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Este documento discute a avaliação no contexto educacional, sua relação com a gestão escolar e o desenvolvimento de competências dos alunos. A avaliação é considerada parte integrante do processo educativo, permitindo diagnosticar questões relevantes, aferir resultados e identificar mudanças de percurso necessárias. O documento aborda também a avaliação interna e externa dos sistemas e escolas, e os elementos que determinam a qualidade da oferta de serviços de ensino e o sucesso escolar dos alunos.
O que você vai aprender
Tipologia: Provas
Compartilhado em 07/11/2022
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - ESCOLA DE GESTORES
Aluna: Eliete Viero de Lima Morilia da Silva
Orientador: Monica Ribeiro da Silva
Curitiba, fevereiro de 2010.
O QUE E POR QUE AVALIAR? GESTÃO ESCOLAR E SUA ORGANIZAÇÃO CONTRIBUINDO COM ESSE PROCESSO
Eliete Viero de Lima Morilia da Silva Resumo
Discutiremos neste artigo o papel do processo permanente de avaliação institucional
acompanhar o desempenho do aluno é algo imprescindível para a escola
habilidades por parte do educando
Palavras-chave: Avaliação; gestão escolar; avaliação institucional
Introdução
compreensão de prioridades. As fragilidades que dessas discussões surjam, sejam por diagnósticos perceptivos ou por diagnósticos quantitativos, a princípio, em sua
levantamento diagnostico - processo, aliás, que antecede a toda e qualquer ação avaliativa.
ansiedades localizadas a partir discursos sem critérios e sem visão de futuro. As tensões políticas institucionais que se estabelecem a partir desse ponto
necessidades e grupos que discutem as prioridades. O sistema de gestão
quanto, o que, aliás, é o mais comum, afastã-las em atos e ideologias. Caberá ao gestor possuir o necessário equilíbrio entre essas razões e a avaliação Institucional vista pelo ângulo das prioridades, desde as bases institucionais, conceitualmente; é o processo que baliza tais ponderações.
processo de ensino e de aprendizagem, porque se tem clareza do que se pretende ensinar.
O espaço escolar é concebido como um espaço comunicativo, de
planejadas para motivar a pesquisa; não oferece respostas prontas, mas, organiza perguntas; não deixa os alunos parados e passivos, mas os faz se manifestarem. Sendo assim, a avaliação é pensada nesse processo, capaz de avaliar a
investigação para perceber o que está por trás de cada (re) construção, do raciocínio e da lógica que sustenta cada resposta, promovendo assim, o desenvolvimento.
Então, a avaliação na perspectiva da ação comunicativa, requer um espaço de comunicação capaz de conduzir o aluno a participar na aula trazendo tanto seus
envolve a todos, em diferentes medidas, provocando no aluno o desenvolvimento de capacidades, conhecimentos e atitudes que lhe permitam se desempenhar por si.
Gestão Escolar e Sua Organização: O Que e Por Que Avaliar?
Nunca houve tanta ênfase na Educação como atualmente; nos últimos anos percebemos uma grande preocupação do governo com a avaliação dos sistemas de ensino e da escola. Dos esforços empreendidos pelo poder público nessa direção, dois aspectos importantes merecem ser destacados. O primeiro diz respeito às pressões exercidas pelos organismos
desenvolvimento econômico, passam a definir e a orientar o planejamento e as políticas públicas educacionais, exigindo maior controle dos resultados, ajustando as ao consumo e à produção.
O segundo aspecto mesmo sofrendo influência do primeiro está relacionado à luta pela qualidade da escola pública, daqueles que pensam e fazem educação.
pública com qualidade social implica em instituir processos mais participativos na
avaliação do que a escola faz e deve fazer para cumprir sua função social Tem se tornado imperativo o movimento de avaliação interna e e›‹terna dos
eficiência e eficácia. A avaliação realizada se desdobra em duas modalidades: a avaliação institucional e a avaliação acadêmica;
quantitativos e qualitativos sobre alunos, professores, estrutura organizacional,
aspectos. A avaliação acadêmica tem por objetivo produzir informações sobre os
políticas educacionais implementadas, com vistas à formulação de indicadores de qualidade dos resultados do ensino. É essencial que se tenha clareza de que os grandes sistemas de avaliação contribuem para um diagnóstico amplo do sistema e da escola, possibilitando aos professores a utilização dos resultados apresentados.
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - SAEB e o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, que verificam o aproveitamento escolar, para poder tirar proveito dos seus resultados. Essa discussão interessa pelo fato de que a escola será sempre objeto de avaliação e›‹terna do poder público. Entretanto, o que importa mesmo é saber: o que significa avaliar? O que deve ser avaliado? Qual a importância da avaliação para garantir a qualidade social da escola? E o que tem a ver avaliação com a organização e gestão da escola?
profissional); ø Condições de trabalho e motivação dos professores;
ø Materiais didáticos e recursos informacionais. Além desses elementos, é preciso que a escola avalie outras variáveis da organização e da gestão escolar, tais como: ø Dados estatísticos e informações sobre a população escolar como: reprovação, abandono, defasagem entre idade e série, situação sócio-econômica da família; ø Clima organizacional da escola, que inclui: tipo de organização; tipo de direção
envolvimento dos diversos segmentos da comunidade escolar com os objetivos e as ações propostas pela escola; ø Rendimento escolar dos alunos por turma, série e nas disciplinas consideradas críticas (Língua Portuguesa e Matemática); ø Execução do projeto político-pedagógico em seu conjunto: currículo, processos
coordenação pedagógica, relações interpessoais, etc;
os alunos, conhecimento dos conteúdos da disciplina, domínio dos metodos e
aprendizagem, etc). Claro que a avaliação não ocorre de forma estanque. Ao contrário disso,
envolvimento dos vários segmentos -, para que a escola possa perceber, com mais clareza, os aspectos que precisam ser tratados com especial atenção. A análise cuidadosa de tais aspectos irá fornecer elementos para que, no ato do planejamento, sejam definidas novas prioridades, possam ser estabelecidas
Quando o diretor se torna um gestor A verdadeira missão do líder da escola é conciliar as demandas burocráticas e pedagógicas - para garantir que os alunos progridam Em que medida as condições sociais define a escola? Até que ponto a
papel da Educação na sociedade. E dar conta desse compromisso - ou, ao menos, tentar - sempre foi o grande desafio das escolas, embora, muitas vezes, as mazelas sociais funcionem como uma justificativa quando professores e diretores falham em suas tarefas. Visão crítica: As famílias e a comunidade demandam da escola soluções para problemas sociais. Cabe ao gestor criar as condições para que a realidade seja trabalhada de forma crítica em sala de aula
formação, universidades e do próprio Ministério da Educação, o diretor é a figura central para promover esse ganho de qualidade de que a Educação brasileira tanto necessita. E, da mesma forma que seu papel é importante, sua rotina está cada vez mais complexa. Ele deve, cotidianamente, dar conta de diferentes "gestões": do espaço, dos recursos financeiros, de questões legais, da interação com a comunidade do entorno e com a Secretaria de Educação e das relações interpessoais (com funcionários, professores, famílias). Tudo isso, com um objetivo
esquecida nos últimos tempos: a aprendizagem dos alunos. Sim, a expectativa em relação à função vem mudando muito nas últimas décadas. Um dos momentos mais importantes dessa transformação ocorreu em meados dos anos 1980, quando a idéia de que o modelo de gestão dos sistemas públicos estava ultrapassado virou um consenso entre os educadores.
gestão empresarial, nos quais a busca pela eficiência é o maior valor. Desde então, de certa forma, a gestão escolar vem se adaptando para incorporar essa lógica à
organismo escolar", afirma Fernando Almeida, professor da Pontifícia Universidade
A escola se insere num bairro e sua equipe deve conhecer a realidade local. Só assim é possível conhecer as necessidades das pessoas e adequar-se a elas. Embora o grande foco do gestor deva ser a aprendizagem dos alunos, de forma alguma isso diminui a importância do coordenador pedagógico. A parceria entre os dois é uma das mais relevantes na construção de uma escola de qualidade. Para isso, eles precisam estar sempre muito afinados. A principal função do coordenador é cuidar da formação dos professores,
responsabilidade do gestor).
aumentado substancialmente. O fenômeno se deve, principalmente, ao crescimento da violência urbana - muitas vezes, associada ao consumo e ao tráfico de drogas -,
individualismo provocados pela globalização da economia.
atividades diárias com o objetivo de melhorar o futuro dos estudantes. "Desenvolver uma visão crítica da realidade, trazendo-a para a sala de aula como uma reflexão propositiva, é algo essencial", diz Nora Rut, da Unicamp. "A instituição de ensino não é um local para esquecer a dura realidade, como alguns colegas acreditam." Lidar com a burocracia não pode ocupar todo o tempo do diretor. Além de conhecer leis e normas e saber gerir recursos, o foco principal deve ser a aprendizagem de crianças e adolescentes.
cidadania, tolerância e respeito. "É o gestor quem imprime uma cara à instituição, quem retoma os projetos institucionais, que são permanentes e abrangem a escola como um todo", diz Márcia Cristina da Silva, formadora do Instituto. Avisa lá, de São
Paulo. "É ele quem lembra a todos o que o grupo quer ser e que alunos pretende formar."
ocupado com a solução de emergências do que com o planejamento pedagógico. "Que diretor costuma ter muita dificuldade em dizer o que faz parte de sua rotina de
urgente. Ele pode determinar uma divisão de tempo, reservando um horário fixo para atender pais, para reuniões com o coordenador etc.", propõe Márcia Cristina. Vitor Henriques Paro, da Faculdade de Educaçäo da Universidade de São Paulo, resume: " O diretor tem de ter visão pedagógica em todas as suas ações. As atividades burocráticas são anti-administrativas quando não estão relacionadas com o pedagógico. A finalidade de todo o trabalho é garantir que a relaçäo entre ensino e
efetivamente, num gestor.
Paulo:Rotatividade de diretor afeta nota de escola 21 de setembro, 2009. O que explica que, na mesma rede, algumas Escolas tenham resultados táo diferentes? Um estudo realizado a partir do Saresp 2008 (avaliação do ensino paulista) e da Prova Brasil 2007 (avaliação federal) mostra que, além de
final-, fazem diferença variáveis como diretor experiente, professores assíduos e estáveis e uso efetivo do livro didático.
apenas 17% dos diretores estavam no cargo havia mais de seis anos. Nas melhores, essa proporção chegava a 47%. A média da rede é de 31%. O trabalho
castradoras, pois limita o trabalho a ser desenvolvido na sala de aula. Os professores são os gestores das aulas, devem ter autonomia para trabalhar e seguir os caminhos que consideram mais importantes, os melhores caminhos.
atualização, abrir espaços para discussões do grupo, além de ouvir palestras sobre
também são motivadores dos profissionais, fortalecem a intenção profissional de cada sujeito, servem de exemplo para todos. Trabalhar com pensamento positivo também deve ser uma forma presente
afirmações positivas tanto do trabalho como dos alunos. Parar de achar difícil dar aula para essa ou aquela turma porque é a turma de um aluno que não participa das aulas e desafia o professor o tempo todo. É melhor criar uma forma de chamar a atenção desse aluno, conquistando-o para o processo de aprender, compartilhar, trocar experiências positivas.
necessário idealizar o seu tamanho, em que patamar pretende-se chegar. Uma escola com nome de “escolinha”, sempre será uma escolinha; uma escola para atender um número limitado de alunos, sempre terá aquele número - ou menos, pois não se prepara para crescer; manter a idéia de poucas verbas para se
atingidas, objetivar os caminhos a serem percorridos e superados é o melhor a se fazer para que a instituição cresça; e, com ela, professores, alunos, comunidade e dkeção.
Princípios e Valores Institucionais
São valores institucionais que devem ficar explicitados não apenas aos inteligentes da instituição, mas principalmente a todos os demais setores de sua abrangência funcional.
sociedade. Em outros termos, refere-se ao papel sóciopolítico - econômico que a instituição exerce na sociedade em que está inserida.
preservação e/ou a reestruturação ambiental em prol de uma melhor qualidade de vida da comunidade de entrona institucional
transformador de uma sociedade, eleva o processo “contábil” para uma condição não fiscalizadora. A partir dessa intenção, não existem prêmios ou punições, existe
individuais em cada sistema.
pressuposto sujeito ético-reflexivos que interagem e transformam a sociedade em prol de um bem comum
avaliativo.
ocorrem os processos demonstrativos oriundos da avaliação.
social-político -econômico -ambiental.
coletiva, o ponto fundamental de legitimidade de um processo de auto-avaliação institucional. Todos os sujeitos participantes da comunidade institucional têm o direito, ao mesmo tempo em que a instituição tem a obrigação de conhecer todo o processo avaliativo, haja vista, ser esse o mecanismo de supervisão social. Vale
Universidades Brasileiras - PAIUB, alguns princípios já estão propiciando condições institucionais de legitimação de seus processos avaliativos. A Avaliação é um processo de bem público em prol de um conjunto de serviços também de ordem pública quer sejam em instituições públicas, quer sejam em instituições particulares. Tais serviços públicos são o ensino, a aprendizagem e a educação escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Avaliar a aprendizagem tem sido um tema angustiante para gestores, professores, orientadores e estressante para alunos; porem ela é parte integrante do ensino e da aprendizagem. O ensinar, um dia, já foi concebido como o transmitir conhecimentos
gravadas e desenvolvidas na hora da prova; tornando um “acerto de contas” e não
um momento privilegiado do ensino. A finalidade tanto do ensino como da avaliação da aprendizagem é criar condições para o desenvolvimento de competências do aluno. Este artigo buscou fazer uma reflexão sobre aqueles que contribuem com transmissão de conhecimentos e os que recebem e interagem com ele.
BIBLIOGRAFIA
MOREl
l`O Vasco Pedro. Prova, um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. RJ: DP&A, 2002.
MOTTA Fernando C. Prestes. O Que é Burocracia?, São Paulo: Ed. Brasiliense,
PARO, Vítor Henrique. Administração Escolar: Introdução crítica. São Paulo: Cortez, 1985.