Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Parasitos Myxozoa (Mixosporídios) em Peixes: Henneguya sp. e Haplosporidium sp., Notas de estudo de Medicina Veterinária

Este relatório descreve o parasitismo de peixes por microorganismos myxozoa (mixosporídios), com ênfase em henneguya sp. E haplosporidium sp., observados em peixes comercialmente importantes no brasil, tanto em habitat natural quanto em sistemas de criação. Análises microscópicas de tecidos de peixes e bivalves parasitados, localizando principalmente cistos nas brânquias e fígado, e em moluscos bivalves.

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 05/11/2012

matilde-ca-2
matilde-ca-2 🇧🇷

1 documento

1 / 1

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Parasitos do filo Myxozoa (mixosporídeos) estão entre os mais importantes
patógenos de peixe. Entretanto, poucos são os estudos realizados no sentido de
conhecer as espécies que acometem os peixes de importância comercial no Brasil, tanto
em habitat natural como em sistemas de criação. O presente relatório descreve o
microparasito mixosporídeo em brânquias, onde os peixes estavam parasitados por
Henneguya sp. e foram observado no Curso de Microparasitas de Peixes, ministrado pelo
Professor Carlos Azevedo – Porto Portugal, na Faculdade Evangelica do Paraná.
Após as análises externas em busca de cistos e/ou lesões, procedeu-se a
necropsia. Tecidos ou órgãos foram observados no microscópio. A maior incidência de
cistos foram observados nas brânquias e fígado. Os cistos apresentaram coloração
branca, formato redondo ou elipsoidais e quando rompidos, apresentaram grande
quantidade de esporos, com formato fusiforme e uma nítida e saliente linha de junção das
duas valvas. Petéquias e inflamação também são comuns neste tipo de parasitismo.
Outro parasita encontrado foi nos moluscos bivalves onde estavam afetados por
haplosporidium sp.
Haplosporidia constitui um pequeno grupo de endoparasitos de invertebrados de
água doce e em sua maioria de invertebrados marinhos. Podem ser encontrados
parasitando tecidos de moluscos, poliquetos, crustáceos decápodos, eqüinodermos,
ascídias, trematódeos, nematodas, etc.
Tecidos moles como hepatopâncreas (crustáceos decapodos), brânquias e
estômago são os locais mais prováveis de infecção.
Dentre os haplospordium foi citado muito os Mixozoa que formam um vasto grupo
de microrganismos heterotróficos com intrincados esporos multicelulares, com cápsulas
polares (estruturas semelhantes aos nematocistos dos cnidários).
Tais estruturas são características de cada espécie e fundamentais em sua
identificação. Estes organismos são parasitos freqüentes de invertebrados e vertebrados
(peixes, anfíbios e répteis) das mais variadas regiões geográficas.
A maioria dos mixozoa é inócua aos seus hospedeiros. Todavia, algumas espécies
são letais aos seus hospedeiros e não há referência na literatura quanto à sua ação no
homem.
Estes parasitas representam um importante grupo que interfere principalmente na
produção aquática de interesse econômico, onde tem causado grande mortalidade.

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Parasitos Myxozoa (Mixosporídios) em Peixes: Henneguya sp. e Haplosporidium sp. e outras Notas de estudo em PDF para Medicina Veterinária, somente na Docsity!

Parasitos do filo Myxozoa (mixosporídeos) estão entre os mais importantes patógenos de peixe. Entretanto, poucos são os estudos realizados no sentido de conhecer as espécies que acometem os peixes de importância comercial no Brasil, tanto em habitat natural como em sistemas de criação. O presente relatório descreve o microparasito mixosporídeo em brânquias, onde os peixes estavam parasitados por Henneguya sp. e foram observado no Curso de Microparasitas de Peixes, ministrado pelo Professor Carlos Azevedo – Porto Portugal, na Faculdade Evangelica do Paraná. Após as análises externas em busca de cistos e/ou lesões, procedeu-se a necropsia. Tecidos ou órgãos foram observados no microscópio. A maior incidência de cistos foram observados nas brânquias e fígado. Os cistos apresentaram coloração branca, formato redondo ou elipsoidais e quando rompidos, apresentaram grande quantidade de esporos, com formato fusiforme e uma nítida e saliente linha de junção das duas valvas. Petéquias e inflamação também são comuns neste tipo de parasitismo. Outro parasita encontrado foi nos moluscos bivalves onde estavam afetados por haplosporidium sp. Haplosporidia constitui um pequeno grupo de endoparasitos de invertebrados de água doce e em sua maioria de invertebrados marinhos. Podem ser encontrados parasitando tecidos de moluscos, poliquetos, crustáceos decápodos, eqüinodermos, ascídias, trematódeos, nematodas, etc. Tecidos moles como hepatopâncreas (crustáceos decapodos), brânquias e estômago são os locais mais prováveis de infecção. Dentre os haplospordium foi citado muito os Mixozoa que formam um vasto grupo de microrganismos heterotróficos com intrincados esporos multicelulares, com cápsulas polares (estruturas semelhantes aos nematocistos dos cnidários).

Tais estruturas são características de cada espécie e fundamentais em sua identificação. Estes organismos são parasitos freqüentes de invertebrados e vertebrados (peixes, anfíbios e répteis) das mais variadas regiões geográficas.

A maioria dos mixozoa é inócua aos seus hospedeiros. Todavia, algumas espécies são letais aos seus hospedeiros e não há referência na literatura quanto à sua ação no homem. Estes parasitas representam um importante grupo que interfere principalmente na produção aquática de interesse econômico, onde tem causado grande mortalidade.