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Resenha crítica sobre o livro " O que é educação?" do autor Carlos Rodrigues Brandão. Esse resenha te ajudará a entender um pouco mais do curso de pedagogia
Tipologia: Resumos
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Autor: Carlos Rodrigues Brandão Carlos Rodrigues Brandão nasceu no Rio de Janeiro em 14 de abril de 1940. Desde 1963 trabalha com grupos e movimentos de Educação popular, prática que iniciou no Movimento de Educação de Base e que hoje continua através do Centro de Estudos de Educação e Sociedade (CEDES) e do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI). Era antropólogo e trabalhava no departamento de Ciências sociais da Universidade de Campinas (UNICAMP). Lecionou na Universidade de Brasília , da Universidade de Goiás e da Universidade Católica de Goiás. “A educação é uma prática social ( como a saúde pública, a comunicação social, o serviço militar) cujo fim é o desenvolvimento do que na pessoa humana pode ser aprendido entre os tipos de saber existentes em uma cultura, para a formação de tipos de sujeitos, de acordo com as necessidades e exigências de sua sociedade, em um momento da história de seu próprio desenvolvimento.” (Citação retirada do livro) O autor de modo geral, nos faz entender que a educação está presente em todos os lugares e que não é pertencente a um só indivíduo. Temos diversos modelos de educação e podemos aprender em casa, na igreja, na escola, na rua e etc, ou seja, ninguém escapa da educação, um ponto interessante em abordar é do “tratado de paz” com os índios americanos que estranharam a maneira como os brancos conduziam seus ensinamentos, tentar impor um modelo de educação para uma cultura que está do mesmo jeito a anos é um equívoco, pois se muda toda a sua essência, e é lógico que é preciso respeitar a forma de educar. Entretanto, o que foi abordado no livro era que os índios tinham sua educação difusa, com a intenção de levar os seus conhecimentos para a vida e todos aprendem da mesma maneira passando de geração em geração, mas em contrapartida houve o surgimento da escola que foram difundindo o saberes através de hierarquias em que a educação acabou se limitando a uma minoria
e a maioria começou a trabalhar. Com essas hierarquias e podemos voltar lá trás na grécia em que a educação passa a ser estilizada, no livro mostra que para os gregos todo o saber se transfere através de relações interpessoais, porém nem todos tinham o conhecimento formal, ou seja, podemos associar esse fator da grécia com a mudança da educação dos índios que uma minoria se sobressai sobre a maioria. Um tempo depois em Atenas vendo esse modo de educação da grécia foi que democratizam o ensino público que era passado através do escravo pedagogo que tinha como intuito formar homens políticos para a pólis, é notório perceber um interesse em que o governo tem sobre a maioria, educar o indivíduo não para ele abranger seus conhecimentos e pensar por si próprio, mas para investir dentro do seu meio político. No entanto, foi a educação de Roma que nos ensinou o modelo que usamos até hoje, dividindo os ensinos entre as idades, mas o ponto necessário desse modelo de educação era que os pais tinham o dever de ensinar os filhos antes de irem para a escola ou lojas de ensino como eram chamados, eles que eram seus primeiros educadores e que ensinavam os primeiros passos, além de o próprio governo de Roma afirmar que a educação, um modelo moral de indivíduo era tarefa doméstica. Podemos trazer essa afirmação para os dias de hoje muita das vezes os pais negligenciam o seu papel em cima da escola e dos professores, sendo que a educação vem de casa e a escola e o professor só irão conduzir o indivíduo ao aprendizado de um conhecimento formal. Nesse ínterim abordando todos esses modelos, nos dias atuais podemos destacar um ponto que vivemos visando ainda a educação desigual entre maioria e minoria, o autor nos mostra o quanto a educação pública é diferente do que está na lei “ a educação nega no cotidiano o que afirma na lei. não há liberdade no país e a educação não tem tido papel algum nos últimos anos para a sua conquista; não há igualdade entre os brasileiros e a educação consolida a estrutura classista que pesa sobre nós; não há nela nem a consciência nem o fortalecimento dos nossos verdadeiros valores culturais” ,todavia percebe-se que em teoria temos uma educação distribuída igualmente para todos, mas no cotidiano a minoria trata a educação como compra e venda, sendo que a educação é uma prática social para o desenvolvimento humano e ele não pode ser associado a só um meio de indivíduos. É como Werner Jaeger se introduz “ Primeiro que tudo; a educação não é uma propriedade individual, mas pertence por essência à comunidade (...) Em nenhuma parte o influxo da comunidade nos seus membros tem maior força que no esforço constante de educar, em conformidade com o seu próprio sentir, cada nova geração”, deste modo a teoria deve ser levada à prática, pois todos têm o direito de serem educados.