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PEDAGOGO ATUANDO NA EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICIPIO DE PEDRO AFONSO
RESUMO
Essa pesquisa tem como objetivo analisar se as aulas de Educação Física estão sendo aplicada de forma significativa e se os pedagogos tem o conhecimento de quão é importante à educação física na vida dos educando, assim, identificando os desafios encontrados e sugerindo métodos relevantes a esse processo. A abordagem que fundamentará essa pesquisa será de campo, desse modo, a partir de análise, estudos, entrevistas estruturadas para os profissionais. Analisaremos os dados que resultará em tabulação gráfica, afim de, uma reflexão sobre o tema abordado. O resultado dessa pesquisa apontara se a Educação física é ou não trabalhada de forma a obedecer aos objetivos da BNCC, se o pedagogo está apto a essa disciplina e se as aulas são favorecidas de maneira a desenvolver a capacidade de autonomia de cada indivíduo. PALAVRA-CHAVE: Autonomia, Analisar, BNCC, Educação Física, Pedagogo. INTRODUÇÃO A pesquisa proposta tem como finalidade a compreensão da importância da Educação Física na vida do indivíduo nos anos inicias do ensino fundamental e o papel do pedagogo diante a falta de profissionais capacitados. Diversos motivos levaram-nos a desenvolver essa temática, sobretudo a falta precária de profissionais da área nos anos iniciais do ensino fundamental no município de Pedro Afonso. Sabemos que o pedagogo e sua atuação docente tem o papel de ensinar todas as áreas de ensino, mais também é relevante destacar que o pedagogo não se sente capacitado para ministrar aulas de educação física, por isso, dar-se à importância de um profissional ou formação para os docentes aplicarem essas aulas, contribuindo no desenvolvimento integral de cada indivíduo. Diante dessa questão, surgiu uma pergunta notável: Qual o papel do Pedagogo ao aplicar as aulas de educação física? Salientamos a importância dessa pesquisa a fim de analisar se as aulas de educação física estão sendo proporcionada de forma propícia nas escolas municipais de Pedro Afonso e se o pedagogo sente capacitado para ministrar essas aulas, para que o processo de ensino aprendizagem seja produtivo, dessa maneira identificar os desafios encontrados pelos pedagogos diante dessa realidade,
contribuindo assim para que haja uma formação do pedagogo frente às aulas de educação física, pois, sabemos que muitas vezes o conteúdo dessa disciplina acaba ficando em segundo plano, e em alguns momentos são substituídas por atividades livres, sem um objetivo significante para o individuo por falta de conhecimento do docente. Desta maneira visa à importância da educação física nos anos inicias, mesmo que sejam ministradas por profissionais não formados na área. Para que haja uma conexão significativa é relevante que o pedagogo reflita na importância que essa disciplina tem no desenvolvimento motor da criança e que esteja em sintonia com a BNCC. É necessário que o docente estimule e encorajem seus alunos a participar e executar as atividades propostas, desta forma haverá uma aprendizagem de todas as partes. Compreendemos que os pedagogos não estão preparados para desenvolver todas as áreas de conhecimentos, mais eles têm o papel de repensar sobre sua pratica pedagógica e dessa forma é importante rever o preparo dessa atuação e ao curso de Pedagogia cedida. MATERIAIS E MÉTODO REVISÃO DE LITERATURA A LEGISLAÇÃO SOBRE EDUCAÇÃO FÍSICA A ideia de regulamentar as profissões no Brasil aconteceu anos 40 aos anos 60, quando as seguintes atividades foram regulamentadas: advogado, artista, assistente social, corretor de seguros, dentista, economista, fisioterapeuta e terapeuta, geólogo, médico, veterinário, músico, nutricionista, conselheiro, psicólogo, piloto, publicitário, químico, relações públicas, atuário e jornalista entre outros. Exatamente trinta profissões foram regulamentadas apenas nas três décadas, sem mencionar as recentemente regulamentadas como a Educação Física, nos termos da Lei 9.696 /
O processo de regulação de uma profissão é notavelmente influenciado pela política de Estado que controla os trabalhadores, foi implementado pelo governo Getúlio Vargas, dos maiores problemas desse período foi controlar o classe média
possuíam educação para ensinar e monitorar atividades físicas. A regulamentação da profissão também seria importante para sociedade, porque a partir de 1998, “apenas um indivíduo acreditado seria capaz de trabalhar como instrutor, estabelecendo assim ética para a profissão” REPPOLD FILHO (2003). Professor Barros diz que a legalização não é um instrumento que garanta um melhor profissional, este só ocorreria por meio do desempenho do profissional, consciência, educação e princípios orientadores da ética. Nessa maneira, “o Conselho de Comércio teria muitas funções, uma das, que seria garantir nichos específicos e exclusivos para esse profissional” BARROS, (2000, p. 108-109). Debaixo dessa abordagem, pode-se tirar a conclusão de que os profissionais afavor da regulamentação, apóivam algumas “verdades”: em primeiro lugar, o credenciamento é sinônimo de qualidade e competência; em segundo lugar, um grupo de monitoramento interferia na ética; e, por último, profissionais credenciados garantiam a segurança a população. A EDUCAÇÃO FISICA A educação fisica é entendida de três maneiras: por uma profissão dentro e fora da escola, como estudos cientificos e como um elemento curricular das escolas. A mesma passou por varios momentos de entendimento pela sociedade, até surgir várias diversidades de movimentos a qual foi atribuidos e modificados ao longo do tempo, implementando a Cultura Corporal do Movimento. Em vista disso, a educação física é uma área que trabalha a cultura corporal, então se sabe que o temor central é a pratica pegadogica da educação física na educação básica, ja que, desde sua origem o individuo ja produz cultura, portanto é a partir dessa fase que o individuo começa a conhecer totalmente seu proprio corpo. Em consequência disso, o Parametro Curricular Nacinal ( BRASIL, 1998) define que: “a história da humanidade é uma história de cultura, á medida que tudo o que o ser humano faz está introduzido em um contexto cultural, produzindo e reproduzindo cultura. Ela é um conjunto de códigos simbólicos reconhecíveis por todos os individuos do grupo desde o momento da sua concepção”
Dessa maneira a Educação Física uma área da cultura corporal de movimentos e que a Educação Física é um componete curricular que estabelece e ingloba essa cultura corporal para os individuos, assim, formando pessoas críticas. Essa cultura do movimento trabalha atividades expressivas, como jogo, esporte, dança e ginástica. Em vista disso, a Educação física acaba sendo complexas em todas as fases da educação, porem seu foco principal é o corpo em movimento, ou seja, áreas de conhecimentos que podem ser chamadas de cultura corporal. Essa concepção da educação fisica se fez através dos Paramentros Curriculares Nacional proposto pelo Ministerio da Educação e o Desporto, como instrumento de trabalho para os professores referentes às quatros primeiras series do ensino fundamental, foi de suma importancia para o desenvolvimento dos individuos, porém, em 2018 surgiu a BNCC imposta para ser trabalhada em todas as instituições educacionais para a melhoria de uma educação mais significativa. Em decorrência disso a BNCC na Educação Física trás três elementos fundamentais de práticas corporais: movimento corporal, organização interna e produção cultural. Cada uma dessas práticas corporais aborda as seis tematica trabalhada ao longo do ensino fundamental: brincadeiras, jogos, danças, lutas, ginastica e esporte. Essas temáticas são denominadas de práticas corporais de aventura, porque são introduzidas de forma ludicas aos alunos, assim conforme vão trocando ideia e informações vão adiquirindo as dimensões de conhecimentos: experimentação, uso e apropriação, fruição, reflexão sobre a ação, construção de valores, análise, compreensão e protagonismo comunitário. Essas dimensões não exige uma ordem necessarias para serem desenvolvidas, mais requer uma abordagem e grau de dificuldades para se tornarem significativas. A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
[...] indicamos, então, a necessidade de buscar alternativas metodológicas para a formação continuada ou capacitação docente dos professores, como um ponto estratégico para interferir, no âmbito de nossas possibilidades mais imediatas, na qualidade da prática pedagógica em Educação Física (BRACHT, 2005, p. 62). Em decorrência a disciplina de Educação Física, ela seria responsável por tonar o ambiente escolar mais prazeroso e garantir mais momentos agradáveis para as crianças. Considera-se que os profissionais de educação, precisam situar sobre as politicas educacionais, sobre as matrizes curriculares e cargas horaria da disciplina, tudo que prejudiquem durante docentes. É relevante que busquem sempre envolvimento e comprometimento de todas as classes, para um desenvolvimento de qualidade, buscando desejar o reconhecimento da disciplina e da educação escolar como um todo.
O PEDAGOGO E SUA ATUAÇÃO DOCENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL.
A pedagogia foi desenvolvida em estreita conexão com a prática educativa, emergindo como a teoria ou ciência desta prática e sendo identificada em contextos específicos com a maneira muito intencional de fornecer educação. Ao longo de vários anos, a pedagogia estabeleceu uma rica tradição teórica e científica sobre a prática educativa, que deve continuar a ser desenvolvida, apesar das inúmeras objeções que tem enfrentado na história do pensamento humano. Compete ao educador, através da intervenção pedagógica, propiciar a realização de aprendizagens significativas, uma vez que a mesma nunca é completa, sempre é possível determinar alguma relação entre o que se pretende compreender e as capacidades de estudo, reflexão e conhecimento que o indivíduo já possui. Diante disso, Libâneo (2004) afirma que a percepção que se tem é que a formação do Pedagogo Escolar (PE) passa a ser entendida como um processo continua de qualificação. O professor deve ter sugestões concretas sobre o que, quando e como ensinar e avaliar os alunos, assim ele estará planejando sua atividade de forma coerente com seus objetivos. É considerável essa reflexão do professor, porque assim, ele estará preparando suas aulas diárias a fim de propor situações de aprendizagem que visam o desenvolvimento cognitivo da criança. É de suma importância que os professores estejam em total concordância com os Parâmetros Curriculares Nacionais ao ministrar suas aulas, visto que, o mesmo organiza propostas de aprendizagem por ciclo. O objetivo dessas propostas
é fazer com que o aluno se desenvolva em decorrência com a sua capacidade, em tempo escolar, e para isso, é relevante uma disponibilidade de aprendizagem de modo geral. Em vista disso Libâneo (2004, p.221) afirma que o papel do pedagogo é: “Planejar, coordenar, gerir acompanhar e avaliar todas as atividades pedagógico-didáticas e curriculares da escola e da sala de aula, visando atingir níveis satisfatórios de qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens dos alunos”. Portanto o papel do professor é de fundamental importância nesse processo, porque pertence a ele apresentar os conteúdos e as atividades para que o aluno compreenda o porquê e para que estejam aprendendo tal conhecimento, assim, se desenvolvam positivamente e se sintam motivados para o exercício escolar. PEDAGOGO ATUANDO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física tem a concepção de atividades que estimulem a coordenação motora, por esse motivo ela tem como necessidade a organização biológica dos alunos, como a aptidão física e ao controle de energia, bem como as de ordem neuro-comportamental, próprio à aquisição de habilidades motoras e de controle de informações. Por tanto os conteúdos trabalhados na educação física são salientados em Freire (2003), que como toda e qualquer manifestação cultural que “deve corresponder a dimensão lúdica ou a construção de técnicas de desenvolvimento corporal”, traduzidos ainda, nos PCNs (1997), como cultura corporal, que vão ser categorizados em atividade rítmica e expressiva, ginastica, jogos, lutas, esportes e conhecimento do corpo. Contudo, com o intuito de uma melhoria na educação foi implantado em 2018 a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que tem como caráter desenvolver a aprendizagem nos alunos ao longo de etapas e modalidades da Educação Básica. A base tem como importância o desenvolvimento dos alunos através de conhecimentos, competências e habilidades que irão estimula-los ao longo da escolaridade. E, portanto ela traz na área da educação física um componente curricular muito relevante no desenvolvimento da criança, que é as práticas corporais em suas diversas formas e significância, o movimento humano sempre está presente no âmbito da cultura, por isso é de fundamental importância que o
como agressão, violência ou mau comportamento, “embora os professores devam estar cientes das diferenças entre os vários esportes usados na educação física no número de situações conflitantes que podem surgir”. [Bronikowski et al. 2006]. Um nível consciente de envolvimento pode envolver os alunos em profundidade e isso é por que as tarefas que os alunos enfrentam devem ser atraentes para que possam percebê-las como desafiadoras e valem a pena investir sua energia, é aconselhável desenvolver e manter a motivação e promover a participação, particularmente entre as crianças menos aptas e menos ativas. Para isso o educador precisa seguir os objetivos gerais da BNCC, como, fazer com que o individuo conheça e cuide de seu corpo atraves de movimentos corporais, valorizando e criando habitos saudáveis. É importante perceber que, apesar da forte associação com aspectos físicos, o principal objetivo geral da educação física é preparar um jovem membro da sociedade para entrar no mundo da idade adulta com o potencial mais desenvolvido (“talentos ocultos”) para que possam contribuir para a sociedade de forma abrangente. Acreditou-se que a sociedade por muito tempo era uma forma de sistema altamente organizado de componentes relacionados (classe, família, gênero, partidos e partidos governantes sendo governados). No entanto, mais recentemente, essa divisão tradicional da obrigação social (e também obrigações morais) foi enfraquecida, se não perdida. De maneira interativa, “há famílias monoparentais que desempenham o papel de mãe e pai, não há classes e nem mesmo o elenco dominante é claro, pois há tantas fontes de influências poderosas - mídia, negócios, tratados internacionais e alianças financeiras.” Grzybowski (2002). Compreende então que o educador deve intervir e estimular o aluno a proceguir em seus conhecimentos e habilidades e através de suas propostas, fazer com que o aluno crie condições para serem independentes participativos e com autonomia de pensamento e ação, dessa forma o educador enfatiza o papel importante que tem as aulas de educaçao fisica no processo de ensino- prendizagem. RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARROS, J. M. Educação física, profissão regulamentada. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, São Paulo, v.21, n.2/3, p. 108-109, 2000. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 24 de dezembro de 1996. ________. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Parecer n. 16/1999, de 5 de outubro de 1999. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 nov. 1999. BRONIKOWSKI M., BINIAKIEWICZ, B. Comportamentos conflitantes durante as aulas de educação física. Editora Sport. São Paulo. 2006, p 255-259. SCARPATO, Marta, 1970- Educação Física ( Ensino fundamental ) - Estudo e Ensino. II.Série FARIA JUNIOR, A. Reflexões sobre a educação física brasileira: a carta de Belo Horizonte. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v.23, n.1, p. 19-33, 2001. GOULART, S. Sob a verdade oficial: ideologia, propaganda e censura no Estado Novo. São Paulo: Marco Zero, CNPq, 1990. GRZYBOWSKI, L. S. (2002). Famílias monoparentais – Mulheres divorciadas chefes de família. In A. Wagner (Org.), Família em cena – Tramas, Dramas e Transformações (pp. 53). Petrópolis, RJ: Vozes. LIMA, Vanda Moreira Machado. Formação do professor polivalente e os saberes docentes: um estudo a partir de escolas públicas. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – USP, São Paulo, 2007. MONTEIRO, R. A. Educação Física: história, política e atualidade incerta. Ef.de esportes – Revista Digital, Buenos Aires. 2006, v.10, n.93.
