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O obsessor controla seus movimentos. Na auto-obsessão o homem é obsessor de si mesmo. O QUE É OBSESSÃO? “A obsessão é a ação persistente ...
Tipologia: Notas de aula
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FORMAÇÃO DE ATENDENTES FRATERNOS - 2019 O presente estudo organizado e compilado, sujeito à atualização, objetiva complementar conteúdo de Programa de Curso de
“A obsessão está tão presente na sociedade humana quanto as enfermidades viróticas. Raros atravessam a existência imunes a ela”. “Associa-se a múltiplos males: Tensões e ansiedades; Angústias e depressões; Perturbações e desequilíbrios; Neuroses e psicoses; Desentendimentos e desuniões; Agressividade e violência; Vícios e compulsões”. Richard Simonetti – Quem tem medo de obsessão? Portanto, há uma relação muito próxima entre as doenças e as obsessões. Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por ideias infelizes. Na fascinação vemo-lo convencido delas. Na subjugação pouco importa o que pensa. O obsessor controla seus movimentos. Na auto-obsessão o homem é obsessor de si mesmo. O QUE É OBSESSÃO? “ A obsessão é a ação persistente que o Espírito “ignorante” exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais ”. O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XXVIII – item 81 - Allan Kardec Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossas ações?
FORMAÇÃO DE ATENDENTES FRATERNOS - 2019 O presente estudo organizado e compilado, sujeito à atualização, objetiva complementar conteúdo de Programa de Curso de Em resumo, a obsessão configura-se toda vez que alguém, encarnado ou desencarnado, exerce, sobre o outro, constrição (tensão) mental negativa por motivos vários, através de: Simples sugestão Indução (instigação, estímulo) Coação (ato de obrigar-se, forçar ou constranger) Com objetivo de domínio – processo que se repete, aqui, na terra ou no Plano Espiritual Inferior. CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO I. Obsessão simples: Não altera as faculdades mentais Age devagar, de modo insidioso (traiçoeiro) Vai minando a resistência moral do perseguido Produz tristeza e desânimo O pessimismo instala-se na pessoa Produz, em consequência, reações neuróticas de fuga, fobias e tiques. II. Consequências : o clima resultante da quebra vibratória levará a vítima, cada vez mais, a tornar-se vulnerável, com a possibilidade de ligar-se ainda a outros elementos espirituais de baixa categoria, abrindo uma sequência de incidentes (assaltos, brigas, confusões) e até acidentes lamentáveis (nas vias públicas, permanecem bandos de espíritos desclassificados, urdindo, a toda hora, tais desmandos, valendo-se dos afins encarnados ou de pessoas invigilantes). Geralmente, as pessoas sob a influência da obsessão, já desistiram da “prece” porque o desânimo lhes invade o íntimo; falta-lhes a fé (nesse estado, ao começarem suas rogativas, são praticamente assaltadas pelos perseguidores, que procuram de qualquer forma, os impedir de orar; agem, esses espíritos, por sugestão telepática, enviando-lhes outras ideias). Por que tantos desatinos? Na Terra, ainda é lugar de Espíritos inferiores. Ao desencarnar, continuam os mesmos, portanto, permanecendo no estágio anterior. Desse modo, continuarão a prejudicar. Assim acontecem as obsessões. Esse quadro atual será modificado pela moralização do ser humano. OBSESSÕES DE 1º, 2º E 3º GRAUS E AUTO-OBSESSÃO De um modo resumido, as perturbações espirituais poderiam ser classificadas em três graus, em razão de sua intensidade:
FORMAÇÃO DE ATENDENTES FRATERNOS - 2019 O presente estudo organizado e compilado, sujeito à atualização, objetiva complementar conteúdo de Programa de Curso de A criatura passa a ser “vítima do destino” e, tal é a apatia e passividade que a envolve, que ela se julga imperfeita e impotente, ignorando sua possibilidade de mudar ou de utilizar seu livre- arbítrio. Os auto-obsediados sentem-se tratados de forma injusta pela vida, ressaltando negativamente o modo de ser das pessoas, das coisas e de si mesmos. São facilmente influenciados e se asfixiam constantemente com as “sujeiras do mundo”. Por terem uma aura de negatividade, atraem “larvas astrais” que desarranjam o reino interior. Aquele que se encontra em auto-obsessão experimenta um modo de viver complicado ou embaraçado. Sente dificuldade de analisar, discernir e sentir a vida tal como ela é. A auto-obsessão está vinculada aos processos de elaboração do mundo íntimo, podendo acarretar sérios distúrbios no corpo astral e, consequentemente, na roupagem física. Quanto mais ignoramos o processo das leis divinas, cultivando mágoa, culpa crítica, baixa- estima, ilusão, dependência e outras tantas “dores da alma”, mais estaremos semeando farpas magnéticas no campo emotivo e intoxicando, por conta própria, a nossa atividade mental. Para nos libertarmos das prisões da auto-obsessão, é necessário exercitarmos a auto- observação e aprendermos a testemunhar nossos próprios pensamentos, emoções, atos e atitudes. Mais ainda, é preciso desenvolvermos uma visão interior que não acusa nem julga, mas unicamente observa, de maneira imparcial e objetiva, permitindo-nos conhecer a verdade tal como é. Além disso, é imprescindível aquietarmo-nos numa aceitação serena e honesta, admitindo o que somos e o que sentimos, sem jamais nos condenarmos ou punirmos. A autoaceitação nos facilita a conscientização de nossos desacertos e de nossa ignorância e, se essa conscientização for progressiva e constante, aí descobriremos dentro de nós as fontes que nos perturbam a existência. Assumindo a responsabilidade total por nosso desequilíbrio, não passamos mais a “atribuir à ação direta dos Espíritos todas as nossas contrariedades, que, em geral, são consequências da nossa própria incúria ou imprevidência”, nem lançar culpa em outros – na família, nas pessoas com quem convivemos, nas existências do passado ou nas regras injustas da sociedade. A rigor, aqui está o início da cura de toda auto-obsessão. “O homem não raramente é o obsessor de si mesmo.” Obras Póstumas – Allan Kardec. É o que assevera o Codificador. Tal coisa, porém, bem poucos admitem. A grande maioria prefere lançar toda a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se, segundo julgam, de maiores responsabilidades. Kardec vai mais longe e explica: “alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo”. Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os consultórios médicos em busca de um diagnóstico impossível para a medicina terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo um passado do qual não conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora. Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados por obsessões lamentáveis, são os inimigos, as vítimas ou os comparsas a lhes baterem às portas da alma.
FORMAÇÃO DE ATENDENTES FRATERNOS - 2019 O presente estudo organizado e compilado, sujeito à atualização, objetiva complementar conteúdo de Programa de Curso de Mas existem também aqueles que portam auto-obsessão sutil, mais fácil de ser detectada. É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala atualmente. Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males para os quais não existem medicamentos eficazes e que não são tipicamente portadores de auto-obsessão. São cultivadores de “moléstias fantasmas”. Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela) descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia a dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos. Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes que se aproveitam para se aproximarem, instalando-se, aí sim, o desequilíbrio por obsessão. Emmanuel, no prefácio do livro Mediunidade e Sintonia, dá outro enfoque para o ditado popular “dize-me com quem anda que dir-te-ei quem tu és.” O mentor de Chico Xavier ressalta que os nossos pensamentos ditam nossa conduta e que, de acordo com nossa conduta, expressamos nossos objetivos e amealhamos companhias com as quais desejamos nos parecer. Nossas ideias exteriorizadas criam, portanto, imagens tão vivas quanto desejamos. Não podemos nos esquecer de que a ideia é um ser organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção. Como nossas ações são fruto de nossas ideias, geramos a felicidade ou a desventura para nós mesmos. O encarnado pode, assim, ser perseguido por si mesmo, devido ás suas próprias criações mentais. No livro Libertação, André Luiz refere-se a dois casos de auto-obsessão. O primeiro deles é o de um investigador de polícia que abusou de sua posição para humilhar e ferir. Durante anos conseguiu manter o remorso à distância, todavia, cada pensamento de indignação das vítimas passou a circular na sua atmosfera psíquica, na aura, aguardando o momento de se impor. Com a sua maneira cruel de proceder, não só atraiu a ira de muita gente, mas também a companhia constante de entidades de péssimo comportamento que só fizeram aumentar os seus distúrbios mentais. Com a chegada da terceira idade, o remorso abriu-lhe grande brecha na fortaleza em que se entrincheirava. Sobrevindo a crise, a mente em desvario vergastou-lhe o corpo físico e não apenas o sistema nervoso foi lesado, mas também o fígado que se encaminhava para a cirrose fatal. Convidado a diagnosticar o caso, o instrutor Gúbio não teve dúvidas: “Este amigo, no fundo, está perseguido por si mesmo, atormentado pelo que fez e pelo que tem sido. Permanece dominado pelos quadros malignos que improvisou em gabinetes isolados e escuros, pelo simples gosto de espancar infelizes, a pretexto de salvaguardar a harmonia social. A memória é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quando falamos e ouvimos. Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos. Para sair de semelhante situação, somente uma extrema modificação mental para o bem, acentuou”.
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O equilíbrio ou o desequilíbrio no campo mental e espiritual do indivíduo determina, portanto, que “qualidade” ou “tipo” de energia será absorvido por ele. As pessoas vítimas da obsessão são, até certo ponto, responsáveis pelo seu próprio sofrimento, visto que seus pensamentos estão sujeitos a leis próprias, segundo as quais os pensamentos de idêntica sintonia vibratória se atraem e os de sintonia diferentes se afastam. Se estivermos equilibrados, harmonizados, vibrando no bem, nosso “filtro” promove a absorção de boas energias, correspondentes ao nosso “patamar vibratório”, bloqueando a absorção de padrões energéticos “ruins”. Se estivermos desequilibrados, desarmonizados, invigilantes com nossos pensamentos, nosso patamar vibratório se ajusta com energias “ruins”, e nosso filtro bloqueia a absorção das energias boas e promove a assimilação de energias desequilibradas. É fácil deduzir que se absorvemos um determinado padrão energético, com certa “qualidade”, seja ela positiva (boa) ou negativa (ruim), a metabolização dessas energias produz componentes energéticos de qualidade similar, que se distribuem pelo nosso organismo físico e perispiritual, afetando-o com a qualidade inerente ao tipo e qualidade da energia absorvida.
FORMAÇÃO DE ATENDENTES FRATERNOS - 2019 O presente estudo organizado e compilado, sujeito à atualização, objetiva complementar conteúdo de Programa de Curso de Também podemos inferir que o padrão vibratório/energético absorvido, uma vez metabolizado em nosso complexo perispirítico, reforça o estado vibratório (patamar) que permitiu sua absorção, ou seja, reforçamos o estado de equilíbrio ou desequilíbrio em que nos encontramos. Por isso é necessário a vigilância constante sobre nossa sintonia mental/espiritual, para que não nos deixemos levar pelos pensamentos inadequados, pelas vibrações negativas, pelos sentimentos menos dignos, pelas emoções descontroladas, pois isso permitirá que iniciemos um processo de absorção de energias negativas, que por sua vez reforçam nosso estado de desequilíbrio, o que pode, em persistindo esta situação, colocar-nos em contato com seres desequilibrados, causar-nos doenças e desequilíbrios físicos, psíquicos e espirituais. Em contrapartida, a vigilância para que nosso pensamento, nossa sintonia permaneça sempre elevada, voltada a prática do bem, do amor e da caridade, permite que, constantemente, fiquemos sintonizados e absorvendo as energias equilibradas, o que reforça nosso equilíbrio e bem-estar físico psíquico e espiritual, trazendo a sensação agradável de estar em sintonia com energias elevadas. Esse é o retorno, a recompensa imediata de quem pratica o amor e a caridade. Traz o prazer em se praticar o bem. Ao entender este mecanismo, podemos afirmar que é muito importante que busquemos, com um esforço constante, com muita consciência, uma mentalização positiva para o nosso foco mental, para os nossos pensamentos, em todas as etapas e momentos de nossa vida, em casa, no trabalho, no lazer, no trânsito, de modo a garantir a sintonia com um patamar energético mais elevado, com a consequente absorção e metabolização de energias benéficas e reforçadoras de nosso comportamento no caminho do bem. De outra forma, deve ser evitado que nosso foco mental vague em paragens menos dignas. Temos que zelar para que nosso pensamento não seja direcionado para as coisas negativas e destruidoras. Não devemos focar a negatividade, os problemas, as inconformidades, nem sintonizar com a desgraça, pois nesse caso nos comportaremos como urubus, que voam alto apenas para focalizar a carniça, para dela se alimentar. Pensamento no bem, pensamento calmo, pensamento positivo, pensamento criador, foco no amor e na caridade. Esse é o caminho da mentalização, da sintonia e da absorção das boas energias. Lembremo-nos que as palavras expressam pensamentos. Que saiam de nossas bocas as boas palavras e de nosso coração as boas atitudes. Devemos sempre ter em mente que a energização que nos envolverá, depende, em cada instante, apenas de nossa atitude mental, e que na aplicação prática de nossa vida, a ligação com o alto se faz na aplicação das boas virtudes, com o exercício constante do bem, seja em que atividade estiver.
FORMAÇÃO DE ATENDENTES FRATERNOS - 2019 O presente estudo organizado e compilado, sujeito à atualização, objetiva complementar conteúdo de Programa de Curso de Nosso Pai. Há expressões muito fortes sobre a imanência de Deus, que devem sinalizar nosso trânsito pelos caminhos do Mundo para que nunca falte bom ânimo: “Em Deus vivemos e nos movemos...” Atos, 17:28; “Se Deus está conosco, quem estará contra nós? ” Romanos, 8:31. Simonetti também alerta que de nada nos valerá a crença e que o bem é invencível se permanecermos na inércia que nos sujeita às negatividades. Pouco valerá proclamar nossa confiança em Deus se não fizermos por merecer a que Ele confie em nós. A adesão aos princípios do Cristo será inútil se nosso comportamento revelar o contrário. Chamam-se orgulho, vaidade, egoísmo, preguiça, prepotência, avareza, agressividade.... Eles anestesiam nossa consciência, situando-nos em clima de indiferença pelos valores mais nobres. Eles anulam nossa capacidade de percepção quanto aos objetivos da vida. Eles abrem as portas de nossa mente às incursões sombrias. E surgem: a angústia da obsessão simples; as ilusões perigosas da fascinação; as compulsões lamentáveis da subjugação. Logo, todo mal que nos aflige infiltra-se pelo mal que cresce em nós quando nos distraímos do nosso objetivo. “Vem vamos embora, que esperar não é saber... Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. ” (Geraldo Vandré). Não há nenhuma sabedoria em esperar que o quadro de nossas perturbações se modifique ou que poderes celestiais interfiram. É preciso que nos movimentemos, que busquemos ajuda, que mobilizemos nossas potencialidades criadoras. É preciso empenho de renovação, de crescimento espiritual, afinal, Jesus ensinou: “O reino de Deus está dentro de vós.” O inferno também, se não fizermos a hora do céu acontecer! O PROCESSO DE AUTO DESOBSESSÃO “No que diz respeito ao problema das obsessões, espirituais, o paciente é, também, o agente da própria cura.” Grilhões Partidos – Manoel Philomeno de Miranda – psicografia de Divaldo Pereira Franco. Auto desobsessão: ato de promover a própria pessoa a sua desobsessão através da reforma íntima, tal como esclarece a Doutrina Espírita. Auto desobsessão, sinônimo de auto evangelização, de auto reforma. É o ser humano lutando para dominar suas más tendências e inclinações. Nos dias atuais o Espiritismo vem lembrar aos homens a imorredoura lição do Mestre: “não tornes a pecar. ” Nisto consiste a participação do obsidiado quanto ao próprio tratamento. Ninguém se engane: o obsedado só se libertará quando ele mesmo se dispuser a promover a sua autodesobsesão. O Espiritismo não poderá fazer por ele o que ele não fizer por si mesmo, muito menos os médiuns, ou alguém que lhe queira operar a cura. Entretanto, muitos pensam erroneamente que no Centro Espírita se verão livres de todos os males. De modo geral, quando recorrem aos centros, trazem o pensamento preconcebido de que todos os seus problemas serão ali resolvidos, como por encanto. Julgam que pelo fato de buscar
FORMAÇÃO DE ATENDENTES FRATERNOS - 2019 O presente estudo organizado e compilado, sujeito à atualização, objetiva complementar conteúdo de Programa de Curso de auxílio espiritual, passam, de imediato, toda a responsabilidade de seu tratamento para os Espíritos e para os espíritas. Fazem como quem traz um grande e pesado fardo, que alijam de seus próprios ombros, na tentativa de entregá-lo totalmente aos guias e médiuns. Aos primeiros sinais de que seus problemas não estão sendo resolvidos com a presteza que imaginavam, desiludem-se e vão buscar ajuda em outra parte. A primeira coisa a ser feita, portanto, é esclarecer ao assistido o quanto a sua participação é fundamental para o tratamento. E nisso reside quase toda a possibilidade de êxito. “Perante o mal, sempre o bem. Ninguém passa pela vida sem ser envolvido pelas sombras espessas do mal. Todavia, em qualquer circunstância, recorde que a sombra só pode ser diluída sob a força expressiva da luz que espalha o bem. Tenha coragem de acender a luz do amor e busque em Deus as forças que te faltam.” Ermance Dufaux - Wanderley de Oliveira ****** Sugerimos a leitura dos capítulos 8 e 9 do livro Acolhimento Fraterno, de Daisy Jungensen Machado, como complemento ao conteúdo apresentado.******* BIBLIOGRAFIA: