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Este documento aborda a atuação do professor na modalidade de educação a distância (ead), destacando as principais características e estratégias didáticas desse profissional. Ele apresenta a concepção de ensino industrializado na ead, com a divisão do trabalho em diferentes etapas realizadas por diversos profissionais. O documento também discute o conceito de 'docência coletiva' na ead, em oposição à 'unidocência' da educação presencial, e as atribuições do professor-coordenador e do professor-tutor. Além disso, são abordadas as qualidades e estratégias do professor-tutor, com base na teoria da distância transacional de michael moore. O documento também trata da autonomia do estudante na ead, destacando as quatro dimensões desse conceito segundo otto peters.
Tipologia: Esquemas
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A educação a distância na educação superior
Os primeiros indícios da Educação a distância no Brasil datam o início do século XX; O autor alemão Otto Peters apresenta uma concepção de ensino industrializado para a Educação a distância da época (2006), pois com o surgimento das grandes universidades nesta modalidade, cursos que até então eram elaborados por professores, individualmente, para determinado número de estudante passaram a ser elaborados por especialista, produzidos em massa e distribuídos de forma padronizada para uma grande quantidade de estudantes. Portanto, os cursos dessas universidades eram planejados numa perspectiva macro para uma grande quantitativo de estudantes, a partir da divisão do trabalho em fases, onde as tarefas eram realizadas por diferentes Profissionais e em momentos distintos: Planejamento; Desenvolvimento; Distribuição; Exposição; Assistência; Avaliação. A concepção de um ensino pós-industrializado tem relação direta com seus processos de trabalho, ou seja, com a sua estrutura e organização;
Quem é o professor na EAD?
Na Educação presencial, que apesar de também necessitar de profissionais não docentes (técnicos, gestores, administração e etc), é possível que o professor, sozinho, administre toda a aula, exercendo assim uma “unidocência”. Já a estrutura necessária para a modalidade a distância, impossibilita esta unidocência, ou seja, necessita de uma docência coletiva, na qual cada parte é realizada por um profissional distinto; Não existe um único modelo na Educação a distância, os cursos podem apresentar diferentes desenhos, combinações de linguagem e tecnologia; Geralmente, um professor-coordenador tem como atribuições:
Formentar o diálogo por meio dos diferentes meios de comunicação oferecidos no curso. Michael Moore, teórico da EAD, na década de 1980, afirmou que a distância transacional não é geográfica, e sim psicológica e comunicacional, tornando-se relativa;
Nesse sentido, a distância transacional não é absoluta, pois ela pode variar conforme condições em que se insere; A distância transacional está diretamente relacionada a três variáveis: Diálogo; Estrutura; Autonomia do estudante. Para Aretio, as principais qualidades do professor-tutor na EAD são:
Cordialidade
Na linguagem corporal, gestos, expressões, etc. No tom da voz No que se diz e escreve e em como se diz.
Capacidade de aceitação
É fundamental que o estudante esteja relaxado e satisfeito. Em seus contatos com o tutor, deve ser convencido de que é merecedor de respeito e atenção. Criticar de forma rude as ações dos estudantes pode levá-los a romper com a comunicação.
Capacidade de escutar
Para cultivar esta capacidade de escuta, podemos assinalar quatro técnicas fácies de utilizar, conforme Spruce (1988): Refletir sobre o sentimento ou a ideia principal do que o estudante acabou de falar, parafraseando suas palavras, omitindo toda avaliação crítica e opiniões. Não se trata de simplesmente repetir as palavras do estudante, mas de reformular a afirmação de tal forma que o estimule a prosseguir. Evitar perguntas que podem ser respondidas apenas com um SIM ou NÃO e as que comecem com ‘Por quê?’ Estas perguntas interrompem o fluxo natural dos pensamentos dos estudantes e mantêm o contato semelhante a uma relação de entrevista ou um interrogatório, o que pode deixar o estudante na defensiva. Tanto na relação presencial como naquela por telefone, é interessante deixar claro para o estudante que o está escutando (especialmente ao telefone), emitindo sons ou ruídos e palavras breves (sim,hum, prossiga, etc.), para que o estudante saiba que está sendo acompanhado em seu raciocínio. Escutar em silêncio: não interromper durante os momentos de silêncio em uma conversação. Às vezes, o silêncio é embaraçoso e procuramos fazer algum comentário; no entanto, com frequência não é necessário, pois pode ser que a reflexão do estudante seja interrompida.
Michael Moore propôs a teoria de distância transacional. Segundo este, o ensino à distância não é caracterizado unicamente pela separação geográfica entre professor e aluno, mas é sobretudo um conceito de natureza pedagógica que procura descrever o conjunto das relações professor/aluno quando estes estão separados no espaço e/ou no tempo. Esta teoria baseia-se na crença de que a distância é uma questão pedagógica mais do que física. Com efeito, o que interessa avaliar é quais as consequências práticas da distância no processo educativo, nos estudantes, nos professores, na interação, etc.
Quanto maior o diálogo entre os envolvidos do curso, menor é a distância transacional