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Aprenda o que são as parasitoses com ciclo pulmonar, bem como suas características!
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Compreender os tipos de parasitoses respiratórias assim como suas fisiopatologias (ciclo de vida); Entender a ação dos corticoides nas doenças parasitárias; Estudar as formas de diagnóstico e tratamento das parasitoses respiratórias; Analisar como o uso da internet contribui para a desinformação na área da saúde.
FISIOPATOLOGIAS (e ciclo de vida): A. LUMBRICOIDES:
Ciclo de vida:
COMPLICAÇÕES: Síndrome de Loeffler: Pneumonite eosinofílica transitória - reação de hipersensibilidade imediata (tipo IV). Resultante de infecções parasitárias com ciclo pulmonar. Principais parasitas envolvidos: Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis, Ancylostoma duodenale, Schistossoma mansoni e Toxacara canis. Passagem pulmonar = rompem os capilares dos alvéolos - hemorragia e infiltração pulmonar. Tratamento: mebendazol ou albendazol, corticoide se necessário.
DIAGNÓSTICO:
TRATAMENTO: No caso das parasitoses, é recomendado o uso de anti-parasitários com o objetivo de eliminar o parasita e evitar algumas manifestações tardias da doença causada pelo parasita, como diarreia, desnutrição e obstrução intestinal. Os medicamentos normalmente indicados são vermífugos como Albendazol, Praziquantel ou Ivermectina, por exemplo, de acordo com o parasita causador da síndrome de Loeffler e com a orientação médica.
Levamisol e Pirantel: Eles atuam em receptores nicotínicos promovendo uma despolarização da membrana plasmática fazendo com que o músculo do parasita fique paralisado. Essa droga age de forma seletiva nos receptores nicotínicos de helmíntos, porque estes são bem diferentes dos receptores dos mamíferos, e por esse motivo tem uma ação seletiva com poucos efeitos adversos no hospedeiro. Piperazina: Assim como a Ivermectina, tem como alvo de ação os receptores GABA que são metabotrópicos, ou seja, acoplados à proteína G. Esse fármaco é na verdade um agonista do receptor de GABA do parasita presente nos músculos somáticos, fazendo com que aumente a entrada de cálcio na célula gerando uma hiperpolarização com paralisia muscular do helminto. Praziquantel : Constitui o fármaco de escolha para tratar infecções causadas por cestódeos adultos (tênias) e trematódeos (fascíolas). O mecanismo de ação é desconhecido, porém, ao que parece, o fármaco aumenta a permeabilidade da membrana do parasito ao cálcio, resultando em contração e paralisia dos vermes. Os principais efeitos adversos de praziquantel incluem náuseas, cefaleia e desconforto abdominal. Alvo farmacológico Nome genérico da droga receptor nicotínico (em nematodos) levamisol, butamisol, pirantel, morantel, debefenium receptor GABA piperazina receptores de glutamato e cloreto ivermectina, abamectina, doramectina, moxidectina permeadores da membrana de cálcio praziquantel Anti-helmínticos que não atuam em canais iônicos: Benzamidazois: Outros anti-helmínticos bastante conhecidos são os Benzamidazois como o Albendazol, Mebendazol e Tiabendazol que inibem a polimerização de tubulina por ligar-se a β-tubulina. Alguns estudos apontam que esses agentes são seletivos para a isoforma de β-tubulina de nematódeos, diminuindo, assim, sua toxicidade para o hospedeiro. A inibição da polimerização de tubulina impede motilidade e replicação do DNA de nematódeos, resultando em alterações degenerativas em células intestinais de helmintos e causando, por fim, imobilização e morte dos vermes. Nos casos de células teciduais imóveis de larvas de cestódeos (p. ex., cisticercose e equinococose) esse fármaco parece romper a integridade tegumentar do protoescólex, a estrutura larvar que irá se transformar na cabeça do cestódeo adulto. Tiabendazol provoca náuseas, vômitos e anorexia em doses terapêuticas e
raramente é utilizado. Mebendazol e Albendazol são mais bem tolerados. O Albendazol normalmente é o de escolha por ter uma maior biodisponibilidade oral dentre os três fármacos. Salicilanilídeos e fenóis substituídos: São ionóforos de prótons, ou seja, possuem um grupo de prótons removíveis que, ao entrar na mitocôndria células, reduzindo o gradiente de prótons que é necessário para produção de ATP. Com isso, o helminto não consegue produzir o ATP e morre. Diamfenetida: Eles agem alterando o metabolismo do malato, que é um intermediário da glicose no parasita. Esses medicamentos são pró-fármacos e no fígado são desacetiladas, formando aminas que tem capacidade de aumentar a concentação de malato. Esse aumento de malato é tóxico para o parasita, mas o mecanismo completo do fármaco ainda não é conhecido. Closurlon: Inibem a enzima fosfoglicerato quinase promovendo assim o bloqueio no metabolismo de glicose fazendo com que o parasita morra. Dietilcarbamazina (DEC): Derivado de piperazina, é fármaco de escolha no tratamento de certas filaríases, incluindo a filaríase linfática. Ao contrário de ivermectina, DEC mata filárias adultas, sendo, pois, agente curativo. Seu mecanismo de ação ainda é desconhecido, mas acredita-se que há uma associação entre estimulação de mecanismos imunes inatos, inibição de polimerização de microtúbulos e inibição do metabolismo de ácido araquidônico. A DEC é razoavelmente bem tolerada em baixas doses e seus principais efeitos adversos incluem anorexia, cefaleia e náuseas. Em casos de paciente com carga maciça de microfilária, o uso de DEC pode causar uma reação de Mazzote que pode ser fatal, por esse motivo, a administração de doses deve ser graduada para minimiza essa possibilidade. DEC é excretada pelos rins e, por esse motivo, pode ser necessário efetuar ajuste de dose em indivíduos com diminuição da função renal. Além destes fármacos, vale lembrar que os agentes antibacterianos também podem ser usados no tratamento de certas infestações helmínticas.
Como o uso da internet contribui para a desinformação na área da saúde: Embora as redes sociais tenham se tornado aliadas fiéis também é verdade que a grande rede pode ser uma fonte de ansiedade (pela grande carga de informações dessa crise sanitária e até pela saturação de tantas atividades oferecidas), de frustração (por não possuir o que outros aparentemente têm), podendo até ser um sério problema de dependência. Em primeiro lugar, o uso intensivo da internet pode gerar uma adição, um uso compulsivo, definindo uma dependência e centralidade do uso da internet em relação a qualquer outra ação cotidiana. A participação intensiva nas redes sociais também pode gerar um "excesso" de informação ou, em muitos casos, desinformação sobre a pandemia. O excesso de informação pode gerar ansiedade e a difusão da noção de um "medo global", com ênfase no número de mortes e previsões das curvas de contágio. Por outro lado, a depender das redes a que se está vinculado, as redes sociais podem prover um conjunto de fake news, que descredibilizam a ciência, o conhecimento epidemiológico e as orientações sanitárias. Mas como uma pessoa pode manejar o excesso de informações nas redes sociais sobre a crise da saúde, sem deixar de se manter informado? Alguns autores sugerem que se busque definir um tempo determinado dentro da rotina para buscar informações, evitando assim estar "conectado o tempo todo". A lógica é de qualidade e não quantidade de informação. Assim, é melhor ter acesso a sites confiáveis (sites de órgãos oficiais de saúde) ao invés de ficar navegando em muitos sites que se contradizem e espalham notícias sem qualquer respaldo científico.