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ÓLEO DE GIRASSOL, Notas de estudo de Engenharia de Alimentos

Originário da América do Norte, o girassol (Helianthus anuus) era utilizado como alimento pelos índios americanos. Ao ser introduzido na Europa e na Ásia no século XVI, a beleza da flor conquistou espaço como planta ornamental e hortaliça. Depois, os russos descobriram o potencial do girassol como óleo vegetal. Hoje, a planta é cultivada em todos os continentes.

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 28/06/2012

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FACULDADES OSWALDO CRUZ
FACULDADE DE TECNOLOGIA – FATEC
ÓLEO DE GIRASSOL
Turma: 2° Ano Modulo 3
Docente: Taís Moreira
São Paulo
2012
ALEXANDRE SCAMPINI
LUCIANO LOPES DE OLIVEIRA
MARCELO PEDROSO DE OLIVEIRA
REBECA M. RIGATO
RUBENS SCAURI
ÓLEO DE GIRASSOL
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FACULDADES OSWALDO CRUZ

FACULDADE DE TECNOLOGIA – FATEC

ÓLEO DE GIRASSOL

Turma: 2° Ano Modulo 3

Docente: Taís Moreira

São Paulo

ALEXANDRE SCAMPINI

LUCIANO LOPES DE OLIVEIRA

MARCELO PEDROSO DE OLIVEIRA

REBECA M. RIGATO

RUBENS SCAURI

ÓLEO DE GIRASSOL

Trabalho apresentado para avaliação parcial da Faculdade de Tecnologia Oswaldo Cruz sob a Orientação da Prof a^ Taís Moreira.

São Paulo 2012 ÓLEO DE GIRASSOL

Originário da América do Norte, o girassol (Helianthus anuus) era utilizado como alimento pelos índios americanos. Ao ser introduzido na Europa e na Ásia no século XVI, a beleza da flor conquistou espaço como planta ornamental e hortaliça. Depois, os russos descobriram o potencial do girassol como óleo vegetal. Hoje, a planta é cultivada em todos os continentes. O girassol cresce bem em zonas temperadas. A Argentina, os ex-países membros da União Soviética, principalmente Ucrânia, e países da União Europeia (França e Espanha), são responsáveis por 75% da produção mundial de girassol. No Brasil, a produção de óleo de girassol tem se expandido consideravelmente, sobretudo nos estados da região Centro Oeste. O estado de Goiás é o principal produtor, seguido do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

De maneira geral, a semente de girassol possui aproximadamente 24% de proteínas e 47, 3% de matéria graxa em sua composição.

EXTRAÇÃO POR PRENSAGEM

A extração por prensagem é conduzida em prensas contínuas tipo parafuso, em que o eixo helicoidal gira num cesto composto por barras de aço retangulares espaçadas por meio de lâminas cuja espessura varia de acordo com a semente. O espaçamento das barras é regulado para permitir a saída do óleo e ao mesmo tempo agir como filtro para as partículas do resíduo de prensagem (torta).

A prensagem mecânica sob alta pressão reduz o conteúdo de óleo na torta até 5%, o que dispensa a subsequente extração por solvente. Num processo misto, a prensagem mecânica é utilizada para remoção parcial de óleo, seguida por extração com solvente.

O material condicionado entra na prensa ou expeller, por meio de um eixo alimentador que movimenta o material para frente, comprimindo-o ao mesmo tempo. A pressão é regulada por meio de um cone de saída, sendo que a pressão inicial é de 300 – 400 kg/cm^2 , aumentando gradativamente até a pressão final de 1.000 –

1.400 kg/cm^2. A capacidade de prensas em operações de pré-prensagem vária de 100 a 460 toneladas/dia.

EXTRAÇÃO POR SOLVENTE

Neste tipo de extração, a obtenção da matéria oleosa é feita por meio de solvente. O processo de extração à base de solvente é mais complexo do que a extração por meio de prensas, e abrange em detalhes:

  • (^) Os principais métodos de extração;
  • A destilação da micela, que é a recuperação do solvente da mistura óleo/ solvente;
  • A dessolventização do farelo (recuperação do solvente do farelo) e seu tratamento posterior;
  • Recuperação do solvente.

Pela utilização de um solvente orgânico, o farelo obtido apresenta teor de óleo muito baixo, normalmente inferior a 1%. O solvente é recuperado da micela e do farelo e volta novamente ao circuito de extração.

Diversos solventes podem ser empregados. As características do solvente ideal são as seguintes, embora nenhum preencha todos os critérios:

  • Faixa de ebulição estreita e não muito alta;
  • Deve permanecer liquido em temperaturas baixas;
  • Ser neutro ao óleo, com dissolução fácil e seletiva;
  • Ser estável e inerte quando em contato com superfícies metálicas;
  • Baixos valores de calor específico e de vaporização, viscosidade e densidade;
  • Insolúvel em água;
  • (^) Não toxico;
  • Não inflamável e não explosivo;
  • Disponível em baixos preços e em quantidades adequadas.

O solvente mais utilizado é um hidrocarboneto de petróleo leve, chamado hexana, contendo de 45 – 90% de n-hexano e o restante sendo constituído por 2- e 3-metil-pentano, 2,3-dimetil-butano, metil-ciclopentano e ciclohexano. A faixa de ebulição é de 63 – 69 ºC e este solvente preenche a maioria dos critérios, exceto inflamabilidade e explosividade.

Outros solventes podem ser empregados, como tricloroetileno, etanol, acetona, azeótropos de isopropanol e etanol, misturas de álcoois com hexano e acetona.

A extração do óleo pelo solvente consiste de dois processos distintos: dissolução de uma camada de óleo ao redor das partículas das sementes (mais rápida e fácil) e difusão da mistura óleo-solvente através da parede celular semipermeável de células intactas (mais demorada).

O principio utilizado no processo de extração é de contracorrente. A extração do material contendo maior teor de óleo inicia com micelas mais concentradas, que são substituídas por micelas mais diluídas à medida que o teor de óleo no material diminui. Finalmente, quando o teor de óleo for muito baixo,