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Guias e Dicas
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O Rastreamento do Câncer de Colo Uterino, Notas de estudo de Ginecologia

Explicar,por meio de,tópicos e abordagens o câncer de colo uterino e seu rastreamento na população alvo.

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 29/03/2024

nadja_amorim16
nadja_amorim16 🇧🇷

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Rastreamento do Cancer de Colo de Útero
Epidemiologia
3o causa de câncer mais comum entre mulheres
Raro em menores de 30 anos (mas quando ocorre tende a ser
mais agressivo)
Pico de incidência entre 40-50 anos
Mortalidade aumenta progressivamente a partir da 4o
década de vida
Características do câncer de colo
Crescimento lento e insidioso
Presença de lesões precursoras que antecedem o câncer
propriamente dito
sorotipos do HPV 16,18 e 45 maior poder oncogênico e são
os mais prevalentes
sorotipos 6 e 11 menor poder oncogênico e levam a
formação do condiloma
fatores de risco
Coitarca precoce
Promiscuidade
Tabagismo (por diminuir o potencial protetor do sistema
imune )
Imunossupressão
Baixo nível socioeconômico
Exposição a radiação ionizante
Intervalo longo entre prevenções
fisiopatologia
ectocérvice tecido epitelial pseudoestratificado
pavimentoso
endocérvice tecido epitelial simples colunar (produção de
muco e contém glândulas )
TODA CÉLULA DA ENDOCÉRVICE SONHA EM SER ECTOCÉRVICE
pois ocorre um processo de evaginação das células da
endo para a ectocérvice
JEC (Junção Escamocolunar )
Região de
encontro entre
as duas partes
do colo
(delimita)
Quando ocorre
o processo de
evaginação
das células
endocervicais
para a ectocérvice essas células passam por uma
transformação para se adaptarem ao novo meio e tornam-se
células intermediarias (esse processo ocorre na zona de
transformação) depois viram células metaplásicas
Quando há a infecção pelo HPV essas células passam de
metaplásicas displásicas neoplásicas
No climatério, ocorre o contrário há a invaginação dessas
células
achados normais
Ectopia :
Ocorre quando células endocervicais se exteriorizam para a
parte externa do colo
Nadja Amorim - M 19
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Epidemiologia

  • 3 o^ causa de câncer mais comum entre mulheres
  • Raro em menores de 30 anos (mas quando ocorre tende a ser mais agressivo)
  • Pico de incidência entre 40-50 anos
  • Mortalidade aumenta progressivamente a partir da 4o década de vida Características do câncer de colo
  • Crescimento lento e insidioso
  • Presença de lesões precursoras que antecedem o câncer propriamente dito
  • sorotipos do HPV 16,18 e 45 →maior poder oncogênico e são os mais prevalentes
  • sorotipos 6 e 11 →menor poder oncogênico e levam a formação do condiloma fatores de risco
  • Coitarca precoce
  • Promiscuidade
  • Tabagismo (por diminuir o potencial protetor do sistema imune )
  • Imunossupressão
  • Baixo nível socioeconômico
  • Exposição a radiação ionizante
  • Intervalo longo entre prevenções fisiopatologia
  • ectocérvice →tecido epitelial pseudoestratificado pavimentoso
  • endocérvice →tecido epitelial simples colunar (produção de muco e contém glândulas ) TODA CÉLULA DA ENDOCÉRVICE SONHA EM SER ECTOCÉRVICE → pois ocorre um processo de evaginação das células da endo para a ectocérvice JEC (Junção Escamocolunar ) - Região de encontro entre as duas partes do colo (delimita) - Quando ocorre o processo de evaginação das células endocervicais para a ectocérvice →essas células passam por uma transformação para se adaptarem ao novo meio e tornam-se células intermediarias (esse processo ocorre na zona de transformação) → depois viram → células metaplásicas
  • Quando há a infecção pelo HPV essas células passam de metaplásicas → displásicas →neoplásicas
  • No climatério, ocorre o contrário há a invaginação dessas células achados normais Ectopia :
  • Ocorre quando células endocervicais se exteriorizam para a parte externa do colo
  • Mais comum em mulheres em idade reprodutiva e pode ser causada por infecção, lesão ou hormônios → cistos de Nabot : são fisiológicos e decorrem do acumulo de glicogênio abaixo do epitélio pavimentoso → ectopia em lingueta coleta da citologia oncótica Materiais :
  • Espátula de ayre
  • Escova endocervical
  • Lamina
  • Spray fixador
  • Espéculo de collins
  • Pinça de cherron Exame Especular :
  • abertura dos lábios vaginais
  • introdução do especulo →oblíquo, fechado e com cabo para baixo e vai rotacionando ate ser aberto verticalmente e com pino para baixo - introduzir a ponta da espátula de ayre na endocérvice e girar 360 graus duas vezes →raspando a ectocérvice e a JEC com leve pressão - introduzir escova endocervical na endocérvice e girar 360 graus duas vezes - disposição dos materiais coletados na lamina e após isso colocar o fixador - material da ectocervice →vertical e arrastando - material da ectocérvice →rotacionando a escova endocervical Adequabilidade da amostra : - SATISFATÓRIA →quantidade representativa de células escamosas , glandulares e metaplásicas - INSATISFATÓRIA →material acelular ou hipocelular < 10 % do esfregaço - Leitura prejudicada por sangue,piócitos,artefatos de dessecamento e intensa superposição celular em > 75 % do esfregaço rastreio - inicio aos 25 anos para mulheres com vida sexual ativa - deve ser evitado em < de 25 anos ( pois nesse período há grande taxa de regressão das lesões precursoras espontaneamente ) - se 2 primeiros exames anuais - →fazer a cada 3 anos - interrompe aos 64 anos para mulheres sem historia de neoplasia previa,sendo 2 exames – nos ultimos 5 anos - se > 64 anos e nunca fez o exame →2 exames consecutivos entre 1 e 3 anos, se - →interrompe - exame – entre 50 e 64 anos →diminui em 80 % chance de ter CA de colo ate os 84 anos

conduta

  • tríade diagnóstica Colpocitologia oncótica → histologia da biópsia→ colposcopia colposcopia
  • através de lentes de aumento fazer a avaliação do colo
  • ácido acético 2 a 5 % : ✗ coagulação das proteínas nucleares da região onde for aplicado ✗ permite a avaliação desses núcleos, que se → maiores e opacos → pode ser indicativo de célula doente - teste de iodo / Schiller : ✗ iodo vai ser aplicado ao colo e esse se liga ao glicogênio presente e pode desencadear duas respostas distintas ✗ iodo + e Schiller - →colo cora ✗ iodo – e Schiller + →colo não cora Colposcopia com biópsia dirigida - método de referência para diagnostico de lesões pré- neoplásicas recomendações para a conduta inicial indicações para a colposcopia - Citologia positiva ou suspeita - Suspeita clínica de câncer invasor - Infecção pelo HPV - Avaliação de cervicopatia clínica - História de sinusorragia - Teste de Schiller positivo - Propedêutica de leucorreia recidivante - Delimitação topográfica das lesões - Prurido vulvar crônico - Terapêutica e seguimento das NIC, NIV, NIVA

neoplasia intraepitelial cervical NIC I :

  • Alteração em só uma camada NIC II :
  • alterações em mais de uma camada NIC III :
  • comprometimento de todas as camadas celulares Carcinoma Invasor :
  • compromete todas as camadas e ainda tem rompimento da lamina basal tipos histológicos
  • Carcinoma Epidermóide (Escamoso) - 75-90% ✗ Pequenas células não-queratinizados ✗ Grandes e pequenas células queratinizados
  • Adenocarcinoma (colunar) – 10-25% ✗ Papilar ✗ Mucinoso ✗ Endometrióide ✗ Adenoviloglandular
  • Mistos: ✗ Adenoescamoso ✗ Adenóide cístico
  • Tipos raros: ✗ Sarcomas ✗ Linfomas ✗ Melanomas ✗ Carcinóides ✗ Metástases manifestações clínicas
  • fase inicial ✗ assintomatico
  • fase avançada ✗ corrimento vaginal ✗ dor pelvica ✗ SUA/sinusorragia/sangramento intermenstrual
  • fase tardia ✗ acomete bexiga, reto, edema unilateral de membros inferiores, insuficiência renal e perda de peso estadiamento
  • Exame ginecológico (EE, TV, TR)
  • Colposcopia
  • Exame histopatológico
  • Exames de imagem
  • Outros:
  1. Teste de DNA-HPV isolado ou adjunto a citologia oncótica em rastreamento populacional primário em mulheres acima de 30 anos* (coteste)
  2. Triagem de mulheres com ASC-US*
  3. Seguimento para mulheres que se submeteram a tratamento por NIC II e III*
  4. Controle de qualidade em anatomia patológica conização/ tipos de zona de transformação
  • A conização é uma excisão em forma de cone de tecidos do colo do útero.
  • O objetivo desta intervenção pode ser confirmar um diagnóstico de lesão do colo do útero com a posterior análise dos tecidos ou retirar células alteradas do colo do útero para que não evoluam para neoplasias graves.
  • É possível ter de fazer uma conização perante suspeitas de cancro no colo do útero
  • A conização pode também ser indicada para a remoção de células de aspeto anormal na parte exterior do colo do útero ou no interior do colo do útero. Se não forem retiradas, estas células podem evoluir para neoplasias avançadas
  • Depois da remoção, todos os tecidos seguem para análise pela anatomia patológica.