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Uma análise da organização textual de quatro sítios web relacionados ao turismo português, examinando as secções convencionais e ocasionais, a imagem/fotografia, a barra de navegação, o corpo de texto e as créditos. O autor também discute a relação entre as partes na página inicial e no seio do sítio web, e propõe a noção de relação topográfica.
Tipologia: Notas de aula
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(Fundação para a Ciência e a Tecnologia / Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa, CLUNL)*
ABSTRACT: One of the aspects taken into account in the description of the textual organization is the hierarchical and linear nature of the texts. However, some digi- tal texts are characterized by their nonlinear nature. In fact, the text blocks do not need to have a sequential logic and the links connect the pages without a hierarchi- cal structure. Thus, this paper discusses the textual organization of web sites by analyzing the text plans and the relations between the various textual sections. We will study the influence of non-linearity in the textual organization and will point out clues to be developed in the description and understanding of the organizational websites.
KEYWORDS: website; textual organization; non linearity; network organization.
1. Introdução
As novas tecnologias, enquanto práticas de linguagem, proporcionam a criação de novos géneros textuais e de novos textos – e-mail, blogues, fóruns de discussão, sítios web , etc. De facto, a mudança de suporte – passagem do oral/escrito ao digital – gerou sem dúvida inúmeras transformações tanto a nível da organização como da compreensão textual. Um dos aspetos tidos em conta na descrição da organização textual é o caráter hierárquico e linear dos textos (Adam, 2001, Bronckart, 1997, Ras- tier, 2001). Contudo, alguns textos digitais caracterizam-se pela sua natureza não linear: as diversas unidades (segmentos ou blocos textuais) não têm necessariamente de seguir uma lógica sequencial e a presença de links (ou
e a Tecnologia no âmbito do projeto PEst-OE/LIN/UI3213/2011.
Estudos Linguísticos/Linguistic Studies , 8, Edições Colibri/CLUNL, Lisboa, 2012 , pp. 135-
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elos) ligam os textos ou blocos de texto entre si, sem que haja uma estrutura hierárquica. Assim, partindo deste facto, a pergunta que aqui se coloca é a seguinte: como se organizam os textos digitais se não se organizam nem linear nem hierarquicamente? Para responder a esta pergunta, propomo-nos observar a organização textual de alguns textos digitais, nomeadamente sítios web. Assim sendo, numa primeira parte procurar-se-á determinar as diversas secções que com- põem o plano de texto, tendo em consideração as unidades verbais e inter- semióticas (imagens, vídeos, etc.). Numa segunda fase, indagar-se-á a rela- ção entre essas diferentes unidades e, num terceiro momento, discutir-se-á a organização não hierárquica e não linear dos sítios web. A nossa proposta basear-se-á na análise de quatro sítios web ligados ao turismo português – dois institucionais (exemplo 1 – “Turismo de Portugal”^1 , exemplo 2 – “Des- cubra Portugal^2 ”) e dois do domínio privado (exemplo 3 – “NML Turismo e Desenvolvimento”^3 , exemplo 4 – “Sítios, Serviços, Informação e Turismo^4 ”).
A noção de plano de texto parece-nos fulcral na observação da configu- ração de um texto. De facto, o plano de texto desempenha um papel essen- cial tanto na organização global de um texto como na sua compreensão e interpretação, visto ser responsável pela estrutura composicional do texto (Adam, 2008:256). Um dos caminhos para dar conta do plano de texto é determinar as dife- rentes partes que constituem o texto e analisar como se delimitam na super- fície textual. A segmentação visível de um texto manifesta-se através da tipografia, da segmentação espacial, da formatação dos parágrafos ou blocos de texto, da escolha cromática.
(^1) http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/Pages/Homepage.aspx (consultado em 26 de agosto de 2011) (^2) http://www.descubraportugal.com.pt/edicoes/tdp/default.asp (consultado em 26 de agosto de 2011) (^3) http://www.turismo-portugal.com/ (consultado em 26 de agosto de 2011) (^4) http://www.sitios-sa.com/ (consultado em 26 de agosto de 2011)
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Exemplo 3. Sítio web e respetivo esquema do plano de texto de “NML Turismo e Desenvolvimento”
Exemplo 4. Sítio web e respetivo esquema do plano de texto de “Sítios, Serviços, Informação e Turismo”
A maior parte dos sítios web é constituída por diversas secções. O nome da entidade à qual pertence o sítio web aparece sempre na parte superior do lado esquerdo, porque este é o primeiro lugar em que se fixa o olhar, quando o leitor se depara pela primeira vez com o texto. Além disso, o nome da entidade pode estar ou não acompanhado de um logotipo, como é o caso do exemplo 1. Outra secção do plano de texto do sítio web é a barra de navegação (ou simplesmente navegação). Esta desempenha um papel fundamental no sítio
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web , tanto para o produtor textual como para o leitor. De facto, a barra de navegação permite ao leitor/utilizador orientar-se na sua leitura (ou navega- ção) e ao produtor organizar o conteúdo do sítio web. Esta secção pode situar-se ou no lado esquerdo ou na parte superior da página, abaixo do nome do nome da entidade. O corpo de texto ocupa geralmente o lugar central do texto. Tanto pode apresentar o conteúdo temático a ser desenvolvido nas diversas secções do sítio web (ou páginas) como a entidade a quem pertence o sítio web. A secção das imagens ou fotografias, sempre presente nos sítios web , permite por um lado atrair o leitor, dando cor e forma ao texto e, por outro, fortalecer a identidade da entidade. Os créditos fazem parte de uma secção discreta que aparece no fundo da página inicial. Nesta secção são dadas informações adicionais sobre o sítio web , tais como a pessoa/entidade responsável pelo sítio web , o plano do sítio, os selos de qualidade (conformidade ISO). A última secção, à qual chamamos “extras”, está sempre situada no can- to inferior esquerdo ou no lado direito da página e é composta por diversos elementos heteróclitos, que vão desde a newsletter ao logotipo, passando por vídeos, pesquisa, área do cliente. O que se pode observar a partir destes exemplos é que nos quatro textos estão presentes as seguintes seções: nome da entidade, imagem/fotografia, barra de navegação, corpo de texto e créditos. Tendo consciência do que aqui se apresenta não é um estudo exaustivo, mas sim pistas a serem apro- fundadas, parece-nos contudo relevante pensar que a estrutura do sítio web tende a estabilizar-se através das práticas sociais e de linguagem. Este fenó- meno é observável através da existência de partes ou secções textuais fixas e de outras que são opcionais, como é o caso da secção “extras”. Repare-se que nos exemplos 1 e 2 há extras do lado direito, enquanto que no exemplo 3 não há nada e no exemplo 4 há uma imagem^5. Partindo das observações feitas anteriormente sobre as diversas partes do plano de texto do sítio web e inspirando-nos na distinção que Jean-Michel Adam^6 faz dos planos de texto convencionais ou fixos e dos planos de texto ocasionais, parece-nos viável fazer uma diferenciação entre partes ou sec- ções convencionais e partes ou secções ocasionais. Assim sendo, no que diz respeito aos 4 textos observados, temos:
(^5) Em futuros trabalhos procurar-se-á averiguar se o facto de os exemplos 1 e 2 pertencerem a uma entidade pública, ao contrário dos textos 3 e 4 – estes pertencem a entidades privadas – poderá influenciar a existência dessa secção. (^6) Os planos de texto convencionais ou fixos dependem diretamente do género textual. Este dita o que é permitido e o que não é a nível da organização textual, enquanto os planos de texto ocasionais correspondem a textos singulares (Adam, 2001).
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Portugal. O mesmo ocorre no exemplo 2, no qual se pode observar uma jus- taposição de fotografias de rios e vales portugueses. A secção “navegação” explicita uma relação estruturante. De facto, por um lado disponibiliza informações sobre o conteúdo do sítio web através dos diversos itens que constituem essa navegação e, por outro, permite organizar as diversas páginas que compõem o sítio web tanto para o agente produtor como para o leitor/utilizador. O “corpo de texto”, por sua vez, incrementa uma relação de desenvol- vimento, já que fornece informações de diversa ordem, tais como as notícias (exemplos 1 e 3), os temas ligados ao turismo português (exemplo 2), as características da entidade (exemplo 4) e as diversas áreas de intervenção (exemplo 1). A ligação entre a secção “créditos” e as outras secções pode ser caracte- rizada como sendo uma relação informativa. Como salientámos anteriormen- te, nesta parte são dadas informações sobre o sítio web em si mesmo – auto- ria, mapa do sítio, contactos – e sobre outras instituições que certificam o sítio web ou que se relacionam com a entidade à qual este pertence. Por fim, os “extras” expressam uma relação complementar e informati- va; o seu objetivo é disponibilizar complementos de diversas ordens, tais como eventos, promoções, contactos.
3.2. No seio do sítio web
Propomos de seguida uma análise não exaustiva das relações no seio do próprio sítio web. Com efeito, o utilizador acede usualmente ao texto através da página principal. No entanto, como se sabe, o texto não se limita a essa página, sendo constituído por uma rede de páginas adjacentes à página prin- cipal, interligadas por links. Os links são geralmente definidos como uma ligação ou uma conexão entre os diversos conteúdos disponíveis na Internet. Existem vários tipos de links : os internos, que, como o nome indica, conduzem o leitor, dentro do mesmo sítio web , a uma determinada página ou a outra parte ou secção (fil- me, imagem, gráfico, etc.) e os externos, que direcionam o leitor para outro local na internet, fora do sítio web inicial.^7 Um link é reconhecível através do facto de, ao passar o rato, o texto ficar automaticamente sublinhado.^8
(^7) Para mais detalhes, ver http://www.tecnologiadoglobo.com/2010/02/diferenca-entre-link- -follow-nofollow/ (consultado a 26 de outubro de 2011). (^8) Convém especificar que este processo não é igual para todos os sítios web. De facto, o que mostramos aqui não esgota todas as possibilidades fornecidas pelas suas funcionalidades.
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Exemplo 5. Exemplo de um link interno e da página relacionada
Dado o espaço deste artigo, propomos a análise de alguns exemplos de relação entre links a título ilustrativo. Os link s podem ser de natureza dife- rente – verbal ou intersemiótica – e interligam unidades ou secções de tama- nho e/ou tipo distinto. Relativamente ao exemplo 5, repare que se dá uma continuidade temática através da repetição do link que na página a seguir funciona como título “Sistema de Apoio a Ações Coletivas com candidaturas abertas até 30 de setembro”. Nesse sentido, o tipo de relação que se estabele- ce entre o link e a página ligada é uma relação de desenvolvimento, visto o conteúdo do corpo de texto explicitar o que o título anuncia.
Exemplo 6. Exemplo de um link externo e da página relacionada
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No ponto que segue propomo-nos, à luz do que foi focalizado anterior- mente sobre o plano de texto e as relações entre unidades, observar a organi- zação do sítio web e discutir o seu caráter (des)linear e não hierárquico. Assim, começaremos por referir a sua natureza hipertextual, que, por um lado, faculta as relações entre as seções no seio do sítio web e, por outro, é um traço fundamental deste objeto.
4. Organização textual do sítio web
4.1. Hipertexto
De forma a depreender o que é um hipertexto, basear-nos-emos em duas definições, que a seguir comentamos.
A hypertext consists of topics and their connections, where the topics may be paragraphs, sentences, individual words, or indeed digitized graphics and seg- ments of video. A hypertext is like a printed book that the author has attacked with a pair of scissors and cut into convenient verbal sizes. The difference is that the electronic hypertext does not simply dissolve into a disordered heap, because the author also defines a scheme of electronic connections to indicate relationships among the slips. (Bolter, 2001: 35)
J. D. Bolter é especialista em “novos média” ( New Media ) e foi dos primeiros a explorar as virtualidades e as características dos hipertextos. Apesar de se tratar de uma definição muito geral, percebe-se que a maior característica do hipertexto é a possibilidade de criar conexões entre diferen- tes itens, que podem ser de natureza semiótica diferente. Vejamos a defini- ção de Marcushi, que nos parece mais elucidativa.
O hipertexto é um tipo de escritura. É uma forma de organização cognitiva e referencial cujos princípios constituem um conjunto de possibilidades estrutu- rais que caracterizam ações e decisões cognitivas baseadas em (séries) de refe- renciações não contínuas e não progressivas. Considerando que a linearidade lingüística sempre constitui um princípio básico da teorização (formal e fun- cional da língua), o hipertexto rompe esse padrão em alguns níveis. Nele, não se observa uma ordem de construção, mas possibilidades de construção pluri- linearizada. (sublinhado por nós) (Marcuschi, 2007: 151) O que destacamos desta citação de Marcuschi é a possibilidade de orga- nizar e construir o texto de forma não contínua e não progressiva. De facto, o hipertexto possibilita uma rutura com a linearidade devido, por um lado, à não imposição de uma ordem hierárquica de partes, blocos, seções a serem seguidos pelos leitor e, por outro, à sua organização em rede, como se mos- trará a seguir.
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4.2. Linearidade e deslinearidade nos sítios web
É sabido que a linearidade é uma característica linguística a vários níveis. Assim, a questão que se coloca é saber onde se manifesta a deslinea- ridade dos sítios web e quais as suas consequências a nível linguístico e tex- tual. A nosso ver, a deslinearidade dos sítios web não tem repercussões a nível linguístico, uma vez que a linearidade é uma condição necessária tanto no que concerne à formação do signo linguístico, quanto no que diz respeito à formação de sintagmas e de frases, tal como se pode ver neste exemplo, retirado do sítio web do Turismo de Portugal : “Encontra-se aberto, até 30 de setembro, o concurso 02/SIAC/2011 – Sistema de Apoio a Ações Coletivas”. Sem a linearidade linguística, os hipertextos e os sítios web não seriam inte- ligíveis. Acreditamos que a deslinearidade hipertextual se realiza na organi- zação e na disposição dos conteúdos (Marcuschi, 2007:159), ou seja, a um nível macrotextual e não a um nível micro (signo, sintagma). A imagem que propomos a seguir evidencia a deslinearidade a nível da disposição e da organização.
Ilustração 1. Esquema de um sítio web^9
Esta imagem corresponde ao esquema e/ou rascunho de um sítio web. Os retângulos equivalem às páginas que o constituem, o tracejado, aos dife- rentes links que ligam as diversas páginas e o traço contínuo, às diferentes entradas do texto. Tal como se pode ver, a arquitetura deste futuro texto assemelha-se mais a uma rede do que a um objeto linear.
(^9) http://cpamm.tripod.com/hipertexto.htm (consultado a 26 de agosto de 2011).
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trabalhos de Adam e Marcuschi, nota-se uma vontade de atualizar conceitos, tais como texto e organização textual. Todavia parece-nos que é ainda preci- so aprofundar as análises textuais e genéricas para alcançar um maior conhe- cimento dos textos digitais e das suas consequências tanto a nível da organi- zação e da sua produção, como das consequências e repercussões a nível social e individual. Talvez seja preciso à linguística olhar para outras áreas como a literatura, a semiologia e a filosofia, que já contemplaram as organi- zações em rede ou não lineares – referimo-nos particularmente às noções de “rizoma”, de Deleuze e Guattari (1980), de “texto ideal”, de Roland Barthes (1970), e de “organismo-rede” de Michel Serres (1969), para encontrar uma forma de conciliar o linear e o reticular. Além disso, por um lado, força é de reconhecer que a linearidade não domina a textualidade, daí a necessidade de se afastar do “privilégio exage- rado, quase exclusivo” da linearidade (Viprey, 2006: 74), que tem vindo a existir em seu torno e, por outro, legitimar que a era digital não veio revolu- cionar totalmente o que já existia (falamos em termos textuais – basta olhar para o funcionamento das notas de rodapé, dos dicionários ou das enciclopé- dias ou de certos textos literários, nomeadamente a escrita fragmental^10 ).
5. Para concluir
Ao longo deste trabalho, pretendemos rever o conceito de plano de texto e sobretudo o de organização textual à luz dos textos digitais e, em particu- lar, dos sítios web. Temos plena consciência de que os resultados que aqui apresentamos não são totalmente conclusivos. Todavia servem como pistas para continuar a alimentar as investigações e o debate em torno da questão do texto em rede e/ou não linear. Ergue-se, agora, um novo desafio para nós, linguistas: o de escrever sobre textos não lineares em texto linear – tal como anuncia Ilya Snyder: “Na medida em que o hipertexto altera as experiências associadas com a escrita, a leitura e a textualidade, torna-se problemático descrevê-lo em ter- mos tão estritamente ligados à tecnologia impressa.” (Snyder, 1997:XI). Aliás, basta olhar para o mapa do sítio web do Turismo de Portugal (ilustração 2) para constatar que o que supostamente tem uma configuração em rede apresenta-se ao leitor sob a forma de lista.
(^10) Este aspeto encontra-se desenvolvido em Gonçalves (2010).
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Ilustração 2. Mapa do sítio web Turismo de Portugal http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/Footer/Pages/MapadoSite.aspx
Corpus
Turismo de Portugal: http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/Pages/ Homepage.aspx (consultado em 26 de agosto de 2011)
Descubra Portugal: http://www.descubraportugal.com.pt/edicoes/tdp/default.asp (consultado em 26 de agosto de 2011)
NML Turismo e Desenvolvimento: http://www.turismo-portugal.com/ (consultado em 26 de agosto de 2011)
Sítios, Serviços, Informação e Turismo: http://www.sitios-sa.com/ (consultado em 26 de agosto de 2011)
Referências bibliográficas
Adam, Jean-Michel (2001). En finir avec les types de textes. In M. Ballabriga (orgs.) Analyse des discours. Types et genres: Communication et Interprétation. Toulouse: Editions Universitaires du Sud, pp. 25-43.