediátricas:
S.pneumoniae (35%), H.influenzae (25%) e M.catarrhalis (15%) são
microrganismos mais comuns.
Os vírus, quer isoladamente, quer com bactérias, são encontrados em 25%
dos casos pediátricos. Estudos de OMA em adultos também mostraram
S.pneumoniae (21%) e H.influenzae (26%) como os patógenos mais comuns.
5. Principais fatores de risco
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PATOLOGIAS DA ORELHA MÉDIA

OTITE MÉDIA AGUDA

  1. Definição A otite média aguda (OMA) é uma infecção aguda do espaço da orelha média associada à inflamação, efusão e, no caso de perfuração otorreia. O ouvido médio está conectado à nasofaringe por meio da tuba auditiva. Quando essa tuba é obstruída, o liquido acumula-se nas cavidades do ouvido médio, fornecendo um meio de cultura para qualquer bactéria existente.
    1. Epidemiologia A otite média, como as infecções do trato respiratório superior, é mais comum no outono e no inverno. A incidência de OMA diminui com a idade. Mais de dois terços das crianças com menos de 3 anos apresentam pelo menos um episódio de OMA; a prevalência entre adultos é de apenas 0,25%.
    2. Características da tuba auditiva na criança As diferenças mais importantes na estrutura da tuba auditiva da criança em relação a do adulto é que, a da criança é mais curta (cerca de 18mm) e é reta; a do adulto é mais longa (cerca de 35mm) e é inclinada.
    3. Etiologia Vírus (sincicial respiratório, adenovírus, influenza, prainfluenza). A bacteriologia da OMA foi delineada para as doenças pediátricas: S.pneumoniae (35%), H.influenzae (25%) e M.catarrhalis (15%) são microrganismos mais comuns. Os vírus, quer isoladamente, quer com bactérias, são encontrados em 25% dos casos pediátricos. Estudos de OMA em adultos também mostraram S.pneumoniae (21%) e H.influenzae (26%) como os patógenos mais comuns.
    4. Principais fatores de risco

Tem maior incidência em pré-escolares. Justifica-se por estes apresentarem maios exposição viral (creches, irmãos mais velhos) associada a uma imaturidade imunológica.

  • Creches e berçários
  • Genética para otites
  • Curta duração do aleitamento materno
  • Posição da amamentação
  • Pais fumantes
  • IVAS
  1. Fisiopatologia Em condições normais, a ação mucociliar e a função ventilatória da tuba auditiva eliminam a flora nasofaríngea que entra no ouvido médio. No entanto, o vírus do sistema respiratório superior consegue infectar as vias nasais, a tuba auditiva e o ouvido médio, causando inflamação e o comprometimento desses processos. Ocorre, então, o desenvolvimento de uma efusão no ouvido médio, que acaba sendo contaminada por bactérias nasofaríngeas. A efusão no ouvido médio é um excelente meio de cultura para proliferação bacteriana que, por sua vez, desencadeia uma resposta supurativa e inflamatória. A supuração e a subsequente pressão contra a membrana timpânica provocam dor e febre, que são sintomas típicos de OMA. Em casos mais graves, a membrana timpânica pode ser perfurada e causar otorreia purulenta. Além disso, é possível que o processo inflamatório também envolva as células aéreas da mastoide, causando a sua principal complicação, a mastoidite. Em cerca de 70% dos casos de OMA não grave, o processo infeccioso é autolimitado, ocorrendo resolução espontânea do quadro mesmo sem o uso de antibiótico.
  2. Quadro clínico Inicialmente, o paciente apresenta um quadro clínico de resfriado viral: obstrução nasal, coriza, febre baixa. Em 48 horas o quadro evolui e começa a
  1. Fatores de risco
  • Disfunção tubária
  • Infecções virais
  • Creches
  • Malformação craniofacial
  • Alergias recorrentes
  • Adenoide obstruindo a trompa de Eustáquio
  1. Quadro clínico
    • Autofonia
    • Hipoacusia (não tem febre e não tem dor, porém, tem secreção nasal.
  2. Diagnóstico Anamnese mais otoscopia (alteração na coloração da membrana timpânica, nível líquido na orelha média ou presença de bolhas de ar), e avaliação audiológica (audiometria e impedanciometria). OBS: em todo paciente com otite média serosa (mais de 3 meses) fundamental investigar rinofaringe (Cavum).
  3. Tratamento
  • Expectante (até 3 meses)
  • Corticoides + antibiótico
  • Cirurgia – miringotonia – colocação de carretel (caso não melhore após 3 meses) OTITE MÉDIA CRÔNICA Os pacientes apresentam perda auditiva indolor e corrimento auricular purulento intermitente. Pode ser baseada em 3 aspectos:
  • Clínico: perfuração da membrana timpânica e otorreia persistente ou intermitente.
  • Temporal: processo inflamatório associado a alterações teciduais irreversíveis =˃ 3 meses.
  • Histológico: processo inflamatório associado a alterações teciduais irreversíveis.
  1. Agentes etiológicos
  • OMC: flora bacteriana mista (aeróbios e anaeróbios)
  1. Quadro clínico Perfuração de membrana timpânica (parte tensa), otorreia intermitente ou persistente por meses, hipoacusia, raramente otoalgia (causada pelo processo inflamatório com efusão do ouvido médio abaulando a membrana timpânica, como ela está rompida, dificilmente causará dor ou incômodo).
  2. Diagnóstico Anamnese + otoscopia + exames complementares: audiometria e TC de mastoides.
  3. Tratamento
  • Antibiótico local, podendo associar ou não a corticoides (na fase agudizada)
  • Tratamento cirúrgico (timpanoplastia) OTITE MÉDIA CRÔNICA COLESTEATOMATOSA É uma lesão de tecido epidérmico e conjuntivo, usualmente em formato cístico que segue a arquitetura da orelha média, ático e mastoide, constituída de epitélio escamoso estratificado, com produção exacerbada de queratina.
  1. Quadro clínico
  • Otorreia purulenta fétida, contínua, de difícil controle
  • Hipoacusia
  • Maior possibilidade de complicações “paralisia facial”
  1. Diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico
  • Anamnese: questionar sobre cirurgia prévia
  • Otoscópico: otomicriscópico
  • Radiologia: apenas para avaliar a extensão das lesões
  1. Exames complementares