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Este documento discute a inclusão de adolescentes com deficiência visual em oficinas de teatro educação oferecidas pelo ifma campus santa inês. Ele aborda a importância da inclusão, as teorias de autores como boal, brecht e stanislavski, e as desafios metodológicos enfrentados na realização de oficinas inclusivas. O documento também detalha as experiências realizadas em um primeiro capítulo sobre arte, educação e o aluno com deficiência visual.
Tipologia: Resumos
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São Luís – MA 2020
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Redes da Universidade Federal do Maranhão como pré-requisito para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Prof. Dr. Raimundo Nonato Assunção Viana São Luís, MA 2020
Aprovada em: _____________________________ BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Raimundo Nonato Assunção Viana PROFART/ UFMA (Orientador) _Profª Drª Regiana Sousa Silva/ IFMA (1º examinador) Profª Drª Elisene Castro Matos/ PROFART/ UFMA (2º examinador)
"Quanto mais consciência você tem do valor das palavras, mais fica exigente no emprego delas". Carlos Drummond de Andrade “A linguagem cura a cegueira” Vygotsky
This text discusses the research carried out at the Inclusive Theater Education Workshop for Visually Impaired Students in public high schools, applied at the IFMA Santa Inês campus, in Santa Inês, MA, where the creation and implementation of a proposal was sought didactic-pedagogical that resulted in the inclusion of these students as theater practitioners. It was assumed that everyone can participate in an Education Theater Workshop and come to work, including people with Visual Disabilities, adapting to this the methodology used in the Conventional Theater Workshops. Accessibility laws are cited in order to demonstrate which paths of inclusion are intended in this work, while trying to clarify what is an Inclusive Theater Education Workshop. Dialogue was established with some authors such as Reverbel (1978, 1989, 2002), Koudela (1996, 2006), Barbosa (1975, 1997, 2002), Vygotsky (1991, 2001), Bruno (1993, 1997) and Slade (1978), among others, regarding the terms Theater and its relationship with Visually Impaired People. It registered the difficulties, possibilities and impediments for the participation of students with Visual Disabilities in the Proposed Activities and Games developed in the Inclusive Workshop, as well as what measures should be taken to have this inclusion adopted in other Theater Workshops.. The implementation of the Inclusive Workshop had its theoretical framework from the works of Boal (1977, 1996), Brecht (1967), Bruno (1997, 1993), Carvalho Salgado (2013), Mantoan (1998, 2015), Mazzota (2008, 2011 ), Spolin (1999, 2001, 2005), Stanislavski (1982, 1989,1995) and Vigata (2016). We used a qualitative approach, of an empirical and exploratory nature, through which we sought to analyze, through observation , the participation of 10 teenagers with Low Vision, high school students from public schools in Santa Inês, Maranhão, in the referred Workshop, their ability to act and participate in the processes of creating a theatrical carpentry that facilitates this performance, measuring errors and successes of this process. Through this research, the objective is to affirm the possibility of including the visually impaired in the entire artistic theatrical process, from acting to scenic creation, as well as contributing to their educational process as a whole and to their greater social inclusion. Keywords: TheaterEducation. Inclusive Theater Workshop. Visual impairment.
Figura 1 - População residente por tipo e severidade de deficiência ....................... 21
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É indiscutível a enorme influência que a disciplina Artes (^1 ) possui na vida e no desenvolvimento pleno dos discentes, principalmente as Artes Cênicas (^2 ), que proporcionam ao aluno um ambiente de criatividade e experimentação extremamente favorável para a sua interação com os outros e consigo mesmo. Nas Oficinas de Teatro (^3 ), de forma mais específica, a proximidade docente/discente e a interação entre os alunos são dezenas de vezes maiores do que no espaço físico da sala de aula, apesar de que a grande maioria da metodologia convencional adotada nas Oficinas de Teatro Educação(4)^ não é pensada para possibilitar a inclusão de alunos com Deficiência Visual(5)^ nos Jogos Teatrais(^6 ). O pouco preparo possuído como professor de Artes para resolver ou dar uma direção adequada a qualquer tentativa de inclusão dos alunos com Deficiência Visual nas aulas de Teatro, além de uma série de questionamentos e reflexões sobre como trabalhar com os alunos foram a Pedra de Toque (^7 ) na busca de conhecimento que indicasse direções para a solução dessas inquietações. (^1) A disciplina Artes, segundo os PCNs, deve contemplar as quatro linguagens (Dança, Artes Visuais, Teatro e Música), combinando simultaneamente os três eixos (produção, reflexão e apreciação de obras artísticas) e levando o aluno a compreender as diferentes manifestações culturais (das mais clássicas às mais vanguardistas) como resultado de um conjunto de valores e da maneira de os seres humanos interagirem com o mundo em que vivem. (^2) Artes Cênicas, chamadas ainda de Artes Performativas são um conjunto de preceitos para o estudo e a prática de toda forma de expressão que necessita de uma representação, como o Teatro, a Música, a Dança, o Circo, a Ópera etc. (^3) Oficina provém do latim “opificium”, derivada de “opificis” (artesão) e refere-se a um local onde ocorre uma atividade laboral. Figurativamente é um local de encontros entre profissionais e/ou estudantes para a solução de problemas comuns. A Oficina de Teatro é um local onde busca-se implementar mais conhecimentos e apresentar uma variedade de vivências ligadas ao mundo do teatro. (^4) Teoria desenvolvida por alguns pesquisadores (BARBOSA, 1997; JAPIASSU, 1998; KOUDELA, 2006; MONTEIRO, 1979) onde é defendido que, por meio de jogos e da própria encenação, o teatro desenvolvido em escolas colabora para a ampliação do universo artístico e cultural do aluno, possibilitando a capacidade de apreciação estética, a formação do ser humano consciente de suas diversas competências e habilidades, além de promover o sentimento de pertencimento dele em relação a comunidade escolar. (^5) A opção pelo termo “alunos com deficiência visual” se dá em função da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - ONU/2007, tratado internacional firmado entre o Brasil e por mais 85 nações, e a Portaria 2344/2010, Secretaria de Direitos Humanos – PNE. O termo “pessoas com necessidades especiais” foi oficialmente alterado para PcD – pessoa com deficiência (plural e singular). (^6) Jogos Teatrais é o termo utilizado em português para designar qualquer estrutura de jogo que possa vir a ser utilizado no teatro, seja o dramático (a partir de textos de teatro), cenas, esboços ou improvisações, ou também na forma de jogos lúdicos ou brincadeiras. De forma mais específica, Jogos Teatrais é a designação dos jogos de improvisação desenvolvidos pela diretora teatral norte- americana Viola Spolin para fins da preparação de atores profissionais ou para utilização no teatro para iniciantes. (^7) A expressão "Pedra de Toque", usada aqui em sentido figurado, pretende significar a identificação do início de uma coisa fundamental, imprescindível para se obter um resultado esperado.
Atuando como professor em Oficinas de Teatro desde 1994, percebeu-se uma dificuldade muito grande em adaptar jogos e exercícios teatrais para um público com Necessidades Educacionais Especiais, que são as necessidades relacionadas aos alunos que apresentam elevada capacidade ou dificuldades de aprendizagem. Os referidos discentes não são, necessariamente, portadores de deficiências, mas são aqueles que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas. Essa noção entrou em evidência a partir das discussões do chamado “movimento pela inclusão” e dos reflexos provocados pela Conferência Mundial sobre Educação Especial, realizada em Salamanca, na Espanha, em 1994. Nesse evento, foi elaborado um documento mundialmente significativo denominado “Declaração de Salamanca” e na qual foram levantados aspectos inovadores para a reforma de políticas e sistemas educacionais. A partir daí, desenvolveu-se o questionamento que levou a empreender esta pesquisa e que diz respeito a descobrir se é possível a inclusão de alunos do ensino médio com Deficiência Visual em um processo formal de preparação de atores junto a outros alunos videntes e as consequências dessa participação na vida de cada um deles. Para tentar obter a resposta, desdobrou-se a pergunta em duas linhas, interdependentes e que aconteceriam – ou não - de forma simultânea. Uma seria averiguar se é possível que adolescentes com Deficiência Visual, alunos de escola pública, ambiente onde as aulas foram ministradas, participassem juntos com alunos videntes de uma Oficina de Teatro Educação. A outra seria se essa participação, em um ambiente de criação e expressão artística, contribuiria ou não para o seu desenvolvimento pessoal e para sua inclusão social. Sabe-se que existem outras deficiências além da Deficiência Visual, mas optou-se por não as abordar neste trabalho para poder concentrar nossos esforços em apenas uma, além de que um projeto de dois anos não seria suficiente para dar conta de um universo tão extenso. Então, fez-se um recorte o mais específico possível, tentando focar exclusivamente na Deficiência Visual para se obter uma visão mais abrangente do objeto, acreditando que é possível entender seus diferentes desdobramentos a partir de uma ideia global. A procura e a experimentação de formas e de procedimentos que viessem a possibilitar a inclusão de adolescentes com Deficiência Visual, alunos do ensino médio de Santa Inês, MA, nas atividades artísticas desenvolvidas nas Oficinas de
forma de utilização da metodologia das Oficinas de Teatro Educação pudesse vir a ser replicada em qualquer escola que se propusesse a implantar uma Oficina que fosse Inclusiva na área de Teatro Educação. A opção pela utilização da Oficina de Teatro para a experimentação prática se deve ao fato de esta ser um instrumento educacional cujas particularidades, métodos e resultados possibilitariam mensurar com mais clareza a inserção, ou não, dos alunos com Deficiência Visual nas suas atividades. Algumas das questões que essas experimentações pretendem responder são: Quais as dificuldades para se fazer a adequação dos Jogos e Exercícios Teatrais convencionais às atividades inclusivas direcionadas à pessoa com Deficiência Visual? Quais as possibilidades e as impossibilidades de se fazer a execução ou adaptação das propostas de inclusão da pessoa com Deficiência Visual às realidades das Oficinas de Teatro Educação? Existe acessibilidade aos alunos com Deficiência Visual das escolas públicas de Santa Inês às oficinas de Teatro, convencionais ou de Teatro Educação? Neste sentido o presente trabalho tem como Objetivo Geral compreender como a efetivação de uma proposta didático- metodológica pode ou não possibilitar a inclusão de pessoas com Deficiência Visual, alunos do ensino médio, em uma Oficina Inclusiva de Teatro Educação. Como Objetivos Específicos tem-se: Adaptar, experimentar e catalogar as Atividades e Jogos Teatrais desenvolvidas na Oficina Inclusiva de Teatro Educação às necessidades e limitações dos alunos com Deficiência Visual; Verificar a possibilidade de inclusão destes alunos como criadores e atores na montagem de um Espetáculo Teatral e, por último, mas não menos importante; Identificar se essas atividades artísticas possibilitam aos alunos com Deficiência Visual alguma melhora no seu processo de inclusão social. Esta pesquisa partirá, então, da tentativa de inclusão de pessoas com Deficiência Visual, alunos do ensino médio das escolas públicas de Santa Inês, MA, em uma Oficina Inclusiva de Teatro Educação montada no IFMA Campus Santa Inês, ao mesmo tempo em que se propõe averiguar as possíveis contribuições do Teatro Educação para a inclusão e o desenvolvimento pessoal destes alunos. O foco principal do estudo será identificar e/ou desenvolver Atividades e Jogos Teatrais que possibilitassem aos alunos com Deficiência Visual serem inseridos, de forma plena e abrangente, nas atividades desenvolvidas durante a Oficina e nos possíveis efeitos
desta participação no desenvolvimento e inclusão social destes adolescentes. O próprio desenvolvimento humano, visto como um processo vivo e em constante mutação, sofre influências diretas da cultura e das relações criadas nos diferentes ambientes nos quais a pessoa está inserida. O Teatro, tanto para pessoas com Deficiência Visual quanto para o vidente, é um dos caminhos de inclusão social ao possibilitar, a partir da criação e experimentação dos diferentes personagens, que os alunos manifestem suas emoções mais profundas, algumas até nem conhecidas por eles, desenvolvendo assim a auto expressão e a autoconfiança. Espelhados nisto e amparados pelo fato do Teatro, como arte e forma de expressão, já ser um espaço propício para apresentar e discutir as relações humanas e culturais, acreditamos que este estudo venha a contribuir para que sejam elencadas novas ações que favoreçam caminhos que venham ajudar o desenvolvimento pleno do aluno com Deficiência Visual. Sabedores que existem ações governamentais que buscam combater a exclusão e auxiliar as pessoas com deficiência e considerando que a arte teatral apresenta enorme potencial por trabalhar diretamente com as relações humanas e as convenções sociais e culturais, este estudo poderá contribuir para que sejam pensadas novas formas para que alunos do ensino médio com Deficiência Visual, integrados a construção de um saber artístico e a um fazer criativo no tocante a atividades teatrais, sugiram caminhos para sua própria inserção nesta linguagem artística, contribuindo assim para o seu desenvolvimento como um ser humano pleno. Esta pesquisa dividiu-se em seis capítulos assim nomeados: Arte, Educação e o aluno com Deficiência Visual; Teatro, Teatro Educação e Inclusão; A Criação, Implantação e Aplicação da Oficina Inclusiva de Teatro Educação para alunos com Deficiência Visual; As Atividades Experienciadas Na Oficina Inclusiva De Teatro Educação; Análise dos Resultados e Considerações Finais. No primeiro capítulo Arte, Educação e o aluno com Deficiência Visual abordou-se as definições do que vem a ser Educação Inclusiva , abrangendo os itens Pessoa com Deficiência, Deficiência Visual, Acessibilidade , Educação Através da Arte, Educação e Inclusão e a Pesquisa Bibliográfica. Destacou-se alguns projetos governamentais que tratam da inclusão e da acessibilidade bem como os dados do IBGE sobre a porcentagem de deficientes no Brasil. Listou-se algumas leis e normas sobre acessibilidade e abordou-se o que vem a ser Arte, Educação e o aluno com Deficiência Visual nas definições encontradas na Lei de Diretrizes e Bases.
Neste capítulo, discutem-se questões relacionadas às definições, dados estatísticos, leis e projetos acerca de pessoas com deficiência, apresentando as correlações entre Teatro Educação e a pessoa com Deficiência Visual. 1.1 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Quando se analisa a trilogia indissociável de Arte, Educação e aluno com Deficiência Visual, corpo deste trabalho, parte-se do pressuposto aceito de que a educação é um processo global e que não restam dúvidas com relação a isso. Mas, muitas vezes, a Educação Inclusiva é entendida unicamente como o direito de acesso das pessoas com deficiência ao ensino regular. Mantoan (2015), entretanto, defende um conceito de inclusão de forma mais ampla, ligado à transformação das escolas regulares para atender a todos indistintamente, rompendo com o paradigma tradicional para que os sistemas de ensino se tornem verdadeiramente inclusivos. Segundo ela, incluir é não deixar ninguém do lado de fora da escola comum, ou seja, ensinar a todas as crianças, indistintamente. Diante desta afirmação de Mantoan (2015), entende-se que não é suficiente apenas fazer esse acolhimento, mas possibilitar que o aluno com Necessidades Especiais tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades. O que se espera das escolas ao se autodenominarem inclusivas, ou seja, com espaços de experiência para a aprendizagem de alunos com e sem deficiência, é que se organizem tanto nos aspectos de acessibilidade arquitetônica quanto curriculares e pedagógicos. As leis que garantem a inclusão do aluno com deficiência avançaram nos últimos anos, mas sempre há desafios que estão além de simplesmente resolver problemas estruturais e didáticos. Entre eles, pode-se elencar a própria ignorância e o estranhamento relacionados ao outro, ao diferente ou incomum nos nossos relacionamentos. Consideramos que estas são algumas das causas que estão na origem dos preconceitos e estereótipos para com as pessoas com Deficiência Visual e, em se tratando da capacidade deles de produzir Arte, esta situação não é muito diferente.
Estamos reafirmando que a inclusão de pessoas com Deficiência Visual na Arte Teatral, não só como apreciadores, mas como criadores de obras artísticas não é uma questão nova e, quando analisada sob a luz das discussões encontradas a partir de 1993/94 na Declaração Mundial de Educação Para Todos (UNICEF, 1990) e na LDB n° 9.394/96 (BRASIL, 1996), constata-se a existência de uma diretriz cuja determinante pode ser compreendida como a maior função da Educação Especial é a Inclusão. A própria legislação nacional e as convenções internacionais reforçam essa necessidade da inserção da pessoa com deficiência nos ambientes escolar e social ao provocarem uma intensa reflexão a este respeito, tanto por parte dos educadores quanto dos sociólogos e políticos. 1 .1.1 A Pessoa com Deficiência A evolução da ciência e da sociedade fez com que os termos que definem a deficiência fossem se adequando ao longo dos anos. Atualmente o termo “Pessoa com Deficiência” faz parte do texto aprovado pela Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência (ONU,