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Espaços interdentais – Classificação de Baume (1950). Espaços primatas. Relação de oclusão entre caninos decíduos. Planos terminais dos segundos molares ...
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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CAPÍTULO
O que você irá ver neste capítulo:
2
Introdução Análise da linha média nos arcos decíduos superior e inferior Espaços interdentais – Classificação de Baume (1950) Espaços primatas Relação de oclusão entre caninos decíduos Planos terminais dos segundos molares decíduos Sobressaliência ouoverjet - Análise anteroposterior Sobremordida ouoverbite - Análise vertical Análise vertical Quadro resumo Questões comentadas Referências bibliográficas
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O início da formação dos germes dentais primários ocorre durante as seis primeiras semanas de vida intrauterina. A erupção do primeiro dente decíduo ocorre por volta dos seis meses de vida e todos os dentes decíduos estão normalmente irrompidos em torno dos trinta meses de idade, quando os segundos molares decíduos entram em oclusão. En- tretanto, nessa idade, as raízes destes dentes não estão completas ain- da. Portanto, considera-se que o estabelecimento da dentição primária ocorra aos três anos de idade, quando as raízes dos segundos molares decíduos completam seu desenvolvimento e dura até por volta dos seis anos de idade, quando o primeiro dente permanente erupciona.
Alessandra Castro Alves Tatiana Kelly da Silva Fidalgo
CARACTERÍSTICAS NORMAIS DA OCLUSÃO NA DENTADURA DECÍDUA
Quadro 1. Tipos de Arcos de Baume na Dentadura Decídua. Arco Característica Tipo I Apresentando espaços generalizados entre os dentes na região anterior (Figura 2). Tipo II Sem espaços interincisais, o qual seria mais estreito transversalmente (Figura 2).
Figura 2. Arco superior tipo II (A), arco superior tipo I (B), arco inferior tipo II (C) e arco inferior tipo I (D). Fonte: material proveniente do arquivo pessoal dos autores
Estas características são comprovadas pela determinação das distân- cias intercanino e intermolar. A prevalência no estudo de Baume na dé- cada de 1950 evidenciou 70% das crianças portadoras de arco do tipo I e 30% de arco do tipo II na maxila. Na mandíbula, a frequência foi de 63% das crianças com arcos do tipo I e 37% para o tipo II.
4 - ESPAÇOS PRIMATAS
Nesse mesmo estudo, Baume (1950) constatou a presença de diaste- mas característicos no arco superior e inferior, denominados por ele como espaços primatas , conforme pode-se observar no Quadro 2 e na Figura 3:
Quadro 2. Caracterização dos espaços primatas de Baume (1950). Arco Característica Superior Entre o incisivo lateral e canino. Inferior Entre o canino e primeiro molar decíduo.
CAPÍTULO 2
Figura 3. Diastemas primatas presentes nos arcos dentais decíduos (setas) em um paciente de 3 anos. Fonte: material proveniente do arquivo pessoal dos autores
Esses diastemas característicos em ambos arcos, e particularmente nos do tipo II, é altamente favorável para o bom alinhamento dos dentes per- manentes anteriores. Entretanto, os espaçamentos são muito variáveis, podendo haver uma ausência total ou uma presença generalizada. Tanto os tipos de arcos pela classificação de Baume e os espaços são características independentes na dentadura decídua, podendo estar pre- sentes ou não, associados ou isolados na arcada dentária superior e inferior.
5 - RELAÇÃO DE OCLUSÃO ENTRE CANINOS DECÍDUOS
Na dentadura decídua e no estágio intermediário da dentadura mista, o canino é usado para o diagnóstico da relação sagital interarcadas, assim como na dentadura permanente. Observe os exemplos na figura 4.
Quadro 3. Classificação da relação entre os caninos decíduos.
Classe Característica I Quando a cúspide do canino superior se encaixa na ameia entre o canino inferior decíduo e o primeiro molar inferior decíduo. II Quando o canino superior decíduo se desloca da ameia entre o canino inferior decí- duo e o primeiro molar inferior decíduo para mesial. III Quando o canino superior decíduo se desloca da ameia entre o canino inferior decí- duo e o primeiro molar inferior decíduo para distal.
CAPÍTULO 2
Quadro 4. Planos terminais dos segundos molares decíduos. Plano Característica Vertical, reto ou nivelado
As faces distais dos dentes superiores e inferiores estão niveladas e, portanto, situadas no mesmo plano vertical. Degrau mesial A face distal do molar inferior está mais mesial com relação ao superior. Degrau distal A face distal do molar inferior está mais distal do que a superior.
Figura 5. Planos terminais dos segundos molares decíduos: Reto, Mesial e Distal Fonte: Correa, M.S.N.P, 2010 7 - SOBRESSALIÊNCIA OUOVERJET - ANÁLISE ANTEROPOSTERIOR
É uma medida linear realizada paralelamente ao plano oclusal para avaliar a distância (em milímetros) existente entre a face vestibular do in- cisivo central inferior e a borda incisal do incisivo central superior. Deve ter entre 0 e 3 mm. Pode ser observado na Figura 6 um exemplo de paciente com esta característica.
Figura 6. Overjet suave (2 mm). Fonte: material proveniente do arquivo pessoal dos autores
8 - SOBREMORDIDA OUOVERBITE - ANÁLISE VERTICAL
É a distância no sentido vertical, entre as bordas incisais dos incisivos
CARACTERÍSTICAS NORMAIS DA OCLUSÃO NA DENTADURA DECÍDUA
Figura 7. Sobremordida de 2 mm em criança de 4 anos de idade.
Figura 8. Implantação vertical dos dentes na base óssea.
Fonte: material proveniente do arquivo pessoal dos autores
Fonte: Correa, M.S.N.P., 2010.
Quadro 5. Caracteristicas verticais na dentadura decídua. Face oclusal e incisal no mesmo plano Ausência da curva de Spee e curva de Wilson Implantação vertical na base óssea
Comparando os estudos existentes na literatura nacional e fora do Brasil, pode-se depreender que os fatores ambientais, nutricionais, socio- econômicos e educacionais podem influenciar substancialmente o de- senvolvimento da oclusão na dentadura decídua, não sendo o gênero um elemento de significância.
centrais inferiores e superiores. Está entre 0 a 3 mm e seu valor normal- mente diminui com a idade (Figura 7).
No mecanismo de ajuste no início da dentição mista, quando há a pre- sença de um degrau distal para a mandíbula, no plano terminal dos 2 o molares decíduos, a oclusão dos primeiros molares permanentes será:
Ⓐ Topo a topo. Ⓑ Sempre em classe II. Ⓒ Sempre em classe III. Ⓓ Inicialmente topo a topo e depois em classe I. Ⓔ Inicialmente em classe I e depois em topo a topo.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A, D, E: INCORRETAS. A oclusão topo a topo pode ser re- sultante do plano terminal reto. ALTERNATIVA B: CORRETA. O degrau distal evolui para classe II. Alternativa C: INCORRETA. Pois a oclusão em classe III é resultante do degrau mesial.
A presença de espaços interproximais é uma característica comum na dentição decídua. Com base na presença ou ausência de espaços, os ar- cos são classificados em:
Ⓐ Arco tipo I de Baume sem espaços interdentais e Arco tipo II de Baume com espaços interdentais. Ⓑ Arco tipo I de Baume com espaços e Arco tipo II de Baume sem espa- ços interdentais. Ⓒ Arcos tipo I e tipo II de Baume sem espaços. Ⓓ Arco tipo I de Baume com apinhamento dental e Arco tipo II com dias- temas. Ⓔ Arco tipo I de Baume sem espaços e Arco tipo II de Baume com espa- ços somente na região anterior.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A e E: INCORRETAS. O arco tipo I de Baume apresenta es- paços e o arco tipo II de Baume não apresenta espaços interdentais. Alternativa B: CORRETA. Arco tipo I de Baume apresenta espaços e o
Arco tipo II de Baume não apresenta os espaços interdentais. Alternativa C: INCORRETA. O arco tipo I de Baume apresenta espaços interdentais. Alternativa D: INCORRETA. O arco tipo I de Baume apresenta espaços e não sendo classificados os apinhamentos e o arco tipo II de Baume não apresenta espaços interdentais.
03 (ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO - 2010 ) Segundo Toledo, qual a sequência ideal de erupção dos dentes decíduos (tabela de Vono)?
Ⓐ Incisivo central inferior; incisivo central superior; incisivo lateral supe- rior; incisivo lateral inferior; primeiro molar superior; primeiro molar infe- rior; canino superior; canino inferior; segundo molar inferior; e segundo molar superior. Ⓑ Incisivo central inferior; incisivo lateral inferior; incisivo central supe- rior; incisivo lateral superior; primeiro molar superior; primeiro molar in- ferior; canino superior; canino inferior; segundo molar inferior; e segun- do molar superior. Ⓒ Incisivo central inferior; incisivo central superior; incisivo lateral su- perior; incisivo lateral inferior; canino inferior; canino superior; primeiro molar inferior; primeiro molar superior; segundo molar inferior; e segun- do molar superior. Ⓓ Incisivo central inferior; incisivo lateral inferior; incisivo central supe- rior; incisivo lateral superior; canino inferior; canino superior; primeiro molar inferior; primeiro molar superior; segundo molar inferior; e segun- do molar superior.
GRAU DE DIFICULDADE Alternativa A: CORRETA. A sequência ideal é a erupção do incisivo cen- tral inferior; incisivo central superior; incisivo lateral superior; incisivo la- teral inferior; primeiro molar superior; primeiro molar inferior; canino su- perior; canino inferior; segundo molar inferior; e segundo molar superior. Alternativa B: INCORRETA. Após a erupção do incisivo central inferior, erupcionam os superiores. Alternativa C: INCORRETA. Os caninos erupcionam após os primeiros molares.
vo lateral e o canino; no arco inferior entre o canino e o primeiro molar. Alternativa B: CORRETA. Os espaços primatas se localizam entre os incisivos laterais e os caninos no arco superior. Alternativa C: INCORRETA. No arco superior se localiza entre o incisivo lateral e o canino. Alternativa D: INCORRETA. No arco inferior se localiza entre o canino e o primeiro molar.
06 (SESPA - PARÁ - 2006) O desenvolvimento favorável da oclusão na região de caninos e pré-mo- lares NÃO depende dos seguintes fatores:
Ⓐ Sequência favorável de erupção; Ⓑ Relação tamanho dentário e espaço disponível satisfatória; Ⓒ Presença de sobremordida e sobressaliência normais; Ⓓ Obtenção de uma relação molar normal com diminuição mínima do espaço disponível para os pré-molares; Ⓔ Relação bucolingual favorável ao processo alveolar.
GRAU DE DIFICULDADE Alternativa A: INCORRETA. O desenvolvimento favorável da oclusão na região de caninos e pré-molares depende da sequência de erupção. Alternativa B: INCORRETA. O desenvolvimento favorável da oclusão na região de caninos e pré-molares depende do tamanho dentário e do Leeway space. Alternativa C: CORRETA. O desenvolvimento favorável da oclusão na região de caninos e pré-molares não depende da presença de sobremor- dida e sobressaliência normais. Alternativa D: INCORRETA. O desenvolvimento favorável da oclusão na região de caninos e pré-molares depende de uma relação molar normal. Alternativa E: INCORRETA. O desenvolvimento favorável da oclusão na região de caninos e pré-molares depende da relação bucolingual fa- vorável ao processo alveolar.
07 (SESPA - PARÁ - 2006) De acordo com Moyers, a sequência de erupção dos dentes permanen-
tes mais comum, dentre as diversas sequências favoráveis ao desenvolvi- mento de uma oclusão normal, é:
Ⓐ Arco superior: 6-1-2-4-5-3-7 / arco inferior: 6-1-2-3-4-5-7; Ⓑ Arco superior: 1-2-6-3-4-5-7 / arco inferior: 1-2-6-3-4-5-7; Ⓒ Arco superior: 6-1-2-3-4-5-7 / arco inferior: 6-1-2-3-4-5-7; Ⓓ Arco superior: 6-1-2-3-4-5-7 / arco inferior: 6-1-2-5-4-3-7; Ⓔ Arco superior: 6-1-2-4-5-3-7 / arco inferior: 6-1-2-4-5-3-
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. A cronologia correta para o arco superior é 6-1-2-4-5-3-7 e para o arco inferior é 6-1-2-3-4-5-7. Alternativa B, C, D, E: INCORRETAS. A sequência está incorreta.
08 (SESPA - PARÁ - 2006) Diversos fatores estão envolvidos para que os primeiros molares perma- nentes alcancem uma relação de Classe I de Angle. Um desses fatores é:
Ⓐ Ausência do Leeway space no arco inferior; Ⓑ Maior crescimento para frente da maxila em relação à mandíbula; Ⓒ Migração para distal dos primeiros molares superiores com a erupção dos pré-molares e caninos superiores; Ⓓ Deslocamento mesial tardio do primeiro molar inferior após a perda do segundo molar decíduo; Ⓔ Leeway space maior no arco superior
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. O Leeway space influenciará na discrepân- cia, ou seja, na presença ou ausência de espaço resultantes da soma dos diâmetros mésiodistais de caninos e molares decíduos em relação aos seus dentes permanentes sucessores. Alternativa B: INCORRETA. O maior crescimento para frente da maxila em relação à mandíbula não propicia relação de classe I. Alternativa C: INCORRETA. A migração para distal dos primeiros mo- lares superiores não garante a relação de classe I.