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Principais enfermidades parasitológicas na veterinária em pequenos e grandes animais. Anotações de aula.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Uma dermatite parasitária, enzoótica, não contagiosa, causada por ácaros foliculares da espécie Demodex canis que ficam dentro do folículo piloso e das glândulas sebáceas do cão. Elas se alimentam das secreções sebáceas e conteúdo capilar. A sarna se multiplica devido a imunossupressão e pelo desenvolvimento da sarna demodécica. ● Em seres humanos é causado pelo Demodex folliculorum e Demodex brevis ,e acomete região dos cílios A demodicose acomete filhotes e adultos (filhotes até 18 meses e adultos maior que 4 anos)
lactação, traumas, desnutrição, parto, alergia, diabetes, parasitismo, doenças crônicas debilitantes,corticoide, hipotireoidimos e estro ( animal no cio)
amamentando é passado pelo filhote através do contato na hora da amamentação e nos cães adultos é passado através de um confinamento estreito com um animal parasitado por demodicose. Patogenia e forma clínica: existem dois tipos de demodicose: ● Demodicose canina localizada (DL): localizada em apenas uma parte do corpo do animal, causa alopecia localizada, hiperpigmentação e eritema. Coloração da pele cobre ou avermelhada, com escamas prateadas revestindo as lesões. Ela acomete mais os membros torácicos. Não é pruriginosa (não causa coceira). Acomete cães de até 6 meses e tem um diagnóstico favorável, na maioria dos casos melhora sem a necessidade de um tratamento. ● Demodicose generalizada (DG): pode se desenvolver em todas as partes do corpo. Tem sua forma juvenil em cães de até 18 meses e tem sua forma adulta em cães com mais de 18 meses. Causa uma alopecia generalizada e difusa, anormalidade cutânea e em casos mais crônicos causa crosta descamação e eritema ● Tamponamento folicular: forma escamosa da DG. O animal fica com um aspecto de
rocha. Piodermite secundária, com produção de exsudatos e formação de crostas espessas devido infecção por Staphylococcus intermedius, Pseudomonas aeruginosa e Proteus mirabilis. Ocorre uma abertura dos canais dos folículos pilosos que pode causar uma infecção secundária e um odor forte. A pele fica recoberta por crostas,
Diagnóstico: na anamnese é bom procurar saber se o animal sofre por um fator de estresse crônico e exame clínico. Em animais idosos é bom procurar saber se tem algum tipo de doença debilitante crônica. ● O Exame parasitológico de raspado cutâneo (EPRC) é a técnica de primeira escolha para o diagnóstico de demodicose. ● Impressão em fita adesiva: belisca a pele do animal e coloca a fita, logo em seguida passa para a lâmina ● Exame histopatológico (indicado em casa quando a raspagem da negativa iu na raça Shar Pei Principais diagnósticos diferenciais: dermatite bacteriana,seborréia,dermatofitose e lúpus eritematoso Controle e profilaxia: ● DL: diminuir o estresse do animal, dieta balanceada, utilização de antiparasitários ● DG: melhoramento do bem estar e manejo do animal- se necessário entrar com medicamento ● Piodermatites: antibióticos sistêmicos e reavaliação dos raspados de pele Tratamento: ivermectina, amitraz e sarolaner. Família Ixodidae Ela compreende os carrapatos de corpo duro ( + importante pra veterinária) e os carrapatos moles ( não tem capítulo)
vetorial muito grande. Vai perder a qualidade da carne e leite e um grande gasto com tratamento. É necessário o bezerro ter contato com pelo menos um pouco de carrapato para poder criar anticorpos. Controle e profilaxia: controle ambiental (rotação de pastejo), aplicação de carrapaticidas (pulverização,banho de imersão, aplicação dorsal) Rhipicephalus sanguineus: carrapatos dos cães e animais silvestres tem o hábito cosmopolita(ele vive no meio da população). Ele fica em locais onde tem a pele mais fina. Ele pode se infectar com a erliquiose e a babesia. Fisiologia: Ele tem os palpos bem curtos e capítulos não tão desenvolvidos. Ele tem ornamento Eles não vão ter o ciclo monoxeno e sim um ciclo heteroxeno, eles possuem vários hospedeiros e são muito resistentes ao jejum. Ciclo Biologico:
● evitar deitar em gramados ● utilização de equipamentos nas atividades de limpeza ● manter pastos e lotes limpos ● medicamentos para cães e cavalos ● manter vidros, portas e janelas fechados. ● Sempre jogar carrapaticidas no pastos ● Sempre fazer catação nas éguas ● Queimar ou tacar álcool nos carrapatos encontrados (nunca esprema, pois a bactéria consegue adentrar nos machucados ) ● Fazer limpeza das roupas e local onde fica Gênero Babesia Filo Apicomplexa:protozoários que não possuem flagelos, se movimentam arrastando, têm reprodução assexuada e ficam dentro das células de hemácias de mamíferos. Quando se localiza esse parasita em um hospedeiro. Quando encontra na periferia: o animal está muito infectado Viscerotrópica: Podem causar doenças sem alta parasitemia, e os hospedeiros podem sofrer infecções letais com formação de trombo cerebral sem quadro anêmico prévio. Ciclo biológico: é um ciclo heteroxeno que pode acometer animais vertebrados e invertebrados de acordo com a bebesia infectante. ● Hospedeiros vertebrados: carrapatos- reprodução sexuada e assexuada ● Hospedeiros invertebrados: reprodução assexuada Tipos de reprodução: ● Merogonia: reprodução assexuada nas hemácias do hospedeiro vertebrado ● Gamogonia: formação e fusão dos gametas no tubo digestivo dos carrapatos ● Esporogonia: reprodução assexuada nas glândulas salivares dos carrapatos Invasão em todo o tecido do carrapato, inclusive os ovários, devido a isso ocorre uma transmissão transovariana ( que fica por várias gerações) ● A transmissão transovariana: ela fica por várias gerações, pois ela passa do ovário passa para os ovos, que passa para larvas, ninfas e adultos ( tudo fica na glândula salivar e lá terá o esporozigotos) e o esporozigos irão passar pelo repasto sanguíneo infectando um novo vertebrado. Epidemiologia: animais que têm contato com carrapatos e bezerros confinados pois pode aparecer sinais após a queda de imunidade depois do colostro Patogenia: A idade do hospedeiro é o animal mais velho e um mais novo. Babesiose canina: afeta cães mais jovens, muita das vezes com confecção com a erliquiose canina. Sintomas: anima, febre, desidratação, perda de peso, dor abdominal e sensibilidade renal. Diagnóstico: esfregaço sanguíneo, necropsia e ELISA e RIFI Controle e profilaxia: suporte nutricional e tratamento profilático e terapêutico. Tristeza parasitária bovina: Alto índice de mortalidade, aborto, queda da imunidade e o principal sentoma é a queda do sistema hemolitico e animia hemotica.
complemento é mais eficaz em casos de fase aguda da doença. ELISA Tratamento: ● Clindamicina → reduz a eliminação de oocistos pelos gatos quando a doença clínica é detectada ● Destruição dos cistos→ nenhuma droga eficaz Neospora Caninum: Ela causa abortamento, alterações neurológicas em neonatos; Morte embrionária e reabsorção fetal;Natimortalidade. Os principais hospedeiros intermediários são os caprinos, ovinos, búfalos, gatos e o definitivo são os cães Ciclo biológico Possui três formas de vida em seu ciclo: os taquizoítos e os cistos contendo bradizoítos, que podem ser encontrados nos tecidos dos hospedeiros intermediários, e os oocistos, que são a forma de resistência, excretados pelos hospedeiros definitivos após a fase sexuada de reprodução dos parasitos e são encontrados no ambiente. Os hospedeiros intermediários contaminam-se ingerindo oocistos esporulados do parasito que foram eliminados no ambiente pelos hospedeiros definitivos. Estes, por sua vez, ingerem carcaças, fetos e restos de placentas contaminadas. Nos hospedeiros definitivos ocorre a fase reprodutiva do parasito, o que origina os oocistos que serão eliminados no ambiente, completando assim o ciclo de transmissão horizontal. A transmissão horizontal é de notável importância, pois se estima que um único hospedeiro definitivo seja capaz de eliminar aproximadamente 500.000 oocistos após a ingestão de uma única carcaça contaminada, o que seria suficiente para infectar milhares de animais em um rebanho. Sinais clínicos e patogenia: Rebanhos bovinos: em surtos epidêmicos têm um elevado de aborto. Ocorre pela ingestão de alimento com oócitos deixados pelos cães infectados. Após- surto: abordo endêmicos em casos crônicos. Ovinos e caprinos: abortamento, parasita do cérebro em fetos e lesões no SNC, músculos esqueléticos e placenta. Cães: Cadelas infectadas sub clinicamente: transmissão vertical em ninhadas sucessivas Filhotes infectados congenitamente : ● Paralisia ascendente dos membros posteriores ● Hiperextensão rígida ou flácida ● Dificuldade de deglutição ● Paralisia da mandíbula, ● Cegueira e convulsões ● Incontinência urinária e fecal ● Flacidez e atrofia muscular ● Falha cardíaca Diagnóstico: Busca oócitos, PCR e sorologia, exame histológicos em fetos Tratamento Bovinos → não há tratamento eficaz Cães infectados congenitamente → trimetroprina e sulfadiazina + pirimetamina Resultados quando realizado antes do surgimento da paralisia ou encefalite Prevenção da transmissão congênita → não há tratamento Vacina inativada para bovinos Gênero Eimeria Muito presente em animais de produção como as aves e suínos Coccídeos: são parasitas intracelulares obrigatórios e só parasitam dentro dos células dos hospedeiros e vão infectar invertebrados e vertebrados e elas acometem animais de produção e ficam dentro dos enterócitos ( células do intestino delgado). Ele tem um ciclo monoxeno- tem um hospedeiro. É um protozoário, um ser unicelular que consegue sobreviver em um meio externo e ela será vinculada a água e por alimentos Coccidiose: termo genérico usado para falar de infecções causadas por essa classe Coccidia
● Eimeria sp: Ela tem 4 esporocistos e dentro de cada tem 2 esporozoitos
tem casa 8 esporozoítos ● Cryptosporidium sp: 4 esporozoítos ( causa diarreia e encontra ele com frequência em água ) ● Toxoplasma sp: 2 esporocistos e 8 esporozoítos ( gênero de protozoários mais dispersos do mundo e ele dificilmente causa doença. Mas o gato liberar milhões de toxoplasma, então em 15 dias um gato pode transmitir milhões ) Eimeria Spp grande diversidade de espécies infectando aves, suínos, caprinos, bovinos e ovinos. Ele ataca em regiões do intestino e tem uma alta infeção nos enterócitos. Espécies diferentes de eimeria tem diferentes tamanhos, elas não são iguais morfologicamente e infectam locais diferentes do intestino. A eimeria maxima: no intestino delgado médio A eimeria mitis: infectam a porção distal do intestino delgado e o animal acaba defecando com sangue vivo. Ela produz 12 milhões de esporocistos. Ela não tem uma capacidade tão forte de se dissipar no ambiente, mas mesmo assim ela é muito forte E. Acervulina: região inicial do intestino delgado anterior. Não é uma das tão prejudiciais no intestino, porém ela libera 432 milhões de esporocistos E. Tenella: vai infectar só o ceco e é a mais perigosa A tabela não será cobrada Diferenciação entre as espécies: ● Primeiro avalia a forma e tamanho dos oocistos ● local e aspecto da lesão no intestino ● período pré- patente ( o tempo que leva até a gente ser capaz de identificar no ambiente formas de vida no parasito) 4- dias em 15 dias ela já ta indectando outras aves ● localização histopatológica do parasita ● tempo mínimo de esporulação ( quanto tempo ele demora para ficar pronto pra infectar. Deixa ele no meio de cutura e conforme o tempo passa a gente vê quanto tempo ele demora para esporular para saber qual o momento ele sai pronto para infectar) ● imunidade protetora (quando a ave durante o período da produção conseguiu adquirir imunidade) Ciclo biológico: