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Este texto explora a história da crença em poder mágico do som e sua influência na natureza, o corpo humano e a vida. Através de referências bíblicas, opera e tradições orientais, discute a importância da música na elevação espiritual e o perigo da música descomprometida. O texto conclui com a importância da harmonia na maçonaria.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
“...No Tibete e na Mongólia certas moléstias são tratadas por meio de mantras ou dharanis, isto é, de versos do Rig Veda cantados com entonações especiais, segundo o tipo de doença. Produzem-se vibrações para obrigar os devatas (elementais) a abandonar o paciente”. (Professor Henrique José de Souza) O Poder do Som 11 Anos Edição Especial
A Revista Arte Real é um periódico maçônico virtual, fundado em 24 de fevereiro de 2007, de periodicidade mensal, distribuído, gratuitamente, pela Internet, atualmente, para 27.874 e-mails de leitores cadastrados, no Brasil e no exterior, com registro na ABIM - Associação Brasileira de Imprensa Maçônica, sob o nº 005 JV, tendo como Editor Responsável o Irmão Francisco Feitosa da Fonseca, 33º - Jornalista MTb 19038/MG. www.revistaartereal.com.br - redacao@revistaartereal.com.br - Facebook RevistaArteReal - (35) 99198-7175 Whats App. Editorial A Revista Arte Real completa onze anos de publicações ininterruptas! Ao conquistarmos o Jubileu de Aço, comemoramos, com orgulho, esse tão relevante feito, agradecendo a confiança e a calorosa acolhida de nossos diletos leitores, que dispensam minutos preciosos do seu valoroso tempo, a fim de prestigiar esse altruístico trabalho em prol da cultura maçônica. O aniversário é nosso, mas o presente, como de praxe, é de vocês! Escolhemos como temário para esta edição, um tema de enorme importância e que o mundo moderno e materialista, distante, cada vez mais, do aspecto espiritual, há muito, o desconsidera: o som, o verbo, o poder da vibração, e, consequentemente, a música que é empregada nos dias atuais. Longe de querer esgotar o assunto, mas tendo como propósito o de estimular o leitor a se enveredar em pesquisas sobre o assunto, as matérias selecionadas para compor esta edição visam à conscientização de um tema de extrema importância, que tem influenciado, diretamente, o comportamento humano. Seus efeitos são perceptíveis na alma humana, tanto de uma forma benéfica quanto maléfica. O som, ou o poder da vibração, é um dos sete Princípios Herméticos ensinados por Hermés, o Trismegisto. Dada sua importância, coube ao Mestre Jesus assim se manifestar que “O mal não é o que entra, mas sim o que sai da boca do homem!” Logo, a produção do som, da palavra, que é gerado por nossas cordas vocais, no interior da boca, onde se encontra os 32 Portais da Sabedoria (dentição do homem), é de extrema importância. Portanto, não faça de tuas palavras a sua própria sentença! Da passagem bíblica sobre as Trombetas que derrubaram as Muralhas de Jericó; dos efeitos da música da Ópera Nabuco de Giusepe Verdi, em seu 3º ato, “Vá Pensiero” - o Hino à Liberdade, que estimulou as manifestações e libertou o povo italiano dos austríacos; do poder da récita dos Salmos de David. Tudo está ligado ao “Poder da Vibração, do Som!” Hoje, a degradação dos valores de um povo pode se ver estampado na qualidade de sua música praticada. As aberrações sonoras difundidas nas rádios, as quais, por desconhecimento de alguns e por aproveitamento de outros que, maquiavelicamente, dominam as massas, cujas letras fazem apologia à degradação, ao sexo, às drogas, e o seu ritmo estimulam, tão somente, a balançar dos quadris, em estimula aos desejos sexuais. As músicas sagradas da Antiguidade, os Mantras, cujo significado é “A Medida do Som”, pois tudo está medido, contado e pesado, servem para elevar o estado de consciência, ampliar a percepção da Verdade, no indivíduo. Essas, de conhecimento de poucos, servem de diapasão para a música de verdade, que alimenta, de fato, o nosso espírito. Devido à poluição sonora das “músicas” atuais, entendemos ser oportuno, nesta edição, dar exclusividade a esse tão importante tema: o som, que, utilizado com consciência poderá ser um bálsamo para alma, haja vista a musicoterapia e seus prodigiosos efeitos. Porém, quando mal utilizado se torna um dos mais nefastos venenos para a evolução do homem. Que a nossa tentativa de fazer Luz sobre tão importante assunto possa, no instante de silêncio da leitura, ecoar no íntimo de cada um, despertando- lhes a consciência para o real entendimento de seus poderosos efeitos, em proveito de uma vida saudável, harmoniosa e feliz! Encontrar-nos-emos na próxima edição!
Essas ondas sonoras eram harmônicas perfeitas. A série harmônica só ocorre inteiramente nos instrumentos musicais acústicos, porque os materiais empregados para sua construção são naturais (madeira, metal, etc.). Além disso, o processo de fabricação e montagem é, em grande parte, artesanal, visando contemplar o som de melhor qualidade possível. Com a tecnologia atual foi possível produzir ou sintetizar sons parecidos com os dos instrumentos acústicos, gerando um som fundamental com alguns harmônicos que foram escolhidos. Não usam a série harmônica inteira. Os “amplificadores” não impedem a série harmônica, mas geram outro campo magnético que altera outros fatores. Nas pesquisas realizadas pelo Dakila Pesquisas, nas ruínas de templos e construções deixadas por diferentes civilizações em todo o planeta, podemos observar que muitos tetos desses prédios foram construídos de forma abobadada, ou seja, em arco, feito de pedras ou tijolos, colocados em cunha ou em cúpula, o que facilita a emissão sonora de tal modo, que um som emitido em certo ponto, por baixo que seja, é ouvido em toda a construção. Certamente, os sacerdotes e sacerdotisas, em épocas remotas, realizavam treinamentos visando a interação com outras realidades, utilizando-se de ondas sonoras, a exemplo do que ocorria na pirâmide egípcia de Saqqara. Os povos mesopotâmicos foram um dos primeiros a empregar abóbodas, que faziam de tijolos. Os romanos, tempos depois, recuperaram as técnicas originárias dos povos mesopotâmicos, tanto no ocidente quanto no império bizantino, durante a ocupação desses países. Hoje, as Igrejas, mesquitas e templos são as construções que, por algum motivo, herdaram a forma abobada. Dentro desses locais, quando o celebrante fala, o som se distribui, harmonicamente, em todo o ambiente, com a utilização dessa técnica para produzir os efeitos desejados aos participantes da celebração. Recentemente, cientistas divulgaram estudo, segundo o qual, o DNA humano pode ser influenciado por palavras e frequências (sons). Segundo eles, nosso DNA não é, apenas, o responsável pela construção de nosso corpo, mas, também, serve como armazenamento de dados e de comunicação. Uma descoberta e tanto, a qual nos possibilita uma ampla visão das potencialidades humanas. A partir daí podemos entender porque os sábios antigos utilizam-se de sons musicais para trabalhar as pessoas, possibilitando assim uma ampla compreensão acima dos cinco sentidos humanos.
A Música e Seus Mistérios
A Revista Arte Real, cumprindo o propósito de sua existência, vem elucidar mais um tema, para muitos, ainda, desconhecido, e que merece de todos a mais profunda reflexão: “ a música e a sua influência na alma humana ”. A música, o som, o verbo e a vibração estão estritamente ligados ao poder da criação, da manifestação. Haja vista o que nos revela João, o Evangelista, em seu livro bíblico, quanto à manifestação de Deus no plano terreno: “ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus .”´ À luz das Escrituras Sagradas, fomos criados à imagem e à semelhança de Deus. A palavra “pessoa”, em espanhol – “persona” (per – sona, ou seja, pelo som), pela vibração, pelo poder do verbo, também, estamos constantemente criando, daí a imensa responsabilidade quando do uso da palavra. A celebre frase do Mestre Jesus corrobora nossa afirmativa: “ O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem! ” A boca é local onde se encontram os 32 Portais da Sabedoria, bem representados pela dentição humana! Portanto, ao sermos intuído à publicação deste tema, que é de tão relevante importância, levou-nos a lhe dedicar a edição inteira, buscando, com isso, despertar nossos leitores a uma reflexão mais profunda sobre a maléfica influência da música praticada no mundo atual e seus reflexos, em uma total inversão de valores, implantada na população mundial. O mundo científico já, há algum tempo, identifica a influência benéfica/maléfica de determinados sons em nossos corpos físico- astral-mental. Há cerca de 25 anos, tivemos a oportunidade de ler um livro, de autoria de David Tame, intitulado “O Poder Oculto da Música”, onde tivemos os primeiros contatos com o tema. Na obra de David Tame encontramos relatos sobre alguns ritmos musicais que podem causar uma doença rara conhecida como “EPILEPSIA MUSICOGÊNICA”, registrando-se, até o ano de 1984, 76 casos documentados. Uma doença que causa um tormento tal, que tem levado suas vítimas ao suicídio ou a cometer homicídios. Julius Portnoy, em seu livro “Music in the life of man”, editado em Nova York, em 1963, revela-nos que a música não, apenas, é capaz de “ modificar o metabolismo, elevar ou diminuir a pressão sanguínea e influir na digestão, mas que, ainda, pode fazer todas essas coisas com maior sucesso e de maneira bem mais agradável do que quaisquer
Sabedoria Iniciática das Idades, ensina que nosso Universo emerge ciclicamente, do seio do Eterno, através da ação das vibrações sonoras, conhecidas no seu conjunto, como o Verbo. Na Índia, esse Verbo era associado ao poderoso mantra Om, considerado o centro supremo de todos os mantras, a sílaba sagrada, o mais antigo dos mantras. Suas três curvas representam os estados físico, psico- mental e espiritual, e o ponto situado no alto, sobre o círculo incompleto do infinito representa a verdade ou realidade que os domina. Na antiga China, esse som primordial estava associado ao Huang-Chuang, literalmente, traduzido como “sino amarelo”, em função disso todas as canções, melodias e músicas chinesas estavam harmonizadas com o Huang-Chuang. Os artistas da antiga China, quando compunham, tinham, sempre, em mente, a relação de sua melodia com o Huang- Chuang. Este último em função dos processos de transformação do universo, mudava constantemente, obrigando os compositores chineses, a uma busca constante de harmonia com o Huang-Chuang. Caso não procedessem dessa forma, sua música poderia ter efeitos nocivos sobre o músico e sobre a audiência, promovendo desequilíbrio e desarmonia no mundo. Entre os antigos hebreus, esse poderoso mantra, o Verbo Sagrado, YHVH, estava associado ao nome secretíssimo de Deus, que era pronunciado uma vez por ano, pelo Sumo Sacerdote dentro do Templo de Jerusalém. Nessas ocasiões as 7 sílabas sagradas, que compunham o nome do Santo dos Santos, com algumas letras que só eram conhecidas pelo encarregado de pronuncia-las e por um número limitadíssimo de sacerdotes do mais alto grau, eram entoadas de uma certa forma, visando fortalecer o poder de Deus sobre a Terra. Na tradição Cristã, o Verbo é ocultamente relacionada aos 7 Anjos diante do Trono, Hierarquias Criadoras, os Construtores do Universo, associados no ocidente às 7 notas musicais Dó, Ré, Mi, Fá, Sol,
Lá e Si. Segundo, ainda, a tradição Judaico-Cristã, Adão nomeou os seres, os animais, emitindo os sons equivalentes aos nomes ou a vibração de cada um. Assim, pronunciando seus nomes, ele os trouxe à existência. Os Mestres de Sabedoria nos ensinam que os cânticos e mantras sagrados, não devem ser profanados, pois devidamente compostos e pronunciados, mobilizam as energias universais. Porém, no final de ciclo que estamos vivenciando, contemplamos pasmos, o uso nocivo que as criaturas inconscientes fazem do poder do som. Na atualidade, se faz largo uso de músicas que estimulam em nós a luxuria, a exasperação da sensualidade, a violência e a revolta, levando-nos ao culto do prazer e da agressividade animal. Quando as criações musicais de cada povo se tornaram caóticas, entrando em desarmonia com o Verbo, ou com o mantra primordial, a decadência se espalhou por toda a estrutura social, promovendo o colapso das antigas civilizações. Platão, o grande iniciado grego, ao contemplar a decadência de sua civilização afirmou: “ Néscios, iludiram-se pensando que não havia certo nem errado na Música, a qual seria julgada boa ou má, de acordo como o prazer que proporcionasse. Através de suas obras e de suas teorias eles infestaram a massa com a presunção de se considerarem juízes adequados .”. Cientes de que a elevação espiritual é o objetivo de qualquer processo iniciático, e que a música, o cântico, o mantra, são fundamentais nesse processo, a audição constante de músicas descompromissadas com nosso trabalho de crescimento, impede-nos de conhecer os aspectos mais elevados de nossa consciência. Alguns expoentes da música clássica ocidental souberam harmonizar suas composições com os elementos primordiais do universo. Dentre eles se destaca a tríade formada por Bach, Beethoven, Wagner, que através da música, mobilizou as supra emoções ou emoções superiores do ser humano. A Obra de Bethoven está relacionada com o aspecto cosmogênico, da construção do Universo, das Dimensões, dos Planos e dos Mundos, representa a atuação da Vontade da Divindade, do 1º Logos, aquele que os cristãos e gnósticos chamam de Pai. Bach porém, trabalha em suas composições o elemento devocional, religioso, chamado pelos teósofos de Bakti, construindo a ponte entre o homem e seu Deus. Assim, Bach expressa, em sua música, o aspecto do 2º Logos, a ação redentora da Mãe Divina, agindo como Amor-Sabedoria. Wagner manifesta em sua Obra a atuação do 3º Logos, o Filho, o aspecto Atividade da Divindade. Suas composições expressam a antropogênese, a construção do Homem, do verdadeiro Templo de Deus, de sua condição evolutiva, dos desafios que este tem que enfrentar, para que possa objetivar na face da Terra o arquétipo humano. Em sua Obra ele fala-nos do Ideal que nos move, nosso Dharma, ou Missão, capaz de levar-nos a felicidade real da suprema realização, mesmo em meio ao mais terrível sofrimento.
segredos do universo, pense em termos de energia, frequência e vibração. ” Essas frequências destrutivas arrastam os pensamentos para a interrupção, desarmonia e desunião. Além disso, elas também estimulam o órgão controlador do corpo – o cérebro – para a ressonância desarmônica, que, em última análise, cria a doença e a guerra. Frequência e vibração detêm um poder extremamente importante, ainda pouco difundido, que podem e afetam as nossas vidas, nossa saúde, nossa sociedade, nosso mundo. A ciência da Cymatics (ou seja, o estudo do som visível e vibração), prova que frequência e vibração são as chaves mestras e a fundação organizacional para a criação de toda a matéria e da vida neste planeta. Quando as ondas sonoras se movem através de um meio físico (areia, água, ar, etc.), a frequência das ondas tem um efeito direto sobre as estruturas que são criadas pelas ondas sonoras, que passam por esse meio particular. O pensador e filósofo chinês, o Mestre Confúcio (551-479 a.C.) afirmava que “ Se alguém deseja conhecer se um reino é bem governado, se sua moral é boa ou ruim, a qualidade de sua música irá fornecer a resposta ”. A música tem um poder oculto para afetar nossas mentes, nossos corpos, nossos pensamentos e nossa sociedade. Quando a música é baseada em um padrão de afinação em que, propositalmente, foram retirados dos harmônicos naturais encontrados na natureza, o resultado final pode ser a intoxicação psíquica da mente, em massa, da humanidade. Como narra o documentário “A Kymática
A história nos informa que os grandes pensadores da Antiguidade, que viram nascer à civilização no Ocidente, foram complementar seus estudos no conhecimento dos mistérios egípcios. A ciência ensinada pelos detentores desses mistérios é conhecida sob nomes diversos: ciência oculta, hermetismo, magia, ocultismo, esoterismo, etc… Essa ciência se apoia, resumidamente, em 2 grandes partes: uma, imutável, representada pela base da tradição, facilmente, encontrada em todos os trabalhos sobre hermetismo, qualquer que seja sua época ou origem; outra, pessoal do autor, constituída de comentários e aplicações pessoais (Pitágoras de Samos). A parte imutável pode ser dividida em três partes: a existência da trindade como lei fundamental para todos os planos do Universo; a existência da correspondência, unindo intimamente todas as porções do Universo visível e invisível; a existência de um mundo invisível, cópia exata e fundamento perpétuo do mundo visível. Grandes Iniciados, mesmo anteriores à Escola de Alexandria, tais como Pitágoras, Platão, Aristóteles, Plínio, Tito Lívio, etc., já admitiam, naquela época, a divisão ternária dessa parte imutável, descrita anteriormente. Em astronomia, os antigos já conheciam o movimento da Terra em torno do Sol, a teoria da pluralidade dos mundos, a atração universal, as marés produzidas pela atração lunar, a constituição da Via Láctea e, sobretudo, a lei da redescoberta por Newton. Coincidentemente, Plutarco e Pitágoras já se referiam, naquela época, sobre a atração universal. Plutarco, que conheceu quase todas as verdades brilhantes da astronomia, entreviu, também, a força recíproca qual faz gravitar os planetas uns em torno dos outros e, após empreender as razões da tendência dos corpos para o centro da Terra, ele procurava a sua origem numa atração recíproca entre todos os corpos, tais como o Sol e a Lua trazem para si suas partes e, por força da atração, as retém em sua esfera particular. Ele aplica esses fenômenos a outros, mais gerais e, sobre o que passa na Terra, ele deduz tudo o que deve ocorrer nos demais corpos celestes. Fala, ainda, de uma força inerente aos corpos que faz atrair para a Terra todos os corpos a ela subordinada. Dado tal referência, daí surge o famoso corolário dito por Pitágoras, a respeito desse assunto, o qual a trata pelo termo “Música das Esferas”, tão difundida pelos hermetistas/esotéricos e pouco compreendida pelos seus discípulos e seguidores! Segundo Pitágoras, “ uma corda de um instrumento produz os mesmos sons que uma outra corda, cujo comprimento é duplo, quando a força que a distende é quádrupla; e a gravidade de um planeta é quádrupla, em relação à gravidade de um outro, que esteja no dobro da distância. Para que uma corda musical se torne uníssona de uma corda mais curta do mesmo tipo, sua tensão deve ser aumentada na mesma proporção em que o quadrado do seu comprimento se torna maior, a fim de que a gravidade de um planeta seja igual à de um outro planeta mais Música das Esferas, um Conceito Pitagórico