Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Avaliação da extensão do câncer de próstata em pacientes com prostatectomia radical, Notas de estudo de Oncologia

Informações sobre a avaliação mais precisa da extensão da doença de câncer de próstata em pacientes submetidos a prostatectomia radical. O texto aborda a patogenia/fisiopatologia, anatomia, estágios da doença, quadro clínico, sintomas, rastreamento e tratamento do câncer de próstata. O documento também discute sobre a prostatite e seu tratamento.

Tipologia: Notas de estudo

2024

Compartilhado em 15/04/2024

gabriel-9ls
gabriel-9ls 🇧🇷

2 documentos

1 / 12

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Vtória e Duda- T7
Se a nelasia de óstata:
a)Fates de riscs e teçã
fatores de risco:
idade (envelhecimento natural)
raça negra
histórico familiar (parente que teve câncer com menos
de 60 anos)
predisposição genética (genes BRCA 1 e 2)
tabagismo e álcool
hábitos alimentares
estresse cônico
obesidade
exposição excessiva a poluentes
vasectomia
- estudos preliminares terem sugerido maior
prevalência de câncer de próstata em homens
vasectomizados, em especial antes dos 35 anos
de idade
hormônios:
- a função androgênica aparentemente é trófica
para a próstata, pois os andrógenos não
possuem ação causal no surgimento das
neoplasias malignas da próstata, porém
apresentam ação promotora nos indivíduos
propensos geneticamente e portadores de
células malignas hormônio-dependentes
- andrógenos circulantes em níveis aumentados
são capazes de estimular o crescimento do
câncer prostático (por estímulo androgênico,
o volume tumoral pode aumentar)
fatores protetores:
consumo do isoflavonoide genisteína (inibe a
5α-redutase); (soja)
vegetais crucíferos que contêm isotiocianato
sulforafano (couve, brócolis, rúcula, agrião, repolho,
couve-flor, couve-de-bruxelas, acelga, rabanete, folhas
de mostarda, alcachofra, bolsa-de-pastor/erva
medicinal e nabo)
licopeno encontrado em tomates e inibidores da
biossíntese de colesterol (estatinas)
estudos nutricionais têm sugerido uma ação protetora
significativa das vitaminas D e E e do selênio
) Eidmilgia
o segundo câncer mais frequente em homens, o
primeiro é o de pele
segundo em mortalidade nos idosos
1 em cada 7 homens têm câncer de próstata
65.845 casos novos no Brasil em um ano
39.000 mortes anuais no Brasil em um ano
25% morrem devido a doença
20% diagnosticados em estágios avançados
95% não tem sintomas
diagnóstico precoce: tem 90% de chance de cura
c) Diagnósics
biópsia de próstata
em caso de suspeita clínica, como PSA alterado, toque
retal suspeito ou sintomas
é um procedimento invasivo, não realiza em qualquer
paciente com PSA alterado
importante realizar ressonância multiparamétrica
antes da biópsia
feito com ultrassom transretal (colhe amostras na
maior parte da periferia da próstata - de 12 a 14 pontos
diferentes da próstata)
pela biópsia é possível ver o tipo e o grau histológico
escala de gleason:
gleason padronizou padrões histológicos e tenta dar
uma nota para classificar o tumor de próstata
são encontrados pelo menos 2 graus distintos na
amostra de biópsia, e a soma dos dois padrões
encontrados gera a pontuação final
se três ou mais padrões diferentes são encontrados na
mesma amostra, utiliza-se os dois padrões mais
frequentes (dominante/primário e
subdominante/secundário) para somatório
se existir um padrão menos diferenciado (com grau
maior) em uma amostra com outros 2 padrões mais
diferenciados predominantes, deve-se fazer uma
observação no laudo anatomopatológico descrevendo
esse padrão
quando apenas um padrão é encontrado, duplica-se o
grau para o escore
o gleason varia de 2 a 10, para mostrar a agressividade
Gleason de 2 a 4 câncer com crescimento
provavelmente lento; cerca de 25% de chance de
disseminação do câncer para fora da próstata em 10
anos, com dano em outros órgãos, afetando a
sobrevida.
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Avaliação da extensão do câncer de próstata em pacientes com prostatectomia radical e outras Notas de estudo em PDF para Oncologia, somente na Docsity!

Vtória e Duda- T

Se a nelasia de óstata:

a) Fates de riscs e teçã

fatores de risco: ➔ idade (envelhecimento natural) ➔ raça negra ➔ histórico familiar (parente que teve câncer com menos de 60 anos) ➔ predisposição genética (genes BRCA 1 e 2) ➔ tabagismo e álcool ➔ hábitos alimentares ➔ estresse cônico ➔ obesidade ➔ exposição excessiva a poluentes ➔ vasectomia

  • estudos preliminares terem sugerido maior prevalência de câncer de próstata em homens vasectomizados, em especial antes dos 35 anos de idade ➔ hormônios:
  • a função androgênica aparentemente é trófica para a próstata, pois os andrógenos não possuem ação causal no surgimento das neoplasias malignas da próstata, porém apresentam ação promotora nos indivíduos propensos geneticamente e portadores de células malignas hormônio-dependentes
  • andrógenos circulantes em níveis aumentados são capazes de estimular o crescimento do câncer prostático (por estímulo androgênico, o volume tumoral pode aumentar) fatores protetores: ➔ consumo do isoflavonoide genisteína (inibe a 5α-redutase); (soja) ➔ vegetais crucíferos que contêm isotiocianato sulforafano (couve, brócolis, rúcula, agrião, repolho, couve-flor, couve-de-bruxelas, acelga, rabanete, folhas de mostarda, alcachofra, bolsa-de-pastor/erva medicinal e nabo) ➔ licopeno encontrado em tomates e inibidores da biossíntese de colesterol (estatinas) ➔ estudos nutricionais têm sugerido uma ação protetora significativa das vitaminas D e E e do selênio

) Eidmilgia

➔ o segundo câncer mais frequente em homens, o primeiro é o de pele ➔ segundo em mortalidade nos idosos ➔ 1 em cada 7 homens têm câncer de próstata ➔ 65.845 casos novos no Brasil em um ano ➔ 39.000 mortes anuais no Brasil em um ano ➔ 25% morrem devido a doença ➔ 20% diagnosticados em estágios avançados ➔ 95% não tem sintomas ➔ diagnóstico precoce: tem 90% de chance de cura

c) Diagnósics

biópsia de próstata ➔ em caso de suspeita clínica, como PSA alterado, toque retal suspeito ou sintomas ➔ é um procedimento invasivo, não realiza em qualquer paciente com PSA alterado ➔ importante realizar ressonância multiparamétrica antes da biópsia ➔ ⚠feito com ultrassom transretal (colhe amostras na maior parte da periferia da próstata - de 12 a 14 pontos diferentes da próstata) ➔ pela biópsia é possível ver o tipo e o grau histológico escala de gleason: ➔ gleason padronizou padrões histológicos e tenta dar uma nota para classificar o tumor de próstata ➔ são encontrados pelo menos 2 graus distintos na amostra de biópsia, e a soma dos dois padrões encontrados gera a pontuação final ➔ se três ou mais padrões diferentes são encontrados na mesma amostra, utiliza-se os dois padrões mais frequentes (dominante/primário e subdominante/secundário) para somatório ➔ se existir um padrão menos diferenciado (com grau maior) em uma amostra com outros 2 padrões mais diferenciados predominantes, deve-se fazer uma observação no laudo anatomopatológico descrevendo esse padrão ➔ quando apenas um padrão é encontrado, duplica-se o grau para o escore ➔ o gleason varia de 2 a 10, para mostrar a agressividade ➔ Gleason de 2 a 4 – câncer com crescimento provavelmente lento; cerca de 25% de chance de disseminação do câncer para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida.

➔ Gleason de 5 a 7 – câncer de crescimento lento ou rápido, a depender de outros fatores; cerca de 50% de chance de disseminação do câncer para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida. ➔ Gleason de 8 a 10 – câncer de crescimento muito rápido, cerca de 75% de chance de disseminação do câncer para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida. ➔ escore de 2 a 6: tumor de bom prognóstico ➔ escore 7: tumor de prognóstico intermediário, sendo que os 7 (3+4) tendem a ser menos agressivos do que os 7 (4+3)- o primeiro é sempre o mais predominante ➔ escores 8, 9 e 10: neoplasia de mau prognóstico toque retal: ➔ o PSA não substitui o toque retal ➔ a combinação dos dois traz uma maior sensibilidade ➔ o médico sente a região posterior da próstata onde o câncer normalmente fica ➔ não dá um diagnóstico final ➔ cintilografia óssea: vê se tem metástase nos ossos

d) Tratamnt

➔ classificação de risco:

  • PSA
  • gleason
  • alteração no toque retal ➔ baixo risco: PSA + toque retal ➔ risco intermediário/alto: cintilografia óssea + ressonância multiparamétrica de próstata
  • ressonância específica que analisa fases, padronização parecida com o pi- rads de próstata (1-5)
  • pi- rads 4-5 (tratar como se fosse câncer de próstata) ➔ tanto cirurgia como radioterapia, o resultado oncológico são similares, mas são diferentes alterações locais e diferentes segmentos
  • ex: radioterapia a próstata ainda precisa ser acompanhada, e a cirurgia acompanha com o PSA ➔ vigilância ativa: acompanha toque retal, PSA, biópsias intercaladas ao longo do tempo
  • tumor de grau de menor agressividade e evolução lenta, ex: paciente idoso, com comorbidades, expectativa de vida menor que 10 anos
  • o PSA (menor que 10) deve ser acompanhado a cada 6 meses, o toque retal a cada 12 meses e RM e biópsias a cada 2 a 5 anos
  • a espera vigilante refere-se ao tratamento conservador de pacientes considerados inadequados para o tratamento curativo desde o início, e os pacientes são vigiados pelo

➔ a testosterona não causa o câncer de próstata, quando o homem já tem o câncer ela estimula o crescimento do tumor

  • a testosterona se liga às moléculas na superfície da célula do câncer e induz o crescimento estágios da doença: ➔ localizada: ainda não formou um nódulo, ele pode crescer e formar o tumor ➔ localmente avançada: rompe a cápsula da próstata ➔ linfonodos: sai da cápsula e rompe os vasos linfáticos ➔ metástase: cai na circulação e se implanta em outros tecidos, principalmente os ossos o adenocarcinoma prostático apresenta-se sob duas formas: ➔ adenocarcinoma clínico:
  • é o carcinoma que se manifesta clinicamente e, se não tratado, evolui com extensão extraprostática, infiltração de órgãos vizinhos e metástases, como acontece em neoplasias malignas de outros órgãos ➔ adenocarcinoma latente:
  • também chamado dormente ou indolente, é neoplasia apenas histológica que não evolui necessariamente para carcinoma clínico ou evolui de forma lenta
  • a lesão é diagnosticada incidentalmente em necrópsia, RTU ou prostatectomia aberta para tratamento de HNP ou em biópsia por agulha feita em indivíduos com PSA sérico elevado teoria da carcinogênese prostática em múltiplas etapas ➔ na etapa 1, surgem as lesões pré-cancerosas (NIP: neoplasia intraepitelial prostática) ➔ na etapa 2, aparece o carcinoma histológico (cerca de 25 a 30% dos homens acima de 40 anos de idade) ➔ na etapa 3, há progressão para o carcinoma clínico ➔ em cerca de 80% dos homens com carcinoma histológico, não ocorre a etapa de progressão para o carcinoma clínico ➔ ao longo dessa sequência, atuam vários fatores (genéticos, ambientais, alimentares, idade, raça e hormônios).

g) Quad clínic

pacientes assintomáticos: ➔ PSA: maior que 4 ➔ toque retal com nódulo palpável pacientes sintomáticos: ➔ quadros mais avançados com alta chance de manifestação sistêmica e metástase sintomas: ➔ hematúria/ hemospermia (sangue no esperma) ➔ sintomas do trato urinário inferior (prostatismo): como jato fraco, dificuldade para urinar e dor para urinar (disúria), esvaziamento incompleto ➔ disfunção erétil ➔ dor pélvica ➔ dor perineal ➔ dor óssea (sítio de metástase mais comum é no osso)

h) is histlógics

➔ a maioria dos câncer de próstata são adenocarcinoma: mais de 95%

  • outros: sarcoma (músculo dentro da próstata) linfoma, carcinoma, urotelial (mais raros) ➔ são multifocal, o câncer se desenvolve em diferentes áreas da próstata ➔ em cada uma dessas áreas pode se desenvolver um grau histológico mais ou menos agressivo ➔ a maior parte dos carcinomas detectados clinicamente não são macroscópicamente visíveis ➔ as lesões mais avançadas se apresentam como lesões firmes, de coloração branco-acinzentadas, com margens mal definidas que se infiltram na glândula adjacente ➔ a maioria dos cânceres de próstata é composta por adenocarcinomas moderadamente diferenciados que produzem glândulas bem definidas
  • as glândulas são geralmente menores que as benignas e são revestidas por uma única camada uniforme de epitélio cúbico ou colunar baixo, perdendo a camada de células basais observadas nas glândulas benignas
  • um contraste adicional em relação às glândulas benignas é que as malignas estão mais aglomeradas e caracteristicamente não apresentam ramificação e projeção papilar ➔ o citoplasma das células tumorais varia de uma aparência pálida-clara (como nas glândulas benignas) à anfofílica distinta (roxo-escuro) ➔ os núcleos apresentam aumento de tamanho e frequentemente contêm um ou mais nucléolos proeminentes ➔ alguma variação no tamanho e na forma nuclear é comum, mas, em geral, o pleomorfismo não é acentuado ➔ figuras de mitose são incomuns ➔ em graus crescentes, estruturas glandulares irregulares, glândulas cribriformes e lâminas de células ou células infiltrantes individuais estão presentes ➔ em aproximadamente 80% dos casos, o tecido prostático removido devido ao carcinoma também abriga presumíveis lesões precursoras, denominadas neoplasia intraepitelial prostática de alto grau (NIPAG), muitas das alterações moleculares observadas nos cânceres invasivos também são observadas na NIPAG ➔ mais agressivo: carcinoma de pequenas células ou neuroendócrino

i) Rasreamnt

➔ o rastreamento é feito em pacientes assintomáticos

  • fazer o PSA e o toque retal ➔ o rastreamento se faz em pacientes:
  • com idade de 50-75 anos
  • quando tem fatores de risco: a partir dos 45 anos ➔ a discussão sobre o rastreamento deve ocorrer:
  • o rastreamento é recomendado para homens de 50 anos de idade com risco médio e expectativa de vida maior que 10 anos
  • para homens com alto risco o rastreamento é recomendado aos 45 anos
  • e a partir de 40 para homens com um risco maior ainda (como aqueles com mais de um parente de primeiro grau que tiveram câncer de próstata em idade precoce); ➔ o rastreio é recomendado até os 75 anos de idade, porque o câncer tem uma fase de latência grande, e quando assintomático os exames não costumam trazer benefícios (questão risco benefício) ➔ os homens que optarem por fazer o rastreio, vão realizar o PSA e o toque retal ➔ homens com o PSA inferior a 2,5 ng/ml podem repetir o exame a cada 2 anos ➔ o exame deve ser feito anualmente para homens cujo o nível de PSA é 4 ng/ml ou superior ➔ alguns médicos utilizam o valor de 2,5 (existem homens que tem o tamanho da próstata menor e para os homens mais jovens) ➔ se o resultado desses exames forem anormal é feito o refinamento, outros exames de auxílio diagnostico, que podem aumentar a acurácia ou substituir a biópsia ➔ se ocorrer um aumento significativo em um pequeno intervalo de tempo, também é indicado a biópsia por ser um achado sugestivo de câncer ➔ o PSA está elevado acima da faixa normal da faixa etária do paciente ou o PSA aumentou mais de 0, ng/ml ao longo de um ano ou anormalidade palpável em exame de toque ➔ ministério da saúde não recomenda toque retal de rotina e sociedade brasileira de urologia recomenda o toque retal e o PSA (45 anos quem tem fator de risco e sem fator 50 anos) ➔ os homens devem ter a chance de decidir sobre fazer (ou não) o rastreamento para o câncer de próstata após discutirem com seu médico os riscos e benefícios potenciais do mesmo

j) Mtástase ias

via linfática ➔ como a próstata carece de uma cápsula histologicamente distinta, o termo extensão extraprostática (EEP), e não o de penetração capsular, é o preferível para se descrever um tumor que se estendeu para fora da próstata e até o tecido mole peri prostático ➔ os adenocarcinomas da próstata de localização periférica tendem a se estender para fora da próstata por invasão do espaço perineural ➔ a disseminação local subsequente do tumor pode levar à invasão das vesículas seminais, que é diagnosticada nos casos em que um tumor se estende à parede muscular da vesícula seminal

  • a via mais comum de invasão das vesículas seminais é por extensão do tumor para fora da próstata na base da glândula, com o crescimento e a extensão ao tecido mole

vias: disseminação linfática: ➔ a via mais comum para disseminação de carcinoma (origem epitelial) ➔ o exemplo mais comum é o câncer de mama ➔ a célula cancerosa vai em direção a drenagem da linfa e fazem metástase em linfonodos axilares quando veio do quadrante superior ➔ já quando a célula cancerosa veio do quadrante inferior, tende a ir para os linfonodos supraclavicular e infraclavicular ➔ um outro exemplo é o câncer de pulmão (ocorre disseminação saltada) disseminação hematogênica: ➔ são vias típicas de sarcomas (mesenquimais) ➔ as vias acometidas são as veias, visto que as artérias têm calibre mais grosso ➔ o fígado é um dos mais acometidos, pois recebe as vias das vísceras ➔ o segundo local mais acometido é os pulmões ➔ outro exemplo é o ósseo ➔ as metástases ósseas (osteoblasto) especialmente na coluna vertebral (esqueleto axial), nas costelas e na pelve frequentemente são os primeiros sinais de metástase do câncer de próstata ➔ implante direto das cavidades ou superfícies corpóreas:

  • não precisa de vaso, cai direto em uma cavidade
  • se a célula vai invadindo e não entra na corrente sanguínea, ela vai invadindo na mucosa, submucosa, serosa, depois da serosa invade nas cavidades, ex: peritônio, na superfície do intestino, e dá origem a um tumor secundário
  • é raro (20% das metástases são assim)
  • pode ocorrer: cavidade peritoneal, pleural, pericárdica, subaracnóidea, articular
  • pseudomixoma: células que produzem muco (parecem a caliciforme), se desenvolve no apêndice e ultrapassa todas as camadas e cai e se implanta e vai depositando o muco (gerando um abdômen distendido)

Difnie e xique H, state e

cânc de óstata

Hpb ➔ tamanho normal da próstata: 10 a 30g ➔ é muito frequente ➔ 1 em cada 3 homens tem os sintomas ➔ é o aumento da próstata ➔ tem um aumento do número de células, a partir dos 5o anos elas começam a crescer, porém as células continuam iguais e apresentam o mesmo comportamento

  • a causa da HPB ainda não seja plenamente compreendida, o crescimento excessivo (dependente do androgênio) dos elementos glandular e estromal apresenta um papel essencial
  • a di-hidrotestosterona (DHT), é sintetizada na próstata a partir da testosterona circulante pela ação da enzima 5α-redutase, tipo 2.
  • a DHT se liga aos receptores nucleares do androgênio, que regulam a expressão de genes que sustentam o crescimento e a sobrevivência do epitélio prostático e das células estromais
  • embora a testosterona também possa ligar-se aos receptores de androgênio e estimular o crescimento, a DHT é 10 vezes mais potente. ➔ tem origem na zona de transição ou central ➔ a próstata como vai aumentando vai apertando o canal da urina e por isso surgem alguns sintomas:
  • jato urinário fraco (demora mais tempo para esvaziar)
  • sensação de esvaziamento incompleto da bexiga
  • gotejar no final da micção
  • força para urinar
  • noctúria (acordar mais de 1x para urinar a noite)
  • urinar com intervalo menor que 2 hrs
  • urgência miccional
  • infecção urinária, pedra na bexiga e retenção urinária aguda ➔ o PSA aumenta lentamente, em um ano era 2, depois vai para 2, tratamento: ➔ medicação: relaxar a próstata para deixar a urina passar, ou frear o crescimento da próstata ➔ quando o tratamento clínico não obtém resultado, se vai para a cirurgia: desentupimento do canal da urina
  • raspagem, laser câncer de próstata ➔ ocorre uma mutação no material genético dessa célula, que se duplica e passa a dar origem a uma célula diferente da normal, que passa a se modificar e se chamar de câncer ➔ as células do câncer se multiplicam mais, podem invadir e cair na circulação ➔ o tumor ocorre na zona periférica ➔ nas fases iniciais o câncer não dá sintomas ➔ o PSA aumenta constantemente e rápido ➔ se houver alguma suspeita, ou pelo PSA, toque retal, RM é indicado a biópsia de próstata para definir diagnóstico tratamento: ➔ nas fases iniciais o principal tratamento é a cirurgia (retira a próstata inteira) ➔ radioterapia e etc ➔ em casos de metástase o tratamento é com hormonioterapia feito com injeções e comprimidos, não tem como objetivo a cura e sim o controle da doença prostatite prostatite é dividida em três categorias: ➔ (1) prostatite bacteriana aguda (2%-5% dos casos), causada pelos mesmos organismos associados às infecções agudas do trato urinário; ➔ (2) prostatite bacteriana crônica (2%-5% dos casos), também causada por uropatógenos comuns; ➔ (3) síndrome da dor pélvica crônica (90%-95% dos casos). Esta última pode ser subdividida em casos inflamatórios, que estão associados a leucócitos em secreções prostáticas, e casos não inflamatórios, nos quais os leucócitos estão ausentes ➔ o diagnóstico de prostatite não é comumente baseado na biópsia, pois os achados histológicos são inespecíficos e a biópsia de uma prostatite infectada pode resultar em sepse.
  • exceção é a prostatite granulomatosa, que pode produzir endurecimento da próstata, levando à biópsia para descartar um câncer de próstata
  • prostatite granulomatosa fúngica geralmente só é observada nos hospedeiros imunocomprometidos
  • prostatite granulomatosa inespecífica é relativamente comum e representa uma reação de corpo estranho às secreções que extravasam para tecidos devido ao rompimento de ductos e ácinos prostáticos. características clínicas: ➔ a prostatite bacteriana aguda apresenta-se com início súbito de febre, calafrios, disúria, dor perineal e obstrução da saída da bexiga urinária (bloqueio na base da bexiga, pode ser complicada pela sepse ➔ a prostatite bacteriana crônica geralmente está associada a infecções recorrentes do trato urinário intercaladas por períodos assintomáticos
  • pode também manifestar-se por meio de lombalgia, disúria e desconforto perineal e suprapúbico ➔ tanto a prostatite bacteriana aguda quanto a crônica são tratadas com antibióticos

➔ a administração de doxazosina em pacientes com HPB sintomática resulta em melhora significativa na urodinâmica e nos sintomas associados ➔ acredita-se que o efeito na HPB seja resultado do bloqueio seletivo dos receptores alfa-adrenérgicos localizados no colo da bexiga, estroma e cápsula da próstata farmacocinética ➔ absorção: após a administração oral de doses terapêuticas, a doxazosina é bem absorvida com picos sangüíneos em torno de 2 horas ➔ biotransformação e eliminação: a doxazosina é metabolizada principalmente por o-desmetilação e hidroxilação (no fígado)

  • eliminação plasmática é bifásica, com meia-vida de eliminação terminal de 22 horas, o que proporciona a base para a administração em dose única diária
  • a doxazosina é extensamente metabolizada e menos de 5% é excretada como fármaco inalterado

Psa, ndicações, nttaçã

➔ PSA é o antígeno prostático específico, ➔ não é específico de câncer, pode se alterar por outras coisas ➔ função:

  • tem função biológica
  • é uma proteína produzida apenas pela próstata
  • quando o homem ejacula o semen sai como um coágulo branco (forma compacta), quando o sêmen quando cai na vagina ele precisa favorecer a movimentação dos espermatozoides, o PSA dissolve esse coágulo branco, age como anticoagulante do sêmem
  • tem alta concentração de PSA no semen (o normal é 5 mil para mais), já na corrente sanguínea não pode estar elevado (normal até

➔ o que altera o PSA:

  • hiperplasia benigna da próstata, não tem correlação com o câncer
  • andar de bicicleta: com a movimentação o PSA pode vazar da próstata e cair no sangue
  • câncer de próstata
  • prostatite aguda e crônica
  • atrofia da próstata
  • relação sexual
  • essas outras causas fazem um pico e depois cai, já no câncer o PSA sobe constantemente ➔ PSA alto na faixa dos 40 anos já pode ser um preditor para ter uma chance maior de ter câncer de próstata ➔ PSA não descarta o toque retal, precisa ser combinado esses testes ➔ não se faz rastreio do PSA (rastreio é a população toda) ➔ ⚠ o câncer é confirmado após fazer biópsia, que é indicado ao encontrar alguma alteração no PSA ou no toque retal, que somente são prescritos a partir da suspeita de um caso por um médico, ou seja, o uso do PSA e toque não é obrigatório ➔ valor de referência normal: menor que 4 valor de referência: ➔ inferior a 4: normal ➔ paciente assintomático com toque retal normal, com PSA abaixo de 4:
  • daqui um ano repetir o exame
  • a princípio exclui possibilidade de adenocarcinoma de próstata ➔ quando são obtidos resultados intermediários (4,0 a 10 ng/mL)
  • sugere-se a realização do PSA livre, pois pode auxiliar na dúvida entre hiperplasia benigna de próstata (HPB) e adenocarcinoma de próstata
  • refinamento do PSA: pega o exame de sangue e faz estatísticas para evitar mandar para biópsia ➔ paciente com PSA acima de 10:
  • faz biópsia direto ➔ relação entre PSA livre sobre PSA total
  • maior chance de malignidade: PSA livre vai estar mais baixo
  • a relação do livre e do total é menor em casos de câncer velocidade do aumento do PSA: ➔ se elevou acima de 0,75 tem que investigar ➔ se elevou até 0,35 é o normal

mni

➔ os métodos de imagem mais utilizados na avaliação dos órgãos do sistema reprodutor masculino, são a ultrassonografia (US) e a ressonância magnética (RM) ➔ exames de imagem como a ultrassonografia transretal, a tomografia e a ressonância magnética tem sido utilizados para o estadiamento do câncer de próstata ➔ ultrassonografia: ultrassonográfica da próstata é extremamente limitada, pois, o método apresenta baixa acurácia no diagnóstico e no estadiamento do tumor ➔ é útil na definição da existência de complicações da HPB como hidronefrose, litíase ou divertículos vesicais, identificando ainda comorbidades tais como neoplasias de rim e de bexiga ➔ possibilita, também, a medida do volume urinário residual pós-miccional e a caracterização da textura e da ecogenicidade do tecido prostático, sugerindo áreas de suspeita de neoplasia e de abscessos ou infarto prostático ➔ auxilia no planejamento terapêutico e no acompanhamento do paciente com HPB ➔ é preferível a utilização de via transretal para sensibilidade e especificidade melhores ➔ ultrassonografia transretal de próstata: identificação de lesões suspeitas na zona periférica

  • sua principal utilidade está em ser guia para biópsias prostáticas, orientadas para áreas de maior sensibilidade em detectar o câncer local
  • não é indicada para o rastreamento do tumor de próstata, pois apresenta baixa acurácia no diagnóstico e estadiamento locorregional do tumor. ➔ ultrassonografia suprapúbica de próstata: é um método limitado a mensurar as dimensões prostáticas
  • não é indicada para o rastreamento do tumor de próstata, pois apresenta baixa acurácia no diagnóstico e estadiamento locorregional do tumor ➔ ultrassonografia endorretal: indicação em pacientes com câncer ou quando há́ suspeita de câncer de próstata são: a presença de exame de toque retal anormal; marcadores prostáticos séricos com valores aumentados; sinais ou sintomas que sugiram doença metastática; avaliação e controle de tratamento de câncer prostático e para guiar biópsias ➔ tomografia computadorizada ➔ é utilizada principalmente na avaliação de doença avançada para detecção de linfonodomegalias e de metástases a distância (sobretudo ósseas) ➔ pode ser usada para definir o volume prostático, porém sem vantagens sobre a ultrassonografia no que tange a custos e eficácia ➔ não deve ser empregada no estadiamento local da doença, pois, apresenta baixa resolução de contraste na pelve, resultando em baixa sensibilidade para demonstrar extensão extraprostática da lesão e invasão das vesículas seminais ➔ TC do abdome e da pelve: tem sido recomendada para a avaliação da extensão local e do envolvimento de linfonodos pélvicos ➔ ressonância magnética: maior acurácia ➔ é útil na diferenciação entre tecidos prostáticos benignos e malignos ➔ em T2, em que a textura glandular é mais bem caracterizada, a zona periférica apresenta sinais hiperintensos que a diferenciam das zonas de transição e central ➔ na HPB (Hiperplasia benigna) são visualizados nódulos hiperintensos, contrastando com nódulos hipointensos no adenocarcinoma ➔ pode ser empregada no estadiamento locorregional, na detecção, na caracterização e na localização do câncer de próstata, no acompanhamento do paciente em vigilância ativa, na estratificação de risco e na recorrência do tumor ➔ também é utilizada para guiar biopsia, cirurgia, terapia focal e radioterapia ➔ pode localizar a lesão suspeita. Além disso, pode mostrar a extensão extra capsular do câncer, comprometimento linfonodal e metástase óssea ➔ ressonância Magnética nuclear (RnM): ➔ tem a capacidade de detectar nódulos intraprostáticos ➔ estes são então estratificados quanto ao risco de câncer de próstata significativo através de uma classificação chamada PI-RADS ➔ a classificação usa uma escala que varia de 1 a 5, tanto em zona periférica como transicional ➔ as lesões PI-RADS 1 e 2 são consideradas benignas, a 3 é suspeita e as 4 e 5 são suspeitas de câncer ➔ assim: ➔ PI-RADS 1 :
  • risco muito baixo
  • é altamente improvável que o câncer clinicamente significativo esteja presente
  • a zona periférica é totalmente hiperintensa ➔ PI-RADS 2:
  • risco baixo
  • improvável que o câncer clinicamente significativo esteja presente
  • lesão focal discreta e hipointensa, apresentando forma de cunha ou faixa e mal definida ➔ PI-RADS 3:
  • intermediário
  • a presença de câncer clinicamente significativo é equivocada
  • as alterações não se enquadram nas categorias 1 e 2 nem nas 4 e 5 ➔ PI-RADS 4:
  • risco alto
  • é provável que o câncer clinicamente significativo esteja presente
  • lesão focal bem hipointensa, arredondada, bem definida e sem extensão extracapsular ➔ PI-RADS 5:
  • risco muito alto
  • é altamente provável que o câncer clinicamente significativo esteja presente