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Odontologia legal resumo, Esquemas de Ciência Forense

Resumo sobre Odontologia Forense.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 04/07/2022

gabriela-alves-paizante
gabriela-alves-paizante 🇧🇷

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Odontologia Legal
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Odontologia Legal

Odontologia legal

Odontologia legal é a especialidade que tem como objetivo a pesquisa de fenômenos psíquicos, físico, químicos e biológicos que podem atingir ou ter atingido o homem, vivo, morto ou ossada, e mesmo fragmentos ou vestígios, resultando lesões parciais ou totais reversíveis ou irreversíveis (CFO - Art. 54).

As áreas de competência para atuação do especialista em odontologia legal incluem:

Identificação humana;

Perícia em foro civil, criminal ou trabalhista;

Perícia em área administrativa;

Perícia, avaliação e planejamento em infortunística;

Tanatologia forense; elaboração de: autos, laudos, pareceres; relatórios e atestados;

Traumatologia odonto-legal;

Balística forense;

perícia logística no vivo, no morto, integro ou em partes em fragmentos;

perícia em vestígios correlatos, inclusive de manchas ou líquidos oriundos da cavidade bucal ou nela presentes;

Exames por imagem para fins periciais;

Deontológica;

orientação odonto-legal para o exercício profissional;

Exames por imagens para fins odonto-legais.

Avaliação do sistema estomatognático.

Avaliação do complexo BUCO-MAXILO-FACIAL.

como anatomia, patologia, fisiologia, histologia, microbiologia, imunologia e bio química. As matérias profissionalizantes incluem radiologia, materiais dentários, dentística, endodontia, periodontia, cirurgia bucomaxilofacial, próteses, odontopediatria e ortodontia. No segundo ano o aluno começa a treinar restaurações e demais procedimentos em aulas práticas de laboratório, utilizando um manequim odontológico. A partir do terceiro ano o aluno passa a atender pacientes na clínica da faculdade. O curso dura em média 5 anos, chegando a 6 em algumas faculdades. É obrigatória a apresentação de um trabalho de conclusão de curso.

A odontologia forense

A odontologia forense trabalha na área da medicina com a composição dentária do cadáver para a identificação. Seu papel na identificação de pessoas tem grande importância, pois os dentes são estruturas resistentes as modificações como putrefação, calor e agentes químicos.

Arcada dentária

Arco dentário

Dentes permanentes da maxila, vista inferior.

Dentes permanentes da hemimandíbula direita, vista superior.

Dentes permanentes da hemimandíbula direita, vista superior.

Dente

7-vaso sanguíneo,

8-nervo. A-Coroa, B-Raiz

Dente é uma estrutura localizada na boca que é dura, saliente e esbranquiçada composta por polpa, dentina e esmalte que é originada no maxilar e na mandíbula (ou arcada dentária no ser humano) de muitos vertebrados.[1] É usado para cortar, prender e triturar alimentos, preparando-os para serem deglutidos.

Alternativamente, os dentes são utilizados por muitos animais como instrumentos de autodefesa ou de ataque.

Os mamíferos têm dentes diferenciados adaptados a diferentes tipos de alimentação. Além disso, os seus dentes são substituídos de uma forma mais simples, durante as primeiras fases da vida do animal, uma característica denominada difiodontia.

Como os dentes são estruturas que se conservam facilmente, as suas características são muito importantes para identificar fósseis, em paleontologia e arqueologia. Os diferentes tipos de dentes dão igualmente informação sobre a filogenia das espécies.

Desenvolvimento

Os dentes desenvolvem-se a partir de dois tipos de células:

as células do epitélio bucal, e

as célula mesenquimal|células mesenquimáticas.

As células do epitélio bucal formam o órgão do esmalte, e as células mesenquimáticas formam a papila dentária. A interação das células epiteliais e mesenquimais é vital para o processo de iniciação e formação dos dentes. Juntamente com essas células, as crista neural|células da crista neural contribuem para o desenvolvimento do dente. As células da crista neural originam-se dos tecidos nervosos em um estágio inicial do desenvolvimento e migram para as maxilas, misturando-se com as células mesenquimáticas. Elas funcionam pela integração com as células da papila dentária e com as células epiteliais do órgão de esmalte inicial, o que auxilia no desenvolvimento dos dentes. Essas células também participam da formação das glândula salivar|glândulas salivares, osso, cartilagem, nervos e músculos da face.

O primeiro sinal da formação dentária é o desenvolvimento da lâmina dentária, surgindo a partir do epitélio bucal. A lâmina dentária desenvolve-se em um folheto de células epiteliais que invadem o mesênquima subjacente, nas cercanias do primeiro da maxila e mandíbula. Na borda anterior da lâmina, 20 áreas de espessamento aparecem, as quais formam os botões dentários para os 20 dente decíduo|dentes decíduos. Nesse estágio inicial, os botões já determinaram a morfologia de sua coroa, seja de incisivo ou de um molar. Isso se deve à expressão genética. Depois que os dentes decíduos desenvolveram- se a partir dos botões, a borda anterior da lâmina continua a crescer para desenvolver os dentes permanentes que sucedem os 20 dentes decíduos. Essa parte da lâmina é então denominada lâmina de substituição. A lâmina continua posteriormente dentro da maxila em crescimento e desta surgem os dentes posteriores, os quais se formam atrás dos dentes decíduos. Desta maneira, 20 dos dentes permanentes substituem os 20 dentes decíduos, e os 12 dentes posteriores molares permanentes desenvolveram atrás da dentição decídua. Os últimos dentes que se formam são os terceiros molares, os quais se desenvolvem cerca de 15 anos após o nascimento. Uma vez que os molares não substituem os dentes decíduos, eles não se originam da lâmina de substituição, mas diretamente da lâmina dentária. A lâmina dentária inicial, que se origina tanto a lâmina dentária como a de substituição, inicia sua função na sexta semana pré natal e continua até os 15 anos.

Com o progressivo desenvolvimento das condições ambientais, como a nutrição, a maturação dentária é hoje mais rápida do que há cem anos.

Dentição humana

Um humano adulto tem normalmente 32 dentes, dezesseis na mandíbula e dezesseis na maxila. Os quatro incisivos, localizados à frente, cortam pedaços de comida não muito duros. Junto deles, estão os dois caninos, um de cada lado (sendo quatro no total). Por serem pontiagudos, servem para dilacerar e perfurar. Os incisivos e os caninos preparam uma quantidade de alimento para serem deglutidos. Os quatro pré-molares e os seis molares cumprem as funções de o cortar, esmagar e triturar.

Segundo pré-molar inferior

Molar

Primeiro molar superior

Segundo molar superior

Terceiro molar superior

Primeiro molar inferior

Segundo molar inferior

Terceiro molar inferior

Dentição decídua

Cuidados com os dentes

Dente do siso

Os dentes devem ser escovados após qualquer refeição, ao acordar e antes de dormir. O uso regular de fio dental também é necessário uma vez que a escova não alcança as ameias interdentais. Usado criteriosamente uma vez ao dia é o suficiente para a maioria das pessoas. O horário mais recomendado é antes de dormir, mas pode ser usado no horário que se achar mais adequado.

A água, o sal, ou o leite das cidades podem ser tratados com flúor e isso é dever do Estado, e deve ser discutido com a população quanto aos efeitos colaterais, a fluorose, que pode acometer até 60% das crianças de 0 a 12 anos, bem como com relação a questões éticas, que costumam gerar

certa controvérsia. A saúde dental depende também da ingestão correta do flúor, porém nem sempre, pois alguns povos, como orientais e indígenas, consomem menos açúcar refinado e têm menos cáries que a média geral da população de países industrializados.

Em países açucareiros, como o Brasil, a ingestão de 2,5 mg/dia de fluoreto parece ser indispensável, embora o excesso consumido seja danoso para dentes, ossos, cérebro e rins, devido a toxicidade crônica do íon Flúor. No Brasil quase todas as principais marcas de cremes dentais contém flúor. Um creme dental sem flúor pode ser indicado para crianças menores de 6 anos, com tendência a fluorose. Converse com seu dentista sobre essa possibilidade.

Se você consome muito chá, dialogue também com seu médico sobre a possibilidade de usar água não fluoretada para preparo das infusões, pois chá, em geral, contém muito fluoreto, que somado ao presente na água, pode danificar os dentes e esqueleto. Se seus filhos consomem muito peixe, crustáceos e têm tendência a fluorose, você poderá diluir água pobre em flúor com a de consumo. Ou mesmo substituir, pois suas crianças continuarão a valer-se dos efeitos benéficos dos fluoretos em alimentos preparados com água fluoretada. Novamente, converse com seu odontólogo.

O profissional que cuida dos dentes é o cirurgião-dentista, popularmente conhecido como dentista. Ele deve ser visitado pelo menos duas vezes por ano.

Mascar chiclete por mais de vinte minutos num dia "cansa" a mandíbula e pode estragar os dentes. Mascar chiclete sem açúcar por alguns minutos, entretanto, estimula a secreção da saliva e ajuda a limpar os dentes molares, em especial. Nos chicletes sem açúcar há geralmente o xilitol, açúcar de difícil digestão pelas bactérias que leva a assépsia bucal e previne a cárie.

Anomalias dentárias

Anomalias dentárias incluem variações da normalidade em número, tamanho, erupção e morfologia dos dentes, e estas podem ser divididas em alterações de desenvolvimento ou adquiridas. O termo desenvolvimento indica que uma determinada alteração ocorre durante a formação de 1 ou mais dentes. Levando-se em consideração as complexidades e interações que envolvem o dente em seu desenvolvimento, desde o início de sua formação, por volta de 6 semanas de vida intrauterina até sua completa erupção, o número pequeno de anomalias é surpreendente. A maioria dos defeitos abordados é de etiologia hereditária. Em contrapartida, alterações adquiridas resultam de mudanças nos dentes após a formação normal. Por exemplo, dentes que formam raízes muito pequenas representam anomalias de desenvolvimento, enquanto o

Odontodisplasia regional

Número de dentes

Dentes supranumerários

Dentes supranumerários são aqueles que se desenvolvem além do número normal de dentes. A morfologia do dente pode ser normal ou anormal. Quando esse dente tem forma normal, o termo supranumerário é, algumas vezes, usado. Apesar da causa ser desconhecida, existe uma tendência familiar.

Dentes ausentes

As expressões referentes ao não desenvolvimento dentário podem variar desde a falta de um ou alguns dentes (hipodontia), à falta de vários elementos (oligodontia) e até mesmo na falha do desenvolvimento e, consequentemente, ausência de todos os dentes (anodontia).

O não desenvolvimento de dentes pode ser também consequência de diversos mecanismos patológicos independentes que afetam a formação normal da lâmina dentária (p. ex.: síndrome digito-orofacial), falha no desenvolvimento de um germe dentário no período correto, falta de espaço requerido devido à malformação dos ossos maxilares e desproporção geneticamente determinada entre tamanhos de dentes e arcadas.

Tamanho dos dentes

Existe uma correlação positiva entre tamanho de dente (diâmetro mesiodistal × diâmetro vestibulolingual) e altura corporal. Homens têm dentes decíduos e permanentes maiores que os das mulheres. Além dessas variações normais, entretanto, os indivíduos podem desenvolver dentes incomumente grandes ou pequenos.

Macrodontia

Na macrodontia os dentes são maiores que o normal. Quando os dentes têm tamanhos normais, mas estão localizados em ossos maxilares menores que o normal, essa condição é denominada macrodontia relativa. A macrodontia raramente pode afetar toda a dentição e, de um modo geral, envolve um grupo específico de dentes, dentes contralaterais correspondentes ou um único elemento. A presença de um hemangioma (tanto intraósseo como em tecido mole) pode resultar em um aumento de tamanho e desenvolvimento acelerado de dentes adjacentes. A macrodontia verdadeira localizada pode ocorrer na

hipertrofia hemifacial. A macrodontia verdadeira generalizada também pode ocorrer no gigantismo pituitário. A causa de macrodontia é desconhecida.

O tamanho aumentado de um dente é detectável no exame clínico. Apinhamento, má-oclusão ou impactação dentária podem ocorrer.

Microdontia

Na microdontia os dentes envolvidos são menores que o normal. Assim como na macrodontia, a microdontia pode envolver todos os dentes ou estar limitada a um único elemento ou a um grupo específico de dentes. A microdontia relativa também pode ocorrer. Nessa condição, dentes de tamanhos normais se desenvolvem em indivíduos com ossos maxilares grandes. A microdontia generalizada é extremamente rara, embora ocorra em pacientes com nanismo pituitário. Dentes supranumerários frequentemente são micro dentes. Incisivos laterais superiores e terceiros molares, que muitas vezes não se desenvolvem, também podem apresentar tamanhos pequenos.

Erupção dos dentes

Transposição

A transposição é a condição na qual dois dentes trocaram de posição entre si.

Morfologia alterada dos dentes

Fusão

A fusão de dentes é consequência da união de 2 germes dentários adjacentes, resultando no desenvolvimento conjunto dos dentes. Alguns autores acreditam que a fusão acontece quando 2 germes dentários se formam tão próximos entre si que, conforme se desenvolvem, entram em contato e se fundem antes que ocorra a calcificação. Já outros autores alegam que uma força física ou pressão gerada nos germes durante o processo de desenvolvimento levam ao contato de germes dentários adjacentes. A base genética para a anomalia provavelmente é autossômica dominante com baixa penetrância. Homens e mulheres apresentam fusão na mesma proporção e a incidência é maior em asiáticos e índios americanos.

Concrescência

A concrescência ocorre quando raízes de 2 ou mais dentes estão unidas pelo cemento. Pode envolver dentes decíduos ou permanentes. Embora a causa ainda seja desconhecida, muitos autores suspeitam que restrição de espaço durante o desenvolvimento, trauma local, força oclusal excessiva ou infecção

de esmalte para dentro da papila dentária. Em um dente já formado, o resultado é uma dobra de tecido duro recoberta por esmalte localizada no interior do dente. A forma mais acentuada dessa anomalia é conhecida como odontoma dilatado.

Principais doenças que acometem os dentes

Cálculo dental ou Tártaro.

Cárie

Fluorose

Pulpite

Cálculo dental

Exemplo de cálculo dental em um molar

O cálculo dental pode ser visto ao longo da linha da gengiva.

Cálculo ou tártaro, em Odontologia, é o resultado da mineralização da placa bacteriana ou biofilme maduro.

Após aproximadamente 21 dias, caso o biofilme bacteriano não seja removido, há o estabelecimento de uma comunidade estável de bactérias. O cálculo então forma-se a partir da mineralização da placa, com a participação da saliva que contém íons de cálcio, e do dente, de onde a placa retira cálcio e fosfato pela queda do pH. A queda de Ph dá-se pela diferença de concentração de dióxido de carbono entre a saliva que sai dos canais salivares e do ambiente da boca, a saliva quando sai para o ambiente da boca desce o PH e quando volta a normalizar o PH os minerais dissolvidos na saliva saiem da sua forma estável e iniciam a precipitação

Os depósitos de cálculo tem sido relatados em animais livres de qualquer bactéria (animais "germ-free"), e podem ser o resultado da calcificação de proteínas salivares na superfície do dente.

O cálculo dental está associado às doenças periodontais, fato considerado tanto por autores antigos, quanto pelos modernos. Apesar do cálculo não ter um efeito traumático direto sobre os tecidos periodontrais, como se acreditava anteriormente, ele funciona como um fator que propicia o acúmulo de placa bacteriana (fator primário no desenvolvimento das doenças periodontais).

Tipos de cálculo dental

Cálculo supragengival

É clinicamente visível coronal à margem gengival. A presença e a quantidade do cálculo supragengival é o resultado do nível de depósitos bacterianos nos dentes, mas também são influenciados pela secreção da glândula salivar. Como resultado, a maior quantidade da placa supragengival é normalmente encontrada nas superfícies vestibulares dos molares maxilares adjacentes ao ducto da glândula parótida nas superfícies linguais dos dentes mandibulares anteriores, que estão expostos ao ducto das glândulas submandibulares.

Coloração

O cálculo supragengival pode variar na cor, de branco a marrom escuro, dependendo da coloração das substâncias alimentícias.

Cálculo subgengival

Forma-se apicalmente à margem gengival, e não é normalmente visível. Pode ser detectado pela exploração tátil com a sonda periodontal ou um explorador fino, e é normalmente evidente por sua superfície áspera. Se a margem gengival for retraída por um jato de ar ou por algum instrumento dental, o cálculo subgengival pode ser evidente e precisamente apical à junção esmalte- cemento.

Coloração

Apesar de ser possível o uso de agentes químicos para a remoção da placa da superfície do cálculo sem remover o próprio cálculo, isto é considerado atualmente um conceito de tratamento. Estudos bem controlados têm demonstrado claramente que a remoção tanto do cálculo subgengival quanto dos depósitos bacterianos subgengivais permite manter um estado de saúde periodontal por longos períodos de tempo. Não existem estudos a longo prazo que tenham avaliado os resultados da remoção do cálculo.

Cárie dentária

Cárie dentária

Destruição de um dente por cárie dentária

Especialidade Medicina dentária

Sintomas Dor, perda do dente, dificuldade em engolir

Complicações Inflamação à volta do dente, perda do dente, infeção ou formação de abcesso dentário

Duração Longo prazo

Causas Bactérias que produzem ácido a partir de restos de comida

Fatores de risco

Dieta rica em açúcares simples, diabetes, síndrome de Sjögren, medicamentos que diminuem a saliva

Prevenção Dieta pobre em açúcares simples,

escovar os dentes, flúor

Medicação Paracetamol, ibuprofeno

Frequência 2,3 mil milhões (2015)

Classificação e recursos externos

CID-10 K

CID-9 521.

DiseasesDB 29357

MedlinePlus 001055

MeSH D

Uma cárie dentária é a desagregação de um dente causada por ácidos produzidos pelas bactérias presentes na boca. As cavidades podem apresentar diversas cores, desde amarelas a pretas. Os sintomas mais comuns são dor e dificuldade em mastigar. As complicações incluem inflamação dos tecidos à volta do dente, perda do dente e infeção ou formação de um abcesso dentário.

As cáries são causadas pelo ácido produzido pelas bactérias da boca, que dissolve os tecidos duros do dente (esmalte, dentina e cemento). As bactérias produzem o ácido a partir de restos de alimentos ou açúcar na superfície do dente. A principal fonte de energia destas bactéria são os açúcares simples, pelo que uma dieta rica nestes compostos é um fator de risco. Quando a desintegração mineral é superior à formação mineral a partir de fontes como a saliva, começa-se a formar uma cárie. Entre outros fatores de risco estão condições que diminuem a produção de saliva como a diabetes, síndrome de Sjögren e alguns medicamentos, como os anti- histamínicos e antidepressivos. As cáries estão também associadas à pobreza, falta de higiene oral e problemas nas gengivas que causem a exposição das raízes dentárias.

A prevenção de cáries dentárias inclui a limpeza regular dos dentes, uma dieta pobre em açúcar e pequenas quantidades de flúor. É recomendado escovar os dentes duas vezes por dia e limpar o espaço entre os dentes com fio dental. O flúor pode ser obtido ao beber água da torneira, no sal ou na pasta dentífrica. O rastreio pode melhorar a detecção precoce. Dependendo da