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A Importância da Literatura Simbolista no Paraná: Um Enfoque Novo, Notas de aula de Literatura

Este texto discute a importância da literatura simbolista no paraná, enfatizando a fusão entre a literatura e a vida social. O documento explora as contradições sociais que permitiram a expansão da literatura simbolista na região, além de destacar a importância de revistas literárias como o cenáculo e jerusalém. O autor argumenta que o estudo da literatura simbolista no paraná deve se concentrar no conflito entre a literatura oficial e a literatura marginal.

O que você vai aprender

  • Qual foi a importância da literatura simbolista no Paraná?
  • Quais revistas literárias foram importantes para a literatura simbolista no Paraná?
  • Como as contradições sociais permitiram a expansão da literatura simbolista no Paraná?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pamela87
Pamela87 🇧🇷

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Papel da Província no Simbolismo Brasileiro
Cassiana Lacerda Carello
Ainda que acreditemos estar a verdadeira definição e caracte-
rização da literatura brasileira ligada ao processo de revisão do
nosso passado a partir de autores e obras que contribuíram, defini-
tivamente, para a ampliação e renovação de formas poéticas, o en-
foque do mesmo problema através da evolução do pensamento
critico, paralelamente à nossa cultura, incita-nos às mais variadas con-
siderações.
Os fatores locais que dificultam uma designação genérica àque-
le período que o professor Dr. José Aderaldo Castelo chama de eclé-
tico, talvez justifiquem, em parte, da colocação do adjetivo brasileiro,
de maneira a distinguir do contexto universal o Realismo, Naturalis-
mo, Parnasianismo e Simbolismo.
Este último, por ter sido o movimento que mais tem sofrido as
conseqüências de abordagens deformadas, merece maior pesquisa
por exigir ainda do estudioso a posição que Eduardo Portella chama
de "pensar a literatura brasileira brasileiramente". '
As "contradições internas", quando encaradas através da impo-
sição de uma realidade brasileira, poderão responder se no Brasil o
Simbolismo representa o resultado final de uma evolução iniciada
com o romantismo, e se foi como quer Arnold Hauser, em certos
aspectos "uma reação a toda poesia anterior". 2
A estas cogitações liga-se a observação, aceita por muitos, de
que "a história literária de nosso tempo é grandemente a do desen-
volvimento do Simbolismo e de sua fusão ou conflito com o Natu-
ralismo". a
Esta fusão/conflito, em nossa poesia parnasiana pode ser satis-
fatòriamente, explicada "pela índole romântica de seus cultivadores",
decorrenteo só da constância do romantismo entre nós, como pela
presença de um modo de sentir característicamente nacional.
Se a objetividade da escola importada, entrou em choque com
a sensibilidade local, seria perfeitamente compreensível a fusão par-
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Papel da Província no Simbolismo Brasileiro

Cassiana Lacerda Carello

Ainda que acreditemos estar a verdadeira definição e caracte- rização da literatura brasileira ligada ao processo de revisão do nosso passado a partir de autores e obras que contribuíram, defini- tivamente, para a ampliação e renovação de formas poéticas, o en- foque do mesmo problema através da evolução do pensamento critico, paralelamente à nossa cultura, incita-nos às mais variadas con- siderações.

Os fatores locais que dificultam uma designação genérica àque- le período que o professor Dr. José Aderaldo Castelo chama de eclé- tico, talvez justifiquem, em parte, da colocação do adjetivo brasileiro, de maneira a distinguir do contexto universal o Realismo, Naturalis- mo, Parnasianismo e Simbolismo.

Este último, por ter sido o movimento que mais tem sofrido as conseqüências de abordagens deformadas, merece maior pesquisa por exigir ainda do estudioso a posição que Eduardo Portella chama de "pensar a literatura brasileira brasileiramente". '

As "contradições internas", quando encaradas através da impo- sição de uma realidade brasileira, poderão responder se no Brasil o Simbolismo representa o resultado final de uma evolução iniciada com o romantismo, e se f o i como quer Arnold Hauser, em certos aspectos "uma reação a toda poesia anterior". 2

A estas cogitações liga-se a observação, aceita por muitos, de que "a história literária de nosso tempo é grandemente a do desen- volvimento do Simbolismo e de sua fusão ou conflito com o Natu- ralismo". a

Esta fusão/conflito, em nossa poesia parnasiana pode ser satis- fatòriamente, explicada "pela índole romântica de seus cultivadores", decorrente não só da constância do romantismo entre nós, como pela presença de um modo de sentir característicamente nacional.

Se a objetividade da escola importada, entrou em choque com a sensibilidade local, seria perfeitamente compreensível a fusão par-

nasianismo-simbolismo, na medida em que este último representa o desenvolvimento de um veio romântico, não possuindo em linhas gerais feição antinómica ao nosso feitio.

Independente das razões estéticas de certas impregnações inte- ressam-nos aqui os problemas e conflitos locais que provocaram o in- sulamento da poesia simbolista brasileira, que para muitos passou desapercebida, e até acusada de "pura importação", não exercendo a função relevante que a distinguiu, desde o princípio, na literatura européia. *.

O que parece ter havido na abordagem do desenvolvimento déste período, é o mal entendimento entre fatos de arte e fatos de vida, na consideração dos problemas de orientação da função verbal da literatura e a expansão inversa da literatura na sociedade. Seria o caso de maior e melhor enfoque para o que Tynianov chama "cor- relação da literatura com as séries vizinhas". •*'•

Nos conflitos de orientação dos parnasianos e simbolistas, obser- varemos não só o permanente processo de submissão das intenções às necessidades de criação, mas a presença das possibilidades e con- dições locais.

Na fusão/conflito merecem ser apreciados os fenômenos parti- culares ou de condições objetivas se impondo, critério êste que só acreditamos ser válido no estudo evolutivo da série literária.

A acusação feita ao simbolismo de haver passado ao largo dos acontecimentos, enquanto que os parnasianos mostraram-se partici- pantes da realidade brasileira, em nada esclarece a função verbal de ambos os movimentos.

Se com o simbolismo vemos alargado "o hiato existente entre a praxis e a atividade artística", trata-se exatamente da intensificação de algo já existente nos postulados da poesia parnasiana. n Porém se considerarmos o fenômeno inverso, ou seja, a proje- ção da literatura na vida social, veremos que grande parte das con- tradições se explicam por condicionamentos sociais particulares que permitiram tais expansões.

Tais condições tem no depoimento de José Veríssimo uma res- posta significativa:

"Mais, talvez, do que nenhum outro aspecto da vida so- cial, ressente-se a literatura de condições do meio e do momento. Isto posto, não era de esperar que a nossa

os simbolistas paranaenses empenham-se na luta, mesmo que utópica, pela liberdade de pensamento, socialismo, anti-clericalismo e paci- fismo, pertencendo algumas das revistas, como é o caso de Jerusa- lém, Esphynge, Ramo de Acácia, Brasil Cívico, ao capítulo da hitória das idéias. Curitiba não só foi o mais radical dos centros simbolistas, como centralizou o movimento brasileiro através de O Cenáculo, durante o período 1895-7.

No entanto, esta revista além de haver publicado textos do Luar de Hinverno de Silveira Neto, de Dario Velloso, Nestor de Cas- tro, Emiliano Pernetta, Jean Itiberê, de colaboradores de outros es- tados como Gustavo Santiago, Antonio Austregesilo, Luiz Murat, e ainda do belga Ivan Gilkin, também acolheu Emílio de Menezes, Justiniano de Melo, Alberto Rangel, Antonio Braga e Leoncio Correa. Mais do que um periódico expressivo do movimento, O Cenáculo revela suas preocupações e convivências contraditórias, ainda que apresente uma evolução para idéias estéticas mais definidas em seu último ano de existência.

Bastante significativo é o programa incluído no primeiro nú- mero: " O Cenáculo não vem pugnar dogmàticamente por ne- nhuma escola filosófica ou literária, porquanto não admi- te o exclusivismo partidário, nem reza litùrgicamente as litanias salmodiadas pelo fanatismo ortodoxo: quer Sen- timento pelo Sentimento é a Verdade pela Verdade. Pro- curará, corajosamente, aproveitando os minereos — hete« rogeneos embora * , que constituirão quiçá o período pri- mordial da literatura-concorrentes também ao certame científico-líterário * , que já se vai acentuando em alguns dos demais Estados da República".

De caráter científico são os ensaios incluídos nos primeiros nú- meros: Os instintos, A Libertação da mulher, por Justiniano de Mel- lo, Constituição Física da América do Sul por Ernesto Luiz de Oli- veira, A Evolução, por Carvalho de Mendonça, O Vegetarismo por Alfredo Munhoz, O Progresso das Idades, por Romário Martins. Além disso, junta-se outro fato básico para avaliação desta revista, que é de formação do grupo, contido no testemunho de seus fun- dadores Dario Velloso e Silveira Neto.

  • O grifo é meu.

Éste último, em artigo publicado na revista do Club Corityba- no^10 relata o desenvolvimento do grupo, que na realidade se forma- ra ¡á em 1893. Foi na revista literária do Club Coritybano e nas reuniões no Karoim subterrâneo de Dario Velloso que a amizade entre Silveira Neto, Antonio Braga e Julio Pernetta, foi se desenvolvendo.

Nessas reuniões segundo Silveira Neto, eram lidos Varella, Ca- simiro de Abreu, enquanto Dario Velloso, desde logo aparece inte- ressado "na cabalistica do verso".

Ao grupo inicial junta-se Rocha Pombo, Domingos Nascimento, (Diretor da Revista Azul "que vem totalizar e estreitar os esforços do grupo") Alberto Rangel, Leoncio Correia, sendo o visitante mais im- portante, segundo Silveira Neto, Luiz Murat.

A evolução e presença dessas amizades e interêsses podem ser ilustradas pelos textos publicados na revista do Club Coritybano. Re- vista, que acolheu as mais diversas tendências, não possuindo em seus 13 anos de existência, uma linha definida, mesmo sendo o maior repositório de textos e informações do movimento cultural paranaense. Publicada desde 1890, incluiu na seção literária de no- me Parnaso, publicações de Castro Alves, Gonçalves Dias, Bilac, Rai- mundo Correia, Vicente de Carvalho ao lado de colaborações de Ma- rio Pederneiras, Nestor Vitor, Dario Velloso, Carlos D. Fernandes, Carlos Raposo, Alfredo Sarandy, Pereira da Silva, Gustavo Santiago, Antônio Austregésilo.

Assim como no caso de O Cenáculo é a partir de 1.897 que as tendências simbolistas se fazem mais marcantes.

O testemunho de Dario Velloso sôbre a formação do citado gru- po, completa o quadro destas preocupações e divergências. Das lei- turas no subterrâneo, as que mais o impressionaram, parece não ter sido aquela dos românticos, mas desde logo, "as missas negras de Huysmans", os sabás de Michelet, Papus e Guaita. "Foi no Cenáculo, diz ele a Silveira Neto, "saiste a combater a Serpente Negra, no Cenáculo, ao tempo em que no Paraná assas- sinavam o silvícola sob as vistas indiferentes do govèrno, partiu o humanitário alarma: Pelos indios." 11 Mais adiante, confessa não poder terminar "sem preito ao cé- lebre cenáculo de lusitano". Eça, Ramalho, Antero, Oliveira, sem es- quecer as penetrações corajosas na leitura de Darwin, Conte, Spen- cer, Leconte de Lisie, a luta contra o anti-feminismo, a defesa que

tratar de caso ¡solado em nossa literatura, a obra Atlântida de Dario Velloso. Sua publicação tardia (1938) em muito deve ter prejudicado a avaliação desta tentativa de uma "Epopéia cósmica", cuja concepção central liga-se à substituição da mitologia clássica e lendas nacionais por mitos ocultistas.

Trata-se de uma tentativa de inscrever as origens do Brasil em plano universal, conferindo-lhe "a missão histórica de espargir no Orbe, ensinamentos pacifistas, homogeneizando as raças humanas, formando tipo sintético da Espécie".

Wilson Martins, observa que "a Atlântida é, em teoria, a nossa epopéia nacional, e faltou-lhe a espessura de um cabelo para situar-se no mesmo plano de tantos outros poemas legendários de que se orgu- lham escandinavos ou indus, hispano-americanos ou poloneses — e mesmo francêses". 13

O Simbolismo paranaense pelas condições especiais em que se desenvolveu, permitindo a oficialização de uma atmosfera de sonhos e utopias, tornadas por um instante atualidade, impõe aos estudiosos de nossa historiografia literária maior interèsse pelos levantamentos regionais, em uma perspectiva de que surjam estudos sincrónicos déste período.

NOTAS

(1) PORTELLA, Eduardo, literatura • Realidade Brasiloira. Rio, Tempo Brasileiro, 1971, p. 32. (2) HAUSER, A r n o l d. Hist&ria Social de la Literatura y <1 Arte. trad, espanhola, 3.» ed. Ma- d r i d , Guadanarra, 1964, v II, p. 430. (3) W I L S O N , Edmund. O Castelo da A x e l. São Paulo, C u l t r i x , 1967. p. 24. (4) Em seu t r a b a l h o Introdução ao Estudo da literatura Brasileira, m o n o g r a f i a apresentada a o Encontro I n t e r n a c i o n a l d e Estudos Brasileiros e I S e m i n i n o d e Estudos Brasileiros (São Paulo, set. 1971), o p r o f. Dr. José A d e r a l d o Castelo |á salienta o papel d o simbo- lismo na " i n t e n s i f i c a ç ã o da preocupação estética, teórica, entro nós, e que d e u o pri- m e i r o g r a n d e e x e m p l o de lutas de geração, o q u e vemos igualmente nos primeiros momentos d o m o d e r n i s m o b r a s i l e i r o ". (5) T Y N I A N O V , J. Da Evolução Literária, In: T Y N I A N O V , J. et a l l i i. Teoria da literatura - Formalistas Russos. Porto A l e g r e , G l o b o , 1971. p. 114-7. (6) BOSI, Alfredo. O Simbolismo, I n :. História Concisa da lltoratura Brasileira. São Paulo, C u l t r i x , 1971. p. 300. (7) VERISSIMO, José. Estudos da Literatura Brasileira. 4. a^ série, Rio, Garnier, 1910, p. 257-9. (8) A o classificar as revistas simbolistas A n d r a d e M u r i c y , em seu Panorama do Simbolismo Brasileiro, p. 301-8, aponta entre as 29 revistas ligadas ao s i m b o l i s m o , 16 editadas no Pa- raná. O número 6 p o r si mesmo expressivo para i m p o r um p a p e l d e destaque ao Paraná. H i que considerar ainda, quo das 13 restantes, 6 não pertencem ¿ m e t r ó p o l e. Porém, faz-se necessária no caso paranaense, a corroção de certos dados: A revista

P a l l i u m t e v e o seu p r i m e i r o n ú m e r o e d i t a d o e m 1 8 9 8 ( A M 1900) o m e s m o ss dá c o m Victrix, fundada em 1902 e nao em 1907. Q u a n t o a revista (sic) Acácia, trata-se de jornal moçonico quo nao passou d o p r i m e i r o número. Desde que éste p e r i ó d i c o f o i classificado como simbolista, o u que interessa à história d o s i m b o l i s m o , conviria assinalar outros d e m u i t o maior importância e c o n t i n u i d a d e co* m o : Ramo de A c i d a ( ó r g ã o da Maçonaria d o Paraná 1908-1912), Mirto o Acácia (Órgão d o Instituto Neo-Pitagórico 19161920, Brasil Cívico (1918) Electra* (Órgão A n t i Olerical, 1901-3) O Poücano (Órgão d e Propaganda Masónica — 1897. Destacam-se, ainda, como r e p o s i t ó r i o de textos esparsos o Almanach do Paraná (1096-8) Almanach Paranaense (1896-1901). Outros periódicos p o d e r i a m ser citados como documentos para pesquisa da formação romântica dos autores paranaenses: O Mosqueteiro (1886-7) f u n d a d o por Dario Velloso (manuscrito), A luta (1886-7), Revista d o Paraná (1887), O Santelmo (188), A Idéia (1888-9), O Guarany (1891), O Futuro (1892). O u t r o d a d o interessante sóbre a história dos periódicos paranaenses encontramos no número 17 da revista O Sapo, segundo o q u a l publicou-se no Paraná de 18541900 cérca d e 279 periódicos (alguns em polonês, alemão, e italiano os últimos d c caráter anarquista), dos quais 179 surgiram c m C u r i t i b a. Na lista consta o nome d e outras revistas literárias, e atem disso, notas da revista Club Coritybano assinalam ter sido f u n d a d o p o r Emiliano Pernetta e Silveira N e t o o pe r i ó d i c o Cruzeiro do Sul. Porem, estas ainda não f o r a m localizadas. (9) As proporções assumidas pela v i d a literária, e a mistificação do suas personalidades, é um aspecto interessante a considerar como significação no d e s e n v o l v i m e n t o l i t e r á r i o. O criterio de valor que v e m sendo a t r i b u í d o p o r estudiosos paranaense, e mesmo em ccrtos trabalhos de A n d r a d e M u r i c y (vide " N o v a H e l a d o " Revista Brasileira de Cultura), torna esta dimensão social da literatura nociva, n o sentido de uma verdadeira colocação da literatura paranacnso. (10) SILVEIRA NETO. O Cenáculo. C l u b C o r i t y b a n o , C u r i t i b a , (18): 3 , 30 n o v. 1894. (11) VELLOSO, Dario. Do Retiro Saudoso. In:. Obras. C u r i t i b a , INP, 1969, p. 334-7. (12) VELLOSO, Dario. A A t l a n t i d a. C u r i t i b a , INP, 1938. A gênese desta obra é b e m mais l o n g í n q u a d o q u e 1933. Em carta a Dario Velloso, Gonzaga Duque ¡á observa q-jc de A l m a Paenitente e A l t h a i r v a i surgir a g r a n d e obra de D. Velloso. (Carta publicada em Club Coritybano (1) 1899). A l é m de um glossário A t l i n t i d a apresenta uma vasta b i b l i o g r a f i a q u e não só inclui os autores ocultistas — Papus, Lebesgue, Fabre D ' O l i v e r , Do Guaita, Flammarion, mas tarn« bém Ernest Bosc, Bernardino de Souza, Bi lac. Domingos d e Magalhães, Euclides da Cunha, A l e n c a r , Gonçalves Dias, M e n o t t i d e l Picchia etc.. O curioso desta b i b l i o g r a f i a é a consciência crítica de sua elaboração. (13) MARTINS, W i l s o n. O Universo de Símbolos. Suplemento Literário d' O Estado de São Paulo. São Paulo ( ): 4 , 5 set. 1970.