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V t ia e Duda- T
l nhag m h mat ié ica
locais de hematopoese: ➔ primeiras semanas do período fetal: “ilhotas sanguíneas” na parede do saco vitelínico, desenvolvidas a partir de hemangioblastos (até ± segundo mês) ➔ até o sexto mês: fígado e baço (local de hematopoese extracelular) ➔ do sétimo mês até o nascimento: medula óssea e resquícios no fígado e baço ➔ vida adulta: medula óssea (faz síntese das células sanguíneas) ➔ o fígado e o baço também podem retornar seu papel hematopoético quando preciso (em doenças hemolíticas e talassemias) ➔ na infância (0 a 2 anos) todos os ossos têm a medula óssea vermelha, ao longo do crescimento ocorre uma substituição da medula óssea vermelha por gordura (medula óssea amarela) hematopoiese ➔ processo de formação das células sanguíneas ➔ esse processo começa a partir de uma célula tronco pluripotente (capaz de se diferenciar em qualquer tecido do corpo) - ela vai dar origem às nossas células
- essa célula precisa se dividir e dar origem a células filhas, parte delas vão dar origem aos progenitores (linfóide e mielóide) e a outra parte faz uma auto renovação (ou seja, substitui a célula mãe que foi dividida), por isso tem o processo de auto renovação constante na medula óssea ➔ quando se divide em linfoide e mieloide elas passam a ser uma célula tronco multipotente (ainda consegue se diferenciar em muitas células, mas é um poder menor comparado a pluripotente)
- a diferenciação da linhagem linfóide vão dar origem aos linfócitos (B e T) e NK
- a diferenciação da linhagem mielóide vão dar origem aos eosinófilos, basófilos, neutrófilos macrófagos (leucocitos granulócitos) e as plaquetas e hemácias ➔ ao falar de produção na medula óssea (ambiente propício para a proliferação, maturação e diferenciação das células), pois lá contém células acessórias que vão influenciar no processo de produção das células sanguíneas, e propício para nutrientes e o ➔ estroma da medula: local onde tem as células adequadas e um microambiente vascular
- células estromais: adipócitos, fibroblastos, células endoteliais e macrófagos
- essas células vão expressar fatores de crescimento para estimular as células troncos a produzirem mais células sanguíneas, como estimular moléculas de adesão fazendo com que as células fiquem presas nesse estroma da medula
regulação da hematopoiese: ➔ os fatores de crescimento (na maioria são hormônios), influenciam na proliferação, diferenciação e maturação das células ➔ também podem ser citocinas ➔ fatores inibitórios: para não ocorrer uma produção exagerada de célula sanguínea
- esses fatores são produzidos por linfócitos (que produz as linfocinas), células endoteliais e células granulocíticas maduras
- produção de interferon gama e TNF alfa que são citocinas produzidas para frear a proliferação das células hematopoiéticas
- prostaglandinas E e lactoferrinas ↪ proliferação: ➔ os fatores de crescimento fazem com que as célula se divide ↪ diferenciação: ➔ após a divisão, as células precisam ficar um pouco mais específica, dando origem a uma célula específica (ex: fator de crescimento age e forma o monócito- cada tipo celular tem seu fator específico) ↪ maturação: ➔ precisa que a célula mature, pois tem formas jovens e precisa transformar até a fase de célula madura (para ir para corrente sanguínea) ➔ linhagem mielóide: origina tudo (começa e termina na medula) ➔ linhagem linfóide: apenas tecidos linfóides (começa na medula e precisa terminar nos tecidos, pois precisam se maturar fora) ➔ algumas células progenitoras são conhecidas como unidades formadoras de colônias (UFC):
- UFC-E produz eritrócitos (hemácias)
- UFC-Meg produz megacariócitos (a fonte de plaquetas)
- UFC-GM produz granulócitos (especificamente neutrófilos) e monócitos eritropoese: ➔ estimulada pela eritropoetina (principais produtores estão nos rins) ➔ caso ocorra insuficiência renal, a liberação de EPO diminui e a produção de eritrócitos torna-se inadequada trombocitopoese: ➔ formação de plaquetas, trombopoetina ( sintetizada no fígado) estimula o progenitor mielóide (tudo estimulada por ele) ➔ megacariócito (tem que ser grande), ele que forma as plaquetas
- tudo estimulado pela trombopoetina leucopoese: ➔ processos de maturação:
- diminuição celular
- perda de nucléolos
- diminuição das granulações primárias
- perda da basofilia citoplasmática ➔ os fatores estimuladores de colônias (CSF) e as interleucinas são duas famílias importantes de citocinas, que estimulam a formação dos leucócitos ↪ leucopoese de granulócitos:
↪ volume corpuscular médio (VCM) ➔ tamanho da hemácia ➔ média de tamanho: 80 á 96 FL ➔ confere a ideia do tamanho da célula (eritrócito) ➔ influenciado pelo número de reticulócitos circulantes ↪ hemoglobina corpuscular média (HCM) ➔ expressa a quantidade (em peso) de hemoglobina que existe dentro de uma hemácia ➔ “é quanto o eritrócito tem de Hb em peso” ➔ HCM = Hemoglobina (g/l) nº de eritrócitos (x 1012/L) ↪ concentração hemoglobínica corpuscular média (CHCM) ➔ cor da hemácia (quantidade de hemoglobina lá dentro) ➔ valor de referência: 32 a 36%
- CHCM < 32 pg – hipocromia
- CHCM 32-36 pg - normocromia ↪ RDW (amplitude de distribuição dos eritrócitos) ➔ distribuição dos glóbulos vermelhos em tamanho ➔ ele constrói um gráfico, fala a quantidade de pequenas, médias e grandes ➔ importante na avaliação das anemias
- consegue classificar o possível problemas da anemia
- valor de referência: 11 a 15,3%
- anisocitose: diferença de tamanho das células leucograma: ➔ é a parte do hemograma que pesquisa as alterações quantitativas e morfológicas da série branca (leucócitos)
- relativo: em % ➔ variações quantitativas: plaquetograma: ➔ é a parte do hemograma que pesquisa as alterações quantitativas e/ou morfológica das plaquetas ➔ avaliação qualitativa → esfregaço sanguíneo → análise morfológica; ➔ avaliação quantitativa → método manual e automatizado – consiste na determinação do número de plaquetas/mm ➔ valor de referência: 140.000 – 400.000/mm ➔ maior valor de referência: trombocitose ➔ menor valor de referência: trombocitopenia
c nc tue l uc t se r la i a e a s luta ( des i a esqu da
escal nad e nã escal nad )
leucocitose relativa e absoluta: ➔ a neutrofilia absoluta ocorre quando o número total de neutrófilos encontra-se acima das 7700 cel/microL. ➔ caso o percentual de neutrófilos aumente, mas o número de leucócitos total continue dentro da faixa de normalidade, como no caso de um paciente com 7. leucócitos/microL mas com 6000 neutrófilos/microL (85% de neutrófilos), dizemos que o paciente tem uma neutrofilia relativa (%) ➔ caso o paciente tenha aumento dos leucócitos, aumento dos neutrófilos e um aumento no percentual de neutrófilos, como, por exemplo: 20. leucócitos/microL com 16.000 neutrófilos/microL (80%), dizemos que o paciente tem uma neutrofilia relativa e absoluta ➔ portanto, neutrofilia relativa (%) é um aumento do percentual de leucócitos que são compostos por neutrófilos, e neutrofilia absoluta é um aumento no número absoluto de neutrófilos no sangue ➔ tanto a neutrofilia relativa quanto a absoluta podem ocorrer em infecções bacterianas leucócitos: ➔ valor de referência absoluto: 4000-11000/ mm ➔ composto principalmente por neutrófilos
- blastos/ promielócitos/ mielócitos/ metamielócitos/ bastões/ segmentados/ neutrófilos ➔ eosinófilos ➔ basófilos ➔ monócitos ➔ linfócitos desvio a esquerda: ➔ a evolução da célula tronco até chegar no sangue periférico é feita da esquerda para a direita
- quando ocorre um desvio de neutrófilos à custa de células mais jovens
- quando se tem mais de 10% ou mais de 700/mm3 de bastões já é considerado desvio à esquerda ➔ desvio escalonado:
- se a maior quantidade de célula são as maduras, então o que vai estar em maior quantidade tem que ser primeiro a célula madura e logo depois vem o bastonete, o metamielócito (vai seguindo a ordem)
- quantidade de bastonetes neutrofílicos > quantidade de metamielócitos neutrofílicos > quantidade de mielócitos neutrofílicos > quantidade de promielócitos > quantidade de mieloblastos
- infecção bacteriana ➔ desvio não escalonado:
- quando tem um desvio que não obedece a maturação esperada da série neutrofílica
- por exemplo um desvio a esquerda a custo de blasto (aumento de leucócitos, mas não o escalonamento que era esperado, pois se espera que as células maduras aumentem antes das imaturas)
- disfunção da medula
l uc mia rônica da l nhag m l nfóide ( lc)
a. fat es de risc e teçã
fatores de risco: ➔ um dos principais fatores de riscos associados com LLC é a história familiar, que representa a interação
pode evoluir para: ➔ síndrome de richter: evolução da doença para linfoma difuso de grandes células B quadro laboratorial: ➔ linfocitose persistente acima de 5.000/l por mais de 3 meses ➔ 20% apresentam anemia ou trombocitopenia associada ➔ pode ter fenômenos autoimunes frequentes
f. estadiam nt
➔ levar em conta as características clínicas e hematológicas: 2 sistemas: RAI e BINET RAI: ➔ o sistema Rai está baseado na linfocitose ➔ o paciente deve ter um alto número de linfócitos no sangue e na medula óssea que não esteja relacionado a nenhuma outra causa, como uma infecção ➔ esse sistema divide a leucemia linfoide crônica em cinco estágios, com base nos resultados de exames de sangue e exame físico: ➔ estágio Rai 0:
- linfocitose
- os linfonodos, baço ou fígado não estão aumentados e glóbulos vermelhos e plaquetas estão normais ➔ estágio Rai I:
- linfocitose mais linfonodos aumentados
- o baço e o fígado não estão aumentados e os glóbulos vermelhos e plaquetas estão normais ➔ estágio Rai II:
- linfocitose e aumento do baço
- (e, possivelmente, aumento do fígado), com ou sem aumento dos linfonodos - glóbulos vermelhos e plaquetas normais ➔ estágio Rai III:
- linfocitose mais anemia, com ou sem aumento dos linfonodos, baço ou fígado
- plaquetas normais ➔ estágio Rai IV:
- linfocitose mais trombocitopenia, com ou sem anemia, aumento dos linfonodos, baço ou fígado
BINET:
➔ no sistema de estadiamento Binet, a leucemia linfoide crônica é classificada pelo número de grupos de tecido linfóide afetados (linfonodos cervicais, linfonodos inguinais, linfonodos axilares, baço e fígado) e pelo fato do paciente apresentar (ou não) anemia ou trombocitopenia: ➔ estágio Binet A:
- menos do que três áreas de tecido linfóide aumentadas, sem anemia ou trombocitopenia ➔ estágio Binet B:
- três ou mais áreas de tecido linfóide aumentadas, sem anemia ou trombocitopenia. ➔ estágio Binet C:
- anemia e/ou trombocitopenia presentes ➔ bicitopenia- mau prognóstico (hemácias e plaquetas baixas, porém com linfocitose)
g. gnós ic
➔ baixo risco: sobrevida maior que 15 anos ➔ alto risco: sobrevida menor que 5 anos
h. e nçã
➔ manter hábitos saudáveis de vida contribui para diminuir os riscos, isso envolve uma alimentação e sono adequados, exercícios físicos regulares e evitar o tabagismo.
i. ras ream nt e m tástase
➔ para leucemia não é recomendado fazer rastreio, só caso tenha histórico familiar, síndrome de down. ➔ hemograma:
- o hemograma é um dos principais exames laboratoriais, ele analisa os glóbulos vermelhos, brancos (células do sistema imunológico) e as plaquetas (responsáveis pela coagulação) do sangue e é essencial para o diagnóstico de diversas doenças, relacionadas com o sangue ou não. ➔ mielograma:
- o mielograma é obtido a partir de uma amostra da medula óssea, sob anestesia, é um dos únicos exames hematológicos que não é feito por meio de análise sanguínea. aqui, o objetivo é examinar as características do líquido para o diagnóstico de alterações como a leucemia
- principais casos aos quais é indicada a coleta do mielograma são:
- avaliação de anormalidades significativas observadas no hemograma
- avaliação de tumores primários (leucemias e doenças linfóides crônicas) da medula óssea
- avaliação de remissão em pacientes leucêmicos sob quimioterapia
- estadiamento de tumores que podem sofrer metástase e invadir a medula óssea
- avaliação diagnóstica de doenças infecciosas (p. ex., calazar)
- avaliação diagnóstica de doenças de depósito ➔ as leucemias podem formar metástase e afetar o coração e o pulmão, mas é muito raro ➔ pode ir para o fígado também ➔ podem infiltrar o SNC
j. ratam nt
➔ nos casos de pacientes assintomáticos, o tratamento não está indicado, pois não aumenta a sobrevida e pode até mesmo piorar a sobrevida se for instituído precocemente ➔ doença é incurável por quimioterapia, na maioria das vezes faz apenas suporte ➔ cura: transplante de medula óssea alogênico (alta mortalidade) como tratar: ➔ estadiamento A, RAI 0 ou baixo risco: acompanhamento clínico por 3 a 6 meses com hemograma para definir se a doença é estável ou progressiva
- se ficou estável nesse período não trata o paciente, continua apenas acompanhando ➔ estadiamento intermediário, RAI I ou II, BINET B:
- ⅓ dos pacientes vão ter uma doença estável, apenas acompanha sem tratar
- ⅔ progridem para uma doença pior, rápido aumento de gânglios no baço e de linfócitos, vai tratar para melhorar a qualidade de vida, pode tratar para diminuir os gânglios, baço ➔ estadiamento alto risco, BINET C ou RAI III ou IV
- tratar sempre!!
- com quimioterapia com 3 drogas (fludarabina, ciclofosfamida e rituximabe- 6 ciclos)
- pacientes mais frágeis nem sempre conseguem aguentar o esquema de quimioterapia, faz um tratamento mais fraco ➔ radioterapia: utilizada para redução de volume de linfonodos que não respondem à quimioterapia, ou esplenomegalia em fases mais avançadas da doença. ➔ pacientes mais idosos e frágeis (sem condições de realizar a quimio) insere cuidados paliativos ➔ a doença pode ter remissão (não tem mais células neoplásicas - cura), pois não tem cura ➔ indicações do transplante de medula óssea:
- LLC com del17p e que necessitam de tratamento
- resposta parcial ou resistência a FCR ou similar
- recidiva < 2 anos após FCR ou combinações similares
- doença recorrente com ou sem del17p
- síndrome de Richter.
- o transplante alogênico não mieloablativo apresenta vantagens com mortalidade associada à terapia menor se comparada com o transplante alogênico
e. quad clínic e la at ial
quadro clínico: ➔ vai ser devido a supressão da medula óssea que está infiltrada pelas células leucêmicas ➔ pode ter anemia, palidez, fraqueza e cansaço
- anemia normocítica e normocrômica, com reticulocitopenia é a alteração mais frequente ➔ pode ter febre e sudorese noturna, associado ou não com um quadro infeccioso ➔ hemorragias principalmente na pele e mucosas por causa da plaquetopenia ➔ artralgia e dor óssea (mais comum em crianças) - ocorre pela distensão do periósteo devido a infiltração leucêmica ➔ paciente pode ter confusão mental, cefaléia e um quadro de compressão dos pares de nervos cranianos (VI e VII)
- devido a infiltração/ hemorragia do SNC ou por conta da síndrome de leucostase (tem muito blasto na circulação) ➔ adenomegalias ➔ hepatomegalia ➔ esplenomegalia ➔ leucemia testicular ➔ massa mediastinal - associada a proliferação T
f. estadiam nt
➔ o critério diagnóstico de LLA pela classificação FAB inclui 30% ou mais de blastos na medula óssea, caracterizados pela ausência de grânulos no citoplasma das células e menos de 3% desses blastos positivos na reação de Pox e/ou SBB 6. ➔ são reconhecidos três tipos de LLA do ponto de vista morfológico:
- LLA tipo L1 (Figura 3): blastos pequenos, homogêneos, alta relação núcleo-citoplasmática, citoplasma escasso e nucléolo pouco evidente.
- LLA tipo L2 (Figura 4): blastos de tamanho variável, relação núcleo-citoplasmática menor, citoplasma basofílico sem grânulos, núcleo com membrana nuclear irregular e cromatina frouxa com nucléolo proeminente. - LLA tipo L3 (Figura 5): blastos de grande porte, com citoplasma intensamente basofílico e com vacúolos. Correlaciona-se com fenótipo B maduro (classificação EGIL), linfoma de Burkitt (classificação da OMS). ➔ diferenciação citomorfológica entre L1 e L2 não tem relevância clínica ou prognóstica.
g. gnós ic
pior prognóstico: ➔ idade
- (acima de 60 anos) - quanto mais velho pior
- lactantes (menores de um ano) - prognóstico pior ➔ leucócitos total acima de 30.000 tem o critério de prognóstico pior ➔ tempo até remissão completa (paciente faz a quimioterapia e pelo mielograma não é detectado a imunofenotipagem, ou seja, as células estão resistindo a quimio)
- se isso demorar mais de um ciclo, ou mais de 4 semanas ➔ cariótipo: t(9;22) ➔ envelhecimento do SNC
h. ras ream nt e m tástase
➔ para leucemia não é recomendado fazer rastreio, só caso tenha histórico familiar, síndrome de down. ➔ hemograma:
- o hemograma é um dos principais exames laboratoriais, ele analisa os glóbulos vermelhos, brancos (células do sistema imunológico) e as plaquetas (responsáveis pela coagulação) do sangue e é essencial para o diagnóstico de diversas doenças, relacionadas com o sangue ou não. ➔ mielograma:
- o mielograma é obtido a partir de uma amostra da medula óssea, sob anestesia, é um dos únicos exames hematológicos que não é feito por meio de análise sanguínea. aqui, o objetivo é examinar as características do líquido para o diagnóstico de alterações como a leucemia
- principais casos aos quais é indicada a coleta do mielograma são:
- avaliação de anormalidades significativas observadas no hemograma
- avaliação de tumores primários (leucemias e doenças linfóides crônicas) da medula óssea
- avaliação de remissão em pacientes leucêmicos sob quimioterapia
- estadiamento de tumores que podem sofrer metástase e invadir a medula óssea
- avaliação diagnóstica de doenças infecciosas (p. ex., calazar)
- avaliação diagnóstica de doenças de depósito ➔ as leucemias podem formar metástase e afetar o coração e o pulmão, mas é muito raro ➔ pode ir para o fígado também ➔ podem infiltrar o SNC
i. ratam nt
➔ objetivo: eliminar clone leucêmico levando a cura do paciente
- resultados em adulto é pior que em criança, o adulto recai mais vezes
- remissão completa no adulto: 70-20%
- sobrevida a longo prazo: apenas de 25-50% ➔ suporte: ➔ trombocitopenia com sangramentos ou plaquetas abaixo de 20.000 - transfusão de plaquetas ➔ anemia: manter o hematócrito próximo a 30% ➔ prevenção da síndrome de lise tumoral, induzida pela quimioterapia
- utiliza o alopurinol e hidratação ➔ sistema imunológico é comprometido pela doença e pela quimioterapia, se tiver infecções trata com antibiótico ➔ uso de fatores de crescimento estimuladores de colônia
- diminui a mortalidade na fase de indução da quimioterapia quimioterapia: ➔ fase de indução: induz a resposta para acabar com os blastos do clone leucêmico
- dura em média 1 ou 2 meses,
- é feita com 3 ou 4 drogas, como vincristina, antracíclicos (daunorrubicina), asparaginase e prednisona. ➔ profilaxia do SNC ➔ consolidação dessa resposta e manutenção do paciente remissão (quando a doença está sob controle): ➔ atinge a maioria dos adultos, mas dura entre 15 e 32 meses ➔ após o terceiro ano apenas 30-45% dos adultos mantém a remissão ➔ a criança obtém remissão completa de 85 a 90% dos casos ➔ pacientes recaídos e refratários: prognóstico ruim, transplante de medula óssea alogênico (resultado melhor que somente a quimio)
l uc mia rônica da l nhag m mi lóide
a. fat es de risc e teçã
➔ a leucemia mieloide crônica (LMC) não tem fatores etiológicos conhecidos e não tem associação familiar ➔ existe uma associação de aumento do risco de desenvolver LMC com a exposição à radiação ionizante, que depende da dose a qual o indivíduo foi exposto