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Duas doenças infectocontagiosas importantes em cães: cinomose e parvovirose. Ele descreve a etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e profilaxia de cada doença, fornecendo informações detalhadas sobre seus aspectos clínicos e de manejo. Útil para estudantes de veterinária, profissionais da área e proprietários de cães que desejam entender melhor essas doenças.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
É considerada a doença mais importante para canídeos. Em animais não vacinados as taxas de morbidade e mortalidade são altas. É uma doença altamente contagiosa, de caráter sistêmico e distribuição mundial. Apresenta febre difásica, ou seja, um animal acometido pode apresentar dois picos de febre em diferentes períodos.
O agente causador da Cinomose é um vírus
envelopado. Quando infecta as células, pode formar inclusões intranucleares e intracitoplasmáticas conhecidas como Corpúsculo de Lentz. Apesar de ser característico da cinomose é difícil encontrar ele no esfregaço sanguíneo, por isso a falta de presença não é sinal de que o animal não está infectado.
O Paramyxoviridae infecta todos os canídeos. É altamente contagioso pois um animal infectado elimina o vírus através de todas as secreções e excreções após o 5º dia de contato, antes mesmo dos sinais clínicos. A transmissão ocorre, normalmente, por contato com animal doente. Animais jovens são mais susceptíveis. Por ser um vírus envelopado, possui uma baixa resistência fora do indivíduo, por isso pode ser inativado a temperaturas acima de 37ºC, e destruídos após algumas horas exposto a temperatura ambiente. Além disso, desinfetantes possuem uma boa ação sobre o vírus.
A porta de entrada mais comum é a nasal, portanto o vírus entra pela mucosa nasal
multiplica-se - > há a tentativa de fagocitose por macrófagos alveolares - > através dos macrófagos infectados o vírus migra para os linfonodos regionais – de lá atinge células mononucleadas - > começa a disseminação sistêmica - > ocorre então o primeiro pico de febre - > o sistema imune tenta combater o vírus e as células infectadas - > ocorre a recuperação do animal quando a formação de anticorpos é mais efetiva Em casos de anticorpos insuficientes o vírus continua se disseminando a ponto de atingir
o cérebro e causar encefalomielite aguda. Ou desmielinizando a bainha de mielina de forma mais tardia e causando a encefalomielite. Esse ponto é fatal ao animal. Importante destacar que o primeiro pico de febre é comum de ocorre, mas o 2º pico não é tão comum. Entretanto, quando ocorre o 2º pico o prognóstico para o animal é negativo e as chances de vir a óbito são altas.
O vírus é eliminado por diversas secreções e excreções, mas para análise a urina é material de coleta obrigatório. O diagnóstico pode ser por PCR, IFA, isolamento e imunoperoxidase.
Imunização com vacina fazendo o esquema de vacinação, e revacinação anual.
Paliativo, com o intuito de combater o processo infeccioso e diminuir as sequelas neurológicas. São usados anticonvulsionantes, e em alguns casos a canabis mostrou efeitos positivos.
O vírus é persistente em ambiente, sendo fácil se disseminar e infectar outros animais por transferência mecânica. O vírus tem tropismo por tecido linfoide, medula óssea além do epitélio intestinal. Se o vírus atingir medula óssea vai haver imunossupressão, leucopenia e trombocitopenia. Em cães com menos de 6 meses de idade ou durante gestação pode infectar miocárdio. Cães com miocardite apresentam insuficiência cardíaca aguda, fraqueza, taquicardia, pulso fraco, palidez e edema pulmonar, alguns colapsam e morrem antes de apresentarem sinais clínicos.
Teste rápido com amostra de fezes; hemograma para identificação de leucopenia; PCR, imunofluorescência; sorologia; ELISA; microscopia.
Acaba sendo um tratamento de suporte com objetivo de restaurar equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico. Entra com soro RL para corrigir perdas e monitora glicemia. Antibioticoterapia, antiemético, protetor gástrico.
Protocolo vacinal com vacina V10, dessa forma reduzindo a susceptibilidade a doença até que atinjam 20 semanas de idade. Vacinação recomendada a partir de 12 semanas. Desinfecção completa do local que o animal teve acesso para evitar disseminação.