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Este artigo teórico discute a produção e consumo de espaços livres urbanos em três áreas litorâneas da região dos lagos do rio de janeiro, brasil. Ao considerar a importância da paisagem na formação do produto turístico, o estudo aborda como o agente condicionador e (re)organizador dos territórios promove uma transformação das paisagens, muitas vezes reduzindo-as a mercadorias desvinculadas de sua essência sociocultural. A pesquisa visa ampliar a discussão sobre o aspecto mercadológico da periferia das paisagens litorâneas e da produção dos espaços livres urbanos, influenciados por atividades de lazer, turismo e city-marketing.
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Tipologia: Notas de aula
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Nas últimas décadas, alterações na dinâmica socioespacial urbana no Brasil têm seguido novos padrões morfológicos e tecnológicos, que refletem a fragmentação das identidades espaciais tradicionais resultando em diversas formas de apropriação cultural da paisagem. Como consequência desse processo, surgem as chamadas paisagens urbanas pós-modernas, onde prevalece a lógica da produção e consumo de espaços edificados e de espaços livres urbanos, traduzida na difusão de modelos estetizados pelo city-marketing. Nesse contexto, se inserem as cidades litorâneas nas franjas metropolitanas do Rio de Janeiro como símbolos de consumo, que passam a ser vendidos como mercadorias a cidadãos cada vez mais consumidores. É objeto de reflexões teóricas do presente artigo, a discussão sobre a produção e consumo de espaços livres urbanos de três áreas litorâneas da Região dos Lagos do Rio de Janeiro: Tamoios (Distrito de Cabo Frio), Barra de São João (Distrito de Casimiro de Abreu) e Rio das Ostras (Bairros Residenciais).
Palavras-chave: Paisagens Litorâneas, Espaços Livres Urbanos, Lazer e Turismo.
In recent decades, changes in the urban socio-spatial dynamics in Brazil have followed new technological and morphological patterns, reflecting the fragmentation of traditional spatial identities resulting in various forms of cultural appropriation of the landscape. As a result of this process, there are the so-called post-modern urban landscapes where the prevailing logic of production and consumption of built spaces and urban open spaces, resulting in the diffusion models aestheticized by the city-marketing. In this context, it is part of the coastal towns in the metropolitan fringes of Rio de Janeiro as symbols of consumption, which are now sold as commodities to citizens increasingly consumers. It is the object of theoretical reflections of this article, the discussion on the production and consumption of urban open spaces three coastal areas of the Lakes Region of Rio de Janeiro: Tamoios
(Cabo Frio District), St. John Bar (Casimiro District Abreu) and Rio das Ostras (Neighborhoods Residential).
Keywords : Landscapes Litorâneas, Urban Spaces Free, Leisure and Tourism.
dominantes da sociedade, resultando na paisagem mercadoria, produto de uma ressignificação espacial. Assim, por ser a paisagem uma forma de (re) presentação, “que não se esgota, reproduz-se, renova-se, regenera-se, tal qual a sociedade” (LUCHIARI, 2001, p. 22). Ao contrário de ter um movimento autônomo, a construção de valores a respeito da paisagem é componente fundamental do movimento sociocultural, na medida em que, a gestão urbana e suas (re) presentações de imagens, bem como as políticas públicas a elas associadas, significam um dos condutos mais eficazes de exercício de poder. As (re) presentações, reunidas num conjunto de valores que se pode chamar de “visão de mundo”, são responsáveis pelas identidades e, como tais, constituem assim um fator central de estabilidade sociocultural. A visão de mundo que se impõe como dominante cumpre um papel de convencimento e legitimação das ações. Representação e ação encontram-se relacionadas no movimento de produção da paisagem. É o conteúdo das (re) presentações coletivas acerca dos lugares da paisagem que contribui para dar impulso à sua transformação, pois é parte da ação que produz a sua lugaridade espacial. Desse modo, a compreensão do processo de produção e difusão dessas (re) presentações implica melhor definir o universo das complexas relações entre cultura, política e produção da paisagem. Os novos lugares da paisagem destinados à produção e consumo para as atividades de turismo e de lazer são criados para serem descartados, pois são desprovidos de espessura e história. Entretanto, para tornarem-se sustentáveis, devem procurar algum enraizamento sociocultural ao resgatar, como mimese, traços da cultura material ou do imaginário social e reconstituí-los de forma simplificada, como pastiche.
PAISAGEM MERCADORIA E (DES) VALORIZAÇÃO DO LUGAR
O surgimento das paisagens voltadas para uma exploração de mercado partiu da supervalorização de determinados lugares, que apresentam potencialidades de investimentos, arranjados em suas formas naturais ou antrópicas em um dado momento. “Aparecem como meras imagens desenraizadas de seu entorno, tanto no sentido de sua aparência como em seu conteúdo” (CRUZ, 2002, p. 111). Esse tipo de paisagem é produzido por determinado grupo social com a intenção de obter lucro, não sendo expressão de diversos grupos culturais, que moldam a paisagem através do tempo, “refletindo nela os diversos momentos históricos e culturais” (MENESES, 2002, p.56). Sendo assim, o espaço, como palco de conflitos, estabelece a dialética entre o fluxo capitalista de mercado, que privilegia uma cultura de massa orientada ao consumo, e o
significado social de lugar, baseado nas relações de pertencimento e identificação socioespacial. A intensa exploração econômica das paisagens pode modificar sua essência e transformá-las em mero cenário, onde não existe a fundamental comunicação entre o sistema social e o territorial, pois existem apenas usuários temporários. Nesse sentido, observa-se a simulação de paisagens, vazias de significados e de interações entre o indivíduo e o território, “tornando-se objetos fadados ao fracasso pela saturação informacional e, consequente indiferença ao entorno” (ARANTES, 1999, p. 47). Sob esse ponto de vista, convém compreender de que forma o turismo vem se associar à paisagem mercadoria, como estratégia de impulsionar a dinâmica econômica, porém, sem se preocupar com a ausência de vínculo temporal e espacial do entorno da paisagem. Lefebvre (1998) chama a atenção para a inseparável relação entre os sistemas comunicacionais e os diversos mercados, dentre os quais o próprio mercado do espaço urbano, quando afirma: “as novas redes de comunicação, informação e troca não se descolam de seus contextos sociais que constituem os vários mercados [...], o mais recente criado, o mercado do espaço” (LEFEBVRE, 1998, p. 86). Isto mostra a ênfase do autor na caracterização do espaço-mercadoria à cidade- mercadoria como um fenômeno recente que parece indicar a crescente importância da paisagem urbana nas estratégias contemporâneas do capital. Sánchez (2003) analisa que por meio de diversas tendências aponta-se esta estratégia de caráter global de concretização no território da chamada “sociedade de consumo e produção dirigida, em que se apresentam as cidades renovadas como centros de consumo privilegiado” (SÁNCHEZ, 2003, p. 42). Observa-se a partir desta racionalidade a imposição de uma ideologia da “felicidade” graças ao consumo e graças a um urbanismo adaptado à sua nova missão, que é a consolidação dos centros de decisão concentradores dos meios de poder, da informação e da organização dos sistemas comunicacionais. Para efeitos de análise específica sobre as cidades litorâneas situadas nas franjas metropolitanas do Rio de Janeiro, este amoldamento significa que um número crescente de fragmentação dessas cidades, sujeitas ao controle, à normalização e à privatização têm causado grandes impactos na vida social e cultural dos seus cidadãos. Esta tendência sinaliza para o que Lefebvre denomina de “vitória do valor de troca sobre o valor de uso” (LEFEBVRE, 1998, p. 94), ao referir-se à produção do espaço urbano no mundo contemporâneo, com sua transformação em mercadoria e seu uso submetido crescente às formas de apropriação privada dos espaços livres de edificação e de urbanização na paisagem.
Os espaços urbanos capturados pelas relações de produção capitalista globalizada, que são incorporados aos processos de reestruração urbana em curso, podem se destinar à produção (por intermédio de obras de infraestrurura e modernização tecnológica) aos lugares para atração de empresas multinacionais ou propriamente ao consumo do espaço (por meio de operações imobiliárias vinculadas ao turismo e ao lazer, além de operações imobiliárias voltadas ao consumo da cidade, estimuladas pela publicidade). Nas cidades consideradas espetáculo, as políticas de marketing procuram fixar hábitos socioculturais nos espaços urbanos renovados, que reforçam a tendência de consumo de serviços, eventos recreativos e esportivos e circuitos culturais. Tanto para os cidadãos quanto para os turistas, a experiência da cidade é mediada pelo consumo de imagens, uma justaposição de lugares-síntese, consagrados e designados como aqueles mais eloquentes de uma nova maneira de “fazer e viver na cidade”. Nessas imagens há um mundo de aparências e novos significados que descortina um catálogo de novas edificações, espaços livres de uso público (praças, parques, áreas de lazer, calçadões, etc) revitalizados para eventos, promovendo oportunidades de aproveitamento estratégico para reestruração econômica da paisagem urbana (Figura 1). A cidade pós-moderna parece ser, de fato, o habitat do usuário consumidor. Daí, a necessidade de espetacularização da cidade, capaz de transmitir um brilho superficial e de lazer participativo transitório, promovendo o sucesso de projetos de renovação urbana. Parece haver uma base política e cultural para a reestruturação econômica e espacial das cidades no mundo globalizado, escondida da visão crítica sob seus espessos véus de ilusão e de ideologia.
Figura 1 – Praça de eventos e concha acústica na orla do Município de Rio das Ostras. 2015 Fonte: Google Images
A paisagem como artefato cultural, conformada pelo rebatimento das influências dos diferentes grupos culturais que a estruturam, ao ser explorada em sua (re) presentação, passa a ser capturada pelo imaginário urbano, associadas a dimensão simbólica do espaço das cidades que caracterizam as chamadas imagens - (re) presentação. Em se tratando de imagens de (re) presentação, é comum associá-las a procedimentos metonímicos. A metonímia do lugar consiste em referenciar uma parte pelo todo - uma causa por um efeito, um continente pelo conteúdo, uma coisa pelo seu significado, por exemplo, “a construção dos símbolos da paisagem, defendida pela Geografia Humanista” (MACIEL, 2005, p. 2). A influência do marketing na dinâmica urbana enfatiza o elo entre comunicação, cultura e política, sendo interligadas e associadas ao novo processo de construção do cenário urbano. O comando das novas necessidades da vida moderna é enfatizado pelos anseios de consumo cultural e material, “eclodindo em um conflito entre cidade e mercado, entre cidadão e consumidor centralizado no poder econômico” (GARCIA, 1996, p. 95). A espetacularização das intervenções nas franjas metropolitanas das paisagens litorâneas do Rio de Janeiro está associada às práticas contemporâneas de comunicação, inserindo-se na modernização urbanística e nos interesses políticos. Diante do exposto, deve ser lembrado que a paisagem é também linguagem, na medida em que é lida, compreendida e interpretada. E compreender a paisagem é entender a sua linguagem e o desvendamento das imagens pelas comunicações sociais. “O imaginário que se forma a partir da percepção da paisagem é carregada de aspectos simbólicos refletidos pelos seus elementos físicos” (ZUKIN, 2000, p. 106). A paisagem mercadoria é um resultado da ordem capitalista que no mundo contemporâneo se expressa também no consumo e na produção dos espaços livres urbanos da paisagem, quer sejam públicos ou privados, voltados às atividades econômicas de lazer e de turismo. São muitas as acepções que podem ser dadas aos espaços livres urbanos, que são utilizadas indistintamente pelos mais diversos grupos sociais ora para se referir a ruas, ora a jardins ou até mesmo e exclusivamente às áreas de lazer. De um modo mais preciso, podem ser definidos espaços livres como “todos aqueles não contidos entre paredes e tetos dos edifícios construídos pela sociedade” (MACEDO, 1986, p. 15-16). Portanto, no contexto urbano têm-se como espaços livres todas as ruas, praças, largos, pátios, quintais, parques, jardins, terrenos baldios, corredores externos, vilas, vielas e outros mais por onde as pessoas fluem no dia-a-dia. “A estes espaços dentro do tecido urbano, contidos dentro dos limites de cada cidade ou metrópole são denominados de
Outros exemplos estão localizados no distrito de Tamoios, em Cabo Frio, nos quais são observados espaços livres para de uso de lazer e de atividades esportivas para os cidadãos (Figuras 4 e 5).
Figura 4 – Praça de lazer em Tamoios, distrito de Cabo Frio. 2015 Fonte: Google Images
Figura 5 – Ginásio Poliesportivo em Tamoios, distrito de Cabo Frio. 2015 Fonte: Google Images
Também no município de Rio das Ostras, o planejamento e produção dos espaços livres com jardins com vegetação de restinga integrados à paisagem para fins de atração turística e usos de equipamentos de lazer (Figuras 6 e 7).
Figura 6 – Praça e jardins da orla do Município de Rio das Ostras. 2015 Fonte: Google Images
Figura 7 – Calçadão da orla do Município de Rio das Ostras. 2015 Fonte: Google Images
Nesse contexto, a produção de imagens tem um papel cada vez mais importante no estabelecimento da formulação de novas estratégicas de cunho econômico e também de
Na busca do desvendamento do imaginário das (re) presentações, as práticas comunicacionais alimentam a construção dos chamados “mitos pós-modernos, produtos de uma linguagem que reelabora e dá novo significado urbano do senso comum” (BARTHES, 1972, p. 89). Porém, essa reelaboração seleciona parcelas dos lugares da paisagem urbana e recodifica a experiência coletiva social mediante estereótipo e simplificação. A imagem da paisagem urbana torna-se síntese de (re) presentações ordenadas, abrigada no hábito perceptivo do cotidiano sociocultural. Como ensina Barthes, podem ser reconhecidas, nas sucessivas (re) presentações e imagens que recobrem a vida dos cidadãos na paisagem urbana, decorrentes dos recursos oferecidos pelos processos tecnológicos de comunicação, garantindo as condições propicias à construção de mitos. Por sua vez, Ribeiro (1998) considera que “a verdade e a mitificação participam, concretamente, de sínteses socioculturais ou imagens-síntese da vida coletiva na paisagem urbana” (RIBEIRO, 1988, p. 53). Essas imagens-síntese conformam valores e crenças, fornecendo elementos àqueles que, envolvidos com o marketing e os meios tecnológicos de informação e comunicação, procuram articular as atividades econômicas e sociais. Segundo Sánchez (1994), as políticas promocionais no desvendamento das imagens nas cidades, estão diretamente ligadas à ideia de inovação, seja na gestão do turismo e do lazer urbanos ou na organização de eventos. Essas políticas apresentam, segundo a autora, a paisagem urbana como “[...] lugar onde se concretiza o espírito de inovação e o lugar onde as novidades são irradiadas” (SÁNCHEZ, 1994, p. 293).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A transformação da paisagem em um produto a ser consumido resulta da ação de determinados grupos dominantes da sociedade que impõe paisagens, descoladas de atributos históricos e sociais. É importante entender que as paisagens não servem apenas para atender às necessidades funcionais do homem, nem representam simplesmente criações culturais localizadas. Constituem a forma de (re) presentação da cultura de um lugar em uma dada porção de tempo e espaço. Assim, pretendeu-se pontuar os atributos conformadores da paisagem como mercadoria, entendida aqui como uma intervenção da pós-modernidade, e suas finalidades no setor turístico e no fenômeno do city-marketing. A leitura da paisagem através configuração dos seus espaços livres urbanos, caracterizam as formas de manipulação social e espetacularização, constituindo os fatores em comum nos aspectos analisados. Como desafio, as estratégias de preservação das paisagens litorâneas devem estar vinculadas ao cotidiano social, valorizando as especificidades do lugar, sem que a isso esteja associada apenas a natureza da produção e do consumo, tornando-se uma forma de
resistência aos efeitos impiedosos da globalização. Sob essa atual ideologia de pós- modernidade vem associada à capacidade de imposição de uma nova concepção estética, profundamente fundamentada no controle social. A globalização diz respeito, portanto, ao fenômeno de constituição da sociedade urbana que também intervém no conjunto das relações socioculturais de uma nova retórica planetária, que procura construir uma legitimação dos processos hegemônicos globais e impor o pensamento único. Nessa perspectiva, a noção de globalização adquire um significado abrangente: transcende as transformações estritamente econômicas e se amplia às transformações do tecido social, cultural, político e ambiental que também têm influência na produção e reprodução do espaço global. O processo de globalização e a escala global constituem, então, elementos indiscutíveis na compreensão da sociedade urbana, sobretudo, exercendo influências nas paisagens litorâneas das franjas metropolitanas do Rio de Janeiro, pois “estabelecem e reforçam o mundo da mercadoria, desenvolve os limites e as pautas da troca” (CARLOS, 1999, p. 50). Nessa lógica, surgem novas centralidades das cidades capitalistas dessas regiões nas franjas metropolitanas, criadas como lugares privilegiados de produção e consumo para as atividades de turismo e de lazer, aquilo que se diz sobre determinados espaços (livres de edificação e livres de urbanização), fazem parte do mundo da mercadoria, da linguagem da mercadoria, da extensão do valor de troca. Como observa Lefebvre, a centralidade tem um duplo caráter: lugar de consumo e consumo do lugar, porquanto o espaço urbano é “ locus e meio de Poder” (LEFEBVRE, 1998, p. 94). Na escala das paisagens litorâneas situadas nas franjas metropolitanas do Rio de Janeiro, as intervenções baseadas nas parcerias público-privadas constroem novas centralidades, polos de atração turística e de lazer que redimensionam o fluxo das pessoas e reordenam os processos de produção e consumo dos lugares urbanos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANTES, Antônio A. Reconsidering the Social Aspects of Sustainability: Integrated Conservation of the Urban Environmental Heritage. In: ZACHETI, Silvio (Org.). Conservation and urban sustainable development: a theoretical framework. Recife: Ed. Universitária da UFPE, MDU – CECI, 1999. p. 41-49.
BARTHES, R. Lo Verossímel. Buenos Aires: Ed. Tiempo Contemporáneo, 1972.
SÁNCHEZ, F. A Reinvenção das Cidades: para um mercado mundial. Chapecó: Ed. Argos, 2003.
SÁNCHEZ, J. E. A Globalização dos Lugares: metropolização e modernidade. In: SANTOS, M. (Org.). Fim de Século e Globalização. São Paulo: Ed. Hucitec – ANPUR, 1994.
VAINER, C. Os Liberais também fazem Planejamento Urbano? Glosas ao Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro. In: Revista Proposta , ano 24, n. 69, julho, 1996, p. 28-34.
ZUKIN, Sharon. Poder e Paisagens do Século XXI: notas sobre a mudança social do espaço urbano. In: ARANTES, Antônio. O Espaço da Diferença. Campinas, SP: Ed. Papirus, 2000, p. 104-115.