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Uma introdução abrangente à patologia, explorando os conceitos básicos, as causas das doenças, os mecanismos que as produzem e as alterações celulares, teciduais e orgânicas resultantes. Aborda a etiologia, patogênese, alterações morfológicas, fisiopatologia e propedêutica, além de discutir os diferentes tipos de lesões celulares, incluindo a necrose e a apoptose. O documento também apresenta exemplos de alterações patológicas, como a argiria, a lipofuscina e a deposição de hemossiderina.
Tipologia: Notas de aula
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“Ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, os locais onde ocorrem e as alterações moleculares, morfológicas e funcionais que apresentam nas células, tecido e órgãos”
Ação direta: por meio de alterações moleculares que se traduzem em modificações morfológicas; Ação indireta: por intermédio de mecanismos de adaptação que, ao serem adicionais para neutralizar ou eliminar a agressão, induzem alterações moleculares que resultam em modificações morfológicas. Métodos de estudo em patologia Estudos morfológicos:
Lipoproteinas lesadas > acúmulo de lipídeos no citoplasma da célula. Degeneração hialina (proteínas mal dobradas) pode ocasionar concomitantemente esteatose. Ingestão abusiva de etanol: O primeiro passo no metabolismo do álcool é a oxidação do acetaldeído pela enzima denominada álcool desidrogenase (ADH). Esta enzima converte o álcool em acetaldeído que, mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo. A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), por sua vez, converte o acetaldeído em acetato. A maior parte do acetato produzido atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea onde participa de outros ciclos metabólicos. Independentemente da quantidade que uma pessoa consome, o corpo pode metabolizar apenas uma certa quantidade de álcool a cada hora. Esse montante varia amplamente entre os indivíduos e depende de uma série de fatores, incluindo o tamanho do fígado e massa corporal. Quando consumido em excesso, o álcool interfere em uma enzima chamada AMPK, que normalmente ajuda a regular o metabolismo das gorduras. A AMPK ativa outra proteína, PPARα, que é importante para a queima de ácidos graxos. O álcool inibe a AMPK, e isso resulta em uma menor queima de gordura pelo fígado. Além disso, o álcool causa danos nas mitocôndrias, as "fábricas de energia" das células, o que também reduz a capacidade do fígado de queimar gorduras. O álcool também aumenta a produção de ácidos graxos no fígado. Além disso, o consumo de álcool reduz a produção de adiponectina, um hormônio que ajuda a controlar os níveis de gordura, e aumenta a liberação de ácidos graxos dos depósitos de gordura do corpo. Gliconeoses: doenças genéticas caracterizadas pelo acúmulo de glicogênio em células do fígado, rins, músculos esqueléticos e coração. É causado pela deficiência de enzimas envolvidas no processo de degradação. O tratamento objetiva a prevenção de hipoglicemia e da acidose láctica usando alimentos ricos em glicose ou amido. Mucopolissacaridoses: são doenças metabólicas caracterizadas pelo acúmulo de poliglicanos e/ ou proteoglicanos. A terapia se baseia e reposição enzimática vitalícia para tratar alguns mucopolissacaridoses e prevenir a piora dos distúrbios. Lesões irreversíveis Ocorre quando a célula é incapaz de se recuperar depois de cessada a agressão, evoluindo para a morte. Morte celular: perda irreversível das atividades metabólicas e funcionais da célula, com consequente perda dos mecanismos de manutenção e homeostasia. É também um processo essencial e normal na embriogênese no desenvolvimento dos órgãos e na manutenção da homeostase.
Necrose: Causada pela redução da oferta de O2, agentes exógenos, reações imunológicas, desequilíbrios genéticos e nutricionais, formação de radicais livres de oxigênio e perda da homeostase de cálcio. Alterações nucleares:
Em situações fisiológicas: ocorre e desenvolvimento embrionário, homeostasias de populações celulares de tecidos, envelhecimento, involução de tecidos hormônios-dependentes sob privação do hormônio, defesa do organismo. Em condições patológicas: lesão do DNA, acúmulo de proteínas mal dobradas, morte celular por certas infecções e atrofia no parênquima do órgão após obstrução de ducto. Morfologia do apoptose: A retração celular e a formação de corpos apoptóticos são rápidos > fragmentos rapidamente fagocitados > não há inflamação. A patogênese: independente da causa, a apoptose resulta sempre na ativação sequência de proteases que são responsáveis pelas alterações morfológicas características da lesão. Depende de uma cascata proteolítica mediada por caspases: Pró-capases são as iniciadoras, e sua função é ativar a cascata. E as capazes executoras/efetoras que realizaram a apoptose. Via Mitocondrial (Intrínseca): Essa via é regulada principalmente pela família de proteínas Bcl-2, que inclui membros pró-apoptóticos (como Bax e Bak) e anti-apoptóticos (como Bcl-2 e Bcl-xL). Quando um sinal de estresse é detectado, proteínas pró-apoptóticas como Bax e Bak se inserem na membrana mitocondrial externa, causando a permeabilização dessa membrana. Isso resulta na liberação de proteínas pró- apoptóticas do espaço intermembranar mitocondrial para o citoplasma, como o citocromo c. Os citocromos C irão se associar e ativar as capazes iniciadoras, que irão ativar as executoras e por isso iniciar a degradação de proteínas celulares e desencadear a morte celular. Via do receptor de morte (Extrínseca): A via extrínseca de apoptose é ativada por sinais externos, como ligantes que se ligam a receptores de morte na membrana celular. Esses receptores incluem o Fas e o receptor de TNF (fator de necrose tumoral), que, quando ativados por seus ligantes correspondentes, desencadeiam uma cascata de sinalização de morte celular. Há exposição de fosfatidilserina que irá sinalizar as outras células que aquelas vesículas devem ser fagocitadas. Apoptose X Necrose
Pigmentação Exógenos: carbono ou poeira de carbono, Argiria, Crisiase, tatuagem.
ele se acumula como hemossiderina. Em condições normais, a hemossiderina não é a principal forma de armazenamento de ferro, mas seu acúmulo pode ocorrer em doenças como hemocromatose e anemia hemolítica. Essas condições aumentam os níveis de ferro no organismo, levando à formação de depósitos de hemossiderina nos tecidos, o que pode causar danos celulares devido ao estresse oxidativo associado ao excesso de ferro. A hemossiderose localizada ocorre quando há acúmulo de hemossiderina em uma área específica do corpo, geralmente como resultado de sangramento repetido ou periódico em um local específico. Isso pode acontecer, por exemplo, após hemorragias internas em órgãos como pulmões, articulações ou pele. O ferro liberado pela manipulação das hemácias é captado pelos macrófagos, que os armazenam como hemossiderina, levando à pigmentação escura nos tecidos afetados. A hemossiderose localizada não causa, por si só, sobrecarga sistêmica de ferro, mas pode estar associada a condições como hemofilia, onde ocorrem hemorragias recorrentes. Calcificações patológicas Deposição de sais de cálcio em tecidos que normalmente não calcificados, juntamente com pequenas quantidades de ferro, magnésio e outro sais minerais.