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Guias e Dicas
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O papel dolíder na gestão de conflitos, Trabalhos de Liderança e Gestão de Equipe

Tema sobre as estratégias a adoptar em situações de conflitos

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 07/11/2019

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FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA
CURSO DE BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO
ANALINA DE LIMA BARBOSA
A ARTE DE LIDERAR: O PAPEL DO LÍDER NA GESTÃO
DE CONFLITOS
IGARASSU
2015
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FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA

CURSO DE BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO

ANALINA DE LIMA BARBOSA

A ARTE DE LIDERAR: O PAPEL DO LÍDER NA GESTÃO

DE CONFLITOS

IGARASSU

ANALINA DE LIMA BARBOSA

A ARTE DE LIDERAR: O PAPEL DO LÍDER NA GESTÃO

DE CONFLITOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Teologia Integrada no programa de Graduação em Administração, para obtenção do grau de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Esp. Antônio Rosa Júnior

IGARASSU

Dedico este trabalho aos meus pais, minha madrinha, ao meu irmão, aos meus amigos e colegas de trabalho e a todos os professores, que sempre me apoiaram e me incentivaram a nunca desistir diante dos obstáculos.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, criador de todas as coisas, que me permitiu realizar este sonho e subir mais um degrau na minha vida.

À minha mãe Maria Iracema e meu pai João Batista ( in memorian) que me deram subsídios para permanecer nos estudos, me incentivando e me ensinaram a seguir sempre o caminho do bem.

À minha madrinha Luciana Santos que sempre me apoiou a continuar neste caminho.

Ao meu irmão João Batista que me apoiou na escolha por Administração e a perpetuar neste ambiente empresarial, utilizando sua experiência na área como ferramenta de apoio.

À Silvio Santos, que sempre me forneceu materiais durante o curso e na conclusão desta pesquisa.

Ao meu orientador, Professor Esp. Antonio Rosa, que estava sempre presente e disposto a me ajudar, e principalmente pela confiança que depositou em mim, não permitindo que eu desistisse de alcançar esse sonho.

Aos meus amigos e colegas de faculdade, que me permitiram ampliar o ciclo de amizade e compartilhar conhecimentos.

Aos meus professores da FATIN que sempre confiaram no meu potencial. Aos meus colegas de trabalho do CEGEMA, principalmente os diretores Carlos e Gizelda, por entenderem a minha ausência em alguns momentos, e pelo apoio de quem sabe que universitários têm algumas limitações.

Enfim, a todos que um dia já passaram nesta trajetória e que de alguma forma contribuíram para o meu sucesso.

RESUMO

Os conflitos existem desde a criação do homem e ocorrem com muita frequência nas organizações, não sendo, às vezes, abordado da forma correta. A sua existência não é prejudicial, mas sim, facilita o crescimento e o desenvolvimento da empresa. O que pode prejudicar é a forma como ele é abordado pela gerência. Sendo o conflito algo inevitável, o desafio, agora, é saber lidar com ele. O objetivo principal deste trabalho é analisar o papel do líder perante situações de conflito, verificando suas consequências e a postura da liderança no desempenho organizacional, sendo fundamental para o sucesso das organizações. Serão analisados conceitos de liderança e seus principais tipos, além de ser traçado um perfil ideal de liderança e retratada a sua importância no ambiente organizacional. Também serão expostas considerações, tipos, causas dos conflitos, modelos de administração, e suas consequências nas organizações, contribuindo para expansão deste assunto tão relevante na atualidade, tanto para as empresas quanto para seus gestores. Através de pesquisa bibliográfica foram apresentados os principais tópicos da gestão de conflitos, e percebeu-se que se o conflito for bem administrado, utilizando-se principalmente o recurso da negociação, torna-se uma ferramenta de apoio ao crescimento e desenvolvimento da organização. Em síntese, pode-se afirmar que a gestão de conflitos está intimamente ligada às estratégias adotadas pelas lideranças presentes nas empresas. Isso inclui o modelo que utilizam para enfrentar os conflitos diários, a confiança que adotam no método de negociação e no esforço para tornar a comunicação envolvente e participativa, contribuindo assim para uma resolução mais eficaz.

Palavras-chave: Liderança. Gestão de Pessoas. Negociação. Gestão de conflitos.

ABSTRACT

Conflicts have existed since the creation of man and occur too frequently in organizations, not being sometimes approached in the right way. Their existence is not harmful, but rather, facilitates the growth and development of the company. What can hurt is how he is approached by management. The dispute is inevitable, the challenge now is how to deal with it. The aim of this study is to analyze the role of the leader before the conflict, its consequences and checking the position of leadership in organizational performance and is fundamental to the success of organizations. Will be analyzed leadership concepts and their main types, besides being drawn an ideal profile of leadership and portrayed its importance in the organizational environment. Also considerations will be exposed, types, causes of conflict, management models, and its consequences in organizations, helping to expand this subject as relevant today, both for companies and for their managers. Through literature the main topics of conflict management were presented, and realized that if the conflict is managed well, mainly using up the negotiation feature, becomes a tool to support the growth and development of the organization. In summary, it can be said that conflict management is closely linked to the strategies adopted by these leaders in business. This includes the model they use to cope with the daily conflicts, trust that adopt the method of negotiation and effort to make engaging and participatory communication, thereby contributing to a more effective resolution.

Keywords: Leadership. People Management. Negotiation. Conflict management.

INTRODUÇÃO

O conflito existe à muito tempo e em todos os lugares, seja no âmbito profissional ou pessoal. Fazem parte do processo de evolução dos seres humanos e são necessários para o desenvolvimento e o crescimento de qualquer sistema familiar, social, político e organizacional. Quando se trata de organizações, pode comprometer a sua função e o funcionamento da empresa, tendo formas diversas, indo desde uma simples incompatibilidade de ideias até uma afronta recíproca.

É possível pensar inúmeras alternativas para indivíduos e grupos lidarem com os conflitos. Estes podem ser ignorados ou abafados, ou sanados e transformados num elemento auxiliar na evolução de uma sociedade ou organização.

O líder depara-se constantemente com situações de conflito, capazes de gerar condições caóticas que tornam praticamente impossível que os funcionários trabalhem em conjunto. E a melhor maneira de criar equipes eficazes é aceitar a existência deles, resolvendo quando atrapalharem, ou encorajando, quando beneficiarem.

Em meio a um confronto de interesses, crenças, valores, conhecimentos e experiências, a consequência mais comum é o surgimento do conflito, e cabe ao líder administrá-lo, e não o evitar.

Os conflitos são importantes a todos e as organizações. Imaginem se todos os funcionários pensassem do mesmo modo e tivessem a mesma opinião sobre um fato da empresa? Ideias divergentes são necessárias, pois através delas chega-se ao senso comum e é tomada a melhor decisão para o futuro da organização.

Assim, é impossível imaginar uma empresa sem conflitos, já que seres humanos sempre têm opiniões e influências de vida diferentes. O conflito é necessário para a sobrevivência no mercado de trabalho, como prova de que o indivíduo sabe discernir e tem uma opinião formada sobre um assunto determinado.

O que não pode haver são conflitos degenerativos que impliquem em brigas constantes e antipatia evidente. Aí, é que o líder aparece para negociar com as partes envolvidas a melhor solução, seja resolvendo o conflito, ou ao menos, melhorando a situação.

Com a constante modernização, é comum que o indivíduo tenha que se adaptar às constantes mudanças do ambiente. Nada mais natural então que surja os conflitos e com eles, os problemas (ou não) advindos do mesmo. Além do conflito de si mesmo, aparece os intergrupais, já que as pessoas são diferentes na ação, pensamentos e sentimentos de acordo com os seus princípios e de cada situação.

Daí surge a figura do líder como agente mediador das situações conflitivas, adotando assim a melhor estratégia, ignorando, abafando ou transformando-os em um recurso auxiliar na evolução da empresa.

Conflitos, quando excesso, causam um clima de tensão e/ou exclusão na empresa, prejudicando o clima organizacional. Assim, o trabalho parte do seguinte problema: qual a função do líder na gestão de conflitos e o que ele pode fazer para transformar os problemas em soluções para a organização.

Analisando-se o contexto da situação conflitiva, o líder, maior responsável pela gestão destas, pode optar pelo abafamento, omissão ou resolução do conflito, baseando-se também na versão das partes envolvidas.

Este trabalho, fruto de uma análise exploratória, não pretende responder todos os questionamentos acerca do assunto, mas, apenas, constatar como o líder pode exercer uma influência na resolução dos conflitos.

Esta pesquisa tem por objetivo principal analisar a função do líder diante de situações de conflito na organização. Além disso, tem por objetivos complementares identificar a consequência dos conflitos no ambiente organizacional, descrever liderança dentro da organização, verificar até onde as diferenças interpessoais podem causar os conflitos, além de sugerir modelos de tomadas de decisão do líder perante situações conflitivas.

O tema liderança sob todos os aspectos vem ganhando espaço nas principais pesquisas acadêmicas e livros do país, pois o mundo está em constante transformações e o líder deve estar atento a todas elas. Para a pesquisa, foi dedicado o estudo do líder e o conflito. Já que os conflitos podem interferir no andamento da organização, cabendo ao líder intervir na situação, para que os mesmos não destruam nas relações interpessoais da equipe.

1 LIDERANÇA

1.1 DEFINIÇÃO

Desde os primórdios do mundo, a liderança podia ser vista em gestos mais simples. Por volta de 4.000 a.C., surgiu a Mesopotâmia, uma rica região da Ásia Menor, localizada nas planícies férteis banhadas pelos rios Tigre e Eufrates. Começou ali os vestígios da liderança, a necessidade de se viver em conjunto, em sociedade, favoreceu o surgimento de líderes para que este projeto fosse seguido.

Para Chiavenato (2006, p. 18-19) a liderança “(...) é essencial em todas as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.”

Todos já nascem líderes, ainda que não saibam. No momento que você escolhe que curso fazer, que empresa abrir ou até que roupa usar, está sendo líder da sua própria vida. Mas nem todos desenvolvem essa capacidade dentro de uma organização, ela deve ser explorada, ou seja, deve ser inspirado a despertar sua liderança.

Não adianta exercer um cargo de líder, se não há preocupação com o bem- estar dos funcionários e o desenvolvimento das pessoas que estão ao seu redor. Você pode escolher o melhor estilo, mas em nada adiantará se não houver a essência da liderança.

A Liderança vem se tornando o principal assunto do mundo dos negócios. Através dela as organizações realizam projetos, expandem seus negócios e conquistam clientes. Através da comunicação, vem influenciando várias pessoas, para consecução de objetivos específicos, também sendo como um fenômeno que envolve vários grupos sociais. Os líderes são maiores quando se usa a humildade de entender o que seus seguidores necessitam. “Então a chave para a boa liderança é exercer as tarefas enquanto se constroem os relacionamentos” (HUNTER, 2004).

De acordo com Mussak (2010) uma equipe vencedora depende de três fatores: um líder para dar rumo, respeito pelas diferenças internas e a existência de um objetivo comum.

Liderança não é algo apenas comum ao topo da empresa (MUSSAK, 2010); quanto maior ela for, mais haverá a presença de líderes. O líder, necessariamente, não precisa ser administrador, pois até um funcionário do setor operacional pode ter características de liderança e se destacar entre os demais. Mas, se ele tiver conhecimentos administrativos, será melhor, pois o mesmo poderá aliá-los ao seu papel de líder.

Portanto, de acordo com Hunter, no livro O MONGE E O EXECUTIVO, pode- se definir liderança como:

A habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum (p. 28, 2004). Fiedler e Chemers (1981) descrevem, em uma de suas obras, definições de liderança: “Liderança é o exercício da autoridade e da tomada de decisões” (DUBRIN, 1961).

“Liderança é uma habilidade de persuadir ou dirigir as pessoas sem o uso do prestígio ou da força de uma autoridade formal, ou de circunstâncias externas” (REUTER, 1941).

“O líder é a pessoa que consegue as mudanças mais efetivas no desempenho do grupo” (CATTEL, 1953).

A liderança, numa discussão em grupo, diz respeito às atividades de iniciar, organizar, clarificar, questionar, motivar, resumir e formular conclusões, dessa forma, o líder é a pessoa que passa mais tempo falando ao grupo, desde que caiba a ele cumprir a maior parte dessas tarefas verbais (BASS, 1990). Liderar não é apenas ordenar funções aos seus subordinados e/ou puni-los quando algo não der certo. Ser líder corresponde à empatia, colocar-se no lugar do seu funcionário, utilizar a sua inteligência emocional para lidar com as diferenças de cada um e conduzir a sua equipe ao melhor desempenho. Como diz o grande guru da liderança, John C. Maxwell, o motivo de ser líder é a valorização das pessoas.

Os bons líderes extraem o melhor das pessoas, fazendo com que elas evoluam dentro da organização e saibam também conviver em harmonia com personalidades e comportamentos divergentes. Despertam em seus colaboradores a capacidade crítica e os motivam a chegar em lugares que seriam impossíveis, até então, de alcançarem.

Figura 1 – Ênfases dos estilos de liderança nos colaboradores.

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/76561/

O líder Autocrático é conhecido como “chefe” que supervisiona atividades de outras pessoas e que possui pessoas reportando-se a ele. Ele acredita que a sua opinião é sempre a mais correta e que seus subordinados são pouco merecedores de confiança. Segundo o autor, “o líder impõe suas ideias e suas decisões sobre o grupo, sem nenhuma participação deste. A ênfase está nele.”

A Liderança Democrática é reconhecida pela participação e envolvimento da equipe na tomada de decisões, pela delegação da autoridade e pela decisão em conjunto. “O líder orienta o grupo e incentiva a participação de todos. A ênfase está no líder e também no grupo” (MAXIMIANO, 2007).

O estilo Liberal evidencia-se pela total liberdade dada aos colaboradores para decidir e executar o trabalho da melhor forma possível. Cabe ao líder somente responder as dúvidas e disponibilizar os recursos necessários. O autor evidencia que o líder delega totalmente as decisões ao grupo sem controle algum e deixa-o completamente à vontade. É mínima a participação do líder e o grupo é enfatizado.

Utilizando agora os princípios de Chiavenato (2007), os estilos de Liderança foram acrescidos dos “estilos contemporâneos”. O autor adiciona mais três: Indeciso, Situacional e Emergente.

O estilo Indeciso caracteriza-se pelo não reconhecimento da responsabilidade, é o tipo de líder que não toma direção efetiva das coisas, vive no estilo “deixa como está, para ver como é que fica”; “deixa a vida me levar”. Com isso, o grupo fica desorganizado, gera insegurança e atritos, aumentando ainda mais os conflitos interpessoais.

O estilo Situacional , como o próprio nome já diz, é o líder que assume um estilo de liderança próprio, dependendo da situação ocorrida. O grupo fica seguro e motivado por um certo momento.

Já o líder Emergente , diz respeito àquele que surge e assume o comando por reunir mais qualidades e habilidades para conduzir o grupo aos objetivos diretamente relacionados à uma situação específica. Significa que alguns membros da equipe irão liderar atividades nas quais eles são reconhecidamente bons especialistas. Uma das características da liderança emergente é que os membros da equipe se tornam seguidores por livre e espontânea vontade. Para alguns autores, é tida como uma liderança de “bagunça”, já que não se tem um líder nomeado específico. O grupo reage bem, participa, colabora, sabendo que se houver emergência, o líder saberá o que fazer.

A Figura 2 demonstra como cada estilo de liderança influencia na participação dos colaboradores no processo de tomada de decisões.

Figura 2 – Influência dos estilos de liderança

Fonte: http://old.knoow.net/cienceconempr/gestao/continuumlideranca.htm

uma visão sistêmica do presente e do futuro da empresa. Nele deve conter o poder da iniciativa, a capacidade de superar desafios e motivar os outros a superá-los também.

Como forma de exemplificação, podemos resumir essas características na tabela a seguir:

Tabela 1 – Diferenças entre chefe e líder CHEFE X LÍDER CHEFIA LIDERANÇA  Os chefes são contratados para resolver problemas.

 Os líderes não resolvem problemas; eles os previnem.

 Dirige os empregados.  Treina os empregados.  Dependa da autoridade.  Depende da boa vontade.  Inspira medo.  Inspira entusiasmo.  Culpa pelas falhas.  Corrige as falhas.  Usa pessoas.  Desenvolve pessoas.  Ordena.  Pergunta.  Diz “Vão!”  Diz “Vamos!” Fonte: WorkTec Preparação Profissional. Adaptado pela autora.

1.4 LIDERANÇA NO SÉCULO XXI

Em meio às mudanças sociais, políticas e econômicas que estão acontecendo nos últimos anos, não é de se estranhar que o perfil dos líderes venha mudando gradativamente.

Atualmente, essa característica de liderança não é mais tida como uma virtude, e sim, como uma necessidade, já que a autoridade tem dado lugar aos questionamentos dos liderados, o que chamamos de “liderança participativa”.

“Antigamente focava-se principalmente nos produtos e nos serviços entregues. Hoje, o foco de interesse passa para as pessoas” (KRAMES, 2006). Para isso, são adotadas posturas de recompensas como motivação para que os funcionários superem seus objetivos. Assim, o autor confirma quando diz que um dos principais papéis do líder é estimular as pessoas e a colaboração entre elas, formando equipes de grande desempenho.

O maior desafio dos líderes atuais é empregar todo esforço e dedicação na melhoria dos relacionamentos interpessoais com seus liderados, já que uma equipe sólida é a base esperada para este século XXI, trabalhando para as pessoas, com as pessoas e pelas pessoas.

O líder do século XXI está cada vez mais preocupado com as pessoas, o ativo mais importante da organização; ele percebe a importância de ser o exemplo aos seus liderados.

Com o advento da nova abordagem da liderança, surgem diferentes teorias, entre elas, a liderança transformacional, a liderança carismática e a liderança visionária.

A liderança transformacional visa a elevação das pessoas; o líder assume o papel motivador, levando sua equipe a atingir metas não antes possíveis. O líder carismático é tido como confiante, tendo como fator principal passar esta mesma confiança aos seus seguidores, alegando que eles são capazes também. A liderança visionária é voltada em longo prazo, estabelecendo metas cada vez mais consistentes visando o futuro. O líder visa transformar a realidade em algo promissor.

Nessa nova abordagem o líder busca motivar os funcionários a alcançarem os níveis mais altos da produtividade.

1.5 GESTOR E LÍDER

Liderança não é sinônimo de gerência, embora cada gerente deva ser um líder. Infelizmente, são poucos os que praticam o exercício da liderança. “Um líder não precisa gerenciar coisa alguma” (MARCHETI, 1997). Motivação é sinônimo de liderança. “O sucesso de um líder pode depender quase que exclusivamente de sua capacidade de motivar outras pessoas” (MARCHETI, 1997).

Basicamente, muitos não percebem diferença entre gerir e liderar. Como acontece com o chefe, nem sempre um gestor é um líder e vice-versa. Numa organização, esses conceitos são amplamente encontrados.