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nagara nippon juu, iya sekaijuu no igo aikou ka to ... (Hakono nakani kao wo tsukkomuto kaono uewo hikariga hashitte sukyansare, isshun.
Tipologia: Notas de aula
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São Paulo 2009
Edna Izumi Miwa Delaroza
Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Língua, Literatura e Cultura Japonesa do Departamento de Letras Orientaisda Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Letras.
Orientadora: Profª Drª Junko Ota
São Paulo 2009
Dissertação apresentada para obtenção de título de Mestre no Programa de Pós-Graduação emLíngua, Literatura e Cultura Japonesa, sob a orientação da Professora Doutora Junko Ota, da Universidade de São Paulo.
Profa. Dra. Junko Ota USP
Profa. Dra. Cecília Kimie Jô Shioda UNESP
Profa. Dra. Leiko Matsubara Morales USP
São Paulo, 03 de agosto de 2009.
Aos meus avós, que com um sonho em seus corações, atravessaram o imenso oceano e chegaram ao Brasil. dificuldades aqui encontradas.^ À determinação que os levou a vencer as Ao meu pai e à minha mãe, pela oportunidade de obter uma formação universitária. Aos meus irmãos. E ao Flávio, pelo companheirismo, paciência, estímulo.
DELAROZA, Edna Izumi Miwa. OS ESTRANGEIRISMOS – ANGLICISMOS – NA LÍNGUAJaponesa) (^) – JAPONESA. Universidade de São Paulo. 2009. Dissertação (Mestrado em Língua, Literatura e Cultura
RESUMO
Levanta os estrangeirismos contidos na revista semanal japonesa Shukan Asahi (nº 4825, de 6/7/2007); destaca os estrangeirismos de origem na língua inglesa – anglicismos; estuda de modo contextualizado o modo como são utilizados os anglicismos selecionados; levantacaracterísticas de utilização na língua japonesa: diferença ou não quanto a classe morfológica e carga semântica em relação à língua de origem, modo de adaptação dentro da língua receptora. Discorre sobre a relação da abundância de anglicismos em materiais impressos em língua japonesa e o ensino/aprendizagem de vocábulos na língua japonesa enquanto língua estrangeira. Discorre sobre as razões intrínsecas que levam o indivíduo a utilizar palavras deoutras línguas; sobre a relação da língua inglesa com as demais línguas.
Palavras-chave : lexicologia; neologismo; empréstimo lingüístico; estrangeirismo; anglicismo
DELAROZA, Edna Izumi Miwa. THE LOANWORDS – ANGLICISMS – IN JAPANESE LANGUAGE Universidade de São Paulo.. 2009. Dissertação (Mestrado em Língua, Literatura e Cultura Japonesa) –
ABSTRACT
Pick up the loanwords from inside the Japanese weekly magazine Shukan Asahi (No. 4825 of 06/07/2007); highlights loanwords from English language – anglicism; study through a contextualized way the use of those selected anglicisms; raises anglicisms features of using inthe Japanese language: morphological and semantic differences the word is used in the language of origin, methods of adjustment in the receiving language. Discourses the relationship between the abundance of anglicisms in Japanese language printed materials and the teaching/learning words in Japanese as a foreign language. Discuss the intrinsic reasonrelationship among English language and other languages. that made the individual motivates to use words from other languages; the
Key-words : lexicology; neologism; loanwords; borrowings; anglicisms
Com o auge da globalização as fronteiras de países são hoje facilmente transpostas por produtos, imagens e junto deles, a linguagem. No dia-a-dia, não podemos deixar de perceber muitos vocábulos que há algum tempo não eram percebidos no nosso cotidiano pelo simples fato de não terem estado na língua anteriormente. São muitos ao vocábulos estrangeiros que passam a ser utilizados dentro da língua, como descreve CELANI:
“Estamos engolfados em uma verdadeira avalanche de termos e expressões alienígenas, um verdadeiro ataque de proveniência anglo-saxônica, para sermos mais explícitos. Essa impressionante e “assustadora invasão” de estrangeirismos, particularmente do inglês (...)” (CELANI, Maria Antonieta A. Chauvinismo Lingüístico. In.: SILVA, FábioLopes da; RAJAGOPALAN, Kanavillil (orgs.). A lingüística que nos faz falhar – investigação crítica. São Paulo: Parábola Editorial. 2004. P 120) Isso se deve talvez por ser a língua inglesa grande fonte de novidades, pois podemos citar os Estados Unidos como um país que está cientifica e culturalmente em destaque no âmbito mundial. Ou no mínimo, que tem uma grande força de se impor aos demais países e suas culturas. Portanto, não é de se surpreender se grande número de estrangeirismos proviessem da língua inglesa.
Muitos dos estrangeirismos que percebemos na língua portuguesa atualmente no Brasil é de origem inglesa. Estrangeirismos estes que entram em nosso dia-a-dia com grande abundância. Não só no meio científico, mas os estrangeirismos estão presentes também no meio popular, com propaganda de produtos para o consumidor final, assim como personagens
novelescas nas noites que bombardeiam palavras “diferentes, engraçadas”, que aos poucos são incorporadas no vocabulário dos telespectadores.
E, no meio científico de áreas diversas, os estrangeirismos se fazem necessários por causa de novas descobertas, como descreve CARVALHO (1989):
“Entram na língua (...) pela descoberta de realidades desconhecidas e sem formas de nomeação dentro do léxico já existente.” (CARVALHO, Nelly. Empréstimos Lingüísticos. São Paulo: Ática, 1989. P.19)
O léxico global de uma língua abrange todos os vocábulos possíveis de serem utilizados pelos falantes. Mas, um determinado indivíduo não o domina completamente, pois ele não é capaz de aplicar com exatidão todos os vocábulos pertencentes ao léxico global. Há aqueles vocábulos desconhecidos por ele. Os vocábulos conhecidos pelo indivíduo, os quais ele pode colocar em uso de acordo com sua necessidade, a qualquer momento, é o léxico individual.
Portanto, o léxico global contém o léxico individual:
Léxico global Léxico individual
Por outro lado, um indivíduo apenas se utilizará de uma parcela restrita de seu amplo léxico individual em qualquer que seja o momento de produção. A cada produção em que o indivíduo utiliza-se de vocábulos de seu repertório lexical, ele estará realizando a produção de
Quanto maior for o conhecimento do indivíduo do léxico global da sua língua, maior será a variedade de unidades lexicais que ele poderá empregar em sua comunicação. Em qualquer língua, seja materna ou estrangeira, deve-se fazer com que o aprendiz tenha um domínio maior do léxico da língua que se estuda, pois será através de unidades lexicais mais precisas que o indivíduo poderá se comunicar de modo mais natural e com clareza.
O termo “palavra” é classificado por BARBOSA (1996), segundo níveis de uso, em lexema, vocábulo/termo ou palavra.
Níveis de atualização Conjunto de unidades lexicais^ Unidades padrão Sistema Universo Lexical Lexema Norma Vocabulário Vocábulo/Termo Fala Vocabulário Palavra (BARBOSA, Maria A. Dicionário, Vocabulário, Glossário: concepções. In: Cadernosde Terminologia, n.1. A constituição da normatização terminológica. Ieda Alves (Org.). São Paulo: Humanitas, FFLCH/ Citrat, p.23-45, 1996) O objeto de estudo deste trabalho será a palavra no nível de fala, de discurso ocorrência. Também será aplicada a denominação vocábulo, quando confrontada com dados de obras lexicográficas, no momento de análise no nível de norma.
1.1. A Lexicologia
Segundo Barbosa, a lexicologia é o estudo científico do léxico. Como disciplina e campo de estudo, propõe-se a: estudar o universo de todas as palavras de uma língua, vistas em sua estruturação, funcionamento e mudança, cabendo-lhe, entre outras tarefas, definir conjuntos e subconjuntos lexicais; examinar as relações do léxico de uma língua com o universo natural, social e cultural; conceituar e delimitar a unidade lexical de base – a lexia – , bem como elaborar os modelos teóricos subjacentes às suas diferentes denominações; abordar a palavra como um instrumento de construção e detecção de uma “visão de mundo”, de uma ideologia, de um sistema de valores, como geradora e reflexo de sistemas culturais; analisar e descrever as relações entre a expressão e o conteúdo das palavras e os fenômenos daí decorrentes.
O objeto de estudo da lexicologia é a palavra e seu conteúdo conceptual, na língua comum, geral e tem como objetivo a sua análise.
Palavras novas que são criadas para suprir novas realidades dentro da língua, os neologismos, serão o objeto principal de estudo neste trabalho, centrando-se nos estrangeirismos, os neologismos formados a partir de uma palavra tomada de uma uma língua estrangeira.
Coordenativa Satírica Composição sintagmática Composição por siglas ou acronímica Conversão Neologismos semânticos Truncação Palavra-valise Reduplicação Derivação regressiva Neologismos por empréstimos Estrangeirismo
A partir da tipologia apresentada acima, neste trabalho serão abordadas as palavras de língua japonesa consideradas neologismos por empréstimo (estrangeirismos) centralizando nos de origem inglesa (anglicismos).
No Brasil, a língua japonesa é ensinada como segunda língua em regiões em que há grande número de descendentes de japoneses. Como é registrado em literatura que trata da colonização japonesa, a língua japonesa não é assimilada como língua estrangeira para estes descendentes que se utilizam dela para a comunicação do dia-a-dia. Fato este que ocorre frequentemente em cidades do norte do Paraná, assim como em algumas outras regiões do Brasil. Mesmo vivendo no Brasil onde a língua oficial é a portuguesa, a língua japonesa é vista muitas vezes como a primeira língua, dependendo do afastamento em que se situa a comunidade em que vivem os descendentes, em relação a outros grupos sociais.
Refletindo sobre a concepção e uso de língua que os descendentes fazem, a língua japonesa não é tratada como língua estrangeira, o que faz com que a estrutura da língua não seja explicada com objetividade, pois é conhecida naturalmente pelo aprendiz.
Acontece então uma aprendizagem “natural”, sem a necessidade da trabalhosa tarefa de decorar regras da língua.
Porém, muitas vezes, esquece-se de buscar o novo, incorporar as inovações da língua como as novas palavras, ficando apenas no uso local, da comunidade. Como não se vivencia o que é gerado de novo no Japão, estes descendentes esquecem-se de assimilar estas novidades. No âmbito da comunicação local, a importância de fazer uso de um vocabulário corrente da língua japonesa atual não é significativo uma vez que mesmo sem fazer uso de palavras novas, a comunicação se faz produtiva.
2.1. Estrangeirismos no Exame de Proficiência em Língua Japonesa
Fazendo um levantamento no livro “ Japanese Language Proficiency Test : Test Content Specifications” (Nihongo Noryokushiken Shutsudai Kijun) , editado pela Fundação Japão em 1994, no qual é apresentado o conteúdo de língua japonesa que o indivíduo que se submete ao teste de proficiência em língua japonesa deve conhecer, dividido de acordo com o nível do teste, percebe-se que são relacionados também estrangeirismos, apesar de serem em número pequeno. Estes estrangeirismos, divididos nos quatro níveis do exame de proficiência, estão apresentados conforme seguem no quadro abaixo:
Nível 4 (básico)
Nível 3 (intermediário)
Nível 2 (intermediário)
Nível 1 (avançado) Número de vocábulos
O total de vocábulos relacionado no livro é de 509, sendo que muitos deles são relacionados em mais de um nível, motivo pelo qual a somatória do quadro acima e o total de vocábulos não coincidem entre si.
Analisadas suas classes gramaticais, teremos:
Substantivo 475 Adjetivo 7
Verbo 3 Numeral 12
O número de substantivos se destaca em relação ao de outras classes gramaticais. Apesar de alguns dos substantivos poderem ser utilizados com terminações “- na ” (para formar adjetivos) ou “- suru ” (para formar verbos), ainda assim o número de substantivos continua a prevalecer sobre os outros. Não foi possível classificar quanto à classe gramatical com precisão pois os vocábulos foram listados sem serem contextualizados.