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OBS Studio 24.0.1 Crack & Serial Key Full Version Free 2020, Esquemas de Educação Física

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Tipologia: Esquemas

2021

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PROJETO DO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA - INTEGRADO
MODALIDADE: PRESENCIAL
CÂMPUS DOURADOS
2014
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PROJETO DO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA - INTEGRADO

MODALIDADE: PRESENCIAL

CÂMPUS DOURADOS

Reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul

Maria Neusa de Lima Pereira

Pró-Reitora de Ensino e Pós-Graduação

Marcelina Teruko Fujii Maschio

Diretora de Educação Básica

Gisela Silva Suppo

Diretor-Geral do Câmpus Dourados

Carlos Vinícius da Silva Figueiredo

Diretor(a) de Ensino, Pesquisa e Extensão

Comissão de elaboração Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado

em Mecânica

Presidente: Paulo César de Oliveira

Membros: Marco Hiroshi Naka

Roberti André da Silva Filho

SUMÁRIO

  • 1 JUSTIFICATIVA
  • 1.1 INTRODUÇÃO
  • 1.2 CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
  • 1.3 CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DO MUNICÍPIO DOURADOS
  • 2 OBJETIVOS ............................................................................................................................................
  • 2.1 OBJETIVO GERAL
  • 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • 3 REQUISITO DE ACESSO .........................................................................................................................
  • 3.1 PÚBLICO-ALVO
  • 3.2 FORMA DE INGRESSO
  • 3.3 REGIME DE ENSINO
  • 3.4 REGIME DE MATRÍCULA
  • 3.5 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
  • 4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ..............................................................................................
  • 4.1 ÁREA DE ATUAÇÃO.......................................................................................................................................
  • 5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ............................................................................................
  • 5.1 FUNDAMENTAÇÃO GERAL
  • 5.2 ESTRUTURA CURRICULAR.............................................................................................................................
  • 5.3 MATRIZ CURRICULAR
  • 6 METODOLOGIA .....................................................................................................................................
  • 6.1 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO................................................................................................................................
  • 6.2 APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
  • 6.3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E PROJETO INTEGRADOR
  • 7 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................................................................
  • 8 INFRAESTRUTURA .................................................................................................................................
  • 8.1 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
  • 8.1.1 ÁREA FÍSICA DOS LABORATÓRIOS
  • 8.1.2 LEIAUTES DOS LABORATÓRIOS
  • 8.1.3 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PERMANENTES DE CADA LABORATÓRIO
  • 9 PESSOAL DOCENTE...............................................................................................................................
  • 10 CERTIFICAÇÃO ......................................................................................................................................

1 JUSTIFICATIVA

A proposta de implantação e execução do Curso de Educação Profissional Técnica de

Nível Médio Integrado em Mecânica vem ao encontro das metas e objetivos do Instituto Federal de

Mato Grosso do Sul.

Com a aprovação da Lei n° 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB),

em 20 de dezembro de 1996 e com o Decreto n° 5.154 de 23 de julho de 2004, que regulamentou

os artigos referentes à educação profissional, consolidaram-se os mecanismos para a

reestruturação de Cursos Técnicos, permitindo assim a utilização de todo o seu potencial

característico.

A implantação do curso, em conformidade com a LDB n° 9.394/1996, constitui um

instrumento precioso para o contexto da realidade socioeconômica do país. Nesse sentido, a LDB

contribui para a expansão do ensino na área tecnológica em menor espaço de tempo e com

qualidade.

Ancorada pela Resolução n. 06 de 2012, que Define as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Profissional de Nível Técnico - DCN, de 20 de setembro de 2012, a proposta aqui

apresentada é a caracterização efetiva de um novo modelo de organização curricular que privilegia

as exigências de uma nova configuração do mundo do trabalho, no sentido de oferecer à

sociedade uma formação profissional compatível com os ciclos tecnológicos contemporâneos.

1.1 INTRODUÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS),

Câmpus Dourados, ao definir seu campo de atuação na formação inicial e continuada do

trabalhador, na educação de jovens e adultos, no ensino médio técnico, na graduação ou na pós-

graduação, fez opção por tecer o seu trabalho educativo na perspectiva de romper com a prática

tradicional e conservadora presente na formação técnica.

Neste sentido, reflete a educação como um campo de práticas e reflexões que

ultrapassam o limite da escolarização em sentido estrito. Primeiramente, porque abarca processos

formativos diversos, nos quais podem ser incluídas iniciativas visando à qualificação profissional,

ao desenvolvimento comunitário, à formação política e a inúmeras questões culturais pautadas em

outros espaços que não o escolar.

Assim, formulando objetivos coerentes com a missão que chama para si enquanto

instituição integrante da rede federal de educação profissional e tecnológica, pensando e

examinando o social global, planeja uma atuação incisiva na perspectiva da transformação da

1.2 CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado ao sul da

região Centro-Oeste. Tem como limites os estados de Goiás a nordeste, Minas Gerais a leste, Mato

Grosso (norte), Paraná (sul) e São Paulo (sudeste), além da Bolívia (oeste) e o Paraguai (oeste e sul).

Sua população, de acordo com o censo demográfico 2014, divulgado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística - IBGE, é de 2.619.657 habitantes. Possui uma área de 357 .145,532 km².

Figura1- Localização de Mato Grosso do Sul no mapa geográfico nacional.

Fonte: www.wikipedia.org

Sua capital, Campo Grande, possui a maior concentração populacional do estado, com

787.204 habitantes, de acordo com o censo 2010 do IBGE. Os outros municípios de destaque no

cenário econômico e populacional são: Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Aquidauana,

Nova Andradina e Naviraí.

Tem como bebida típica o tereré, é considerado o estado-símbolo dessa bebida e o maior

produtor de erva-mate da região Centro-Oeste do Brasil. O uso desta bebida, derivada da erva-

mate ( Ilex paraguariensis ), nativa do Planalto Meridional do Brasil, é de origem pré-colombiana. O

Aquífero Guarani compõe parte do subsolo do estado, sendo o Mato Grosso do Sul detentor da

maior porcentagem do Aquífero dentro do território brasileiro.

O atual estado de Mato Grosso do Sul constituía a parte meridional do antigo estado do

Mato Grosso, o qual foi desmembrado por Lei Complementar de 11 de outubro de 1977 e instalado

em 1º de janeiro de 1979. Porém, a história e a colonização da região onde hoje está a nossa

unidade federativa é bastante antiga, remontando ao Período Colonial antes do Tratado de Madri

em 1750 , quando passou a integrar a coroa portuguesa.

Durante o século XVII, foram instaladas duas reduções jesuísticas, Santo Inácio de

Caaguaçu e Santa Maria da Fé do Taré, na região habitada pelos índios Guaranis, então conhecida

como Itatim.

As principais fontes econômicas do Estado são agricultura e pecuária. A área econômica

que mais se destaca do Estado de Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do Paraná, com seus

solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os

mercados consumidores do Sudeste estão mais próximos.

A maior produção agropecuária concentra-se na região de Dourados desenvolvendo-se

uma agricultura diversificada, com culturas de soja, arroz, café, trigo, milho, feijão, mandioca,

algodão, amendoim e cana-de-açúcar. Nos campos limpos, pratica-se a pecuária de corte, com

numeroso rebanho bovino, e os suínos assumem importância nas áreas agrícolas. No Pantanal, a

Oeste, estão as melhores pastagens do Estado.

Importantes jazidas de ferro, manganês, calcário, mármore e estanho são encontradoas

no Estado. Uma das maiores jazidas mundiais de ferro é a do monte Urucum, situado no município

de Corumbá. De modo geral, o solo tem boas propriedades físicas, mas propriedades químicas

fracas, o que exige a correção de cerca de 40% da área total como emprego de calcário.

A principal atividade industrial do Mato Grosso do Sul é a produção de gêneros

alimentícios, seguida da transformação de minerais não metálicos, da indústria sucroalcooleira e da

indústria de madeira. Os beneficiamentos de carne bovina e de arroz têm seu centro na capital.

O turismo ecológico também representa uma importante fonte de receita para o Estado.

A região do Pantanal Sul-Mato-Grossense atrai visitantes do resto do país e do mundo interessados

em conhecer a beleza natural na região.

1.3 CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DO MUNICÍPIO DOURADOS

Dourados é um município brasileiro da Região Centro Oeste, com uma área de 4.086,

km^2 , que se localiza no estado de Mato Grosso do Sul. De acordo com estimativas do IBGE de 2014,

Dourados possui uma população de mais de 210 mil habitantes (14% da população de MS), sendo

a segunda cidade mais populosa de Mato Grosso do Sul, depois da capital, e o 136º maior

município brasileiro em termos de população.

O município de Dourados originalmente fazia parte das terras de domínio das tribos Terena

e Kaiwa, povos indígenas cujos descendentes ainda habitam a região e constituem uma das

maiores populações indígenas do Brasil. O processo de ocupação das terras do estado de Mato

Grosso do Sul, antes habitadas por indígenas, começou efetivamente após a Guerra do Paraguai,

na qual os ex-combatentes se fixaram na região e fundaram em 10 de maio de 1861, a Colônia

Militar de Dourados, sob o comando de Antônio João Ribeiro.

No final do século XIX vieram para Mato Grosso, algumas famílias originárias dos estados

do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo em busca de novas terras no oeste do país. Dado o

1.4 DEMANDA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Devido às mudanças no cenário econômico mundial que vêm ocorrendo nos últimos

anos e ao fenômeno da globalização, verifica-se o surgimento de novos atributos necessários aos

profissionais da era do conhecimento. O mercado mundial tornou-se mais competitivo e exigente,

tanto em produtos como em serviços, o que impõe uma nova postura profissional.

Nessa perspectiva, a Mecânica torna-se ferramenta essencial no processo de

desenvolvimento de diversas atividades produtivas, por estar presente em todos os segmentos

industriais. A expansão destes segmentos industriais acaba dando origem a uma grande demanda

de formação de profissionais técnicos em Mecânica.

Mesmo com a economia local apoiada em grande parte no Agronegócio, a dependência

de sistemas mecânicos eficientes é cada vez maior. Grandes empresas do Agronegócio procuram

cada vez mais a melhoria, gerando demanda de profissionais desta área.

O Estado do Mato Grosso do Sul encontra-se em franco desenvolvimento econômico e

social baseado, principalmente, na agricultura, pecuária, indústrias sucroalcooleiras, metal-

mecânica, manufatura de alimentos, turismo e na extração mineral. Dentre os municípios

fundamentais para o processo de desenvolvimento estadual destaca-se Dourados.

Dourados é considerado um dos polos econômicos de Mato Grosso do Sul, por seu

aspecto econômico baseado na agricultura, pecuária, indústria e comércio e também, pela sua

infraestrutura e serviços, além do seu potencial turístico. A cidade tem o segundo maior PIB e a

segunda maior arrecadação de ICMS entre os municípios de Mato Grosso do Sul, representando

cerca de 8% do total das riquezas produzidas no estado.

Segundo o IBGE, Dourados possui de 448 indústrias de transformação, incluindo as

indústrias de grande porte que oferecem serviços dentro e fora de Dourados, destacando-se os

serviços de concessão de veículos, caminhões, ônibus e tratores, serviços de mecânica e pintura,

instalação e fabricação de equipamentos industriais, comércio de peças, serviços de torno e solda,

transportes de cargas, comércio de caminhões e carros novos e usados, lavagem e lubrificação de

carretas, ônibus e máquinas agrícolas.

Além disso, dados recentes apontam o setor sucro-energético como o novo carro-chefe da

economia de Dourados. São indústrias de médio e grande porte que se instalaram no município e

já provocaram mudanças significativas em todos os ramos de atividade de Dourados. uma vez que

investiram cerca de 820 milhões, gerando quase 5 mil empregos diretos.

Diante deste universo cabe ao IFMS Câmpus Dourados, se empenhar na construção de

um modelo de formação profissional, cujo perfil possa atender as exigências do mundo do

trabalho atual. Dessa forma, tomando por base tanto o preconizado na Lei 9.394/1996, que dispõe

sobre a Educação Profissional e Tecnológica, quanto o estudo mercadológico, há o suporte à

configuração de novas propostas curriculares, as quais primam pela importância da demanda

como fator indutor do processo de construção dos novos modelos.

O cenário atual privilegia as relações do mundo empresarial, do meio produtivo e suas

várias inter-relações, o que promove no meio educacional certa efervescência. A busca do

atendimento, das demandas mercadológicas, dos arranjos produtivos que se configuram e

reconfiguram levam as instituições de ensino a pensar em postos de trabalho existentes e

emergentes, perfil profissional adequado à demanda evidenciada e, consequentemente, em

currículos que correspondam à efetiva formação deste profissional.

Os conhecimentos requeridos para os novos profissionais passam a ser a espinha dorsal

de um sistema de valores e saberes tecnológicos que se agrupam em um formato estético que,

uma vez instrumentalizado, passa a representar a essência do modelo de formação dos novos

técnicos. Estes, uma vez inseridos no mundo do trabalho, passam a exercer o papel que lhes é

reservado nos processos de produção.

A formação de Técnico em Mecânica está pautada na emergência de um cenário

industrial ainda mais promissor para o Centro-Oeste brasileiro, notadamente para o Estado do

Mato Grosso do Sul e no município de Dourados.

Assim, pode-se perceber que a oferta do Curso está intimamente ligada às demandas do

mundo do trabalho e às prospecções de aproveitamento dos profissionais “da área de

transformação”. Estes profissionais, oriundos de um processo de formação sólida, estarão aptos a

fazer frente às necessidades geradas e estimuladas pelos arranjos das diversas cadeias produtivas.

Diante do exposto, a proposta de implantação do Curso de Educação Profissional Técnica

de Nível Médio Integrado em Mecânica é justificada, pois no município de Dourados e no Estado

do Mato Grosso do Sul existe a necessidade de se formar profissionais capacitados para atuarem

nas indústrias sucroacooleiras, nas indústrias de transformação de setor metal-mecânica e na

agroindústria que, além de abrangente, é uma área que se encontra em contínuo e acelerado

crescimento.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Formar profissionais capazes de exercer atividades profissionais de forma responsável,

ativa, crítica, ética e criativa na solução de problemas na área da mecânica, sendo ainda, capazes de

A matrícula será feita por unidades curriculares para o conjunto que compõem o período

para o qual o estudante estiver sendo promovido. Será efetuada nos prazos previstos em

calendário do curso, respeitando o turno de opção do estudante ao ingressar no IFMS. Os demais

casos serão baseados conforme Regulamento da Organização Didático-Pedagógica de Educação

Profissional Técnico de Nível Médio Integrado.

3.5 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação : Curso Técnico em Mecânica - Integrado

Titulação conferida : Técnico em Mecânica

Modalidade do curso : Presencial

Duração do Curso : 07 (sete) períodos ou 3,5 anos

Eixo Tecnológico : Controle e Processos Industriais

Forma de ingresso : Processo Seletivo, em conformidade com edital aprovado pelo IFMS

Número de vagas oferecidas : Conforme Edital

Turnos previstos : Previsto em edital

Ano e semestre de início de funcionamento do Curso : XX de 2015

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Mecânica deve estar ancorado em uma base de conhecimento científico-

tecnológico, relacionamento interpessoal, comunicação oral, pensamento crítico e racional,

capacidade para resolver problemas de ordem técnica, capacidade criativa e inovadora,

capacidade de gestão e visão estratégica em operações dos sistemas empresariais.

O profissional, para ser competitivo no mundo do trabalho, deve demonstrar:

honestidade, responsabilidade, adaptabilidade, capacidade de planejamento, conhecer

informática, ser ágil e ter capacidade de decisão. O Técnico em Mecânica é o profissional que

desenvolverá o espírito crítico, de formação tecnológica generalista e de cultura geral, sólida e

consistente.

Como função profissional, o Técnico em Mecânica é capaz de auxiliar na elaboração de

projetos e execução de desenhos de equipamentos mecânicos e seus componentes, nas atividades

de cálculos técnicos, orçamentos e especificações de materiais em projetos mecânicos, na

coordenação e supervisão de instalações e manutenção preventiva e corretiva de serviços

mecânicos, na execução de trabalhos de controle de qualidade, ensaio de materiais, de pesquisa

aplicada, bem como a execução de processos de fabricação.

4.1 ÁREA DE ATUAÇÃO

O egresso do Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado em

Mecânica tem atribuições genéricas, podendo atuar no acompanhamento das diferentes

atividades da indústria de transformação metal-mecânica, extração mineral e da transformação do

processo agroindustrial. As áreas de trabalho que mais absorvem o profissional da área de

Mecânica é composto principalmente por:

1 Pequenas, médias e grandes indústrias do setor metal-mecânica;

2 Empresas de vendas de máquinas e implementos destinados à agricultura;

3 Órgãos públicos ligados à indústria;

4 Empresas públicas e privadas de pesquisas, produção industrial, manutenção e

mineração;

Além desses campos de atuação, o Técnico em Mecânica formado no IFMS Câmpus

Dourados estará preparado para atuar também como empreendedor, pois o mesmo estará apto a

planejar, executar e avaliar projetos técnicos de produção mecânica.

Este profissional poderá atuar nas seguintes práticas:

 atuar na elaboração de projetos de produtos, ferramentas e equipamentos mecânicos;

 planejar, aplicar e controlar procedimentos de instalação e manutenção mecânica de

máquinas e equipamentos conforme as normas técnicas e normas relacionadas à

segurança;

 controlar processos de fabricação;

 aplicar técnicas de medição e ensaios;

 especificar materiais para construção mecânica.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

5.1 FUNDAMENTAÇÃO GERAL

Os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IFMS obedecem ao

disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabeleceu as “Diretrizes e Bases da

Educação Nacional”; no Parecer CNE/CEB nº 17, de 3 de dezembro de 1997, que trata das “Diretrizes

Operacionais para a Educação Profissional em Nível Nacional”; no Decreto nº 5.154, de 23 de julho

de 2004, que “Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de

1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação profissional, e dá outras providências”; na

A estrutura curricular dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Integrado em Mecânica do IFMS apresenta bases científicas, tecnológicas e de gestão de nível

médio, dimensionadas e direcionadas à área de formação. Estas bases são inseridas no currículo,

em unidades curriculares específicas ou nas unidades curriculares de base tecnológica, no

momento em que elas se fazem necessárias.

A estrutura curricular é composta por um conjunto de unidades curriculares da formação

específica, e de um conjunto de unidades curriculares comum em todos os cursos de educação

profissional técnica de nível médio do IFMS, voltadas à área de gestão que devem totalizar o

mínimo de horas estabelecido pela legislação vigente.

A conclusão deste ciclo propicia ao estudante a diplomação como Técnico em Mecânica e

tem por objetivo dar-lhe uma formação generalista e prepará-lo para sua inserção no mundo do

trabalho. A organização do currículo obedecerá às orientações emanadas, para cada curso, das

resoluções do Conselho de Ensino do IFMS.

5. 3 MATRIZ CURRICULAR

1º PERÍODO 2 º PERÍODO 3º PERÍODO 4º PERÍODO 5º PERIODO 6º PERIODO 7º PERIODO

LP11A 4 0 LP12A 3 0 LP13A 3 0 LP14A 3 0 LP15A 2 0 LP16A 2 0 LP17A 2 0

Líng. Port. e Lit. Bras. 1

Líng. Port. e Lit. Bras. 2

Líng. Port. e Lit. Bras. 3

Líng. Port. e Lit. Bras. 4

Líng. Port. e Lit. Bras. 5

Líng. Port. e Lit. Bras. 6

Líng. Port. e Lit. Bras. 7

MA11B 4 0 MA12B 3 0 MA13B 3 0 MA14B 3 0 MA15B 3 0 MA16B 3 0 MA17B 2 0

Matemática 1 Matemática 2 Matemática 3 Matemática 4 Matemática 5 Matemática 6 Estatística

FL11C 1 0 FL12C 1 0 FL13C 1 0 FL14C 1 0 FL15C 1 0 FL16C 1 0 ME17C 4 0

Filosofia 1 Filosofia 2 Filosofia 3 Filosofia 4 Filosofia 5 Filosofia 6 Projeto Integrador 3

SO11D 1 0 SO12D 1 0 SO13D 1 0 SO14D 1 0 SO15D 1 0 SO16D 1 0 LP17D 2 0

Sociologia 1 Sociologia 2 Sociologia 3 Sociologia 4 Sociologia 5 Sociologia 6 Comunicação Técnica

FI11E 2 1 FI12E 2 1 FI13E 2 1 FI14E 2 1 FI15E 2 1 FI16E 2 1 ME17E 2 0

Física 1 Física 2 Física 3 Física 4 Física 5 Física 6 Manutenção Industrial

QU11F 1 1 QU12F 2 1 QU13F 1 1 QU14F 2 1 QU15F 1 1 QU16F 1 1 ME17F 2 2

Química 1 Química 2 Química 3 Química 4 Química 5 Química 6 Máquinas Térmicas

EF11G 1 1 EF12G 1 1 EF13G 1 1 EF14G 1 1 EF15G 0 1 EF16G 0 1 ME17G 2 2

Educação Física 1

Educação Física 2

Educação Física 3

Educação Física 4

Educação Física 5

Educação Física 6

Hidráulica Pneumática

BI11H 1 1 BI12H 1 1 BI13H 1 1 BI14H 1 1 GT15H 2 0 ME16H 2 0 ME17H 2 0

Biologia 1 Biologia 2 Biologia 3 Biologia 4 Sist. Integr. de Gestão

Higiene e Segurança do

Usinagem com Ferram.

Trabalho de Geom. não Definida

GE11I 2 0 GE12I 2 0 GE13I 2 0 GE14I 2 0 ME15I 1 0 ME16I 2 0 ME17I 1 1

Geografia 1 Geografia 2 Geografia 3 Geografia 4 Projeto Integrador 1 Metrologia

Program. de Comandos Num. Comput.

LE11J 2 0 LE12J 2 0 LE13J 2 0 LE14J 2 0 ME15J 4 0 GT16J 2 0 ME17J 2 0

Líng. Estrang. Moderna 1

Líng. Estrang. Moderna 2

Líng. Estrang. Moderna 3

Líng. Estrang. Moderna 4

Elementos de Máquinas 1

Empreendedo

  • rismo

Tratamento de Análise de Materiais

AR11K 2 0 ME12K 3 0 HI13K 2 0 HI14K 2 0 HI15K 2 0 HI16K 2 0 ME17K 2 2

Arte Desenho Mecânico História 1 História 2 História 3 História 4 Soldagem

IN11L 1 1 ME12L 3 0 ME13L 3 0 ME14L 2 2 ME15L 4 0 ME16L 2 0 ME17L 2 0

Informática Aplicada

Instrumentos de Medição

Desenho Auxiliado por Computador

Ajustagem Gestão da Produção

Controladores Lógicos Programáveis

Ensaios Destrutivos e não Destrutivos

MA

M

ME 12

M

2 0 ME13M 2 0 ME14M 2 0 ME15M 2 2 ME16M 2 2

Desenho Técnico

Tecnologia dos Materiais 1

Tecnologia dos Materiais 2

Tecnologia Mecânica

Fundamentos de Eletrotécnica

Usinagem com Ferram. de Geom. Definida

ME13N 2 0 ME16N 3 0

Resistência dos Materiais

Elementos de Máquinas 2

ME16O 2 0

Projeto Integrador 2

Estágio a partir do 5º Período

FG= 27/540 FG = 22/440 FG = 23/460 FG = 24/480 FG = 26/ 520 FG = 23/460 FG = 16/ FE = 3/60 FE = 8/160 FE = 7/140 FE = 6/120 FE = 4/80 FE =9/180 FE = 16/ TOTAL= 30/600 TOTAL = 30/600 TOTAL = 30/600 TOTAL = 30/600 TOTAL = 30/600 TOTAL = 32/640 TOTAL = 32/

LEGENDA :

1 2 3 1 -^ CÓDIGO^ DA^ UNIDADE

2 - CARGA HORÁRIA SEMANAL TEÓRICA 3 - CARGA HORÁRIA SEMANAL PRÁTICA 4 - UNIDADE CURRICULAR

CARGA HORÁRIA TEÓRICA E PRÁTICA 4280 h/a 3210 h (^4) CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 320 h/a 240 h CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4600 h/a^3450 h

TECNOLOGIA MECÂNICA 2 2 40 30

AJUSTAGEM 4 4 80 60

USINAGEM COM

FERRAMENTA DE GEOMETRIA

DEFINIDA

SOLDAGEM 4 4 80 60

USINAGEM COM

FERRAMENTA DE GEOMETRIA

NÃO DEFINIDA

ELEMENTOS DE MÁQUINAS 4 3 7 140 105

CONTROLADORES LÓGICOS

PROGRAMÁVEIS

ENSAIOS DESTRUTIVOS E NÃO

DESTRUTIVOS

MÁQUINAS TÉRMICAS 4 4 80 60

PROGRAMAÇÃO CNC 2 2 40 30

TRATAMENTO E ANÁLISE DE

MATERIAIS

Total do Eixo 3 8 7 6 4 9 16 53 1060 795 CARGA HORÁRIA PARCIAL 3 30 30 30 30 30 32 32 214 4280 3210 Estágio Obrigatório 320 240 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO (^) 4600 3450

5.5 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

1º PERÍODO

Unidade Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA 1 80 h/a 60 h Ementa: Leitura e produção de textos. Estudo do gênero crônica. Noção de argumentatividade. Reflexão linguística. Conceitos de gênero e tipologia textuais. Paragrafação. Regras de acentuação. Classes de palavras. Conceito de Literatura. Lusofonia. Origens da Literatura Portuguesa. Trovadorismo. Humanismo. Classicismo. Bibliografia Básica: BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. São Paulo: Nova Fronteira, 2010. CEREJA, W. Literatura Portuguesa em diálogo com outras literaturas de língua portuguesa. São Paulo: Atual, 2009. __________; MAGALHÃES, T. C. Português : Linguagens. São Paulo: Atual, 2003. KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender : os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2007. __________. Ler e escrever : estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

Bibliografia Complementar: MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2009. NICOLA, J. Literatura Brasileira : das origens aos nossos dias. São Paulo: Scipione, 2002. _________. Literatura Portuguesa : das origens aos nossos dias. São Paulo: Scipione, 2002.

Unidade Curricular: MATEMÁTICA 1 80 h/a 60 h Ementa: Conjuntos numéricos. Intervalos. Funções. Domínio de funções reais. Sistema cartesiano

ortogonal. Função do 1o grau. Trigonometria do triangulo retângulo. Bibliografia Básica: DANTE, Luiz R. Matemática Contexto e Aplicações. São Paulo: Ática, 2000. 1 v. GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática Fundamental : Uma nova abordagem. São Paulo: FTD,

IEZZI, G.; HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo: Atual, 2004. 1, 3 v. MACHADO, Antonio dos S. Matemática Temas e Metas. São Paulo: Atual, 1986.

PAIVA, Manoel. Matemática. São Paulo: Moderna, 2005. 1 v.

Bibliografia Complementar: DOLCE, Osvaldo. Matemática. São Paulo: Atual, 2007. FACCHINI, Walter. Matemática. São Paulo: Saraiva, 1997. GOULART, Marcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 1999. 1 v.

Unidade Curricular: FILOSOFIA 1 20 h/a 15 h Ementa: Introdução à filosofia. Princípios lógicos fundamentais. Teorias do Conhecimento. Teorias da Realidade e Concepções de Verdade. Bibliografia Básica: ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando : introdução à Filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna,

BRENNAN, Andrew; GOLDSTEIN, Lawrence; DEUSTCH, Max. Lógica. Porto Alegre: Artmed, 2007. CHAUI, Marilena de S. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010. HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. OLIVA, Alberto. Teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011. (Passo a Passo).

Bibliografia Complementar: DESCARTES, René. Meditações sobre filosofia primeira. Trad. Fausto Castilho. Campinas: Unicamp, 2004. DESCARTES, René. Discurso do método. Trad. Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 2008. PLATÃO. A república. Trad. Maria Helena da R. Pereira. 9. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

Unidade Curricular: SOCIOLOGIA 1 20 h/a 15 h Ementa: O surgimento da sociologia como ciência. As correntes teóricas do pensamento sociológico. A Sociologia enquanto método singular de olhar para a realidade. A sociologia e o trabalho do sociólogo. Socialização primária. Socialização secundária. Trabalho e sociedade. Bibliografia Básica: AZZOLIN, Cida. Te Liga. Antologia sociológica. 2. ed. Tapera: Lew, 2010. COSTA, Cristina. Sociologia : Introdução à Ciência da Sociedade. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005. FREIRE-MEDEIROS, Bianca.; BOMENY, Helena. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. Col. Aprender Sociologia. GIDDENS, Antony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2006. OLIVEIRA, Pérsio. Introdução à sociologia. Série Brasil. 25. ed. São Paulo: Ática, 2004.

Bibliografia Complementar: MARTINS, Carlos B. O que é sociologia? São Paulo: Brasiliense, 2004. (Col. Primeiros Passos). ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2003. TOMAZI, Nelson D. et al. Iniciação à sociologia. 2. ed. São Paulo: Atual, 2000.

Unidade Curricular: FÍSICA 1 60 h/a 45 h Ementa: Estudo das Grandezas Físicas, suas unidades de medida e o Sistema Internacional de Unidades. Estudo dos conceitos de Cinemática. Fundamentação da Dinâmica através das Leis de Newton. Aplicação de Dinâmica através dos conceitos relacionados à estática do ponto material Bibliografia Básica: BARRETO, M. Física - Newton para o ensino médio. Campinas: Papirus, 2002. GASPAR, A. Física - Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004. GONÇALVES, A.; TOSCANO, C. Física e Realidade. São Paulo: Scipione, 2003. MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de Física. São Paulo: Scipione, 2008. 1, 2 e 3 v. SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. São Paulo: Atual, 2003.

Bibliografia Complementar: HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. HEWITT, P. G. Física Conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. NUSSENZVEIG, M. H. Curso de Física Básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.