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Originário da América do Norte, o girassol (Helianthus anuus) era utilizado como alimento pelos índios americanos. Ao ser introduzido na Europa e na Ásia no século XVI, a beleza da flor conquistou espaço como planta ornamental e hortaliça. Depois, os russos descobriram o potencial do girassol como óleo vegetal. Hoje, a planta é cultivada em todos os continentes.
Tipologia: Notas de estudo
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Docente: Taís Moreira
Trabalho apresentado para avaliação parcial da Faculdade de Tecnologia Oswaldo Cruz sob a Orientação da Prof a^ Taís Moreira.
São Paulo 2012 ÓLEO DE GIRASSOL
Originário da América do Norte, o girassol (Helianthus anuus) era utilizado como alimento pelos índios americanos. Ao ser introduzido na Europa e na Ásia no século XVI, a beleza da flor conquistou espaço como planta ornamental e hortaliça. Depois, os russos descobriram o potencial do girassol como óleo vegetal. Hoje, a planta é cultivada em todos os continentes. O girassol cresce bem em zonas temperadas. A Argentina, os ex-países membros da União Soviética, principalmente Ucrânia, e países da União Europeia (França e Espanha), são responsáveis por 75% da produção mundial de girassol. No Brasil, a produção de óleo de girassol tem se expandido consideravelmente, sobretudo nos estados da região Centro Oeste. O estado de Goiás é o principal produtor, seguido do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
De maneira geral, a semente de girassol possui aproximadamente 24% de proteínas e 47, 3% de matéria graxa em sua composição.
A extração por prensagem é conduzida em prensas contínuas tipo parafuso, em que o eixo helicoidal gira num cesto composto por barras de aço retangulares espaçadas por meio de lâminas cuja espessura varia de acordo com a semente. O espaçamento das barras é regulado para permitir a saída do óleo e ao mesmo tempo agir como filtro para as partículas do resíduo de prensagem (torta).
A prensagem mecânica sob alta pressão reduz o conteúdo de óleo na torta até 5%, o que dispensa a subsequente extração por solvente. Num processo misto, a prensagem mecânica é utilizada para remoção parcial de óleo, seguida por extração com solvente.
O material condicionado entra na prensa ou expeller, por meio de um eixo alimentador que movimenta o material para frente, comprimindo-o ao mesmo tempo. A pressão é regulada por meio de um cone de saída, sendo que a pressão inicial é de 300 – 400 kg/cm^2 , aumentando gradativamente até a pressão final de 1.000 –
1.400 kg/cm^2. A capacidade de prensas em operações de pré-prensagem vária de 100 a 460 toneladas/dia.
EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
Neste tipo de extração, a obtenção da matéria oleosa é feita por meio de solvente. O processo de extração à base de solvente é mais complexo do que a extração por meio de prensas, e abrange em detalhes:
Pela utilização de um solvente orgânico, o farelo obtido apresenta teor de óleo muito baixo, normalmente inferior a 1%. O solvente é recuperado da micela e do farelo e volta novamente ao circuito de extração.
Diversos solventes podem ser empregados. As características do solvente ideal são as seguintes, embora nenhum preencha todos os critérios:
O solvente mais utilizado é um hidrocarboneto de petróleo leve, chamado hexana, contendo de 45 – 90% de n-hexano e o restante sendo constituído por 2- e 3-metil-pentano, 2,3-dimetil-butano, metil-ciclopentano e ciclohexano. A faixa de ebulição é de 63 – 69 ºC e este solvente preenche a maioria dos critérios, exceto inflamabilidade e explosividade.
Outros solventes podem ser empregados, como tricloroetileno, etanol, acetona, azeótropos de isopropanol e etanol, misturas de álcoois com hexano e acetona.
A extração do óleo pelo solvente consiste de dois processos distintos: dissolução de uma camada de óleo ao redor das partículas das sementes (mais rápida e fácil) e difusão da mistura óleo-solvente através da parede celular semipermeável de células intactas (mais demorada).
O principio utilizado no processo de extração é de contracorrente. A extração do material contendo maior teor de óleo inicia com micelas mais concentradas, que são substituídas por micelas mais diluídas à medida que o teor de óleo no material diminui. Finalmente, quando o teor de óleo for muito baixo,