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Este documento aborda o objetivo principal do culto dominical, que é reunir o povo de deus para louvar e proclamar as virtudes de nossa criador e senhor. Além disso, descreve as funções do dirigente do culto, incluindo a programação do dia, a preparação para santa ceia ou testemunhos, e a importância da adoração coletiva e pessoal. O texto também discute as formas de louvor, como música, leitura bíblica, oração e oferta.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Objetivo do culto O culto aos domingos tem o objetivo de reunir o povo de Deus para louvar e proclamar as virtudes do nosso Criador e Senhor. É um evento coletivo, e a participação, o louvor deve ser essencialmente congregacional. O dirigente É a pessoa que conduz o povo neste culto de forma ordenada, ajudando a Igreja a ter uma mesma mente e coração neste momento de adoração, de aproximação de Deus. Por isso, ela deve estar sensível ao Espírito Santo e às necessidades da igreja. Sua função é levar o povo a louvar e adorar a Deus de todo o coração. Você pode fazer algum comentário que venha a estimular uma maior conscientização daquilo que se está cantando ou fazendo (leitura, oferta, oração), mas a ênfase é a expressão do povo de Deus e não somente a sua própria expressão (o que eu sinto, eu acho, minha história passada, etc.) O dirigente deve ter em mente a programação do dia, além de trabalhar em cooperação com o grupo de louvor, treinando e dirigindo a forma de louvor. Preparação Antes de escolher as músicas, procure se informar sobre: as atividades daquele domingo (boletim, pastores); se haverá algo especial (ex. dia do ancião, dia dos pais, etc.), se vai haver santa ceia ou um testemunho especial quem vai ser o mensageiro (e se puder, o tema da pregação. Procure o pregador da semana seguinte e pergunte se ele já tem idéia do tema). Durante a semana (ou antes), esteja em espírito de oração e com o coração e a mente abertos para o que Deus quer do Seu povo. À medida que as coisas vão se esclarecendo, escolha as músicas e os trechos da Palavra que expressem bem estas intenções. Sabendo que o tempo é limitado, as escolhas devem ser criteriosas e a forma de condução deve ser clara e objetiva. Leia o texto no final desta apostila sobre as motivações do coração. Formas Dirigir o culto não é somente escolher e cantar com a congregação as músicas. Louvar com música cantada é somente uma das formas de cultuar. Há outras maneiras: Orar juntos (expressão livre, gratidão, confissão, oração dominical, etc.) Ler em conjunto algum trecho da Palavra Ofertas (de gratidão, de amor, especiais, dízimos,...) Celebração de datas especiais (lembrando com gratidão os feitos do Senhor, ex. páscoa, santa ceia, batismo, aniversário, recepção de novos membros, ...) Composição da congregação Crianças, jovens, adultos, idosos Japoneses, brasileiros descendentes de japoneses e não-descendentes Crentes em diferentes estágios de maturidade e compreensão e não crentes - Visitantes (crianças, jovens e adultos) Homens e mulheres Classes sociais diferentes, com realidades de apreensão diferentes. Considere este fator na hora de se pensar em como o culto será dirigido.
Horário 8:30 Chegada do grupo de louvor 8:45 Reunião de oração: o dirigente do culto dirige esse tempo de intercessão. motivos: pregador, dirigente, professores ED, visitantes, cultinho, grupo de louvor, …. 9:00 Louvor (comece mesmo que o número de presentes ainda seja pequeno) Inclua nesse período: as músicas, oferta, apresentação de visitantes, leitura bíblica, cumprimentos, orações, oração “dominical”. 9:35 Testemunho (normalmente o 2o domingo é o da Santa Ceia, no horário dos testemunhos. Confirme). 9:45 Separação para culto infantil (não use “separar em classes”!) e culto em japonês. Palavra / pregação. Escolha um intercessor pelo mensageiro. 10:25 Bênção apostólica. Avisos. Separação em classes. Cumprimentos dos pastores e pregador. Em pé / sentado Planeje antecipadamente os períodos do culto onde você pedirá para a congregação se levantar e se sentar. Em pé a voz sai melhor, por isso as músicas de exaltação devem ser preferencialmente cantadas em pé. Músicas mais introspectivas, reflexivas, de confissão de pecados, arrependimento… combinam com uma atitude mais introspectiva, sentados ou eventualmente ajoelhados. Na escolha da seqüência das músicas, considere essa combinação conteúdo-estilo para que a congregação não fique sentando e levantando continuamente. Se quiser explicar a música ou fazer algum comentário, explique a música primeiro e só então peça para a congregação se levantar (não fique falando muito com todos em pé). Se a música for nova, cante a 1a vez sentados e se julgar apropriado, que se levantem na 2a vez. Não peça para o povo se levantar para cantar uma música desconhecida. Leitura bíblica Faz parte da celebração. Não se esqueça que o culto é de todos para Deus, por isso opte pela leitura em uníssono (todos juntos) ou responsiva (o dirigente lê um versículo e a congregação o seguinte). Use algum texto de adoração, que fale sobre atributos de Deus, que conduza ao louvor. Normalmente usam-se os Salmos, mas você pode optar por outro texto nesta linha (por exemplo: Filipenses 2.5-11, João 1.1-18. Isaías 40, Jó 42, …). Haverá a pregação da palavra depois do louvor por isso não faça sermões sobre o texto lido. Use uma bíblia na versão Revista e Atualizada ou NVI. Se quiser que a leitura seja em uníssono real, faça uma transparência com o trecho bíblico. Oferta A oferta é parte do culto, parte da adoração. No AT ninguém ia ao templo de mãos vazias. É algo que não fazia sentido (e não faz ainda hoje). Se você vai prestar adoração a Deus, demonstrar sua gratidão por tudo o que Ele fez e faz na sua vida, é natural o desejo de retribuir concretamente isso. Passe a oferta como parte do louvor. Explique que isso é expressão da nossa gratidão a Deus. Leia um texto bíblico sobre oferta ou explique a letra da música que fala sobre isso.
Apresentações / Solos Podem ser feitas apresentações durante o culto, desde que não se esqueça que ele é congregacional (deve ter a participação de todos durante a maior parte dele). Podem ser incluídos solos feitos pelos componentes do grupo de louvor ou pelo próprio dirigente ou por outros membros da igreja. As músicas cantadas em solo devem levar à meditação / adoração. Em caso de convite para apresentação de pessoas de fora da nossa igreja, consulte antes o pastor, explicando o propósito. Não serão feitas propagandas (CD, apresentação em outro lugar) durante o período de culto. Em concordância com o pastor, antecipadamente, algumas dessas informações podem ser dadas no período de avisos. Outras apresentações: música instrumental – solo ou grupo, jogral, pequeno coral ou grupo musical, grupo Atos, outros grupos de coreografia, .... A intenção é sempre adoração a Deus. Testemunho Faz parte do culto. Não pode ser omitido ou espremido em “2 ou 3 minutinhos”. Se você percebe que sua lista de músicas vai ultrapassar o horário, suspenda ou exclua alguma(s) delas. Se depois do tempo de testemunho ainda couber mais uma música, então volte a ela. Alternativamente, você pode planejar uma música para depois do tempo de testemunhos. Nesse caso, abra para testemunhos um pouco antes. O alvo continua sendo a adoração a Deus. Testemunhamos aquilo que Ele tem feito em nossas vidas, exaltando-O. Se você perceber que a pessoa que está testemunhando fala mais da glória dela do que da Deus, ou de alguma outra forma, está sendo inconveniente, levante-se e coloque-se ao lado dela, para que ela encerre a fala. [confirme na escala] Aos 3os domingos (evangelísticos), os testemunhos são escolhidos junto com os pastores e devem ser de conversão pessoal, de familiares próximos ou atuação de Deus. No 2º^ domingo, no tempo para testemunhos, temos a Ceia. Liturgia / seqüência Nesse aspecto nosso culto é bastante livre, embora exija a inclusão de várias coisas. A condução do louvor pode até ser (não tem que ser) temático. Vários dirigentes deixam as ultimas músicas para serem cantadas em seqüência, mas isso também pode ser mudado. Talvez faça sentido deixar uma música de adoração/ gratidão para depois dos testemunhos… Deixe a apresentação dos visitantes para o mais tardar possível. Nunca antes da 3a música ou das 9.15h. Preferencialmente das 9.20h em diante. Se houver uma música nova, cante-a (ensine-a) antes de apresentar os visitantes. A razão para isso é que pode acontecer de os visitantes chegarem ligeiramente atrasados e para evitar apresentações posteriores (para que os visitantes não se sintam, na medida do possível, os únicos de fora). Idem para a coleta das ofertas. Nunca faça: não faça gracinhas com visitantes, especialmente se não consegue ouvir o nome. cuidado com os nomes em japonês. não use mais do que UMA música nova, ou uma apresentação (solo, instrumental, jogral, poesia, coral, coreografia) para que a congregação possa participar. A adoração no
domingo deve ser congregacional, com a maior participação possível da congregação. [as exceções são os dias especiais, planejadas com outros, além do dirigente]. não pregue. Você pode usar um texto bíblico para explicar uma música que será cantada, mas não deve ficar explicando o texto que explica a música ou dando exemplos, contando ilustrações longas a partir do texto da música. Não é necessário que o culto seja temático, mas se houver um tema na mente, não “pregue” sobre isso, trazendo mini-mensagens (lidas ou faladas). não extrapole o horário sem aprovação do pastor. Se perceber que sua seqüência vai extrapolar o horário, retire uma das músicas, que pode ser reintroduzida, caso sobre tempo dos testemunhos. não masque chiclete ou chupe bala. não fique com a mão no bolso nem arrumando o tempo todo o microfone. Sempre que possível: inclua um hino do cantor cristão ou outro hinário use a música nova ensinada no domingo anterior Gerais Sorria. Capriche na dicção. Atente para as terminações das palavras e frases. Seja claro. Na hora dos testemunhos, sente-se de frente para a pessoa que vai testemunhar. Cante as músicas. Preste atenção ao grupo de louvor. Oriente-o se necessário. Ouça as orientações dos músicos. Seu papel é conduzir a congregação em adoração. Não perca este foco, mesmo que eventualmente algo não saia como o planejado (microfonia, crianças correndo, diferenças nas músicas). O importante é a adoração, o restante, por mais importante que seja, está abaixo desta prioridade. Nem sempre todas as pessoas vão gostar da sua condução do culto, mas existe uma pessoa que sempre precisa se alegrar com você e o culto. Deus. MOTIVAÇÕES DO CORAÇÃO Um dos elementos fundamentais do Evangelho e também um dos mais perdidos é a integridade. Com integridade queremos dizer que nele não existe fragmentação, quebra, ruptura entre o externo e o interno. Afirmamos que existe coerência entre o dizer e o fazer, o ser e o ter, entre o que se prega e o que se vive, uma vez que o Evangelho trata de nossa alma e do nosso coração. Por ser assim, ele não está interessado apenas no que faço, mas acima de tudo porque faço o que faço. Culto sem alma, por exemplo, é algo abominável a Deus. Lei sem amor ao invés de tornar-se instrumento de vida traz morte. Mesmo nossos gestos espiritualmente mais sagrados como oração, jejum, ajuda aos pobres se dissociados de uma relação de intimidade com Deus, nada significam (Lc 18 9-14). Por isto Jesus recomendava que a esmola, o jejum, a oração fossem voltados para Deus e não para ganhar reconhecimento e aclamação públicos (Mt 6. 2-8; 16-18). O Evangelho lida com nossas raízes motivacionais, deseja aprofundar em nosso coração a relação de amor a Deus naquilo que fazemos. O Evangelho está interessado