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PATOLOGIA DE CONCRETO, REVESTIMENTO, FUNDAÇÕES, Esquemas de Patologia

ESTUDO DIRIGIDO SOBRE PATOLOGIA DE CONCRETO, REVESTIMENTO, FUNDAÇÕES

Tipologia: Esquemas

2025

Compartilhado em 30/05/2025

layla-manu
layla-manu 🇧🇷

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PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
Função das Estruturas de Concreto
Suporte para sistemas que repousam sobre elas.
Sujeitas a esforços de vento, variações térmicas, higroscópicas e sísmicas.
Problemas como fissuras, infiltrações, desplacamento de revestimentos e danos em
impermeabilizações podem ocorrer.
Vantagens do Concreto Armado
Preço acessível, Disponibilidade de materiais e mão-de-obra, Versatilidade e boas
propriedades mecânicas, Durabilidade, Compatibilidade com resíduos industriais e
Domínio da técnica construtiva e métodos de cálculo.
Durabilidade do Concreto (NBR 6118)
Depende do cobrimento das armaduras.
Projeto deve considerar condições ambientais.
Classes de agressividade ambiental influenciam a espessura do cobrimento e
resistência à compressão.
Origem das Manifestações Patológicas
Projeto: Especificação clara dos materiais e detalhamento.
Materiais: Controle de qualidade dos insumos e propriedades do concreto.
Execução: Montagem de formas, armaduras, dosagem, mistura, transporte,
lançamento, adensamento e cura.
Dosagem: Características dos materiais e condições de trabalhabilidade.
Mistura: Mecânica para evitar falta de homogeneidade.
Transporte: Rápido e sem vibrações excessivas.
Lançamento: Altura e espessura das camadas para evitar segregação.
Adensamento: Remoção de vazios de ar.
Cura: Iniciada antes da secagem da água de exsudação.
Causas de Deterioração
Mecânicas: Choques, impactos, acidentes.
Físicas: Variação de temperatura, ação do vento, água e fogo.
o Abrasão: Desgaste por fricção.
o Erosão: Desgaste por água em movimento.
o Retração Plástica: Fissuração superficial por evaporação da água.
o Dilatação Térmica: Variação volumétrica por temperatura.
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PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

Função das Estruturas de Concreto

  • Suporte para sistemas que repousam sobre elas.
  • Sujeitas a esforços de vento, variações térmicas, higroscópicas e sísmicas.
  • Problemas como fissuras, infiltrações, desplacamento de revestimentos e danos em impermeabilizações podem ocorrer. Vantagens do Concreto Armado
  • Preço acessível, Disponibilidade de materiais e mão-de-obra, Versatilidade e boas propriedades mecânicas, Durabilidade, Compatibilidade com resíduos industriais e Domínio da técnica construtiva e métodos de cálculo. Durabilidade do Concreto (NBR 6118)
  • Depende do cobrimento das armaduras.
  • Projeto deve considerar condições ambientais.
  • Classes de agressividade ambiental influenciam a espessura do cobrimento e resistência à compressão. Origem das Manifestações Patológicas
  • Projeto: Especificação clara dos materiais e detalhamento.
  • Materiais: Controle de qualidade dos insumos e propriedades do concreto.
  • Execução: Montagem de formas, armaduras, dosagem, mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura.
  • Dosagem: Características dos materiais e condições de trabalhabilidade.
  • Mistura: Mecânica para evitar falta de homogeneidade.
  • Transporte: Rápido e sem vibrações excessivas.
  • Lançamento: Altura e espessura das camadas para evitar segregação.
  • Adensamento: Remoção de vazios de ar.
  • Cura: Iniciada antes da secagem da água de exsudação. Causas de Deterioração
  • Mecânicas: Choques, impactos, acidentes.
  • Físicas: Variação de temperatura, ação do vento, água e fogo. o Abrasão: Desgaste por fricção. o Erosão: Desgaste por água em movimento. o Retração Plástica: Fissuração superficial por evaporação da água. o Dilatação Térmica: Variação volumétrica por temperatura.

o Ação do Fogo: Perda de resistência do concreto. Deterioração por Processos Químicos

  • Lixiviação: Dissolução de compostos do concreto por águas puras.
  • Ataque por Sulfatos: Formação de produtos expansivos como gipsita e etringita.
  • Ataque por Ácidos: Reações com Ca(OH)2 formando sais solúveis.
  • Reações Álcali-Agregado (RAA): Expansão e fissuração por reação química entre álcalis e agregados. Deterioração por Processos Eletroquímicos
  • Corrosão das Armaduras: Despassivação por carbonatação e íons cloreto. CORROSÃO DAS ARMADURAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO Tipos de Corrosão:
  1. Corrosão Química : Ocorre por reação gás-metal, formando uma película de óxido que não deteriora o metal.
  2. Corrosão Eletroquímica : Envolve a formação e movimentação de partículas com carga elétrica na presença de um eletrólito condutor. Passivação da Armadura:
  • Proteção Física : O concreto separa a armadura do meio externo.
  • Proteção Química : O pH elevado do concreto forma uma película passivadora que impede a corrosão. Despassivação:
  • Carbonatação : Reduz o pH do concreto, despassivando a armadura.
  • Íons Cloreto : Rompem a película passivadora, iniciando a corrosão. Fases da Corrosão:
  1. Iniciação : Penetração de agentes agressivos até a despassivação da armadura.
  2. Propagação : Desenvolvimento das reações de corrosão. Fatores Influentes na Carbonatação:
  • Concentração de CO2 : Aumenta a velocidade de carbonatação.
  • Umidade Relativa : Ideal entre 50-60% para maior taxa de carbonatação.
  • Relação a/c e Condições de Cura : Maior relação a/c aumenta a porosidade e permeabilidade do concreto. Iniciação da Corrosão por Íons Cloreto:

o Cal Hidratada : Problemas com óxidos não hidratados que causam vesículas e desagregação. o Água de Amassamento : Alta concentração de sais solúveis pode causar eflorescências.

  1. Execução : o Preparo da Base : Fechamento de aberturas, remoção de pregos, arames, desmoldantes e incrustações, e lavagem do substrato. o Chapisco : Necessário para substratos com alta capacidade de sucção. o Aplicação da Argamassa : Controle de espessura e uso de telas metálicas para evitar retração. o Revestimento Cerâmico : Verificação de prazo de validade e especificação correta da argamassa colante. Principais Manifestações Patológicas
  2. Fissuras : o Causadas por movimentação excessiva da base, variações térmicas e higroscópicas, e retração dos produtos à base de cimento.
  3. Descolamentos : o Ocorrem quando o revestimento não está mais aderido à base, devido a fissuras, tensões, ausência de juntas, e especificação incorreta de materiais.
  4. Eflorescência : o Depósitos cristalinos esbranquiçados causados pela presença de água e sais solúveis. Prevenção inclui uso de argamassas com baixo teor de álcalis e garantir que o suporte esteja seco.
  5. Mofo : o Causado por fungos em ambientes úmidos. Prevenção inclui manter o ambiente arejado e corrigir infiltrações. FISSURAS E TRINCAS EM EDIFICAÇÕES Definições
  • Fissura : abertura por ruptura de um material com abertura ≤ 0,5mm.
  • Trinca : abertura por ruptura de um material com abertura > 0,5mm e < 1mm. Tipos de Fissuras
  • Fissuras vivas ou ativas : causadas por ações variáveis, como movimentações térmicas e flexão dinâmica. Solução: juntas.
  • Fissuras mortas ou passivas : estabilizam após atingir máxima amplitude, como retração plástica/hidráulica e recalque diferencial da fundação. Solução: restabelecer o monolitismo da peça. Causas das Fissuras
  • Movimentações térmicas e higroscópicas.
  • Deformabilidade excessiva de estruturas de concreto armado.
  • Recalques de fundação.
  • Retração de produtos à base de cimento. Configurações Típicas de Fissuras
  • Fissuras horizontais, inclinadas e em paredes transversais por movimentação térmica da laje.
  • Fissuras em argamassas de revestimentos por movimentação térmica. Recuperação de Fissuras
  • Alvenaria : uso de telas metálicas e criação de juntas de dilatação.
  • Revestimentos : remoção do revestimento, colocação de tela e uso de argamassa com baixo módulo de elasticidade.
  • Fissuras passivas : tratamento com resina a base de epóxi.
  • Fissuras ativas : uso de selantes plásticos a base de dispersões acrílicas. Prevenção
  • Fundações : sondagens adequadas e interpretação correta dos resultados.
  • Lajes de cobertura : criação de juntas de dilatação e sombreamento.
  • Alvenaria : evitar presença de água, uso de pingadeiras, impermeabilização das fundações e pintura hidrófuga. Recomendações Gerais
  • Utilização de juntas de movimentação, Obediência às flechas máximas admitidas, Ligação entre estrutura e paredes de vedação com selantes ou telas de aço.