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Pasteurelose e Listeriose: Epidemiologia e Controle de Doenças Infecciosas em Animais, Slides de Epidemiologia

A pasteurelose e a listeriose, doenças infecciosas que afetam animais de produção e podem ser transmitidas ao homem. A etiologia, patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento, controle e profilaxia de ambas as doenças, fornecendo informações importantes para a saúde animal e a segurança alimentar.

Tipologia: Slides

2024

À venda por 03/12/2024

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Baixe Pasteurelose e Listeriose: Epidemiologia e Controle de Doenças Infecciosas em Animais e outras Slides em PDF para Epidemiologia, somente na Docsity!

Pasteurelose:

Epidemiologia e controle de doenças infecciosas.

Professor Miguel Ângelo.

Alunos: Letícia Zampilis Fardim - 2021118249. Matheus Henrique da Silva Coutinho - 2024124201. Amanda Rosa Rodrigues de Farias - 2023223081. Romário Valentim da Silva Júnior - 2024124408. Vinícius Bello Hermelino - 2023222638.

Pasteurella multocida: causa pasteurelose em aves - cólera aviária.

É altamente contagiosa, e é mais frequente em plantéis da avicultura industrial.

Pode acometer outras especies como o coelho (sensíveis - superaguda/aguda), gatos, suínos (subaguda/crônica), cães e homem (mordidas e arranhões) ZOONOSE Impacto na produção animal e pouco relatada em animais de companhia (cães e gatos). Fonte: Vetprofissional.com

Mannhemia haemolytica: principal agente etiológico da pasteurelose

bovina, também conhecida como pneumonia dos confinamentos.

Doença que afeta as mucosas e vias respiratórias.

Haemophilus somnus: agente etiológico menos comum da

pasteurelose bovina.

Fonte:Aníbal Domínguez Odio, 2023

Disseminação e dano tecidual: A bactéria se multiplica rapidamente no trato respiratório, provocando uma resposta inflamatória. Isso leva à destruição dos tecidos pulmonares, causando pneumonia e pleurite. L i b e r a ç ã o de toxinas: Algumas cepas de P. multocida produzem toxinas que amplificam os danos às células e tecidos. Em infecções graves, a bactéria pode entrar na corrente sanguínea, levando à septicemia e morte em casos agudos.

Sinais clínicos:

  • Febre, tosse, dificuldade respiratória, corrimento nasal, em casos graves, morte súbita. Diagnóstico: Feito pela combinação de observação clínica, exames laboratoriais e, em alguns casos, necropsia. Laboratorial:
  • Cultura bacteriana: A coleta de amostras de pulmão ou secreção nasal seguida de cultivo em laboratório pode isolar a Pasteurella. O crescimento geralmente ocorre em meios de cultura padrões, como ágar sangue.

Tratamento:

  • Grupo das tetraciclinas (eleição).
  • Tildipirosina.
  • Penicilinas e antibióticos à base de sulfa necessárias várias aplicações para que se consiga êxito ao tratamento.
  • Mudança do ambiente.
  • Tratamento suporte (antipirético, nebulização, fluidoterapia, alimentação mais atrativa). Prognóstico: Reservado. A doença pode ter evolução rápida e fatal quando associada a outros agentes.

Controle e Profilaxia: 1) Vacinação: específicas para Pasteurella multocida para prevenção de pneumonia e outras infecções em bovinos, suínos e aves, pode ser feita de forma preventiva ou em áreas endêmicas; polivalentes - várias cepas de Pasteurella ou em alguns casos associada a outras doenças como a coccidiose em aves; reforço periódico em animais que estão em ambientes com alta densidade populacional. 2) Manejo adequado dos animais: isolamento dos animais doentes. 3) Higiene e controle ambiental: limpeza e desinfecção de currais, galpões e equipamentos usados no tratamento destes animais; controle de roedores e moscas que podem ser vetores.

Listeriose:

Epidemiologia e controle de doenças infecciosas.

Professor Miguel Ângelo.

  • Bactéria Listeria monocytogenes , Bacilo gram +, resistentes a condições extremas
  • Amplamente distribuída na natureza.
  • A listeriose ocorre em diversas espécies animais, porém ruminantes parecem ser mais susceptíveis.
  • Amplamente distribuída no ambiente natural e tem sido isolada a partir da superfície do solo, em produtos hortícolas deteriorados e em pastagens.
  • Hábitat natural - principalmente matéria vegetal em decomposição, onde vivem como saprófitas. Etiologia:

Patogenia: P o r t a de entrada: A bactéria geralmente entra no organismo por meio da ingestão de alimentos ou forragem contaminados (particularmente silagem de baixa qualidade, com pH elevado, que favorece a sobrevivência da bactéria). Disseminação: Após a ingestão, a bactéria pode atravessar a barreira intestinal e se espalhar pelo sangue ou pelo sistema linfático. Em ruminantes, é comum que a infecção se propague pelo nervo trigêmeo até o sistema nervoso central.

A f e c ç ã o dos sistemas: F o r m a neurológica (encefalite): É a forma mais comum e grave em ruminantes. A bactéria causa inflamação no cérebro, resultando em sintomas como torcicolo, andar em círculos, paralisia facial e dificuldades de locomoção. F o r m a septicêmica: Geralmente afeta animais jovens, podendo levar a febre, letargia e morte súbita. Fonte: Virarural.com

Diagnóstico: A suspeita de listeriose pode surgir com base nos sintomas apresentados, como sinais neurológicos e histórico de consumo de silagem.

Exames laboratoriais:

  • Cultura bacteriana: Isolamento da bactéria em amostras de líquido

cefalorraquidiano (LCR), tecido encefálico ou fluidos fetais é um método definitivo

para o diagnóstico.

  • PCR : Pode ser utilizada para a detecção do DNA bacteriano em amostras clínicas.
  • Histopatologia :O exame de tecidos afetados pode revelar lesões características,

como microabscessos no cérebro.

Tratamento:

  • Não é muito habitual, diagnóstico antemortem difícil.
  • Em casos severos ou com sinais clínicos evidentes, o tratamento raramente é bem sucedido.
  • Antibióticos administrados por um período prolongado (recuperação pode levar até um mês).
  • A ampicilina e a gentamicina tem sido relatadas como o tratamento de escolha. Outros: penicilina procaína ou tetraciclina.