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Patologia - Aneurisma, Notas de estudo de Patologia

Resumo sobre Aneurisma, de patologia geral.

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 23/10/2019

enny-kassia
enny-kassia 🇧🇷

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É caracterizado por uma dilatação sacular da artéria. Em humanos é comum de
acontecer no SNC, mas não em animais. As duas complicações que podem ocorrer é
o rompimento do aneurisma ou a formação de trombos.
Spirocerca lupi
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Strongylus vulgaris
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Possíveis causas da formação do Aneurisma (principais na MV):
> Spirocerca lupi
Parasita de esôfago de cão transmitido pela ingestão de besouros coprófagos (se
alimenta de fezes) que causa espirocercose
. Os besouros servem como carreadores da
larva que podem estar presentes nas fezes. Quando o besouro infectado é ingerido
pelo cão, a larva pode seguir em direção a aorta, se alojando e multiplicando-se na
parede do vaso, causando fragilidade e o aneurisma aórtico. Devido à pressão, pode
ocorrer rompimento da parede vascular e o animal morre pela hemorragia.
O animal não apresenta sintomatologia clínica da doença, mas ela pode ser
diagnosticada através de um eco-Doppler torácico, que permite avaliar o fluxo de
sangue nos vasos.
Quando o S. lupi se aloja no esôfago, ele forma nódulos que podem causar uma
alteração chamada de megaesôfago. Um dos sinais é dificuldade de deglutição e
acúmulo de alimento cranial aos nódulos.
> Strongylus vulgaris
Parasita que afeta o intestino de equinos transmitido via feco-oral. Um cavalo com
alta carga parasitária circulante sofre lesão mecânica no endotélio vascular, causando
um processo inflamatório, fragilidade do vaso e consequentemente o aneurisma na
artéria mesentérica cranial. Dificilmente esse aneurisma rompe, mas facilmente pode
formar trombos, causando trombose tanto na AMC quanto em seus ramos.
Logo, esse parasita também pode ser responsável por causar cólica recorrente nos
equinos. Importante realizar exame de fezes para detecção do parasita.
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É caracterizado por uma dilatação sacular da artéria. Em humanos é comum de acontecer no SNC, mas não em animais. As duas complicações que podem ocorrer é o rompimento do aneurisma ou a formação de trombos.

  • Spirocerca lupi
  • Strongylus vulgaris Possíveis causas da formação do Aneurisma (principais na MV):

Spirocerca lupi Parasita de esôfago de cão transmitido pela ingestão de besouros coprófagos (se alimenta de fezes) que causa espirocercose. Os besouros servem como carreadores da larva que podem estar presentes nas fezes. Quando o besouro infectado é ingerido pelo cão, a larva pode seguir em direção a aorta, se alojando e multiplicando-se na parede do vaso, causando fragilidade e o aneurisma aórtico. Devido à pressão, pode ocorrer rompimento da parede vascular e o animal morre pela hemorragia. O animal não apresenta sintomatologia clínica da doença, mas ela pode ser diagnosticada através de um eco-Doppler torácico, que permite avaliar o fluxo de sangue nos vasos. Quando o S. lupi se aloja no esôfago, ele forma nódulos que podem causar uma alteração chamada de megaesôfago. Um dos sinais é dificuldade de deglutição e acúmulo de alimento cranial aos nódulos. Strongylus vulgaris Parasita que afeta o intestino de equinos transmitido via feco-oral. Um cavalo com alta carga parasitária circulante sofre lesão mecânica no endotélio vascular, causando um processo inflamatório, fragilidade do vaso e consequentemente o aneurisma na artéria mesentérica cranial. Dificilmente esse aneurisma rompe, mas facilmente pode formar trombos, causando trombose tanto na AMC quanto em seus ramos. Logo, esse parasita também pode ser responsável por causar cólica recorrente nos equinos. Importante realizar exame de fezes para detecção do parasita. Página 1 de Distúrbios Circulatórios

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