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Guias e Dicas
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Odontopediatria - Parte 2, Resumos de Odontologia

A Odontopediatria é uma disciplina especializada que se dedica ao cuidado odontológico de crianças desde a infância até a adolescência. Essa apostila abrange uma variedade de tópicos essenciais para profissionais que atuam nessa área, visando proporcionar um atendimento odontológico seguro, eficaz e confortável para as crianças.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 02/01/2024

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pedro-pelagio 🇧🇷

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OdontoPediatria 11
Protocolos e Materiais
INTRODUÇÃO
Fase I - Educação, motivação, controle de
biofilme, IHO e diário alimentar
O que fazer na fase I?
Explicar para o paciente sua doença, o
porquê e o motivo
Nosso cuidado é centrado na criança
Instrumentos utilizados para motivar e
educar:
- Índice de placa (método científico)
- Diário alimentar (quantificar através
da análise da sacarose consumida)
- Indicador de PH
A doença cárie tem maior risco em crianças
com dentes decíduos devido a anatomia
dentária:
Esmalte mais fino
Maturação pós eruptiva do esmalte
Menos cristais de fluorapatita
Fase II - Diagnóstico e protocolos
Associação brasileira de odontopediatria
segue a mesma da americana e europeia
Mínima Intervenção
Materiais
Diamino Fluoreto de Prata
Cariostático 38% - Paralisa a doença
cárie
Desvantagem: Escurece o dente
Selante de fóssulas e fissuras
Usado somente em dentes posteriores
Forma uma barreira física (mecânica)
evitando o contato das bactérias com o
meio externo, diminuindo/acabando com a
ação das bactérias
Somente a utilização do selante não é
suficiente para acabar com a doença cárie
Se conter flúor na composição torna-se
barreira química e mecânica
- Porém libera pouca flúor
Selante quimicamente ativado
+Muita liberação de flúor
Selante fotoativo
Nome comercial
- Prevent
Possuem carga resinosa e flúor na
composição
Selante químico e mecânico
Usar a cor (mais opaca) diferente do
dente do paciente
Cimento de Ionômero de Vidro (CIV)
Propriedades
Não é um selante, mas pode ser usado
como selante
Para aplicação do CIV, usar sonda ou
calcador de hidróxido de cálcio
Material mais indicado para ART
Técnica de Hall
Utilização de coroa de aço
Cimenta a coroa com CIV
Não desgastar os dentes laterais,
somente afasta com afastadores
Altamente recomendado para pacientes
com HMI
Técnica de respiração
Colocar um pouco de água na boca da
criança por 3 minutos
Observar se esforço no decorrer do
tempo em deixar a boca fechada
Se não conseguir indica respiração oral
INPHORAL
É um spray
Bactericida, antifúngico e antiviral
Usar 1 a 2 borrifadas antes do exame
clínico
Não possui corante
Protetor labial
Protege, trata e hidrata o lábio
Usar cotonete para passar na criança
(evitando contaminação cruzada)
Usar antes e após o procedimento
Evidenciador de biofilme
Verificar se a criança tem alergia a
corantes
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OdontoPediatria 11

Protocolos e Materiais

INTRODUÇÃO

Fase I - Educação, motivação, controle de biofilme, IHO e diário alimentar O que fazer na fase I? → Explicar para o paciente sua doença, o porquê e o motivo → Nosso cuidado é centrado na criança → Instrumentos utilizados para motivar e educar:

  • Índice de placa (método científico)
  • Diário alimentar (quantificar através da análise da sacarose consumida)
  • Indicador de PH A doença cárie tem maior risco em crianças com dentes decíduos devido a anatomia dentária: → Esmalte mais fino → Maturação pós eruptiva do esmalte → Menos cristais de fluorapatita Fase II - Diagnóstico e protocolos Associação brasileira de odontopediatria segue a mesma da americana e europeia → Mínima Intervenção Materiais Diamino Fluoreto de Prata → Cariostático 38% - Paralisa a doença cárie → Desvantagem: Escurece o dente Selante de fóssulas e fissuras → Usado somente em dentes posteriores → Forma uma barreira física (mecânica) evitando o contato das bactérias com o meio externo, diminuindo/acabando com a ação das bactérias → Somente a utilização do selante não é suficiente para acabar com a doença cárie → Se conter flúor na composição torna-se barreira química e mecânica
  • Porém libera pouca flúor Selante quimicamente ativado → + Muita liberação de flúor Selante fotoativo → Nome comercial
  • Prevent → Possuem carga resinosa e flúor na composição → Selante químico e mecânico → Usar a cor (mais opaca) diferente do dente do paciente Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) Propriedades → Não é um selante, mas pode ser usado como selante → Para aplicação do CIV, usar sonda ou calcador de hidróxido de cálcio → Material mais indicado para ART Técnica de Hall → Utilização de coroa de aço → Cimenta a coroa com CIV → Não desgastar os dentes laterais, somente afasta com afastadores → Altamente recomendado para pacientes com HMI Técnica de respiração → Colocar um pouco de água na boca da criança por 3 minutos → Observar se há esforço no decorrer do tempo em deixar a boca fechada → Se não conseguir indica respiração oral INPHORAL → É um spray → Bactericida, antifúngico e antiviral → Usar 1 a 2 borrifadas antes do exame clínico → Não possui corante Protetor labial → Protege, trata e hidrata o lábio → Usar cotonete para passar na criança (evitando contaminação cruzada) → Usar antes e após o procedimento Evidenciador de biofilme → Verificar se a criança tem alergia a corantes

→ Desvantagem Líquido tem maior probabilidade de intoxicação → Em Gel tem menor risco de intoxicação

  • Nome comercial - EVIFORM GEL → Corar somente as vestibulares de dentes específicos → Utilizar pote dappen e microbrush, evitando contaminação cruzada Pastas profiláticas Pastas rotineiras (dia a dia) → Nome comercial - Villevie → Não utilizar pastas contendo óleo
  • Óleo presente diminui a aderência do flúor ou outros materiais no dente Pastas para casos específicos → Indicada para tratamentos amplos
  1. Cárie múltiplas
  2. Gengivite
  3. Periodontite → Nome comercial - Clipron unidose → Só utilizará com pacientes específicos → Para uso em casa
  • Pasta Clinpro 500 - 3M
  • Fornecer para o responsável da criança um pote com 30 porções (tamanhos de ervilhas cada porção), para a criança escovar o dente 1x ao dia (a noite) por 30 dias Creme dental → Oral B - Escudo anti care → Colgate 0 açúcar Indicador de pH bucal → Instrumento utilizado para motivar e educar Flúor Mousse → Acidulato sabor tutti-frutti → Rende mais que o em Gel (8x mais) → Não provoca enjôos ou náuseas → Fácil aplicação → Ação cariostático → Auxiliando no processo de remineralização Cuidados → Não balançar o flúor mousse → Paciente sentado Aplicação
  1. Paciente em posição vertical (sentado)
  2. Isolamento relativo e sugador (gaze)
  3. Profilaxia prévia
  4. Lavar e secar
  5. Orientar não ingerir
  6. Utilizar pote dappen
  7. Aplicar com cotonete ou microbrush
  8. Deixar agir por 1 minuto
  9. Orientar não ingerir água ou alimento por 30 minutos Vernizes Verniz de Flúor (fluoretado) → Aplicação
  10. Profilaxia prévia
  11. Lavar e secar
  12. Isolamento relativo
  13. Utilizar pote dappen
  14. Aplicar com cotonete ou microbrush
  15. Deixar agir por 4 minutos
  16. Remover o isolamento relativo
  17. Orientar o paciente a ficar 1 hora em jejum e 12 horas sem escovar os dentes
  18. Dispensar o paciente → Cuidados

Maturação pós eruptiva

  • 1 sessão de verniz

Lesões de cárie

  • 4 sessões, 4 dentes por sessão Verniz de Clorexidina com Xilitol → Utiliza em casos de paciente com múltiplas lesões de cáries, principalmente nas interproximais → Sessões de aplicação alternadas com verniz de flúor
  • 1ª sessão de verniz de clorexidina, 2ª verniz de flúor… → Aplicação
  1. Mesmo do verniz de flúor
  2. Pedir para a criança se alimentar antes do atendimento
  3. Aplicar duas camadas de verniz usando pincel e secando após cada aplicação Cariostático → Contém o diamino fluoreto de prata → Material líquido → Nome comercial - SDI 38% → Desvantagem escurece os dentes Papacárie → Gel de papaína com azul de metileno → Terapia fotodinâmica (APDT)
  • APDT = Corante com laser de baixa potência

Plano de tratamento - Ficha Clínica Fotografias → Foto de frente

  • Foto séria, sem tirar os pés do chão, criança sozinha → Foto de perfil
  • Foto do lado direito da criança, encostando na parede, sem sorrir e sem tirar os pés do chão → Foto da família
  • Foto descontraída, podendo ser alegre PGT → Todos os tratamentos que serão realizados tem que constar no PGT → Não pode conter rasuras (usar o rascunho do PGT) 6 primeiras linhas do PGT
  1. Diagnóstico e planejamento
  2. IHO
  3. ATF (aplicação tópica de flúor)
  4. Índice de placa (diferente da perio)
  5. Adequação do meio bucal
  6. Diário alimentar → Na sétima linha em diante serão preenchidas com os tratamentos específicos → Dente hígido não entra na ficha de PGT → O responsável pela criança assina o PGT Ficha de Identificação → Todas perguntas respondidas → Preenchimento de peso e altura
  • Usado para cálculo de anestésicos e medicamentos → Perguntas sobre dentição decídua poderão ser puladas se a criança apresentar 1 dente permanente na boca Anamnese e Hábitos alimentares → Serão perguntadas diretamente para os pais ou responsáveis legais Conduta da Criança → Serão perguntadas diretamente para os pais ou responsáveis legais Transtornos TOD - Transtorno desafiador opositor → Apresenta agressividade, raiva, desobediência, provocação e ressentimento Ataxia → Dificuldade ou incapacidade de manter a coordenação motora normal Índice de Placa → Escolher sempre o dente permanente para ser corado (caso o permanente não esteja presente, corar o decíduo) → Caso o decíduo e o permanente esteja presente, corar somente o permanente (caso esteja completamente irrompido) → Na impossibilidade de não corar nenhum, deixar em branco o espaço → Método científico e instrumento para motivar e educar Avaliação de Dieta - Diário Alimentar → Instrumento para motivar e educar Preenchimento do diário → A cada refeição o responsável vai preencher com o alimento e o horário → A ficha permanece 1 semana com o responsável, sendo preenchida a cada refeição → Ter no mínimo 3 dias preenchidos Análise do diário → Procurar e marcar alimentos com sacarose em cada refeição Ex: Bolo de chocolate, achocolatado, coca-cola… Cálculo do diário Valor por alimento → Líquidos açucarados ● Recebe = 1 → Sólidos retentivos ● Recebe = 2 ● Açúcar associado com carboidrato ● Alimentos que ficam mais tempo na superfície dentária Valor por refeição → Alimentos juntos com as refeições principais

● Recebe = 1 ● Almoço, jantar e café da manhã → Alimentos entre as refeições principais ● Recebe = 2 ● Lanches Cálculo → São feito para cada refeição um cálculo → Alimento x refeição 𝐸𝑥: 𝑏𝑜𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑐ℎ𝑜𝑐𝑜𝑙𝑎𝑡𝑒 (2) 𝑥 𝑅𝑒𝑓𝑒𝑖çã𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 (1) = 2 → A cada dia, somar os valores de todas as refeições do dia correspondente → Após isso, somar todos os dias e dividir pelo número de dias preenchidos Resultado → Maior (>) 7 = dieta cariogênica → Menor (<) 7 = dieta não cariogênica Adequação do Meio → Profilaxia → Fechar cavidades → ATF

  • Flúor mousse neutro
  • Aplicar com cotonete ou algodão
  • Retirar o excesso após aplicação Gráfico de Crescimento → O percentual de peso e altura no gráfico médio é 50 → Entre 25 - 75 considera normal → Percentual fora do normal encaminhar para um pediatra → Considerar genética familiar Exame Clínico e Radiográfico → Ficha para diagnóstico → Descrever todos os detalhes aparentes no dente → Somente preencher o dente + diagnóstico

Ex: 17 - Hígido

18 - Hígido (irrompendo)

19 - Lesão de cárie com

cavitação em dentina na oclusal (sem

envolvimento pulpar)

Rascunho de PGT → Usar como prévia do PGT final Protocolo de Procedimento → Cada procedimento que será realizado, preencher com o passo a passo ANOTAÇÕES

Cuidados → O desenvolvimento radicular geralmente está incompleto → Podendo não ter inserção óssea (mobilidade dentária), causando risco de deglutição ou aspiração Etiologia → Desconhecida → Fator hereditário → Posicionamento superficial dos germes dentários em relação ao osso alveolar → Exposição da mão a agentes tóxicos ambientais → Associação com síndromes e condições sistêmicas Doenças ou Úlcera de Riga-Fede Características → Lesões significativas de dimensões (grandes) → Úlcera traumática causa pelo atrito da mucosa com a superfície dos dentes (natais ou neonatais) durante o ato de sucção → Bordas elevadas e endurecidas, com fundo necrótico, coloração branco-acinzentado, halo inflamatório Localização → Face ventral da língua de bebês Sintomas → Muita dor → Desnutrição e desidratação Tratamento → Remoção do agente irritante Dente com borda incisal cortante/serrilhada → Usar broca 3118 FF e disco de soflex para retirar a parte cortante do dente → ATF verniz Anquiloglossia → “Língua presa” Características → Freio lingual curto ou inserido muito próximo à ponta da língua → Aspecto delgado ou fibroso → Causa mal posicionamento dos I.F. → Alterações posturais Sintomas → Diminuição da mobilidade da língua → Dor na amamentação → Pode causar alterações na fonação → Dificuldade na amamentação e na deglutição Diagnóstico → Manobra de elevação da língua Tratamento → Tratamento cirúrgico Fissura Labial Características → Uni ou bilaterais → A falta de fusão no lábio superior, pode interferir no fechamento do palato Etiologia → Genética → Teratológica

  • Perturbação no desenvolvimento fetal ou embrionario Tratamento → Tratamento cirúrgico - Bom prognóstico → Complementação com ortodontia, fonoaudiologia…

Cisto de Erupção Características → Dilatação do espaço folicular que envolve a coroa do dente que está em erupção, formando um acúmulo de fluido/sangue nesse espaço → Aumento de volume em forma de cúpula → Consistente à palpação (fibrose tecidual) → Coloração translúcida (saliva) ou azulada (sangue) → Limitada à região do rebordo alveolar → Mais comum nos Incisivos e Caninos superiores / Molares inferiores Sintomas → Geralmente assintomático → Se torna sintomático se a criança morder o local Tratamento → Tratamento espontâneo (acompanhamento) → Tratamento cirúrgico

  • Ulectomia
  • Ulotomia - não é eficaz Ulectomia → Remoção do tecido através de duas incisões meia lua → Mais eficaz Ulotomia → Somente uma incisão linear no tecido, não remove o tecido → Menos eficaz Mucocele Características → Encontrada frequentemente em crianças e adolescentes → Cisto de extravasamento mucoso → Aspecto bolhoso, coloração translúcida ou azulada, superfície lisa, 1 cm de diâmetro → Lábio inferior ou na mucosa jugal Etiologia → Ruptura ou entupimento do ducto da glândula salivar menor Tratamento → Cirúrgico, com a remoção das glândulas salivares envolvidas Rânula Características → Sublinguais ou submandibulares → Geralmente unilateral → A saliva retentiva pode atravessar músculo milo-hióide, promovendo tumefação na região do pescoço Etiologia → Extravasamento ou retenção de saliva associadas a glândulas salivares maiores Tratamento → Cirúrgico, com a remoção das glândulas salivares envolvidas

Gengivoestomatite Herpética Aguda Características → Somente em crianças entre 2 a 3 anos → Não é comum → Primeira resposta do hospedeiro diante da infecção pelo Herpes vírus Sintomas Início do quadro clínico → Febre, mal estar, dores articulares, irritabilidade, dor ao deglutir e linfadenopatia regional → Período de 48 hrs Quadro local - Antes da formação de vesículas → Inflamação gengival, edema e dor → Formação de vesículas Rompimento das vesículas → Úlceras rasas, halo eritematoso e fundo amarelo acinzentado → Dor → Salivação aumentada → Não consegue escovar e nem comer Após 7 - 14 dias → Há regressão das lesões sem sequelas e sem sintomas sistêmicos Tratamento (de suporte) → Analgesico - controle de dor e febre → Alimentação frias pastosas/líquidas → Spray de IPHORAL - higiene bucal → Laserterapia Inativo → Vírus permanece latente → Pode ser reativado, normalmente devido a queda de imunidade → Retorna como herpes simples Doenças das “mãos, pés e boca” Características → Comum em bebês e crianças → Lesões na pele e na mucosa oral → Lesões nas palmas das mãos e nas plantas dos pés → Duração de 7 dias Quadro clínico → Mácula eritematosas - manchas vermelhas → Se torna vesículas centrais → Rompimento das vesículas - causa dor → Formação de úlceras → Cicatrização sem formação de crosta Sintomas → Febre leve, dor de garganta e disfagia

  • Disfagia: dificuldade de deglutição Tratamento (de suporte) → Analgesico - controle de dor e febre → Alimentação frias pastosas/líquidas → Spray de IPHORAL - higiene bucal → Laserterapia Candidíase Pseudomembranosa → “Sapinho” Características → Infecção fúngica oportunista

→ Manifesta devido algum desequilíbrio → Removível à raspagem, deixando superfície eritematosa Sintomas → Após à raspagem, leve dor Diagnóstico → Removível à raspagem Tratamento → Antifúngico tópico

  • Nistatina → Caso precise, antifúngico sistêmico
  • Fluconazol Hemangioma Características → Neoplasia benigna do endotélio dos vasos sanguíneos → Coloração avermelhada intensa, arroxeada ou azulada → Afeta em lábios, língua, mucosa jugal e palato → Regressão com o crescimento da criança Tipos → Lesões pequenas e superficiais
  • Vasos capilares → Lesões mais extensas e deformantes
  • Vasos de maior calibre → Lesões planas ou elevada
  • Nódulos de consistência fluida
  • Tamanho variado
  • Assintomático Diagnóstico → Punção ou aspiração → Vitropressão → Contraindicado a biópsia - devido aos vasos envolvidos ANOTAÇÕES

→ Inspeção e palpação

  • Nem todo caso faz palpação → Como? Quando? Onde? Quanto tempo?
  1. Exame Clínico → Limpar o local com gaze e soro → Acalmar o paciente Extrabucal → Tecidos moles → Contornos ósseos → Movimentos → Teste de movimentação → Simetrias sensoriais e motoras → Pupilas → Sangramentos no ouvido ou nariz Intrabucal → Tecidos moles → Edema → Hematoma → Lesões perfuradas Dentes → Contagem dos dentes → Fraturas → Alterações de cores (hemorragia) → Lesões cariosas → Restaurações → Sensibilidade → Mobilidade dentária ou em bloco Periodonto → Mobilidade dos dentes → Sensibilidade a percussão → Direção e extensão de deslocamento Osso → Fissuras/fraturas de parede → Suspeita de outras fraturas alveolares → Aparelhos ortodonticos danificados Teste de Mobilidade → Muito cuidado → Pode ter mobilidade por conta da rizólise em dentes decíduos Teste de Sensibilidade (térmico) → Somente em dentes permanentes → Criança fala falso-positivo ou falso-negativo
  • Não sabe a diferença da dor e da sensibilidade
  • Dentes decíduo envelhece rápido perdendo a sensibilidade
  1. Exame da Região Injuriada (Fotografia) → Sempre realizar fotografias do paciente
  2. Exame Radiográfico Radiografias Extraorais → Lateral de crânio → P.a de mandíbula com abertura máxima da boca em suspeitas de corpos estranhos → Ortopantomografia (panoramica) → Radiografia de tecidos moles Radiografias Intrabucais → Determina o grau de desenvolvimento da raiz do permanente → Tamanho da cavidade pulpar, estágio de erupção e grau de rizogênese e rizólise → Estágio de Nolla → Deslocamentos → Relação entre decíduos fraturados e o permanente em desenvolvimento → Espessura da dentina entre a polpa e a superfície de fratura → Presença de fratura na raiz/osso alveolar Radiografias Intrabucais → 1 - 3 semanas: Reabsorção interna e externa da raiz → 3, 6 e 12 meses: Avaliação da fratura → Revisões anuais durante 5 anos ** OBS ** → Espelho bucal = odontoscópio Lesões das Estruturas Mineralizadas e Polpa → Esmalte, dentina e polpa → Traumas que envolve a coroa Trinca do Esmalte → Fratura incompleta sem perda de substância → Somente em esmalte Tratamento
  3. Uma sessão de verniz fluoretado - Tratamento de primeira escolha
  4. Flúor mousse ou gel - 3/3 meses - Tratamento de segunda escolha
  5. Dentifrício fluoretado
  6. Bochecho com soluções fluoretadas - Não é necessário Fratura Não Complicada da Coroa → Esmalte e dentina

→ Não envolve a polpa → Restauração com resina direta ou indireta → Caso o paciente traga o fragmento dentária, fazer colagem → Realizar proteção do complexo dentino-pulpar → Paciente sente dor Tratamento

  1. Profilaxia prévia (pedra pomes e água)
  2. Limpeza e isolamento relativo
  3. Secagem
  4. Testar o fragmento no local
  5. COndicionamento ácido no dente e no fragmento - 15s e lavagem por 30s
  6. Sistema adesivo (passo único) no fragmento e no dente
  7. Fotoativar por 40s
  8. Colar com resina flow, colocar no dente e no fragmento
  9. Juntar o fragmento ao dente
  10. Retirar o excesso com microbrush
  11. Fotoativar por 40s
  12. Passar broca (0,5mm) na linha de fratura
  13. Fazer condicionamento ácido
  14. Lavar e secar
  15. Sistema adesivo (passo único)
  16. Fotoativar 40s
  17. Colocar resina com a cor correta para mascarar a linha de fratura
  18. Fotoativar 40s
  19. Teste de oclusão Fratura Complicada da Coroa → Esmalte, dentina e polpa → Paciente sente dor → Tratamento pode ser endo ou extração → Restauração em dentes anteriores
  • Resina ou pino → Restauração em dentes posteriores
  • Direta ou indireta Tratamento Endodôntico → Sepultamento da raiz
  • Utilizado principalmente em bebês
  • A raiz é um guia para a erupção dos permanentes
  • Pode realizar um prótese que fica suportada na raiz sepultada → Passos
  1. Realizar o tratamento endodôntico somente na raiz
  2. Pasta iodoformada para obturação
  3. Vedar a entrada do conduto com resina ou CIV → Dentes decíduos com vitalidade
  • Pulpotomia
  • Pasta iodoformada para obturação → Dentes decíduos sem vitalidade/lesão
  • Pulpectomia com pasta RIP → Dentes permanentes com vitalidade e rizogênese incompleta
  • Pulpotomia
  • Hidróxido de cálcio
  • Esperar a formação da raiz → Dentes permanentes sem vitalidade e rizogênese incompleta
  • Pulpectomia
  • Hidróxido de cálcio
  • Callen → Dentes permanentes sem vitalidade e rizogênese completa
  • Endodontia convencional Escolha do tratamento → Extensão da exposição → Condições da saúde pulpar → Desenvolvimento do forame apical → Grau de injúria do periodonto Fratura da Raiz Prevalência → Decíduos - 4% dos casos de trauma → Permanente - 7% dos casos de trauma Prognóstico Favorável → Fratura no terço apical e médio → Ausência de infecção Desfavorável → Fratura no terço cervical Características Clínicas → Ligeira extrusão e mobilidade anormal com pequeno sangramento via sulco Tratamento Decíduos → Exodontia → Estágio de Nolan definirá se o paciente utilizará o mantenedor de espaço

Periodontia em Crianças e Adolescentes Periodonto Normal Adultos → Gengiva rosa pálido → Pontilhado “casca de laranja” → Margem gengival termina em uma borda afilada (ponta de faca) → Ligamento periodontal mais fino → Trabeculado ósseo presente, osso mais calcificado → Índice de placa - Oleary Crianças → Gengiva avermelhada, não indica inflamação

  • Devido à maior vascularização e menor espessura do epitélio → Pontilhado mais leve → Gengiva mais espessa e com margens arredondadas durante a erupção → Ligamento periodontal mais longo → Osso alveolar menos trabeculado e pouco calcificado → Índice de placa - Green & Vermillion modificado Periodonto → Profundidade de sondagem em decíduos = +/- 2 mm → Faixa de gengiva inserida menor na mandíbula do que na maxila → Ambas as espessuras aumentam na transição entre dentições → Realizar sondagem somente em dentes específicos que apresentam características clínicas e radiográficas que indicam alguma alteração periodontal
  • Como ponto de inflamação, perda óssea ou perda de inserção DOENÇAS PERIODONTAIS Gengivite em Crianças e Adolescentes → Mais comum em crianças → A principal é a gengivite associada ao biofilme → A gengivite marginal é comum devido a falta de habilidade na remoção do biofilme → Comum ser leve, localizada e reversível Características → Inflamação limitada apenas aos tecidos gengivais que circundam o dente - periodonto de proteção → Microscopicamente apresenta um exsudato inflamatório, edema, destruição inicial de fibras colágenas gengivais, ulceração e proliferação epitelial ao redor do dente ** OBS ** → Biofilme: depósito bacterianos amolecidos que estão aderidos ao dente, formando um sistema complexo, altamente organizado, metabolicamente interligado, embebido em uma matriz intermicrobiana Índice de Placa → Green & Vermillion
  • Face vestibular: I.C.S.D. e 1º M.D.
  • Face lingual: I.C.I.D e 1º M.D. → Quantificação: 0, 1, 2 e 3 → Média aritmética → Green & Vermillion Modificado
  • Usamos na clínica
  • Corar somente a face vestibular Gengivite de Erupção → Temporária → Ambas as dentições → Associada a má higienização → Comum nos 1º e 2º M.P. → Pode se transformar em pericoronarite Tratamento → G.E. leve - moderada
  • Melhora da H.B. → Pericoronarite dolorosa
  • Irrigação com clorexidina
  • Analgésicos → Pericoronarite com edema e linfadenopatia (pus)
  • Antibioticoterapia Gengivite Induzida por Biofilme Fatores secundários (locais) → Restaurações mal adaptadas → Lesões de cárie com cavitação → Aparelhos ortodônticos → Mal posicionamento dentário Tratamento → Profilaxia → IHO → TPB (caso de cálculo) → Remoção dos fatores secundários → A remoção do biofilme está relacionada com a frequência e a habilidade da escovação Gengivite Herpética Aguda Tratamento → Medicamentoso
  • Caneta (fórmula e ação) de Violeta Genciana
  • Antimicrobiana
  • 4x ao dia → Aciclovir tópico
  • Eficaz antes da lesão aparecer → Laserterapia
  • Analgesia e cicatrização Ulceração Aftosa Tratamento → Medicamentoso
  • Géis, cremes e pomadas com ação anti inflamatória
  • Ad.muc e V.A.S.A. (menores de 6 anos)
  • OMCILON (a partir do 5 anos) 4x ao dia durante a presença da lesão Gengivite Ulcerativa Necrosante → Rara em crianças em idade pré escolar (
  • 6 anos) → Ocasional entre 6 - 12 anos → Mais comum em adultos e jovens → Associada a estresse e queda da imunidade Diagnóstico → Papila interproximal necrótica
  • Pseudomembrana necrótica cobrindo o tecido marginal Clinicamente → Inflamação gengival → Dor → Sangramento → Falta de apetite → Febre → Mal estar geral → Halitose Tratamento → Raspagem supra e subgengival → Enxaguantes
  • Peróxido de hidrogênio 1,5%
  • Clorexidina 0,12% → Analgesico → 24 - 48 hrs melhora após a raspagem Candidíase Aguda Tratamento → Nistatina oral → Crianças até 3 anos
  • Pingar 1 ml dentro da boca
  • 4x ao dia → Crianças acima de 3 anos
  • Bochechar 5 ml e manter o máximo de tempo na boca, cuspir depois → Em casos de insucesso da nistatina
  • Fluconazol (oral ou sistêmico)

CIRURGIA INTRODUÇÃO → Maior preocupação é o manejo → Cuidados com o ato de anestesiar, quantidade de anestésico e a anatomia dentária Cuidados

  1. Avaliação pré operatória (médica e dental)
  2. Considerações sobre o manejo do comportamento
  3. Crescimento e desenvolvimento da dentição
  4. Patologia
  5. Cuidados pré operatórios Para um bom prognóstico ● Técnica atraumática ● Diagnóstico correto ● Protocolo cirúrgico ● Biossegurança ○ Não usa campo fenestrado Considerações → Ambiente agradável, sem ruídos → Conhecimento técnica científico do profissional → Condicionamento psicológico da criança
  • Não deixar material cirúrgico exposto
  • Explicar diferença de pressão e da dor
  • Trocar a palavraDOR por SENTIR → Avaliação do estado geral de saúde do paciente
  • Verificar se o paciente está compensado
  • Anamnese é revisada de 6 em 6 meses
  • Antes da cirurgia revisar a anamnese Ato Cirúrgico Protocolo → Manejo cirúrgico → Momento cirúrgico
  • Hora que o paciente está apto para a cirurgia → Diagnóstico correto → Biossegurança Consulta Inicial → Anamnese → Conhecimento do perfil psicológico da criança → Diagnóstico → Explicação aos pais Princípios Gerais → Os mesmos da cirurgia para pacientes adultos → Preparo psicológico dos pacientes → Diagnóstico → Seleção e organização do material Problemas Sistêmicos → Cardiopatia reumática → Cardiopatia congênita → Hemofilia, estomatite, abscesso dento alveolar → Diabete mellitus → Alérgicas aos anestésicos locais → Suspeita de tumor Regra: paciente descompensado e sem histórico médico, não realiza a cirurgia Psicologia → Medo → Explicar para a criança sobre o ato cirúrgico → Dentes posteriores são mais trabalhosos → Radiografias são essenciais → Eficácia anestésica

Instrumentais → Fórceps

  • Kit para dentes decíduos
  • Fórceps 101 universal → Alavancas → Instrumentos rotatórios → Osteótomos → Curetas → Instrumental para sutura Organização da mesa cirúrgica → Diminui o tempo operatório → Diminui ansiedade gerada ao paciente → Visão de sangue gera medo em crianças (+6 anos) Paramentação → EPI → Luvas, gorro, avental, óculos de proteção (p/ paciente) Sutura → A partir do estágio 8 de Nolla, não suturar → Somente hemostasia com compressa de gaze Exodontia Dentes Decíduos Indicações → Raízes residual → Cárie extensa que impossibilita a reconstrução → Periapicopatias → Fraturas → Retenção prolongada no arco → Rizólise irregular Técnica → Anestesia → Sindesmotomia → Luxação (V-L) → Avulsão → Manobra de champret
  • Aproximação dos bordos com gazes para hemostasia → Sutura (se necessário) → Recomendações pós operatória Recomendações pós operatória
  1. Não colocar o dedo no local
  2. Alimentação pastosa/líquida fria por 24hrs - 48hrs
  3. Evitar exposição ao sol e exercício físico por 24hrs
  4. Não morder o lábio
  5. Não cuspir
  6. Não fazer bochechos
  7. Na maioria não precisa medicar
  8. Em caso de sangramento ou sensibilidade dolorosa entrar em contato com o dentista Odontosecção → Reduzir a resistência a avulsão dentária → Evitar fraturas radiculares → Eliminar a impactação de dentes retidos Exodontia Dentes Permanentes Indicações → Cárie extensa → Processo infeccioso na furca → Indicação ortodôntica Ulectomia → Remoção do capuz mucoso que recobre a face oclusal da coroa dentária de um dente não irrompido → Permite que o dente consiga ocupar a posição no arco dental → Comum entre crianças de 7-8 anos de idade Indicações → Fibrose gengival → Dentes parcialmente irrompidos → Irrompimento lento → Pericoronarite