





Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
de um roteiro de perguntas norteadoras sobre os diferentes aspectos ... Mediação da roda de conversa: Cabe ao facilitador mediador criar um ...
Tipologia: Notas de estudo
Compartilhado em 07/11/2022
4.6
(84)74 documentos
1 / 9
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
1 - Rodas de Conversa Como realizar uma roda de conversa? As rodas de conversa devem ser divididas por segmento da comunidade escolar. Por exemplo, fazer uma roda só com estudantes, uma com familiares e etc. Isso garante que as pessoas fiquem mais à vontade para falar com sinceridade. Estes encontros devem ter no máximo 20 participantes. Assim, é possível ter representatividade e, ao mesmo tempo, garantir espaço de fala a todos os participantes. As rodas de conversa são idealmente conduzidas por dois facilitadores: o facilitador mediador, responsável por organizar o diálogo, e o facilitador sistematizador, encarregado de registrar as falas dos participantes. Para isso, seria importante que o professor convide mais colaboradores para participar deste processo. Abertura: No momento inicial da roda, o facilitador mediador deve abrir o encontro com uma breve apresentação do objetivo da atividade, contextualizando o porquê e a importância de os participantes estarem lá, contribuindo com este momento. Apresentação: Em seguida, para que todos se conheçam, o facilitador conduz uma dinâmica rápida de apresentação. Uma possibilidade é que cada participante da roda diga o seu nome e uma palavra que transmita como ele se sente em relação ao tema que será debatido. Dessa forma, a própria apresentação já começa a trazer insumos para a escuta. Acordos: Depois da apresentação, o facilitador pode propor alguns combinados para que todos os presentes sintam-se estimulados e tenham espaço para compartilhar suas percepções. Ele deve pontuar que as falas colhidas durante a conversa serão sistematizadas e explicar como serão utilizadas. É importante aplicar um termo de autorização de uso de imagem para que a roda possa ser fotografada e o material divulgado, mas vale frisar que os comentários compartilhados serão mantidos anônimos pela equipe e sugerir que os participantes também se comprometam com a confidencialidade das informações trocadas durante a roda. Perguntas Norteadoras: As discussões da roda de conversa são estruturadas a partir de um roteiro de perguntas norteadoras sobre os diferentes aspectos do tema que será discutido. Esses tópicos devem ser trazidos para o debate a partir de perguntas diretas e simples e com linguagem adaptada a cada um dos públicos. Mediação da roda de conversa: Cabe ao facilitador mediador criar um ambiente de acolhimento e confiança para garantir que todos se sintam à vontade para expressar suas opiniões com franqueza. Ele deve organizar a ordem das falas, para garantir que
todos possam se expressar, e administrar o tempo para conseguir passar por todos os assuntos relevantes. Registro: O facilitador registrador tem um papel muito importante, pois é a boa sistematização das falas dos participantes que garantirá a qualidade das ações que virão a seguir. Ele anotará todas as questões essenciais levantadas pelos participantes de forma neutra, sem filtrar ou julgar as opiniões. Encerramento: Neste momento, é importante explicar quais serão os próximos passos do processo. Recomendamos também sugerir aos participantes que disponibilizem seus contatos para que recebam as informações sobre os próximos passos e fiquem sempre atualizados. Sistematização: Caso você tenha realizado mais de uma roda de conversa com o mesmo público, será necessário congregar as informações de cada uma das rodas. Para isso, a dica é usar um Mapa de Sistematização, que permite agregar muita informação no mesmo lugar e de uma forma visual. Agregue todas as informações que cada público-alvo levantou nas rodas de conversa sobre cada um dos temas, e as registre na coluna de cada tema. Agrupe aquilo que for parecido e indique a frequência com que elas apareceram nas rodas. Este processo trará agrupamentos das principais tendências levantadas nas rodas de conversa. Anna Penido Fonte: http://fazsentido.org.br/ COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA “Quando falamos, quanto mais claros formos a respeito do que desejamos obter como retorno, mais provável será que o consigamos. Uma vez que a mensagem que enviamos nem sempre é a mesma que é recebida, precisamos aprender como descobrir se nossa mensagem foi ouvida com precisão”. (ROSEMBERG, 2006, p.121) No contexto das Rodas de Conversa é fundamental pensarmos sobre a forma de abordagem mais adequada ao interagirmos com os estudantes. Desta forma, a Comunicação não violenta é uma linguagem, é aprender a expressar-se verbalmente, observando-se o que nos afeta e nosso bem-estar, como nos sentimos, as nossas necessidades, valores e desejos e as ações concretas que pedimos para enriquecer a nossa vida em nossas interações. Nesse sentido é uma abordagem que estabelece um vínculo de comunicação dialógica, que envolve o respeito ao outro e a escuta do outro minimizando conflitos na busca de informações e soluções partilhadas, sem o uso de julgamentos moralizadores que não são compatíveis com os nossos valores, classificando as pessoas e seu modo de ser. Por exemplo: “O uso de drogas é ruim”; usuários de drogas têm comportamento agressivo e são pessoas vulneráveis”; poderíamos dizer: “Tenho receio do uso de drogas para resolver problemas pessoais e de curiosidade; valorizo a prevenção do uso de drogas por outros meios”. Portanto, a comunicação deve considerar que cada um é responsável por seus próprios pensamentos, sentimentos e atos, o que nos leva a refletir que vivemos em uma sociedade hierarquizada, na qual há o poder de uns sobre os outros.
EU (tendo esclarecido sua observação, seu sentimento e seu pedido, faço uma introspecção para ver se estou disposto a fazer o que ele pede). É, esse processo muitas vezes é difícil para mim. Ao longo do seminário, você provavelmente me ouvirá descrever vários incidentes em que lutei - ou perdi completamente o contato com esse processo, essa consciência que estou apresentando para vocês. Mas o que me faz persistir são as conexões de proximidade com outras pessoas, conexões que acontecem quando consigo me manter no processo. Observação ou Avaliação? Para determinar sua habilidade de discernir entre observações e avaliações, faça o exercício a seguir. Circule o número de qualquer afirmação que seja uma observação pura, sem nenhuma avaliação associada.
A escola é uma realidade temporal instituída. Desenvolve-se num espaço e tempo histórico. Compreender os problemas postos pela prática pedagógica passa a ser uma exigência da gestão democrática. O projeto é a identidade da escola, que orienta as ações pedagógicas. A avaliação das atividades pedagógicas leva à reflexão com base em informações sobre como a escola se organiza para colocar em ação o seu projeto. Link: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/270/ Questões para reflexão SE A ESCOLA PRETENDE DESENVOLVER AÇÕES DE PREVENÇÃO AO USO DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS, COMO É CONCEBIDO O PAPEL DOS ESTUDANTES NESSE PROCESSO? O PROJETO DA ESCOLA POSSIBILITA O DESENVOLVIMENTO DO PROTAGONISMO JUVENIL? O COLETIVO ESCOLAR TEM CIÊNCIA DO QUE SE PRETENDE COM AS RODAS DE CONVERSA SOBRE DROGAS. QUAIS RELAÇÕES A ESCOLA ESTABELECE ENTRE O PROJETO DE VIDA DOS ESTUDANTES E O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO? 4 - PROTAGONISMO JUVENIL De acordo com ANTONIO CARLOS GOMES DA COSTA O termo Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação, é a criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens envolverem-se em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso. [...]O cerne do protagonismo, portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla. (COSTA, 2001, p.179). “O protagonismo é exercido como prática da cidadania, não na forma de voluntariado, com ações de solidariedade e sim a vivência da cidadania pela ação em favor de todos, do bem comum. O propósito do protagonismo juvenil, como forma de participação social democrática é ‘...criar condições para que o educando (a) possa exercitar, de forma criativa e crítica, essas faculdades na construção gradativa de sua autonomia. ’ ” (COSTA, 2000, p.139). O que é protagonismo juvenil? Para Maria Eleonora D. Lemos Rabêllo “Protagonismo é a atuação de adolescentes e jovens, através de uma participação construtiva. Envolvendo-se com as questões da própria adolescência/juventude, assim como, com as questões sociais do mundo, da comunidade.... Pensando global (o planeta) e atuando localmente (em casa, na escola, na comunidade...) o adolescente pode contribuir para assegurar os seus direitos, para a resolução de problemas da sua comunidade, da sua escola...”
Link: http://cedeca.org.br/conteudo/noticia/arquivo/39DA691A-FD4E-D119- 3DAE60914B0999AE.pdf COSTA, A.C.G. Protagonismo juvenil: adolescência, educação e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000
. ______, A.C.G. A presença da Pedagogia: teoria e prática da ação socioeducativa. 2ª Ed.São Paulo: Global: Instituto Ayrton Sena, 2001. 5 - TEXTO : Visão Educacional das Drogas: Orientação para os pais e professores. “Nesse sentido, destacamos que o foco da prevenção é a pessoa, não a droga. Por isso, precisamos ser expertes em gente antes de querermos saber tudo sobre drogas. Daí a importância de os pais/mães conhecerem de fato seus filhos e filhas, suas características de personalidade, quem são seus amigos, seus talentos, os lugares onde gostam de estar, bem como as professoras e professores interessarem-se pelo universo das histórias de vida dos estudantes, contextualizando os conteúdos da aprendizagem e variando as situações de estímulo-aprendizagem. Família e escola devem e podem estimular o prazer de estudar em substituição ao prazer fugaz da droga. ” Autora: Araci Asinelli da Luz Links:http://www.agrinho.com.br/site/wp-content/uploads/2014/09/24_Visao- educativa.pdfhttp://www.agrinho.com.br/materialdoprofessor/visao-educacional-das- drogas-orientacao-para-os-pais-e-professores 6 - PROJETO DE VIDA Após a Roda De Conversa e somente com os estudantes. Essa atividade pode ser realizada em 04 encontros. 1 - REFLEXÃO Os estudantes orientados pela/o pedagoga/o farão uma reflexão sobre suas expectativas de vida, no sentido de identificar os interesses de cada um. Isso pode ser feito em forma de uma lista de desejos ou em forma de desenho e após deverá ocorrer a socialização com todos. 2 - CONVERSA PARA AUTOCONHECIMENTO Sugestões de perguntas: