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Guias e Dicas
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Parasitologia veterinária, Notas de estudo de Parasitologia

Principais enfermidades parasitológicas na veterinária em pequenos e grandes animais. Anotações de aula.

Tipologia: Notas de estudo

2021

À venda por 14/08/2023

leticia-lameda
leticia-lameda 🇧🇷

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Parasitologia Prova 2
Demodicose
Uma dermatite parasitária, enzoótica, não
contagiosa, causada por ácaros foliculares da
espécie Demodex canis que ficam dentro do
folículo piloso e das glândulas sebáceas do cão.
Elas se alimentam das secreções sebáceas e
conteúdo capilar.
A sarna se multiplica devido a imunossupressão
e pelo desenvolvimento da sarna demodécica.
Em seres humanos é causado pelo
Demodex folliculorum e Demodex brevis,e
acomete região dos cílios
A demodicose acomete filhotes e adultos (filhotes
até 18 meses e adultos maior que 4 anos)
Causa da imunossupressão:
lactação, traumas, desnutrição, parto, alergia,
diabetes, parasitismo, doenças crônicas
debilitantes,corticoide, hipotireoidimos e estro
( animal no cio)
Transmissão: Nas cadelas que estão
amamentando é passado pelo filhote através do
contato na hora da amamentação e nos cães
adultos é passado através de um confinamento
estreito com um animal parasitado por
demodicose.
Patogenia e forma clínica: existem dois tipos de
demodicose:
Demodicose canina localizada (DL):
localizada em apenas uma parte do corpo
do animal, causa alopecia localizada,
hiperpigmentação e eritema. Coloração da
pele cobre ou avermelhada, com escamas
prateadas revestindo as lesões. Ela
acomete mais os membros torácicos. Não
é pruriginosa (não causa coceira).
Acomete cães de até 6 meses e tem um
diagnóstico favorável, na maioria dos
casos melhora sem a necessidade de um
tratamento.
Demodicose generalizada (DG): pode se
desenvolver em todas as partes do corpo.
Tem sua forma juvenil em cães de até 18
meses e tem sua forma adulta em cães
com mais de 18 meses. Causa uma
alopecia generalizada e difusa,
anormalidade cutânea e em casos mais
crônicos causa crosta descamação e
eritema
Tamponamento folicular: forma escamosa
da DG. O animal fica com um aspecto de
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Parasitologia Prova 2

Demodicose

Uma dermatite parasitária, enzoótica, não contagiosa, causada por ácaros foliculares da espécie Demodex canis que ficam dentro do folículo piloso e das glândulas sebáceas do cão. Elas se alimentam das secreções sebáceas e conteúdo capilar. A sarna se multiplica devido a imunossupressão e pelo desenvolvimento da sarna demodécica. ● Em seres humanos é causado pelo Demodex folliculorum e Demodex brevis ,e acomete região dos cílios A demodicose acomete filhotes e adultos (filhotes até 18 meses e adultos maior que 4 anos)

Causa da imunossupressão:

lactação, traumas, desnutrição, parto, alergia, diabetes, parasitismo, doenças crônicas debilitantes,corticoide, hipotireoidimos e estro ( animal no cio)

Transmissão: Nas cadelas que estão

amamentando é passado pelo filhote através do contato na hora da amamentação e nos cães adultos é passado através de um confinamento estreito com um animal parasitado por demodicose. Patogenia e forma clínica: existem dois tipos de demodicose: ● Demodicose canina localizada (DL): localizada em apenas uma parte do corpo do animal, causa alopecia localizada, hiperpigmentação e eritema. Coloração da pele cobre ou avermelhada, com escamas prateadas revestindo as lesões. Ela acomete mais os membros torácicos. Não é pruriginosa (não causa coceira). Acomete cães de até 6 meses e tem um diagnóstico favorável, na maioria dos casos melhora sem a necessidade de um tratamento. ● Demodicose generalizada (DG): pode se desenvolver em todas as partes do corpo. Tem sua forma juvenil em cães de até 18 meses e tem sua forma adulta em cães com mais de 18 meses. Causa uma alopecia generalizada e difusa, anormalidade cutânea e em casos mais crônicos causa crosta descamação e eritema ● Tamponamento folicular: forma escamosa da DG. O animal fica com um aspecto de

rocha. Piodermite secundária, com produção de exsudatos e formação de crostas espessas devido infecção por Staphylococcus intermedius, Pseudomonas aeruginosa e Proteus mirabilis. Ocorre uma abertura dos canais dos folículos pilosos que pode causar uma infecção secundária e um odor forte. A pele fica recoberta por crostas,

hemorrágicas, piogênicas e foliculares

furunculares principalemte no rosto e

pescoço. A região que é menos

acometida é a região abdominal

● Pododemodicose: presente nas patas

dos cães e pode causar alopecia,

claudicação, eritema, alopecia,

hiperpigmentação e escamação.

Diagnóstico: na anamnese é bom procurar saber se o animal sofre por um fator de estresse crônico e exame clínico. Em animais idosos é bom procurar saber se tem algum tipo de doença debilitante crônica. ● O Exame parasitológico de raspado cutâneo (EPRC) é a técnica de primeira escolha para o diagnóstico de demodicose. ● Impressão em fita adesiva: belisca a pele do animal e coloca a fita, logo em seguida passa para a lâmina ● Exame histopatológico (indicado em casa quando a raspagem da negativa iu na raça Shar Pei Principais diagnósticos diferenciais: dermatite bacteriana,seborréia,dermatofitose e lúpus eritematoso Controle e profilaxia: ● DL: diminuir o estresse do animal, dieta balanceada, utilização de antiparasitários ● DG: melhoramento do bem estar e manejo do animal- se necessário entrar com medicamento ● Piodermatites: antibióticos sistêmicos e reavaliação dos raspados de pele Tratamento: ivermectina, amitraz e sarolaner. Família Ixodidae Ela compreende os carrapatos de corpo duro ( + importante pra veterinária) e os carrapatos moles ( não tem capítulo)

vetorial muito grande. Vai perder a qualidade da carne e leite e um grande gasto com tratamento. É necessário o bezerro ter contato com pelo menos um pouco de carrapato para poder criar anticorpos. Controle e profilaxia: controle ambiental (rotação de pastejo), aplicação de carrapaticidas (pulverização,banho de imersão, aplicação dorsal) Rhipicephalus sanguineus: carrapatos dos cães e animais silvestres tem o hábito cosmopolita(ele vive no meio da população). Ele fica em locais onde tem a pele mais fina. Ele pode se infectar com a erliquiose e a babesia. Fisiologia: Ele tem os palpos bem curtos e capítulos não tão desenvolvidos. Ele tem ornamento Eles não vão ter o ciclo monoxeno e sim um ciclo heteroxeno, eles possuem vários hospedeiros e são muito resistentes ao jejum. Ciclo Biologico:

  1. A fêmea deposita seus ovos no solo, as larvas vão eclodir ( 6 pernas) nisso vão procurar um hospedeiro que pode ser os seres humanos ou para um cão.
  2. Quando ele acha um hospedeiro,ela se alimenta e passa pela primeira muda e sai como uma ninfa.
  3. Após a alimentação ela vai pro solo e aí ela vai procurar alguém pra infectar e aí vai realizar a segunda muda onde ela vai se transformar adulto e ai vai pro solo de novo.
  4. O adulto vai procurar um terceiro animal e aí reproduz e vai pro solo. O ciclo no cão é um ciclo heteroxeno do tipo trioxeno. Controle e profilaxia: Utilização de carrapaticidas e repelentes. Cortar o gramado para não ter continuidade do ciclo. Gênero Amblyomma e Febre Maculosa Seu principal hospedeiro são os cavalos e capivaras. É o principal carrapato dos cavalos. Ciclo trioxeno e grande diversidade de hospedeiros (mamíferos, aves, répteis, anfíbios) e tem uma alta adaptação em condições climáticas e microambientes. Controle e profilaxia Busca tratar em estádios onde o carrapato está evoluindo. Abril a outubro: com prevalência de ninfas e outubro a março encontramos na forma adulta. É necessário fazer roçamento do pasto, catação nas fêmeas e devolver os animais para esse mesmo pasto. Utilização de banhos no fim da tarde. Relação e medidas de prevenção e profilaxia para a febre maculosa Relação: O carrapato acaba tendo contato com a bactéria assim que ingere o sangue de um cavalo ou capivara que está contaminado, desta forma, o carrapato fica contaminado levando a doença para os outros animais ou pessoas. As medidas de prevenção são e profilaxia:

● evitar deitar em gramados ● utilização de equipamentos nas atividades de limpeza ● manter pastos e lotes limpos ● medicamentos para cães e cavalos ● manter vidros, portas e janelas fechados. ● Sempre jogar carrapaticidas no pastos ● Sempre fazer catação nas éguas ● Queimar ou tacar álcool nos carrapatos encontrados (nunca esprema, pois a bactéria consegue adentrar nos machucados ) ● Fazer limpeza das roupas e local onde fica Gênero Babesia Filo Apicomplexa:protozoários que não possuem flagelos, se movimentam arrastando, têm reprodução assexuada e ficam dentro das células de hemácias de mamíferos. Quando se localiza esse parasita em um hospedeiro. Quando encontra na periferia: o animal está muito infectado Viscerotrópica: Podem causar doenças sem alta parasitemia, e os hospedeiros podem sofrer infecções letais com formação de trombo cerebral sem quadro anêmico prévio. Ciclo biológico: é um ciclo heteroxeno que pode acometer animais vertebrados e invertebrados de acordo com a bebesia infectante. ● Hospedeiros vertebrados: carrapatos- reprodução sexuada e assexuada ● Hospedeiros invertebrados: reprodução assexuada Tipos de reprodução: ● Merogonia: reprodução assexuada nas hemácias do hospedeiro vertebrado ● Gamogonia: formação e fusão dos gametas no tubo digestivo dos carrapatos ● Esporogonia: reprodução assexuada nas glândulas salivares dos carrapatos Invasão em todo o tecido do carrapato, inclusive os ovários, devido a isso ocorre uma transmissão transovariana ( que fica por várias gerações) ● A transmissão transovariana: ela fica por várias gerações, pois ela passa do ovário passa para os ovos, que passa para larvas, ninfas e adultos ( tudo fica na glândula salivar e lá terá o esporozigotos) e o esporozigos irão passar pelo repasto sanguíneo infectando um novo vertebrado. Epidemiologia: animais que têm contato com carrapatos e bezerros confinados pois pode aparecer sinais após a queda de imunidade depois do colostro Patogenia: A idade do hospedeiro é o animal mais velho e um mais novo. Babesiose canina: afeta cães mais jovens, muita das vezes com confecção com a erliquiose canina. Sintomas: anima, febre, desidratação, perda de peso, dor abdominal e sensibilidade renal. Diagnóstico: esfregaço sanguíneo, necropsia e ELISA e RIFI Controle e profilaxia: suporte nutricional e tratamento profilático e terapêutico. Tristeza parasitária bovina: Alto índice de mortalidade, aborto, queda da imunidade e o principal sentoma é a queda do sistema hemolitico e animia hemotica.

complemento é mais eficaz em casos de fase aguda da doença. ELISA Tratamento: ● Clindamicina → reduz a eliminação de oocistos pelos gatos quando a doença clínica é detectada ● Destruição dos cistos→ nenhuma droga eficaz Neospora Caninum: Ela causa abortamento, alterações neurológicas em neonatos; Morte embrionária e reabsorção fetal;Natimortalidade. Os principais hospedeiros intermediários são os caprinos, ovinos, búfalos, gatos e o definitivo são os cães Ciclo biológico Possui três formas de vida em seu ciclo: os taquizoítos e os cistos contendo bradizoítos, que podem ser encontrados nos tecidos dos hospedeiros intermediários, e os oocistos, que são a forma de resistência, excretados pelos hospedeiros definitivos após a fase sexuada de reprodução dos parasitos e são encontrados no ambiente. Os hospedeiros intermediários contaminam-se ingerindo oocistos esporulados do parasito que foram eliminados no ambiente pelos hospedeiros definitivos. Estes, por sua vez, ingerem carcaças, fetos e restos de placentas contaminadas. Nos hospedeiros definitivos ocorre a fase reprodutiva do parasito, o que origina os oocistos que serão eliminados no ambiente, completando assim o ciclo de transmissão horizontal. A transmissão horizontal é de notável importância, pois se estima que um único hospedeiro definitivo seja capaz de eliminar aproximadamente 500.000 oocistos após a ingestão de uma única carcaça contaminada, o que seria suficiente para infectar milhares de animais em um rebanho. Sinais clínicos e patogenia: Rebanhos bovinos: em surtos epidêmicos têm um elevado de aborto. Ocorre pela ingestão de alimento com oócitos deixados pelos cães infectados. Após- surto: abordo endêmicos em casos crônicos. Ovinos e caprinos: abortamento, parasita do cérebro em fetos e lesões no SNC, músculos esqueléticos e placenta. Cães: Cadelas infectadas sub clinicamente: transmissão vertical em ninhadas sucessivas Filhotes infectados congenitamente : ● Paralisia ascendente dos membros posteriores ● Hiperextensão rígida ou flácida ● Dificuldade de deglutição ● Paralisia da mandíbula, ● Cegueira e convulsões ● Incontinência urinária e fecal ● Flacidez e atrofia muscular ● Falha cardíaca Diagnóstico: Busca oócitos, PCR e sorologia, exame histológicos em fetos Tratamento Bovinos → não há tratamento eficaz Cães infectados congenitamente → trimetroprina e sulfadiazina + pirimetamina Resultados quando realizado antes do surgimento da paralisia ou encefalite Prevenção da transmissão congênita → não há tratamento Vacina inativada para bovinos Gênero Eimeria Muito presente em animais de produção como as aves e suínos Coccídeos: são parasitas intracelulares obrigatórios e só parasitam dentro dos células dos hospedeiros e vão infectar invertebrados e vertebrados e elas acometem animais de produção e ficam dentro dos enterócitos ( células do intestino delgado). Ele tem um ciclo monoxeno- tem um hospedeiro. É um protozoário, um ser unicelular que consegue sobreviver em um meio externo e ela será vinculada a água e por alimentos Coccidiose: termo genérico usado para falar de infecções causadas por essa classe Coccidia

● Eimeria sp: Ela tem 4 esporocistos e dentro de cada tem 2 esporozoitos

● Cystoisospora sp : 2 esporocistos e dentro

tem casa 8 esporozoítos ● Cryptosporidium sp: 4 esporozoítos ( causa diarreia e encontra ele com frequência em água ) ● Toxoplasma sp: 2 esporocistos e 8 esporozoítos ( gênero de protozoários mais dispersos do mundo e ele dificilmente causa doença. Mas o gato liberar milhões de toxoplasma, então em 15 dias um gato pode transmitir milhões ) Eimeria Spp grande diversidade de espécies infectando aves, suínos, caprinos, bovinos e ovinos. Ele ataca em regiões do intestino e tem uma alta infeção nos enterócitos. Espécies diferentes de eimeria tem diferentes tamanhos, elas não são iguais morfologicamente e infectam locais diferentes do intestino. A eimeria maxima: no intestino delgado médio A eimeria mitis: infectam a porção distal do intestino delgado e o animal acaba defecando com sangue vivo. Ela produz 12 milhões de esporocistos. Ela não tem uma capacidade tão forte de se dissipar no ambiente, mas mesmo assim ela é muito forte E. Acervulina: região inicial do intestino delgado anterior. Não é uma das tão prejudiciais no intestino, porém ela libera 432 milhões de esporocistos E. Tenella: vai infectar só o ceco e é a mais perigosa A tabela não será cobrada Diferenciação entre as espécies: ● Primeiro avalia a forma e tamanho dos oocistos ● local e aspecto da lesão no intestino ● período pré- patente ( o tempo que leva até a gente ser capaz de identificar no ambiente formas de vida no parasito) 4- dias em 15 dias ela já ta indectando outras aves ● localização histopatológica do parasita ● tempo mínimo de esporulação ( quanto tempo ele demora para ficar pronto pra infectar. Deixa ele no meio de cutura e conforme o tempo passa a gente vê quanto tempo ele demora para esporular para saber qual o momento ele sai pronto para infectar) ● imunidade protetora (quando a ave durante o período da produção conseguiu adquirir imunidade) Ciclo biológico:

  1. o local onde infecta a célula o esporozoíto que é a forma infectante e ela se infectou porque bebeu água pu ingeriu o alimento que tem esse esporozoíto e quando ele vai pro intestino e vai perfurar o enterócito
  2. saiu da fase livre e entrou no hospedeiro e vai para o intermediário e chama trofozoíto
  3. agora vai ser ser vários esquizontes dentro da célula mas vão tá dentro da mesma estrutura
  4. os esquizontes foram separados e vai espalhando para as células e vira merozoítos
  5. ele pode repetir o ciclo de infecção ou ele pode formar gametas e ela vai ta dentro dos linfócitos epiteliais ( células de defesa) e elas podem romper ou matar essa célula e causa uma imunossupressão no seu hospedeiro e teve a formação de um microgametócitos. Ou ela pode formar um macrogametócito
  6. Quando temos o microgametas e um microgametas e vai ser formado um zigoto e isso chama gamogonia
  7. Ela irá formar o oócitos e dentro dele irá ter 2 esporozoítos Período de incubação mede a 21 dias Oócitos: são formas presentes no ambiente e no período de 24 a 48 horas e esporulam e se tornam infectantes com a temperatura certa. Eles terão uma resistência física e química, porém toda estrutura de resistência costuma ter um opergula para poder liberar a passagem do que está dentro, precisa de uma membrana dupla e hidrofóbica e vai perder o equilíbrio osmótico, ele tem uma membrana com proteína. Ele não é resistente ao calor e à dessecação. Patogenia: quando têm a invasão da célula da mucosa na fase gametogonia e esquizogonia vai ter graus de lesões que depende dos fatores: carga parasitária e estado nutricional e imune do hospedeiro. ● Ela pode causar uma enterite catarral com estrias esbranquiçadas( E.acervulina)