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Guias e Dicas
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Hematopoiese e Leucemia Linfocítica Crônica, Notas de aula de Oncologia

Uma visão geral da hematopoiese, o processo de formação das células sanguíneas, e da leucemia linfocítica crônica, uma doença que afeta as células linfóides maduras. O texto aborda a linhagem hematopoiética, os locais de hematopoese durante o desenvolvimento fetal e na vida adulta, a regulação da hematopoiese, a etiologia e o diagnóstico da leucemia linfocítica crônica, além de detalhes sobre o hemograma e o mielograma, e o tratamento da doença.

Tipologia: Notas de aula

2024

Compartilhado em 15/04/2024

gabriel-9ls
gabriel-9ls 🇧🇷

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lnhagm hmatiéica
locais de hematopoese:
primeiras semanas do período fetal: “ilhotas
sanguíneas” na parede do saco vitelínico,
desenvolvidas a partir de hemangioblastos (até ±
segundo mês)
até o sexto mês: fígado e baço (local de hematopoese
extracelular)
do sétimo mês até o nascimento: medula óssea e
resquícios no fígado e baço
vida adulta: medula óssea (faz síntese das células
sanguíneas)
o fígado e o baço também podem retornar seu papel
hematopoético quando preciso (em doenças
hemolíticas e talassemias)
na infância (0 a 2 anos) todos os ossos têm a medula
óssea vermelha, ao longo do crescimento ocorre uma
substituição da medula óssea vermelha por gordura
(medula óssea amarela)
hematopoiese
processo de formação das células sanguíneas
esse processo começa a partir de uma célula tronco
pluripotente (capaz de se diferenciar em qualquer
tecido do corpo) - ela vai dar origem às nossas células
- essa célula precisa se dividir e dar origem a
células filhas, parte delas vão dar origem aos
progenitores (linfóide e mielóide) e a outra
parte faz uma auto renovação (ou seja, substitui
a célula mãe que foi dividida), por isso tem o
processo de auto renovação constante na
medula óssea
quando se divide em linfoide e mieloide elas passam a
ser uma célula tronco multipotente (ainda consegue se
diferenciar em muitas células, mas é um poder menor
comparado a pluripotente)
- a diferenciação da linhagem linfóide vão dar
origem aos linfócitos (B e T) e NK
- a diferenciação da linhagem mielóide vão dar
origem aos eosinófilos, basófilos, neutrófilos
macrófagos (leucocitos granulócitos) e as
plaquetas e hemácias
ao falar de produção na medula óssea (ambiente
propício para a proliferação, maturação e diferenciação
das células), pois contém células acessórias que vão
influenciar no processo de produção das células
sanguíneas, e propício para nutrientes e o2
estroma da medula: local onde tem as células
adequadas e um microambiente vascular
- células estromais: adipócitos, fibroblastos,
células endoteliais e macrófagos
- essas células vão expressar fatores de
crescimento para estimular as células troncos a
produzirem mais células sanguíneas, como
estimular moléculas de adesão fazendo com que
as células fiquem presas nesse estroma da
medula
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Vtia e Duda- T

lnhagm hmatiéica

locais de hematopoese: ➔ primeiras semanas do período fetal: “ilhotas sanguíneas” na parede do saco vitelínico, desenvolvidas a partir de hemangioblastos (até ± segundo mês) ➔ até o sexto mês: fígado e baço (local de hematopoese extracelular) ➔ do sétimo mês até o nascimento: medula óssea e resquícios no fígado e baço ➔ vida adulta: medula óssea (faz síntese das células sanguíneas) ➔ o fígado e o baço também podem retornar seu papel hematopoético quando preciso (em doenças hemolíticas e talassemias) ➔ na infância (0 a 2 anos) todos os ossos têm a medula óssea vermelha, ao longo do crescimento ocorre uma substituição da medula óssea vermelha por gordura (medula óssea amarela) hematopoiese ➔ processo de formação das células sanguíneas ➔ esse processo começa a partir de uma célula tronco pluripotente (capaz de se diferenciar em qualquer tecido do corpo) - ela vai dar origem às nossas células

  • essa célula precisa se dividir e dar origem a células filhas, parte delas vão dar origem aos progenitores (linfóide e mielóide) e a outra parte faz uma auto renovação (ou seja, substitui a célula mãe que foi dividida), por isso tem o processo de auto renovação constante na medula óssea ➔ quando se divide em linfoide e mieloide elas passam a ser uma célula tronco multipotente (ainda consegue se diferenciar em muitas células, mas é um poder menor comparado a pluripotente)
  • a diferenciação da linhagem linfóide vão dar origem aos linfócitos (B e T) e NK
  • a diferenciação da linhagem mielóide vão dar origem aos eosinófilos, basófilos, neutrófilos macrófagos (leucocitos granulócitos) e as plaquetas e hemácias ➔ ao falar de produção na medula óssea (ambiente propício para a proliferação, maturação e diferenciação das células), pois lá contém células acessórias que vão influenciar no processo de produção das células sanguíneas, e propício para nutrientes e o ➔ estroma da medula: local onde tem as células adequadas e um microambiente vascular
  • células estromais: adipócitos, fibroblastos, células endoteliais e macrófagos
  • essas células vão expressar fatores de crescimento para estimular as células troncos a produzirem mais células sanguíneas, como estimular moléculas de adesão fazendo com que as células fiquem presas nesse estroma da medula

regulação da hematopoiese: ➔ os fatores de crescimento (na maioria são hormônios), influenciam na proliferação, diferenciação e maturação das células ➔ também podem ser citocinas ➔ fatores inibitórios: para não ocorrer uma produção exagerada de célula sanguínea

  • esses fatores são produzidos por linfócitos (que produz as linfocinas), células endoteliais e células granulocíticas maduras
  • produção de interferon gama e TNF alfa que são citocinas produzidas para frear a proliferação das células hematopoiéticas
  • prostaglandinas E e lactoferrinas ↪ proliferação: ➔ os fatores de crescimento fazem com que as célula se divide ↪ diferenciação: ➔ após a divisão, as células precisam ficar um pouco mais específica, dando origem a uma célula específica (ex: fator de crescimento age e forma o monócito- cada tipo celular tem seu fator específico) ↪ maturação: ➔ precisa que a célula mature, pois tem formas jovens e precisa transformar até a fase de célula madura (para ir para corrente sanguínea) ➔ linhagem mielóide: origina tudo (começa e termina na medula) ➔ linhagem linfóide: apenas tecidos linfóides (começa na medula e precisa terminar nos tecidos, pois precisam se maturar fora) ➔ algumas células progenitoras são conhecidas como unidades formadoras de colônias (UFC):
  • UFC-E produz eritrócitos (hemácias)
  • UFC-Meg produz megacariócitos (a fonte de plaquetas)
  • UFC-GM produz granulócitos (especificamente neutrófilos) e monócitos eritropoese: ➔ estimulada pela eritropoetina (principais produtores estão nos rins) ➔ caso ocorra insuficiência renal, a liberação de EPO diminui e a produção de eritrócitos torna-se inadequada trombocitopoese: ➔ formação de plaquetas, trombopoetina ( sintetizada no fígado) estimula o progenitor mielóide (tudo estimulada por ele) ➔ megacariócito (tem que ser grande), ele que forma as plaquetas
  • tudo estimulado pela trombopoetina leucopoese: ➔ processos de maturação:
  • diminuição celular
  • perda de nucléolos
  • diminuição das granulações primárias
  • perda da basofilia citoplasmática ➔ os fatores estimuladores de colônias (CSF) e as interleucinas são duas famílias importantes de citocinas, que estimulam a formação dos leucócitos ↪ leucopoese de granulócitos:

↪ volume corpuscular médio (VCM) ➔ tamanho da hemácia ➔ média de tamanho: 80 á 96 FL ➔ confere a ideia do tamanho da célula (eritrócito) ➔ influenciado pelo número de reticulócitos circulantes ↪ hemoglobina corpuscular média (HCM) ➔ expressa a quantidade (em peso) de hemoglobina que existe dentro de uma hemácia ➔ “é quanto o eritrócito tem de Hb em peso” ➔ HCM = Hemoglobina (g/l) nº de eritrócitos (x 1012/L) ↪ concentração hemoglobínica corpuscular média (CHCM) ➔ cor da hemácia (quantidade de hemoglobina lá dentro) ➔ valor de referência: 32 a 36%

  • CHCM < 32 pg – hipocromia
  • CHCM 32-36 pg - normocromia ↪ RDW (amplitude de distribuição dos eritrócitos) ➔ distribuição dos glóbulos vermelhos em tamanho ➔ ele constrói um gráfico, fala a quantidade de pequenas, médias e grandes ➔ importante na avaliação das anemias
  • consegue classificar o possível problemas da anemia
  • valor de referência: 11 a 15,3%
  • anisocitose: diferença de tamanho das células leucograma: ➔ é a parte do hemograma que pesquisa as alterações quantitativas e morfológicas da série branca (leucócitos)
  • relativo: em % ➔ variações quantitativas: plaquetograma: ➔ é a parte do hemograma que pesquisa as alterações quantitativas e/ou morfológica das plaquetas ➔ avaliação qualitativa → esfregaço sanguíneo → análise morfológica; ➔ avaliação quantitativa → método manual e automatizado – consiste na determinação do número de plaquetas/mm ➔ valor de referência: 140.000 – 400.000/mm ➔ maior valor de referência: trombocitose ➔ menor valor de referência: trombocitopenia

cnctue luctse rlaia e asluta ( desi a esquda

escalnad e nã escalnad)

leucocitose relativa e absoluta: ➔ a neutrofilia absoluta ocorre quando o número total de neutrófilos encontra-se acima das 7700 cel/microL. ➔ caso o percentual de neutrófilos aumente, mas o número de leucócitos total continue dentro da faixa de normalidade, como no caso de um paciente com 7. leucócitos/microL mas com 6000 neutrófilos/microL (85% de neutrófilos), dizemos que o paciente tem uma neutrofilia relativa (%) ➔ caso o paciente tenha aumento dos leucócitos, aumento dos neutrófilos e um aumento no percentual de neutrófilos, como, por exemplo: 20. leucócitos/microL com 16.000 neutrófilos/microL (80%), dizemos que o paciente tem uma neutrofilia relativa e absoluta ➔ portanto, neutrofilia relativa (%) é um aumento do percentual de leucócitos que são compostos por neutrófilos, e neutrofilia absoluta é um aumento no número absoluto de neutrófilos no sangue ➔ tanto a neutrofilia relativa quanto a absoluta podem ocorrer em infecções bacterianas leucócitos: ➔ valor de referência absoluto: 4000-11000/ mm ➔ composto principalmente por neutrófilos

  • blastos/ promielócitos/ mielócitos/ metamielócitos/ bastões/ segmentados/ neutrófilos ➔ eosinófilos ➔ basófilos ➔ monócitos ➔ linfócitos desvio a esquerda: ➔ a evolução da célula tronco até chegar no sangue periférico é feita da esquerda para a direita
  • quando ocorre um desvio de neutrófilos à custa de células mais jovens
  • quando se tem mais de 10% ou mais de 700/mm3 de bastões já é considerado desvio à esquerda ➔ desvio escalonado:
  • se a maior quantidade de célula são as maduras, então o que vai estar em maior quantidade tem que ser primeiro a célula madura e logo depois vem o bastonete, o metamielócito (vai seguindo a ordem)
  • quantidade de bastonetes neutrofílicos > quantidade de metamielócitos neutrofílicos > quantidade de mielócitos neutrofílicos > quantidade de promielócitos > quantidade de mieloblastos
  • infecção bacteriana ➔ desvio não escalonado:
  • quando tem um desvio que não obedece a maturação esperada da série neutrofílica
  • por exemplo um desvio a esquerda a custo de blasto (aumento de leucócitos, mas não o escalonamento que era esperado, pois se espera que as células maduras aumentem antes das imaturas)
  • disfunção da medula

lucmia rônica da lnhagm lnfóide (lc)

a. fates de risc e teçã

fatores de risco: ➔ um dos principais fatores de riscos associados com LLC é a história familiar, que representa a interação

pode evoluir para: ➔ síndrome de richter: evolução da doença para linfoma difuso de grandes células B quadro laboratorial: ➔ linfocitose persistente acima de 5.000/l por mais de 3 meses ➔ 20% apresentam anemia ou trombocitopenia associada ➔ pode ter fenômenos autoimunes frequentes

f. estadiamnt

➔ levar em conta as características clínicas e hematológicas: 2 sistemas: RAI e BINET RAI: ➔ o sistema Rai está baseado na linfocitose ➔ o paciente deve ter um alto número de linfócitos no sangue e na medula óssea que não esteja relacionado a nenhuma outra causa, como uma infecção ➔ esse sistema divide a leucemia linfoide crônica em cinco estágios, com base nos resultados de exames de sangue e exame físico: ➔ estágio Rai 0:

  • linfocitose
  • os linfonodos, baço ou fígado não estão aumentados e glóbulos vermelhos e plaquetas estão normais ➔ estágio Rai I:
  • linfocitose mais linfonodos aumentados
  • o baço e o fígado não estão aumentados e os glóbulos vermelhos e plaquetas estão normais ➔ estágio Rai II:
  • linfocitose e aumento do baço
  • (e, possivelmente, aumento do fígado), com ou sem aumento dos linfonodos - glóbulos vermelhos e plaquetas normais ➔ estágio Rai III:
  • linfocitose mais anemia, com ou sem aumento dos linfonodos, baço ou fígado
  • plaquetas normais ➔ estágio Rai IV:
  • linfocitose mais trombocitopenia, com ou sem anemia, aumento dos linfonodos, baço ou fígado

BINET:

➔ no sistema de estadiamento Binet, a leucemia linfoide crônica é classificada pelo número de grupos de tecido linfóide afetados (linfonodos cervicais, linfonodos inguinais, linfonodos axilares, baço e fígado) e pelo fato do paciente apresentar (ou não) anemia ou trombocitopenia: ➔ estágio Binet A:

  • menos do que três áreas de tecido linfóide aumentadas, sem anemia ou trombocitopenia ➔ estágio Binet B:
  • três ou mais áreas de tecido linfóide aumentadas, sem anemia ou trombocitopenia. ➔ estágio Binet C:
  • anemia e/ou trombocitopenia presentes ➔ bicitopenia- mau prognóstico (hemácias e plaquetas baixas, porém com linfocitose)

g. gnósic

➔ baixo risco: sobrevida maior que 15 anos ➔ alto risco: sobrevida menor que 5 anos

h. ençã

➔ manter hábitos saudáveis de vida contribui para diminuir os riscos, isso envolve uma alimentação e sono adequados, exercícios físicos regulares e evitar o tabagismo.

i. rasreamnt e mtástase

➔ para leucemia não é recomendado fazer rastreio, só caso tenha histórico familiar, síndrome de down. ➔ hemograma:

  • o hemograma é um dos principais exames laboratoriais, ele analisa os glóbulos vermelhos, brancos (células do sistema imunológico) e as plaquetas (responsáveis pela coagulação) do sangue e é essencial para o diagnóstico de diversas doenças, relacionadas com o sangue ou não. ➔ mielograma:
  • o mielograma é obtido a partir de uma amostra da medula óssea, sob anestesia, é um dos únicos exames hematológicos que não é feito por meio de análise sanguínea. aqui, o objetivo é examinar as características do líquido para o diagnóstico de alterações como a leucemia
  • principais casos aos quais é indicada a coleta do mielograma são:
  • avaliação de anormalidades significativas observadas no hemograma
  • avaliação de tumores primários (leucemias e doenças linfóides crônicas) da medula óssea
  • avaliação de remissão em pacientes leucêmicos sob quimioterapia
  • estadiamento de tumores que podem sofrer metástase e invadir a medula óssea
  • avaliação diagnóstica de doenças infecciosas (p. ex., calazar)
  • avaliação diagnóstica de doenças de depósito ➔ as leucemias podem formar metástase e afetar o coração e o pulmão, mas é muito raro ➔ pode ir para o fígado também ➔ podem infiltrar o SNC

j. ratamnt

➔ nos casos de pacientes assintomáticos, o tratamento não está indicado, pois não aumenta a sobrevida e pode até mesmo piorar a sobrevida se for instituído precocemente ➔ doença é incurável por quimioterapia, na maioria das vezes faz apenas suporte ➔ cura: transplante de medula óssea alogênico (alta mortalidade) como tratar: ➔ estadiamento A, RAI 0 ou baixo risco: acompanhamento clínico por 3 a 6 meses com hemograma para definir se a doença é estável ou progressiva

  • se ficou estável nesse período não trata o paciente, continua apenas acompanhando ➔ estadiamento intermediário, RAI I ou II, BINET B:
  • ⅓ dos pacientes vão ter uma doença estável, apenas acompanha sem tratar
  • ⅔ progridem para uma doença pior, rápido aumento de gânglios no baço e de linfócitos, vai tratar para melhorar a qualidade de vida, pode tratar para diminuir os gânglios, baço ➔ estadiamento alto risco, BINET C ou RAI III ou IV
  • tratar sempre!!
  • com quimioterapia com 3 drogas (fludarabina, ciclofosfamida e rituximabe- 6 ciclos)
  • pacientes mais frágeis nem sempre conseguem aguentar o esquema de quimioterapia, faz um tratamento mais fraco ➔ radioterapia: utilizada para redução de volume de linfonodos que não respondem à quimioterapia, ou esplenomegalia em fases mais avançadas da doença. ➔ pacientes mais idosos e frágeis (sem condições de realizar a quimio) insere cuidados paliativos ➔ a doença pode ter remissão (não tem mais células neoplásicas - cura), pois não tem cura ➔ indicações do transplante de medula óssea:
  • LLC com del17p e que necessitam de tratamento
  • resposta parcial ou resistência a FCR ou similar
  • recidiva < 2 anos após FCR ou combinações similares
  • doença recorrente com ou sem del17p
  • síndrome de Richter.
  • o transplante alogênico não mieloablativo apresenta vantagens com mortalidade associada à terapia menor se comparada com o transplante alogênico

e. quad clínic e laatial

quadro clínico: ➔ vai ser devido a supressão da medula óssea que está infiltrada pelas células leucêmicas ➔ pode ter anemia, palidez, fraqueza e cansaço

  • anemia normocítica e normocrômica, com reticulocitopenia é a alteração mais frequente ➔ pode ter febre e sudorese noturna, associado ou não com um quadro infeccioso ➔ hemorragias principalmente na pele e mucosas por causa da plaquetopenia ➔ artralgia e dor óssea (mais comum em crianças) - ocorre pela distensão do periósteo devido a infiltração leucêmica ➔ paciente pode ter confusão mental, cefaléia e um quadro de compressão dos pares de nervos cranianos (VI e VII)
  • devido a infiltração/ hemorragia do SNC ou por conta da síndrome de leucostase (tem muito blasto na circulação) ➔ adenomegalias ➔ hepatomegalia ➔ esplenomegalia ➔ leucemia testicular ➔ massa mediastinal - associada a proliferação T

f. estadiamnt

➔ o critério diagnóstico de LLA pela classificação FAB inclui 30% ou mais de blastos na medula óssea, caracterizados pela ausência de grânulos no citoplasma das células e menos de 3% desses blastos positivos na reação de Pox e/ou SBB 6. ➔ são reconhecidos três tipos de LLA do ponto de vista morfológico:

  • LLA tipo L1 (Figura 3): blastos pequenos, homogêneos, alta relação núcleo-citoplasmática, citoplasma escasso e nucléolo pouco evidente.
  • LLA tipo L2 (Figura 4): blastos de tamanho variável, relação núcleo-citoplasmática menor, citoplasma basofílico sem grânulos, núcleo com membrana nuclear irregular e cromatina frouxa com nucléolo proeminente. - LLA tipo L3 (Figura 5): blastos de grande porte, com citoplasma intensamente basofílico e com vacúolos. Correlaciona-se com fenótipo B maduro (classificação EGIL), linfoma de Burkitt (classificação da OMS). ➔ diferenciação citomorfológica entre L1 e L2 não tem relevância clínica ou prognóstica.

g. gnósic

pior prognóstico: ➔ idade

  • (acima de 60 anos) - quanto mais velho pior
  • lactantes (menores de um ano) - prognóstico pior ➔ leucócitos total acima de 30.000 tem o critério de prognóstico pior ➔ tempo até remissão completa (paciente faz a quimioterapia e pelo mielograma não é detectado a imunofenotipagem, ou seja, as células estão resistindo a quimio)
  • se isso demorar mais de um ciclo, ou mais de 4 semanas ➔ cariótipo: t(9;22) ➔ envelhecimento do SNC

h. rasreamnt e mtástase

➔ para leucemia não é recomendado fazer rastreio, só caso tenha histórico familiar, síndrome de down. ➔ hemograma:

  • o hemograma é um dos principais exames laboratoriais, ele analisa os glóbulos vermelhos, brancos (células do sistema imunológico) e as plaquetas (responsáveis pela coagulação) do sangue e é essencial para o diagnóstico de diversas doenças, relacionadas com o sangue ou não. ➔ mielograma:
  • o mielograma é obtido a partir de uma amostra da medula óssea, sob anestesia, é um dos únicos exames hematológicos que não é feito por meio de análise sanguínea. aqui, o objetivo é examinar as características do líquido para o diagnóstico de alterações como a leucemia
  • principais casos aos quais é indicada a coleta do mielograma são:
  • avaliação de anormalidades significativas observadas no hemograma
  • avaliação de tumores primários (leucemias e doenças linfóides crônicas) da medula óssea
  • avaliação de remissão em pacientes leucêmicos sob quimioterapia
  • estadiamento de tumores que podem sofrer metástase e invadir a medula óssea
  • avaliação diagnóstica de doenças infecciosas (p. ex., calazar)
  • avaliação diagnóstica de doenças de depósito ➔ as leucemias podem formar metástase e afetar o coração e o pulmão, mas é muito raro ➔ pode ir para o fígado também ➔ podem infiltrar o SNC

i. ratamnt

➔ objetivo: eliminar clone leucêmico levando a cura do paciente

  • resultados em adulto é pior que em criança, o adulto recai mais vezes
  • remissão completa no adulto: 70-20%
  • sobrevida a longo prazo: apenas de 25-50% ➔ suporte: ➔ trombocitopenia com sangramentos ou plaquetas abaixo de 20.000 - transfusão de plaquetas ➔ anemia: manter o hematócrito próximo a 30% ➔ prevenção da síndrome de lise tumoral, induzida pela quimioterapia
  • utiliza o alopurinol e hidratação ➔ sistema imunológico é comprometido pela doença e pela quimioterapia, se tiver infecções trata com antibiótico ➔ uso de fatores de crescimento estimuladores de colônia
  • diminui a mortalidade na fase de indução da quimioterapia quimioterapia: ➔ fase de indução: induz a resposta para acabar com os blastos do clone leucêmico
  • dura em média 1 ou 2 meses,
  • é feita com 3 ou 4 drogas, como vincristina, antracíclicos (daunorrubicina), asparaginase e prednisona. ➔ profilaxia do SNC ➔ consolidação dessa resposta e manutenção do paciente remissão (quando a doença está sob controle): ➔ atinge a maioria dos adultos, mas dura entre 15 e 32 meses ➔ após o terceiro ano apenas 30-45% dos adultos mantém a remissão ➔ a criança obtém remissão completa de 85 a 90% dos casos ➔ pacientes recaídos e refratários: prognóstico ruim, transplante de medula óssea alogênico (resultado melhor que somente a quimio)

lucmia rônica da lnhagm milóide

a. fates de risc e teçã

➔ a leucemia mieloide crônica (LMC) não tem fatores etiológicos conhecidos e não tem associação familiar ➔ existe uma associação de aumento do risco de desenvolver LMC com a exposição à radiação ionizante, que depende da dose a qual o indivíduo foi exposto

. idmilgia

➔ corresponde a 14% de todas as leucemias ➔ 1,6 casos a cada 100 mil habitantes por ano no Brasil ➔ acomete adulto mais velho ➔ predominância no sexo masculino

c. atgênese

➔ definição: doença clonal da célula progenitora hematopoiética, onde tem a presença do cromossomo filadélfia (Ph) ➔ resulta da translocação balanceada entre os cromossomos 9 e 22 – t(9;22) – que origina o gene híbrido BCR - ABL, essa translocação é detectada como cromossomo Filadélfia (Ph’) ➔ fusão dos genes em gene híbrido (BCR-ABL) que leva a produção de uma proteína (p210) com alta atividade tirosina-quinase, é uma atividade que regula a proliferação celular, regula como as células vão proliferar ➔ para exercer sua ação, a p210 necessita de um grupo fosfato, transferido de uma molécula de ATP que é acomodado em uma bolsa, o mesilato de imatinibe, fármaco importante no tratamento da LMC, acomoda-se nessa bolsa, ocupando o lugar do ATP

  • ter grandes quantidades dessas células indica um prognóstico desfavorável ➔ após a introdução dos ITK, foi publicado o escore de EUTOS que utilizava apenas duas variáveis: tamanho no baço e basófilos (Tabela 1), este é o primeiro escore criado para avaliar as chances de resposta com imatinibe em primeira linha

g. rasreamnt e mtástase

➔ MS não recomenda rastreio para pessoas saudáveis ➔ para leucemia não é recomendado fazer rastreio, só caso tenha histórico familiar, síndrome de down. ➔ hemograma:

  • o hemograma é um dos principais exames laboratoriais, ele analisa os glóbulos vermelhos, brancos (células do sistema imunológico) e as plaquetas (responsáveis pela coagulação) do sangue e é essencial para o diagnóstico de diversas doenças, relacionadas com o sangue ou não. ➔ mielograma:
  • o mielograma é obtido a partir de uma amostra da medula óssea, sob anestesia, é um dos únicos exames hematológicos que não é feito por meio de análise sanguínea. aqui, o objetivo é examinar as características do líquido para o diagnóstico de alterações como a leucemia
  • principais casos aos quais é indicada a coleta do mielograma são:
  • avaliação de anormalidades significativas observadas no hemograma
  • avaliação de tumores primários (leucemias e doenças linfóides crônicas) da medula óssea
  • avaliação de remissão em pacientes leucêmicos sob quimioterapia
  • estadiamento de tumores que podem sofrer metástase e invadir a medula óssea
  • avaliação diagnóstica de doenças infecciosas (p. ex., calazar)
  • avaliação diagnóstica de doenças de depósito ➔ as leucemias podem formar metástase e afetar o coração e o pulmão, mas é muito raro ➔ pode ir para o fígado também ➔ podem infiltrar o SNC

h. ratamnt

➔ fazem usos de agentes citostáticos: tratamento paliativo da LMC

  • hidroxiureia e bussulfano
  • tem apenas resposta hematológica, mas não muda nada na sobrevida do paciente, serve apenas para ganhar tempo ➔ inibidores de tirosina-quinase
  • medicações que tratam justamente onde a LMC causa problema
  • medicamento de primeira escolha: mesilato de imatinibe, ele inibe especificamente a fosforilação da tirosina quinase produzida pela BCR-ABL
  • induz resposta hematológica rápida e completa
  • fase crônica - 400 mg/ dia via oral
  • fase acelerada- 600mg/ dia via oral
  • fase blástica tem resultados parciais com a utilização dele ➔ caso o imatinibe falhe pode fazer o uso do nilotinibe ou dasatinibe avaliação da resposta ao tratamento: ➔ esses exames devem ser feitos após 3, 6 e 12 meses do início do tratamento ➔ resposta hematológica completa:
  • baço normal
  • leucócitos abaixo de 10 mil
  • basófilo abaixo de 6%
  • ausência de mieloblastos, promielócitos e mielócitos
  • plaquetas menor que 450.
  • hemograma normal! ➔ resposta citogenética:
  • variação do cromossomo Ph
  • resposta menor: se tiver 36-95% do cromossomo Ph
  • resposta maior: 0-35%
  • resposta completa: ausência do Ph ➔ resposta molecular:
  • avalia o BCR-ABL
  • resposta completa: ausência de BCR-ABL
  • resposta maior: redução 3 logs (0,1%)

➔ transplante de célula tronco alogênico:

  • mortalidade alta, entre 15 a 20% dos pacientes que vão para o transplante

lucmia aguda da lnhagm milóide

a. fates de risc e teçã

➔ múltiplos fatores estão envolvidos na etiologia da leucemia aguda, particularmente na leucemia mielóide aguda (LMA) ➔ o contato com agentes químicos, radiação ionizante, derivados do benzeno, quimioterapia (QT) utilizada no tratamento de neoplasias prévias são fatores relacionados com a leucemogênese ➔ existem fármacos que causam LMA, como os agentes alquilantes e inibidores da topoisomerase II, utilizados no tratamento de câncer ➔ resultados de alterações genéticas cumulativas

  • afetando genes que codificam FT importantes para hematopoiese normal
  • as mutações genéticas que foram associadas à maior predisposição para desenvolvimento de LMA são: CEBPA, RUNX1 e TP53. ➔ podem ser citadas também algumas infecções virais (vírus Epstein-Barr [EBV], HIV, HTLV 1), assim como anormalidades cromossômicas constitucionais, como a síndrome de Down, que confere risco de desenvolvimento de leucemia aguda de 20 vezes em relação à população normal

. idmilgia

➔ é a leucemia mais comum dos adultos

  • 90% dos casos de leucemia dos adultos
  • idade média de diagnóstico é de 67 anos, e é maior em homens do que em mulheres
  • 15% em crianças abaixo dos 10 anos de idade

c. atgênese

➔ definição: são grupos heterogêneos de doenças clonais, em que ocorrem a proliferação anormal dos progenitores hematopoiéticos que se acumulam na medula óssea, levando uma diminuição na produção das células que são produzidas normalmente na medula óssea ➔ tem um aumento de blastos na medula e no sangue periférico ➔ hemácias, plaquetas e leucócitos perdem seu lugar para essas células anormais que estão sendo produzidas ➔ podem infiltrar outros tecidos comprometendo outros órgãos ➔ dentre os tipos de LMA, a leucemia promielocítica (LPA) merece destaque por ter um mecanismo fisiopatológico particular

  • ela é caracterizada pela translocação do cromossomo 15 com o 17, o que resulta na fusão do gene PML (gene da leucemia promielocítica, no cromossomo 15) com o gene RARα (gene do receptor do ácido transretinoico – 17).
  • esse novo gene de fusão codifica a síntese da proteína Pml-Rar, que tem a função de bloquear a diferenciação celular
  • o tratamento desse tipo de LMA é feito com o ácido all-trans retinóico (tretinoína – ATRA), que se liga ao receptor e promove a diferenciação celular
  • a LPA cursa com coagulação intravascular disseminada, devido à liberação de proteínas com capacidade de ativação do sistema de coagulação pelos promielócitos neoplásicos.

d. diagnósic

➔ o diagnóstico de LMA é a presença maior do que 20% de blastos mieloide no sangue periférico ou pelo mielograma métodos: ➔ morfologia: examinador dependente ➔ citoquímica: mieloperoxidase ➔ encontrar bastão de auer: patognomônico de LMA ➔ imunofenotipagem: mais sensível ➔ citogenética

e. quad clínic e laatial

➔ sintomas de falência da hematopoiese: anemia

  • fadiga
  • palidez
  • fraqueza ➔ leucopenia (podendo dar infecções) ➔ sangramentos (derivado de problemas nas plaquetas - plaquetopenia)
  • petéquias
  • epistaxe
  • hemorragia ➔ febre pode aparecer pela própria leucemia ou pelo quadro infeccioso infiltração de órgãos e tecidos: ➔ hepatomegalia ➔ esplenomegalia ➔ linfadenopatia ➔ hipertrofia de gengivas

➔ quanto maior a contagem de leucócitos pior prognóstico ➔ evolução para uma síndrome mielodisplásica ➔ uso de terapia citotóxica anterior

  • pois já submeteu suas células a radiação ➔ cariótipo
  • só alteração no cariótipo pode dizer que tem um mau prognóstico
  • cariótipo ruim: transplante de medula óssea alogênica

h. rasreamnt e mtástase

➔ metástase: raramente, podem surgir os sarcomas mieloides, massas compostas por blastos mieloides em outras localizações distintas da medula óssea, como pele, testículos, linfonodos e tecidos moles.

i. ratamnt

quimioterapia: ➔ indução:

  • induz a remissão
  • 1 ou 2 ciclos quimioterápicos chamados de 3 + 7
  • usa o agente antracíclico por 3 dias e citarabina por 7 dias ➔ consolidação da remissão:
  • 2-4 ciclos de citarabina em altas doses
  • ou o transplante de medula óssea alogênico se o paciente não alcançar a remissão completa, ➔ idosos: têm maiores complicações e efeitos da toxicidade, a consolidação tem que ser feita com doses reduzidas
  • TMO para idosos é controverso, pois eles são mais sensíveis, tem alta taxa de mortalidade ➔ subtipo mais curável: M ➔ é importante ainda a instituição de medidas para prevenção da síndrome da lise tumoral, a profilaxia antibacteriana e antifúngica pode apresentar benefício durante a quimioterapia. A profilaxia antiviral está indicada para pacientes com infecção por herpes simples ou varicela-zóster.

líicas de ai e equie muidisilnar

equipe multidisciplinar e sua importância no tratamento do câncer: ➔ a atuação da equipe multidisciplinar visa executar de forma holística o plano de cuidado do paciente, com o objetivo de assertividade da performance terapêutica, com diminuição de efeitos colaterais e estratégias de recuperação de estado de saúde ➔ o cuidado de forma multiprofissional tem como primícia: melhora do estado nutricional, físico e emocional ➔ a necessidade de um suporte da equipe multidisciplinar de modo que possibilite assistência de cuidados frente ao impacto das transformações ocorridas e vise proporcionar aos pacientes uma melhor qualidade de vida ➔ durante o tratamento, o paciente necessita ter todo o apoio possível, isso ajuda para que ele renove forças e tenha um êxito maior durante o processo importância da equipe multidisciplinar ➔ o câncer é uma doença de ordem multifatorial, podendo existir mais de 600 tipos de tumores diferentes cujos métodos de tratamento são os mais variados possíveis ➔ sendo assim, só é possível iniciar protocolos de performance de tratamento a partir do momento em que:

  • a origem da célula é identificada
  • qual tipo de tumor que representa
  • em que estágio está
  • história da doença ➔ por se tratar de uma doença complexa, considera-se a importância da oferta de uma assistência que unifique os cuidados integrais durante esse processo ➔ a equipe é formada por:
  • oncologistas;
  • cirurgiões;
  • radioterapeutas;
  • enfermeiros;
  • farmacêuticos;
  • nutricionistas;
  • fisioterapeutas;
  • psicólogos ➔ há vários estudos referindo que o cuidado ao paciente por meio de uma equipe multidisciplinar favorece o resultado direcionado do tratamento e reduz a probabilidade de casos em que ocorra metástases, recidivas ou tumores secundários EMD faz o tratamento do câncer ser bem sucedido? ➔ por se tratar de vários profissionais com diferentes conhecimentos, o cuidado ao paciente torna-se integral ao contemplar o sujeito como um todo atendendo as demandas físicas, psicossociais e nutricionais ➔ proporciona manejo de sintomas, conforto, prevenção de agravos relacionados ao tratamento, reabilitação e reinserção do sujeito às suas atividades de vida diária atenção aos pacientes ➔ quando o paciente oncológico inicia o tratamento, a OMS e a equipe de saúde avalia como essencial os aspectos relacionados à dor. ➔ considerando que a dor não é só de ordem física, mas advinda também por fatores:
  • social
  • psicológico
  • espiritual ➔ as emoções do paciente afetam muito na adesão positiva do seu tratamento, sendo assim, com um amparo e uma rede de apoio efetiva, os pacientes se sentem mais seguros

conclusão ➔ a equipe multidisciplinar é vital para uma boa recuperação com ela, toda a assistência necessária é feita, dando ao paciente todas as soluções possíveis ➔ além disso, a pessoa se sentirá confortável vendo que uma equipe de vários profissionais com noções diferentes estão juntos em prol de sua reabilitação.

mni

➔ tem muito mais a ver com prognóstico do que com diagnóstico, ou para diagnósticos de exclusão ➔ alterações em imagens do sistema hematopoiético: US, a RM e a TC (em especial helicoidal), continuam sendo as principais técnicas utilizadas para a avaliação por imagem do sistema hematopoiético ➔ enquanto, a primeira, ganha maior utilidade para o baço e para os linfonodos superficiais, as técnicas mais avançadas são particularmente úteis aos linfonodos, profundos, mediastinais e timo ➔ vale destacar que, em muitas situações, a caracterização de seu acometimento em doenças proliferativas, torna-se fundamental para o correto estadiamento e, portanto, participam ativamente da decisão pela abordagem terapêutico ➔ no entanto, a dificuldade em se obter imagens adequadas pode dificultar seu uso, de forma que, uma assertiva e criteriosa orientação ao radiologista, pode colaborar com o aumento da eficácia da técnica PROVA: ➔ características do US de uma adenomegalia maligna:

  • realce periférico de linfonodo com necrose central
  • disseminação extracapsular com infiltração dos tecidos adjacentes
  • massa de linfonodos ⚠ para a prova: LLA: ➔ criança ➔ tratamento: quimio (eliminar o clone leucêmico) ➔ sintomas: fadiga, febre, dor óssea, linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia, metástase no SNC, anemia, plaquetopenia - hemorragia ➔ FAB LMA: ➔ adulto ➔ bastonete de auer ➔ tratamento: quimio e transplante ➔ sintomas: fadiga, febre, hemorragias nas mucosas e gengivas, anemia, plaquetopenia, neutropenia, nódulos na pele, hepatomegalia e esplenomegalia ➔ FAB LLC: ➔ envelhecimento ➔ tratamento: quimio e imunoterapia ➔ sintomas: infiltra fígado e baço, normalmente assintomático - quando sente sintomas: fadiga, perda de peso, anorexia, linfadenopatia, hepato e esplenomegalia, anemia hemolítica, plaquetopenia, síndrome de richter - linfoma, mais suscetível a infecções bacterianas ➔ rai e binet LMC: ➔ idoso ➔ tratamento: terapia alvo (drogas alvos específicas) ➔ sintomas: anemia, hepatomegalia e esplenomegalia ➔ cromossomo filadélfia- sempre cai na prova ➔ sokal ➔ os crônicos aumentam mais os leucócitos diagnóstico: ➔ hemograma e leucograma: suspeita ➔ exames complementares do mielograma: citoquímica, imunofenotipagem, cariótipo ➔ biópsia: confirmação ➔ transplante heterólogo: espécies diferentes ➔ transplante autólogo: o doador é o próprio paciente ➔ transplante homólogo: outras pessoas