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Inclusão Escolar e Jogos Cooperativos na Educação Física: Uma Abordagem Pedagógica, Resumos de Educação Física

Palavra chave: Inclusão escolar; jogos cooperativos; aluno; deficiência. 1 INTRODUÇÃO. O objetivo deste trabalho é contribuir com a formação de professores, ...

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Vinicius20
Vinicius20 🇧🇷

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Baixe Inclusão Escolar e Jogos Cooperativos na Educação Física: Uma Abordagem Pedagógica e outras Resumos em PDF para Educação Física, somente na Docsity!

OS JOGOS COOPERATIVOS NA PROMOÇÃO DA INCLUSÃO ESCOLAR

Autor: Rosana Batista de Andrade Maia¹ Orientador: Paulo Ricardo Ross² RESUMO Este artigo pretende contribuir com a formação de professores de educação física do ensino fundamental, analisando práticas pedagógicas relacionadas a jogos cooperativos no ambiente escolar. O trabalho apresentou orientações para os professores sobre a Inclusão Escolar e as Práticas Pedagógicas Inclusivas. Realizou atividades teóricas organizando estudo destas práticas na escola ressaltando os limites da competição e os valores que permeiam a cooperação, o sentido da diversidade, a subjetividade do espaço e do tempo do outro, a pedagogia da adequação à capacidade de cada pessoa, o combate à comparação, à rotulação e a toda espécie de exclusão, isolamento e abandono. A Inclusão baseada na cooperação considerou atitudes, valores, formas de pensar (discriminatórias consideradas naturais, liberais, centradas no mérito, subjetivas, guiadas pela visão da diversidade). Este estudo também favoreceu a compreensão do papel dos profissionais da educação envolvendo os professores, os pedagogos e gestores na prática e avaliação da inclusão escolar. Sendo primordial que a escola esteja preparada para receber os alunos que apresentam necessidades específicas de aprendizagem, organizando atividades motivadoras, cooperativas e experimentais nas aulas regulares e no contra turno. É necessário que a comunidade escolar proporcione a interação destes alunos garantindo a valorização das diferenças das condições de aprendizagem e do acesso ao conhecimento e às oportunidades sociais. Palavra chave: Inclusão escolar; jogos cooperativos; aluno; deficiência 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é contribuir com a formação de professores, em


¹ Professora do Estado do Paraná - Colombo ² Professor da Universidade Federal do Paraná - Curitiba

alunos com e sem deficiência. 2 DESENVOLVIMENTO A pesquisa quanto aos fins foi investigativa tendo em vista que contou com a participação dos professores de Educação Física no conhecimento das aulas e sua contribuição para educação inclusiva no ambiente escolar. A pesquisa foi descritiva, pois registrou informações através de entrevista com os professores de educação física. Foram levantados dados, quanto às práticas cooperativas conhecidas pelos professores. As pessoas com necessidades específicas de aprendizagem são concebidas como sujeitos de direitos, como o de ter identificadas suas capacidades, participarem de práticas pedagógicas adequadas, interagirem com os colegas de sala, considerando-se os apoios, os instrumentos, as alterações na forma, no grau de complexidade que se fizerem necessárias a cada um para manifestar sua compreensão da realidade e possibilitar sua ação e reelaboração no cotidiano. O objeto investigatório se desenvolveu através das ações com os professores, os alunos com deficiência inclusos e seus colegas de sala de aula. Foram discutidos os valores explícitos e implícitos nas regras dos jogos competitivos e dos jogos cooperativos. Foram levantadas diferentes possibilidades de se alterar as regras, as finalidades para promover a participação de todos e destacar as diferenças, o valor de cada pessoa. Os jogos têm muitas características onde todos devem ter a oportunidade de participar, e não somente àqueles que possuem uma determinada habilidade. Os Jogos Cooperativos na escola são aqueles onde todos podem participar de forma cooperativa, através de modalidades diferenciadas e adaptadas para promover justamente a cooperação e a inclusão escolar durante as aulas de educação física. Nas práticas e métodos pedagógicos não disciplinares predominam a experimentação, a criação, a descoberta, a co-autoria do conhecimento. Vale o que os alunos são capazes de aprender hoje e o que podemos lhes oferecer de melhor para que se desenvolvam em um ambiente rico e verdadeiramente estimulador de suas potencialidades. Em uma palavra, as escolas devem ser espaços educativos

de construção de personalidades humanas autônomas, críticas, nos quais as crianças aprendem a ser pessoas. Nelas ensinam-se os alunos a valorizar a diferença, pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima sócio afetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar – sem tensões competitivas, solidário, participativo (MANTOAN, 2002). Escolas que estão preocupadas em incluir não excluem nenhum aluno de suas classes, de seus projetos, de suas aulas, das propostas e do convívio escolar diferenciado. São práticas educacionais em que todos os alunos têm muitas possibilidades. Esclarecendo que trabalhar com a inclusão escolar é, de fato, dever de todos, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. A escola pode organizar-se para aceitar todos os alunos e promover as capacidades de cada um. A inclusão escolar produz sentido positivo para os alunos com ou sem necessidades específicas de aprendizagem, com ou sem deficiência. Após as pesquisas e atividades realizadas foi possível observar e concluir com os estudos o quanto a educação física carrega consigo marcas de uma história excludente. No entanto, é necessário superar a ênfase na aptidão física, centrada no o rendimento padronizado decorrente deste referencial conceitual da educação física. Superando a aptidão e o rendimento físico, atua-se sobre a formação das habilidades sociais, como a de defender a si mesmo, protegerem-se, oferecer apoio, receber do outro o que precisa buscar o outro para resolver problemas e tomar consciência do seu próprio corpo, a amplidão e riqueza de suas funções, o prazer e a satisfação pessoais, os afetos que brotam e se estendem de suas interações. Mais do que o físico, é preciso enxergar e valorizar todas as dimensões do ser humano envolvido em cada prática de cultura corporal. Suprimir o caráter classificatório da avaliação escolar, através de notas, provas, pela visão diagnóstica desse processo que deverá ser contínuo e qualitativo, visando depurar o ensino e torná-lo cada vez mais adequado e eficiente à aprendizagem de todos os alunos. Essa medida já diminuiria substancialmente o número de alunos que são indevidamente avaliados e categorizados como deficientes, nas escolas regulares (MANTOAN, 1997). Para que o aluno com necessidades específicas de aprendizagem seja

limitações são reconhecidas, mas não devem conduzir/restringir o processo de ensino, como comumente acontece (MANTOAN, 1997). No processo de intervenção no campo da Educação Física primeiramente deve ser estimulada as formas como os alunos podem agir sobre os objetos com a finalidade de aprender, reconhecendo suas propriedades, identificando suas múltiplas possibilidades de utilização individuais e coletivas estabelecendo relações lógico-matemáticas, ao mesmo tempo em que executam ações comunicativas para aperfeiçoar sua linguagem, à luz das reflexões em torno das atividades realizadas. Alguns objetivos que podem ser alcançados nas aulas de Educação Física para crianças com necessidades especiais como os mencionados a seguir: identificar, reconhecer, comparar, agrupar e/ou classificar os elementos constitutivos e as propriedades do corpo, dos materiais utilizados e das práticas sociais manifestadas na aula, com atividades que tenham sentido, sejam desafiadoras e enfatizem a superação do egocentrismo e individualismo. Socializar permanentemente em todas as experiências de aprendizagem, fomentando a autonomia, a capacidade criativa, a busca do prazer pelo que se faz e o acesso à possibilidade de mudança de regras, tendo a organização grupal como fonte de resolução de problemas (PALLAFOX, 1998). Ainda esse mesmo autor se refere como objetivos mais específicos, aos elementos psicomotores e cognitivos que são subjacentes ao desenvolvimento da criança:

  • Esquema corporal;
  • Noção espacial e temporal;
  • Habilidades motoras básicas;
  • Desenho e escrita;
  • Lateralidade;
  • Coordenação fina e grossa;
  • Atenção;
  • Expressão oral e estimulação para a leitura;
  • Percepção sensorial e memória;
  • Equilíbrio e controle muscular. Esses objetivos serão bem alcançados se as atividades forem desenvolvidas, sempre que possível, em forma de jogos cooperativos e de brincadeiras, pois eles são a melhor maneira do aluno comunicar-se, questionar e explicar. São os

instrumentos para relacionar-se com o mundo, projetando seu universo interior e recriando as relações com os que convivem no grupo social. Por meio dos jogos e das brincadeiras, o aluno tem a oportunidade de confrontar seu ponto de vista com os demais colegas. Nessa interação, começa a considerar a existência de diferentes pontos de vista, e isso favorece a construção de sua identidade, contribuindo também, para o seu processo de socialização. Após pesquisa com os professores de Educação Física conclui-se que a cultura corporal e as atividades expressivas corporais como: jogo, brincadeira, esporte, dança e as atividades que podem ser desenvolvidas cooperativamente com toda a turma. A adoção de novos conceitos e estratégias, como a educação cooperativa adotando o trabalho coletivo e diversificado nas turmas e na escola como um todo é compatível com a vocação da escola de formar as gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades, repartir as tarefas. O exercício dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir em grupo, o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a consecução de metas comuns de um mesmo grupo (MANTOAN, 1999). Como encaminhamento, na pratica esportiva escolar, trabalhar nas aulas de educação física com a educação cooperativa através dos jogos cooperativos possa tornar-se uma tendência comum a todas as ações da escola e, que isso possa contribuir não só para um ambiente de trabalho. Através deste estudo mais produtivo, motivador, harmonioso e cooperativo, como também, para as ações que esses alunos possam ter para a sua vida fora da escola. Os Jogos Cooperativos foram escolhidos como forma de apresentar a pratica a partir de novos enfoques para educação inclusiva no ensino Fundamental, isto é, procurar novas estratégias para desenvolver os jogos cooperativos com os alunos com deficiência promovendo a inclusão escolar na Educação Física. O conteúdo deixa claro que a inclusão é para todos os cidadãos, pois a cidadania edifica-se alicerçada pela aceitação das diferenças e a valorização do que cada um pode oferecer. Muitos valores surgem em situações de cooperação, assim como a amizade, a sensibilidade, a ajuda mútua, a intercomunicação de idéias e o orgulho de

  • Salto em distância;
  • Arremesso;
  • Corrida de velocidade;
  • Corrida de longa distância;
  • Corrida de revezamento.
  • Futsal adaptado;
  • Futebol de campo adaptado;
  • Voleibol adaptado;
  • Handebol adaptado;
  • Basquetebol adaptado;
  • Jogos;
  • Brincadeiras;
  • Lutas: judô e capoeira.
  • Desenvolver a Psicomotricidade;
  • Desenvolver a expressão corporal. É importante destacar, que o aluno com deficiência mental, conforme o grau deve participar normalmente de todas as atividades propostas:
  • Ginástica aeróbica;
  • Dança de salão;
  • Dança folclórica;
  • Ginástica acrobata;
  • Atletismo:
  • Salto em altura;
  • Salto em distância;
  • Arremesso;
  • Corrida de velocidade;
  • Corrida de longa distância;
  • Corrida de revezamento.

2.2 Atividades para desenvolver com os alunos cadeirantes É muito comum nas aulas de educação física, haver a presença de um aluno cadeirante (aluno que usa cadeira de rodas para se locomover). A aula deverá ser desenvolvida normalmente e o professor e toda a turma deverão atentar para nunca deixar de fora este aluno cadeirante.

  • Voleibol adaptado: se houver um aluno na cadeira de rodas, abaixarem-se a altura de rede de vôlei e os demais alunos deverão desenvolver o jogo sentado. Todos os alunos estarão na mesmo condição e a partida se desenvolverão naturalmente.
  • Basquetebol adaptado: são inúmeras as formas de se praticar o basquetebol na cadeira de rodas, handebol de cadeira de rodas já se tem campeonatos de basquetebol em cadeira de rodas, mas em nossa sala de aula não haverá cadeira de rodas para todos. O professor deverá encontrar uma forma que o aluno participe efetivamente das aulas. Por exemplo: a bola tem que passar pelo aluno cadeirante antes do arremesso, só o aluno cadeirante poderá fazer o arremesso na cesta. No desenvolvimento dos fundamentos o aluno cadeirante deverá participar normalmente de todas as práticas desenvolvidas pela turma, sempre procurando envolver todos os alunos para que cooperem juntamente com toda a turma. 2.3 Atividades para desenvolver com os alunos com deficiência auditiva Também muito comum em nossas escolas termos incluso um aluno ou mais com deficiência auditiva. O professor de educação física deve usar bastante o gesto para demonstrar as atividades, e se posicionar onde esteja bem visível a todos. Os recursos visuais como vídeos, retro-projetor, fotos, são recursos importantíssimos para todos os alunos. No atletismo e mesmo qualquer atividade, o professor deve usar bandeiras, de preferência vermelha, bem visível para sinalizar a mudança da atividade e mesmo as regras. O professor deve usar o máximo possível de gestos e sinais durante as aulas,

aprendizagem nas aulas. Depoimento de uma professora de Educação Física: “Uma turma do oitavo ano com um aluno Deficiente Visual. Usei muito a televisão multimídia, lia os textos sobre alongamentos, postura, estresse e outros, faziam comentários pedia para ele comentar o que entendeu e o que não entendeu. Ele debatia e perguntava muito. Trabalhava na sala de aula com ginástica laboral. O aluno era muito participativo todos colaboravam. Todos trouxessem uma venda para os olhos. Combinamos com o aluno que na próxima aula ele que iria nos conduzir para andar com as vendas nos olhos, depois de cada um ter passado pela experiência, nos iríamos trocar de par. O aluno com deficiência visual explicou que o lugar certo para pegar era nos ombros e foi conduzindo os alunos que estavam sem as vendas. O mais gratificante foi quando este aluno com deficiência visual falou que aprendeu muito nas aulas interagindo com os colegas. Não só ele aprendeu, mas os alunos da turma aprenderam muito com ele.” 2.5 Atividades para desenvolver com os Jogos Cooperativos Jogos cooperativos são classificados como: jogos que possibilitam ao indivíduo a chance de ajudar-se mutuamente e contribuir socialmente uns com os outros. Os jogos cooperativos são uma alternativa produtiva para se trabalhar a inclusão na Educação Física. Os Jogos Cooperativos têm como característica principal a participação onde todos cooperam, vencem e nenhum deles perde (ORLICK, 2003). Portanto, foram criados para que as pessoas, e os alunos em especial, pudessem jogar de maneira divertida enquanto aprendessem coisas positivas a respeito de si mesmas, dos demais com quem jogam de modo como devem comportar-se no mundo. A cooperação é um meio eficaz a favor de uma retomada de consciência, contribuindo para diminuir a distância que separa pessoas, cidades, nações, países, enfim, incluindo todas as diferenças. Os jogos cooperativos além de fazer com que todos participem das atividades a uma ajuda entre as pessoas envolvidas onde

aprendem a respeitar os limites do colega e o próprio limite. Esse olhar é muito importante quando nos colocamos no lugar do outro. Benefícios da inclusão na Educação Física são inúmeros, pois quando se participa com outras pessoas acontece um aumento de auto-estima, melhoria da competência física e social e também um aumento na variedade de modelos sociais propícios pela diversidade dos participantes (GONZALEZ, 2002). Com a educação inclusiva os professores têm possibilidades de:

  1. criar clima adequado para a interação e a cooperação;

  2. motivar os alunos, produzindo expectativas positivas e utilizando reforços de auto- estima e reconhecimento;

  3. aceitar a diferença como componente da normalidade;

  4. fomentar a convergência de todos os educadores por meio da atividade em equipe. Devido a essa essência que o professor de Educação Física consegue atingir facilmente os alunos, pelo lúdico e prazeroso que pode ser impressos na realização das atividades nas aulas. Temos um universo de atividades e jogos, principalmente os jogos cooperativos, que poderão ser trabalhados com os alunos. O jogo é fundamental na formação do ser humano, o jogo aprimora algumas dimensões como o desenvolvimento da linguagem, do cognitivo, do afetivo, do físico do motor e a moral (FRIEDNAN, 1996). O objetivo da Educação Física é que as atividades devam ser planejadas e vividas de forma lúdica, permitindo com isso, que os alunos com necessidades adicionais de aprendizagem participem das atividades e divirtam-se ao seu modo para que sintam prazer em estar participando de todas as aulas. 2.6 Jogos desenvolvidos pelos professores de Educação Física 2.6.1 Jogo do Lenço Tema: Estruturas corporais

Seu objetivo agora, é não deixar a bola cair no chão. É um jogo de voleibol, respeitando-se as regras do jogo, os dois times juntos devem atingir os 25 pontos (como no voleibol infinito). Ao mesmo tempo em que os participantes jogam, o facilitador e o auxiliar devem movimentar-se pela quadra afim de que a quadra se modifique a cada instante, ou seja, os jogadores além de se movimentarem pelo jogo, agora precisam estar atentos as mudanças físicas que a quadra vai sofrendo á medida que a corda vai sendo movimentada. 2.6.3 Cadeiras livres Objetivo do jogo: O grupo precisa ocupar todas as cadeiras, não deixando cadeiras livres. Propósito: Despertar a Consciência da Cooperação diante de situações de Alta Turbulência. Vivenciar situações de pressão e mudanças, tomada de decisão, iniciativa, criatividade, integração e aquecimento. Recursos: Vendas; cordas ou tiras de tecido para amarrar as pessoas; tiras de pano ou lenços para amordaçar. Cadeiras, de preferência sem braço, igual ao nº de pessoas existentes no grupo mais uma (livre). Número de participantes: Mínimo de 10 e máximo de 50 participantes. Duração: Enquanto o grupo estiver envolvido, terminar antes que fique cansativo. Descrição: Formar um círculo, igual ao nº de participantes + 1 cadeira que ficará livre e todos sentam voltados para o interior do círculo. Colocar as cadeiras bem juntinhas, sem deixar espaço entre uma e outra cadeira. Após a montagem do circulo dar as instruções abaixo e iniciar o jogo. Instruções: A cadeira vazia deve ser ocupada pelo participante que estiver á direita ou á esquerda da cadeira, o mais rápido possível. O participante que conseguir sentar-se diz em voz alta: “Eu sentei!”. Sobra então uma nova cadeira livre que será ocupada pela pessoa que estava ao lado do 1º participante a se movimentar. Esse, ao sentar, diz em voz alta: “No jardim!”. Na seqüência, sobra outra cadeira livre que será ocupada pelo participante que estava ao lado daquele que se movimentou.

Esse, por sua vez, completa a frase dizendo: "Com meu amigo!" (dizer o nome da pessoa escolhida). A pessoa chamada é escolhida aleatoriamente, sendo qualquer pessoa do círculo. Esta pessoa deverá ir mais depressa possível até a cadeira e sentar. Dessa forma, a cadeira em que essa pessoa estava sentada ficará livre, o que possibilita o início de um novo ciclo: “eu sentei", "no jardim”, "com meu amigo. 2.6.4 Jogo Tema: Jogo. Objetivo: Agilidade, reflexo, coordenação, espírito de equipe, respeito às regras, atenção. Materiais: Bola de borracha macia ou de vôlei, fita crepe e cordas. Espaço: Quadra ou espaço amplo e plano. Disposição: Dividir a turma em duas equipes. Desenvolvimento: No espaço do jogo, marcar um corredor com as cordas e fita crepe de mais ou menos dez metros de extensão por três de largura. Uma equipe ficará distribuída na lateral do corredor (rua), e a outra em forma de coluna no início dele. Um arremessador da equipe que defende (a que está no corredor) lança a bola de um local predeterminado e marcado no chão, o primeiro jogador da coluna que ataca rebate a bola, que só pode ser lançada para frente (três tentativas, caso erre todas vai para o final da coluna). Após acertar o lance, a pessoas tenta correr até o final do corredor sem que seja queimada. A equipe que está na lateral tenta pegar a bola e queimar o jogador que está correndo. Caso pegue a bola no ar (sem tocar o chão) o jogador que lançou a bola volta para o final da coluna; ou então tem que fazer a bola chegar até o arremessador. Quando isso acontece, a corrida de quem lançou a bola é interrompida. Caso ele não seja queimado e nem tenha sua corrida interrompida, ganha um ponto se conseguir chegar até o final do corredor. Após todos tentarem, invertem-se as posições das equipes. Pode-se estipular um número de pontos, ou acabar jogo por tempo, vence quem tiver mais pontos. OBS: Combinar com a turma, caso necessário, se o tempo de tentar queimar o aluno DV será maior para dar o tempo de reação necessário do mesmo e orientado

Organização: Igual ao voleibol gigante. Execução: No momento do rodízio, o participante que estiver saindo pela posição nove (09) de uma equipe, deve entrar na posição um (01) da outra equipe. Para o rodízio dar certo e não acumular participantes esperando numa equipe e faltar em outra (caso uma equipe faça muitos pontos seguidos), sugere-se que as duas equipes façam rodízio cada vez que for ponto (tanto de uma equipe como da outra). 2.6.8 Basquetes cooperativos Material: Uma bola de basquete. Disposição: Dois grupos com o mesmo número de participantes numa quadra de basquete. Desenvolvimento: A bola deve ser passada entre todos os jogadores do grupo antes de ser arremessada à cesta. Todos fazem a cesta: O grupo só atingirá o objetivo se todos os participantes de um mesmo grupo fizerem cesta durante o jogo. - desenvolve habilidades motoras, tais como: correr, girar, lançar e receber. 2.6.9 Caça-palavra (caça ao tesouro) com letras do alfabeto de Libras Foram divididos em dois grupos eles tinham que traduzir uma frase que estava em libras foi escondido as letras do alfabeto em libras e junto estava o alfabeto da língua portuguesa então através do alfabeto de libras ele formavam a frase na língua portuguesa. O objetivo foi à integração na sala havia dois alunos com deficiência auditiva e com os demais eles passaram a conhecer um pouco do alfabeto de libras.

2.6.10 Goaball Adaptado Outra atividade foi uma adaptação do futebol para cego goaball com uma bola de futebol enrolada por varias sacolas para fazer barulho às regras foram as mesmas do goaball e os alunos estavam com os olhos vendados. Com o trabalho dos professores da APAE observou-se que os alunos podem e estão sendo inclusos no Ensino Regular, nem sempre está inclusão é boa para o aluno, pois ele esbarra em algumas dificuldades pela falta ou de estrutura ou de preparo do quadro de professores e funcionários da escola. 3 CONCLUSÃO Organizar o trabalho pedagógico na escola pública é abrangente. Trata-se de um trabalho coletivo que busque incessantemente a autonomia, liberdade, emancipação e a participação na construção do projeto político-pedagógico. Podemos perceber que no esporte, assim como na educação em geral, o desenvolvimento dos valores (sociais, morais e éticos) é necessário quando trabalhamos para a formação humana. Obter condições de igualdade de oportunidades das pessoas com deficiência passa, necessariamente, pela tomada de consciência de seus direitos sociais e corporais (FERREIRA, 2010). Tais contribuições e a consciência sobre os direitos dos alunos com necessidades adicionais de aprendizagem também é um dos papéis da escola. Nas práticas do cotidiano da escola, está se conhecendo cada um dos alunos. Aprendendo que é essencial identificar os conhecimentos e as potencialidades de que ele já dispõe, para poder planejar os passos seguintes do processo de ensino e de aprendizagem. Aprendendo a empregar a avaliação, não como instrumento para classificar quem é “melhor” e quem é “pior”, mas sim para poder identificar quais áreas o aluno necessita de um auxílio específico em seu processo de apreensão de conhecimento. Aprendendo sobre a importância de usar