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Como qualquer ferramenta, o celular é apenas tão eficiente quanto o usuário. É importante que professores e dirigentes escolares estejam em contato com a tecnologia e consigam implementá-la de forma eficaz com seus alunos. As agendas escolares aos poucos estão sendo substituídas por equivalentes online, acessados principalmente por smartphones. A comunicação com e entre alunos, pais e professores foi facilitada, trabalhos em grupo podem ser organizados por meio de trocas de mensagens, projetos
Tipologia: Teses (TCC)
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NO AMBIENTE ESCOLAR: um estudo de caso na escola pública Professora Esther da Silva Virgolino na cidade de Macapá/AP
NO AMBIENTE ESCOLAR: um estudo de caso na escola pública Professora Esther da Silva Virgolino na cidade de Macapá/AP
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do grau de Licenciado em Informática no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá, concentrado na área de Educação. Orientadora: Profa. Ma. Darlene do Socorro Del- Tetto Minervino.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Branca Lia Rosa Cruz – CRB/2 - 1174
T266a Teixeira, Sabrina Costa. A aplicabilidade da Lei nº 2009/16 que regulamenta o uso de aparelho celular e dispositivos eletrônicos no ambiente escolar: um estudo de caso na escola pública Professora Esther da Silva Virgolino na cidade de Macapá/AP / Sabrina Costa Teixeira, Taís dos Santos Santos. – Macapá,
60f.: il.: color. ; 21 x 30 cm. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá, Curso de Licenciatura em Informática, 2018. Orientadora: Profª. Ma. Darlene do Socorro Del-Tetto Minervino.
À Deus dedicamos o nosso agradecimento maior. As nossas mães Joice Costa e Lucilene Cutrim pelo amor, incentivo e compreensão. A nossa orientadora Darlene Del-Tetto pela dedicação ao nosso trabalho.
“É importante a vontade de aprimorar o conhecimento: Tudo é motivo para aprendizagem e crescimento. Nunca perca a curiosidade e a vontade de progredir, independente de sua idade”. (Perfect Liberty)
Os processos informacionais relacionados às tecnologias móveis no contexto educacional dividem opiniões, principalmente quando utilizados no ambiente escolar. A verdade, é que o uso dos recursos tecnológicos principalmente os chamados dispositivos móveis, como é o caso do celular, tem gerado impasses, preocupações e desafios sobre a condução do uso deste aparelho como apoio pedagógico no processo de ensino. No Brasil, alguns Estados vêm regulamentando essa diretriz através de leis quanto à utilização de aparelhos eletrônicos e celulares nas escolas. Especificamente no Estado do Amapá, se consolida através da Lei nº 2009/16 que tem como diretriz legal regulamentar o uso de aparelhos celulares e equipamentos eletrônicos nas salas de aulas, nas bibliotecas e em outros espaços de estudos das instituições de ensino público e privado. É diante deste contexto, que o objetivo deste trabalho é possibilitar o debate sobre a temática do uso dos dispositivos móveis no contexto escolar, tendo como parâmetro para discussão a referida legislação que é aplicada na Escola Estadual Prof. Ester da Silva Virgolino e de como os sujeitos do contexto escolar percebem e entendem a aplicabilidade da lei no espaço educativo. Para a consolidação metodológica da pesquisa foi realizado um estudo de caso de abordagem qualitativa com intuito de analisar o grupo social representado por: pedagogos, professores e alunos que são os sujeitos da escola diretamente alcançados pela legislação aplicada nas normas institucionais como forma de direcionamento pedagógico no cotidiano escolar.
Palavras-Chave: Aprendizagem Móvel. Dispositivos Móveis. Lei 2009/16. Recursos Tecnológicos. Tecnologia Educativa.
Gráfico 1 - Utilização de aplicativos e programas na visão dos alunos 39 Gráfico 2 - Representação das respostas dos pedagogos, professores e alunos 43 Gráfico 3 - Demonstração das respostas dos alunos referente empregabilidade dos professores quando a lei no ambiente educativo 45
Tabela 1- Uso de mídias e/ou recursos tecnológicos na prática docente na visão dos professores ................................................................................................................................ 36 Tabela 2 - Uso de mídias e/ou recursos tecnológicos na prática docente na visão dos alunos ........................................................................................................................................ 36 Tabela 3 - Utilização de aplicativos e programas na visão dos pedagogos .............................. 38 Tabela 4 - Utilização de aplicativos e programas na visão dos professores ............................. 38 Tabela 5 - Exemplos de práticas metodológicas com o uso da tecnologia educativa ............. 40
IFAP - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LIEDS - Laboratório de Informática Educacional MEC - Ministério da Educação NTICS - Novas Tecnologias de Informação e Comunicação PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais SEED - Secretaria de Estado Educação UNESCO - Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
direcionamento do uso dos recursos móveis no cotidiano escolar. Desta forma, a escola, enquanto espaço pedagógico para produção colaborativa de conhecimento e de influência mútua entre os sujeitos do processo educacional deve possibilitar outras construções valorativas para fazer parte do debate escolar, entre elas, as tecnologias na educação, pois estas podem ser grandes aliadas para auxiliar professores e alunos no processo de ensino- aprendizagem, tanto quanto, promover o aprimoramento da educação nas redes de ensino.
2.1 Sociedade tecnológica: breves reflexões
A globalização é um fenômeno da contemporaneidade que leva o desenvolvimento da sociedade tecnológica em seus inúmeros aspectos e, como reflexo, mudou e vem mudando a vida humana em seus afazeres cotidianos. As novas relações sociais ditadas pela sociedade pós-industrial estão caracterizadas pelas tecnologias da informação e da comunicação. Esse processo de construção histórica que se deu a partir da Revolução Industrial com ascensão do capitalismo, levou cada vez mais o processo das tecnologias a desenvolverem-se em um ritmo acelerado, até atingir aos dias contemporâneos.
O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas é também um importante fator que contribui para a expansão da sociedade de consumo, no qual, cada vez mais um número maior de pessoas são atingidos pelas novas tecnologias, pelos novos hábitos de consumo e novas necessidades. Para Minervino (2014) essas mudanças com base nas transformações tecnológicas e científicas promovem um marco histórico de na sociedade contemporânea. Libâneo (2010, p.18) corrobora acentuando que “Pouco a pouco, a população vai precisando se habituar a digitar teclas, ler mensagem no monitor, atender instruções eletrônicas”. Ainda segundo o autor,
Cresce o poder dos meios de comunicação, especialmente a televisão, que passa a exercer um domínio cada vez mais forte sobre as crianças e jovens, interferindo nos valores e atitudes, no desenvolvimento de habilidades sensoriais e cognitivas, no provimento de informação mais rápida e eficiente (LIBÂNEO, 2010, p.18). Vale ressaltar, que computadores, tablets , smatphone e outros dispositivos móveis em seus mais variados modelos são desenvolvidos em maior escala pelo mercado, tornando a utilização da internet como mola propulsora para o desenvolvimento científico, pois é um instrumento de pesquisa que se tornou a maior biblioteca do mundo, dando a possibilidade de reunir informações de uma pesquisa suficiente para um bom trabalho. Nascimento (2008) coloca que saber lidar com o computador, com as tecnologias de uma forma geral se tornou essencial na nossa vida moderna. O “mundo digital em que se vive transformou o modo de vida das pessoas, facilitou o acesso à informação e a expansão da cultura digital na atual sociedade.”.
É verdade que o mundo contemporâneo tem impactado com inovações provenientes da sociedade da informação ou era digital, exigindo uma nova formação para o cidadão do século XXI. Para Prensky (2017), autor, escritor americano, especialista em educação e
recebido esses novos alunos da geração tecnológica. Como afirma Pretto (1999) os chamados nativos digitais estão sedentos pela inclusão destas mídias na escola. Por isso, há de se considerar que é urgente que os professores assumam o seu papel na preparação das novas gerações da sociedade do conhecimento e tecnológica, pois saber somente sobre a sua área de atuação não é mais o suficiente para atender às novas demandas dos educandos.
Dessa forma, essa nova realidade cada vez mais vem necessitando de professores articulados e atualizados. Para isso, a primeira condição é um professor pesquisador, autor, bem formado e sustentado sempre por processos de formação permanente e de boa qualidade (DEMO, 2000). Assim, frisa-se a importância da escola e de professores buscarem desenvolver novas práticas pedagógicas para tornar o ensino mais dinâmico em sala de aula. Segundo Kenski (2014, p.19) “A escola representa na sociedade moderna o espaço de formação não apenas das gerações jovens, mas de todas as pessoas”. Contudo, quando se trata do uso dos dispositivos móveis no ambiente educativo como ferramenta para o processo pedagógico de aprendizagem, exige-se uma complexidade de operacionalização da escola em seu planejamento institucional e pedagógico, pois é imprescindível ter a clareza de como e quando deve ser utilizado em sala de aula. Para isso, há necessidade de capacitação não somente do corpo docente que na maioria das vezes apresentam resistência ao uso das tecnologias em sua prática docente, mas de todo o corpo escolar como forma de entendimento das novas formas organizacionais do trabalho que devem estar relacionadas a uma melhor qualificação profissional (LIBÂNEO, 2010).
É certo, que para as novas gerações lidar com os processos tecnológicos, trabalhar em rede e em formatos digitais integra-se a sua vivência cotidiana. Esse aspecto, no processo de ensino aprendizagem deve acontecer com a integração inovadora quanto à associação do uso das tecnologias a educação nas mais variadas formas, como: “as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, as musicais, lúdicas e corporais.” (MERCADO, 2002). Corroborando, Libâneo (2010) argumenta como deve ser a escola frente a essa nova realidade? Segundo o autor:
A escola precisa deixar de ser uma agência transmissora de conhecimento de informação e transformar-se num lugar de análises críticas e produção da informação onde o conhecimento possibilita a atribuição de significado da informação. Nessa escola, os alunos aprendem a buscar a informação (nas aulas, no livro didático, na TV, no rádio, no jornal, nos vídeos, no celular, no computador etc.). (LIBÂNEO, 2010, p. 28).
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN) nº 9.394/96, a luz do §8º, incisos I e II do Art. 35-A, estabelece que a Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio através de diretrizes, conforme prevê em seu texto:
§ 8º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem. (BRASIL, 1996) Deste modo, a própria legislação educacional direciona para uma formação tecnológica, apontando que é preciso buscar meios de otimizar o uso do computador e os dispositivos móveis, no sentido de colocá-lo como uma interface pedagógica entendendo que estes podem ser uma ponte para o conhecimento quando usado adequadamente no processo de ensino/aprendizagem com os educandos. Minervino (2014, p.16) diz que “O novo complexo cultural apresenta como função a geração de novos conhecimentos, próprios do progresso tecnológico e científico e, portanto, novas competências devem ser aprendidas”.
É importante destacar que os atores da educação como os gestores, os professores e alunos podem e devem caminhar juntos, assim, tornar esse caminho mais suave e com poucos conflitos de gerações. É visível que nesse processo há um grande estigma que envolve a tecnologia. De um lado, têm-se os imigrantes digitais (pessoas que procuram adaptar-se ao novo ambiente tecnológico) e do outro os chamados nativos digitais (pessoas que cresceram no ambiente tecnológico), esses últimos têm na tecnologia a base de sua vida cotidiana onde se utilizam dela para estudar, informar, se relacionar, comprar, compartilhar, divertir entre outras possibilidades de uso. Diante deste fato, é necessário entender um pouco mais sobre as diferenças apresentadas por estes dois grupos onde através das características podem-se identificar suas especificidades, assim o quadro abaixo destaca essas diferenças.