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Um estudo sobre o papel do gestor escolar na construção de uma escola de qualidade. O autor aborda as características, desafios e caminhos que auxiliam o desenvolvimento da capacidade de liderança do gestor, além de responder a questões relacionadas a este tema através de referências teóricas. O trabalho mostra que a gestão de qualidade requer a responsabilidade do gestor por gerar mudanças e atuar em diferentes áreas da comunidade escolar.
Tipologia: Notas de estudo
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Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.
Paulo Freire (1990)
Monografia de Especialização Curso de Pós-Graduação a Distância Especialização Latu-Sensu em Gestão Educacional Universidade Federal de Santa Maria
Data e Local da Defesa: Três Passos, dezembro de 2013
Considerando que o gestor educacional é um agente essencial para um bom andamento de uma escola e para o trabalho em equipe, pois o mesmo exerce forte influência sobre os demais, realizou-se um estudo buscando abordar e entender o papel do gestor escolar e de que forma o mesmo contribui dentro deste âmbito para uma qualidade de educação, analisando assim as características, desafios e caminhos norteadores que auxiliam para o desenvolvimento da capacidade de liderar, obtendo a competência técnica que necessita um gestor para construir juntamente com seu grupo uma escola de qualidade. A pesquisa é bibliográfica e tem como suporte as ideias de Lück (2005), Libâneo (2003/2004/2011), Ferreira e Aguiar (2006), Toschi (2011), Fullan (2000) e Sampaio (2004). Enfim com este trabalho, tornou-se possível analisar a amplitude do trabalho do gestor educacional objetivando a busca por uma escola de qualidade, mostrando assim um trabalho intenso porem não se tornando inalcançável.
Palavras-chave : Gestor educacional; Escola de qualidade; Competências.
1.1 Perspectivas históricas: gestão educacional ............................................ 11 1.2 Conceitos Contemporâneos de Administração Escolar ........................... 14 1.3 Competências do Gestor Educacional diante dos desafios do cotidiano escolar ..................................................................................................... 18 2 ESCOLA DE QUALIDADE: ORQUESTRANDO AS AÇÕES DA ESCOLA PARA UM TRABALHO COLETIVO ........................................................................... 22 2.1 Contribuições do gestor frente a uma escola de qualidade ..................... 24 2.2 Desafios e dificuldades do cotidiano a serem superados ........................ 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 30 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 32
A reflexão sobre a organização do trabalho na escola é uma necessidade emergente e requer que o trabalho dos orientadores educacionais seja voltado à busca de enfatizar suas ações no âmbito da área pedagógica. Como instituição social educativa, a escola vem sendo um dos espaços mais importantes para a sociedade, sendo questionada acerca de seu papel ante as transformações sociais, econômicas, políticas e culturais do mundo contemporâneo, tendo assim uma importante tarefa a desempenhar. Além disso, como qualquer outra instituição precisa ser bem administrada e tem na pessoa do gestor o responsável pelas ações desenvolvidas. Uma gestão de qualidade requer a responsabilidade do gestor de gerar mudanças de estar comprometido e envolvido de forma significativa dentro de seu contexto educacional, atuando nos mais diversos âmbitos da comunidade escolar como, junto aos professores, as crianças, aos funcionários, as famílias e com a comunidade em geral, oportunizando uma troca de experiências, vivencias em busca de uma melhor formação humana construindo assim à frente e juntamente com estes elementos uma escola de qualidade. A partir dai surgem alguns questionamentos: O gestor tendo consciência de seu papel junto a comunidade escolar está contribuindo para uma escola de qualidade? De que maneira? Quais são suas atribuições frente a esse desafio de se obter uma escola de qualidade? No intuito de entender e definir tais atribuições buscou-se responder estas questões pautando-se através de alguns autores, como: Lück (2005), Libâneo (2003), Ferreira e Aguiar (2006), Sampaio (2004) a partir de uma revisão bibliográfica, analisando, pontuando alguns conceitos, refletindo sobre referenciais teóricos que embasam esse trabalho monográfico responde assim aos objetivos desta escrita que é o de conhecer e compreender a real função do papel do gestor para dai o mesmo ir em busca de uma escola de qualidade. O trabalho apresenta-se a partir metodologia bibliográfica referida trazendo um pouco das perspectivas históricas da organização e gestão da
“A escola representa a instituição que a humanidade criou para socializar o saber sistematizado” (PENIN E VIEIRA, 2002, p.17). Ao longo do tempo sua função social tem se modificado relacionando-se aos diferentes momentos da história, às culturas de países regiões e povos. Considerando que cada sociedade e cultura cultivam sua próprias formas de socialização e educação. Pode-se considerar que alguns elementos mantêm- se comum ao processo de transmissão de valores, conhecimentos e formas de convívio social constituindo a essência do papel escolar.
Assim é que a educação une o passado com o futuro. Comunica a herança cultural das gerações precedentes a luz das exigências do mundo da manhã. O conhecimento transmitido pela escola expressa também este duplo movimento resume um legado e antecipa possibilidades (BRUNER, 2001).
As mudanças nas relações estabelecidas pelo homem à natureza e os objetos em determinados momentos da história são de tal ordem que se torna impossível a escola antecipar possibilidades, pelo fato de o sistema educativo e, nele, a escola não acompanhar no ritmo as mudanças que ocorrem. A história tem mostrado uma preocupação com a educação voltada para as camadas privilegiadas da população a qual já esteve presente nas primeiras formas de escolarização, tanto em Roma, como na Grécia antiga. Com a criação das universidades na Idade Média, o ensino passou a organizar-se em instituições específicas. Há cerca de 200 anos com os movimentos da Revolução Francesa e da Independência dos EUA, passa a se buscar o ideal de uma escola à qual os filhos das massas trabalhadoras também tivessem acesso. Em relação às formas de organização social anteriores, esses movimentos configuram-se com rupturas, marcando avanços importantes na luta pela democracia.
A partir de então se persegue o ideal de uma educação para todos o que, em pleno século XXI, ainda não é uma realidade para uma enorme se não a maioria da população no mundo inteiro. O Relatório Mundial de Educação da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para o ano 2000, registra que ainda há 875 milhões de pessoas analfabetas com idade igual ou superior a 15 anos. Segundo a mesma fonte, em 1997, estimava-se que havia cerca de 18 milhões de adultos analfabetos no Brasil (UNESCO, 2000, p.17 e 133). Pode-se com isso ver que a despeito dos esforços empreendidos no sentido de democratizar a educação, historicamente, a escola cumpriu uma função social excludente. O Brasil teve um desenvolvimento tardio em matéria de educação. Nos primeiros séculos da nossa história, a educação era restrita a poucos, privilégio de minorias econômicas. É somente a partir do século XX que a escola vivencia um período de expansão, quando muitas mudanças econômicas, políticas, culturais e sociais ocorrem. Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, Capitulo III, seção 1, artigo 206, inciso VI, ratificada pela Lei de Diretrizes e Bases, Lei n° 9394, de 1996, artigo 3°, inciso VII e no artigo 14, o princípio da gestão democrática da educação é assegurada a todos os brasileiros. Tendo como referência a lei existente, sabemos que as políticas públicas e a gestão da educação devem garantir a todos as mesmas oportunidades de ensino e de aprendizagem, de modo a possibilitar “a formação integral necessária ao homem e à mulher brasileiros, no sentido de possibilitar-lhes a plena participação na sociedade”.
1.1 Perspectivas históricas: gestão educacional
A Gestão Educacional, do ponto de vista conceitual resulta de um processo de formulação das diversas jurisdições educacionais do governo, nas três esferas: federal, estadual e municipal. Estas representações demonstram
organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases cientificas. Lacombe e Heilborn (2003, p. 37-9) estudando sobre este momento histórico abordam que:
A primeira teoria administrativa, em termos cronológicos, foi a chamada escola da administração cientifica, teoria baseada na divisão do trabalho em tarefas elementares e praticamente indivisíveis e na especialização das pessoas na execução dessas tarefas, visando a obter ganhos de produtividade. [...] A escola clássica estabelece uma forma de administrar dando ênfase à maneira correta de se estabelecer a estrutura organizacional e as responsabilidades dos administradores, determinadas por meio de uma compreensão precisa e metódica do trabalho a ser executado.
Estas abordagens teóricas nos mostram claramente as preocupações e relações econômicas e sociais na época em que foram estabelecidas, é possível perceber que dentre essas escolas há uma relação precisa onde uma contempla à outra. Motta e Vasconcelos (2005, p. 20) afirmam que:
O pensamento administrativo surge como consequência do processo de modernização da sociedade e é a expressão da lógica burocrática, baseada no controle da atividade humana por meio da regra objetivando o aumento da produtividade e a geração de lucro na sociedade industrial.
Há séculos pode-se perceber que a humanidade convive de uma forma ou de outra com a prática da gestão, sendo praticada desde os primórdios, Simões e Oliveira (2001, p. 25) nos aprovam que o princípio da administração já vem de tempos antigos colocando que:
A administração encontra-se presente na vida do homem desde a pré-história, quando começa a organização do homem em comunidade, assim como antes de Cristo, na construção das pirâmides do antigo Egito onde a administração do trabalho escravo era a principal tarefa do administrador sendo muito bem elaborada. Já na época da Revolução Industrial, essas transformações tomaram uma dimensão maior, tendo como condições favoráveis à distribuição do trabalho manual e técnico nas fábricas de tecido e indústrias de bens materiais.
Entende-se que a gestão nasceu decorrente da administração, percebendo-se que no decorrer da história a administração estava presente na
organização das empresas induzindo seus proprietários a planejar o trabalho de forma que o mesmo se tornasse mais eficaz para ele e seus “funcionários”. Neste sentido é possível perceber fatores que compõe uma gestão escolar de qualidade. Com base neste contexto, Chiavenato (1997, p. 15-16) anuncia que:
Administração tornou-se tão importante quanto ao próprio trabalho a ser executado, conforme este se foi especializando e a escola de gerações crescendo assustadoramente. A administração não é um fim em si mesmo, mas um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma possível, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia.
A partir destes momentos históricos a escola assume direção, em que a “teoria” da administração se torna presente em seu verdadeiro desenvolvimento, tornando-se assim um espaço de democratização voltada para o processo ensino-aprendizagem. Portanto se faz necessário o uso dos serviços da administração pois de acordo com Silva (2002) possuem algumas características: é propositada; é concernente com ideias; são coisas e pessoas; é um processo social; é uma força coordenada; é concernente com as forças de equipe; é um processo composto; age com força criativa e revigorante na organização; possui uma dinâmica e é intangível.
1.2 Conceitos Contemporâneos de Administração Escolar
De acordo com uma concepção contemporânea a escola é um espaço social que visa à formação humana, considerando a apropriação, de forma sistemática e organizada, do saber historicamente produzido pela humanidade. A ação pedagógica é, portanto, uma intervenção inteligente na formação de pessoas. Para que isso aconteça, é preciso que haja uma proposta pedagógica com base no contexto histórico da comunidade escolar, viabilizando uma aprendizagem significativa e uma organização que possibilite a integração de todas as ações planejadas no coletivo. A organização, a orientação, a
sistema de recursos que procura atingir objetivos, o processo de tomar decisões sobre os objetivos e a utilização de recursos é a administração. Portanto, a administração é o processo que tem como finalidade garantir a eficácia de um sistema.
Terry apud Silva (2002, p. 6) conceitua a administração dizendo que “é um processo distinto, que consiste no planejamento, organização, ativação e controle, para determinar e alcançar os objetivos da organização pelo uso de pessoas e recursos”. Analisando a administração de acordo com esses conceitos, pode-se evidenciar que a especificidade da prática da educação escolar exige fundamentos próprios para a sua administração. Embora alguns autores, como Ramos (1993) e Martins (2008) apontem semelhanças entre a administração empresarial e a administração da escola, nas funções de consecução de objetivos, de organização do pessoal e de relações entre pessoas, ambas se diferenciam num ponto essencial que é a função social. Enquanto a administração da empresa tem por objetivo o lucro, por meio da exploração do trabalho humano, a administração da escola deveria ter como finalidade a formação humana no exercício da cidadania e democracia. O diferencial está no uso das pessoas para atingirem os objetivos: na gestão empresarial, as pessoas são recursos humanos; na educação, o ser humano é o fim em si mesmo. A escola é administrada para possibilitar a formação do humano. Arroyo (2005) enfatiza que não nascemos humanos e que nos tornamos humanos na presença de outros humanos. O administrador e/ou gestor se assim podemos chamar na escola lida com orientadores, coordenadores e outros sujeitos que fazem parte do contexto educacional onde cada um exerce sua função dentro da “hierarquia educacional”. Segundo Ferreira e Aguiar (2006, p. 306) gestão “vem (do latim gestão- ônis) que significa ato de gerir, gerência, administração. Gestão é administração, é tomada de decisão, é organização, é direção”. Administrar é uma atividade coletiva à medida que, partindo realidade sócio-histórica da comunidade escolar, todos decidem quais as prioridades (objetivos comuns) e que ações são necessárias para o alcance dos objetivos. A partir do levantamento de prioridades, são escolhidas tarefas e compartilhada
as responsabilidades. A atividade coletiva precisa ser acompanhada, coordenada e avaliada. Orquestrar as ações organizacionais, sociais e pedagógicas segundo Wittmann (2006), é a função do administrador escolar. Muitas das ações realizadas pelo gestor fazem com que o mesmo tenha o saber do todo da escola viabilizando assim meios para que as decisões sejam tomadas com eficiência.
[...] Todavia, a gestão da educação, enquanto tomada de decisão, organização, direção e participação, não se reduz e circunscreve na responsabilidade de construção e desenvolvimento no PPP (Projeto Político Pedagógico). A gestão da educação acontece e se desenvolve em todos os âmbitos da escola, inclusive e fundamentalmente, na sala de aula onde se objetiva o PPP não só como desenvolvimento do planejado, mas como fonte privilegiada de novo subsídios para novas tomadas de decisões para o estabelecimento de novas políticas (FERREIRA e AGUIAR, 2006, p. 308).
É somente com a gestão participativa, e democrática que o gestor educacional, efetivara a participação da comunidade escolar na construção e implementação da Proposta Político Pedagógica da instituição, garantindo que a mesma não seja somente um documento burocrático. É de extrema relevância colocar que essa democracia é essencial no âmbito educacional pois é ela que pressupõe a possibilidade de convivência e o diálogo entre pessoas que penam de formas diferentes e têm objetivos distintos. A escola, ao permitir a construção de conhecimentos, atitudes e valores num aprendizado forma alunos críticos, participativos, éticos e solidários, e para que isso aconteça, é preciso socializar, de maneira crítica, o saber historicamente acumulado pela sociedade, interligando esse saber ao conhecimento que os alunos trazem da comunidade onde estão inseridos. A apropriação e a interligação desses saberes é um dos elementos decisivos para o processo de democratização da sociedade que vem sendo construído ao longo dos anos.
aprendizagem, na afetividade, no comprometimento dos profissionais da educação e nas famílias que permeiam o espaço da instituição escolar. É preciso que a escola estabeleça com a família uma relação dialógica, aberta e de respeito mútuo. Nesta relação o gestor educacional possui um papel fundamental, pois a forma com que ele irá desenvolver essa prática é que vai determinar o bom convívio com a comunidade escolar.
[...] o diretor coordena, mobiliza, motiva, lidera, delega aos membros da equipe escolar, conforme suas atribuições específicas, as responsabilidades decorrentes das decisões, acompanha o desenvolvimento das ações, presta contas e submete à avaliação da equipe o desenvolvimento das decisões tomadas coletivamente (LIBÂNEO, 2003, p. 335).
Mesmo que o gestor possua inúmeras atribuições, não se deve esquecer que em uma organização escolar se tem toda uma organização, onde existem pessoas com várias funções distintas e diversificadas que no dia a dia devem ser estimuladas, em seu desenvolvimento profissional dentro de um ambiente acolhedor e participativo.
Entende-se assim, como fundamental o papel do diretor de apoiar e de promover o profissionalismo interativo. Essa tarefa deve envolver o auxílio aos professores para que entendam sua própria situação de modo a oferecer ( insights) e recursos para o aprimoramento (FULLAN e HARGREAVES, 2000, p. 105)
O gestor educacional tem a responsabilidade de gerar mudanças, de desafiar e provocar a quebra de crenças e paradigmas ultrapassados, precisa apresentar uma postura diferenciada, sempre em busca de que os objetivos da escola sejam alcançados com êxito e que a aprendizagem e o ensino ocorram de forma positiva e prazerosa para quem com ela se envolve. O olhar deste profissional deve ser abrangente pois necessita atuar nos mais diversos âmbitos da comunidade escolar como, junto aos professores, as crianças, os funcionários, as famílias e com a comunidade em geral, promovendo uma troca entre escola e comunidade, garantindo uma educação democrática e voltada para a criança.
[...] A administração escolar se mostra, portanto, necessariamente comprometida com a explicitação e revisão da filosofia e da política educacional, de tal modo que o administrador escolar é, por isso mesmo um elemento integrante do grupo político em matéria de educação. Mesmo porque, na medida em que se tenta encarar o administrador como responsável pela implementação e desenvolvimento de um processo educacional em determinada escola, ele somente poderá assumir tal função na medida em que seja capaz de perceber a importância dos objetivos propostos, suas adequações às reais necessidades de uma realidade próxima e, portanto, capaz de imprimir uma nova diretriz a esse programa no momento em que se mostre inadequado (IBIDEM, p. 134)
O gestor precisa ser o mediador e assessor no planejamento, dos professores dentro da escola, acompanhamento, orientando e avaliando os processos educacionais. Sempre comprometido com a implantação das políticas nas escolas, valorizando e fortalecendo os canais de participação e comunicação com a comunidade escolar, sempre em busca do sucesso da escola pois depende destes agentes fazerem um trabalho coletivo para que isso se efetive.
Devido a sua posição na escola, o desempenho de seu papel exerce forte influência (tanto positiva como negativa) sobre todos os setores e pessoas da escola. É do seu desempenho e de sua habilidade em influenciar o ambiente que depende, em grande parte, a qualidade do ambiente e clima da escola, o desempenho do seu pessoal e a qualidade do processo ensino-aprendizagem (LÜCK, 2005, p. 16).
Assim o gestor educacional é um condutor, o qual, deve conquistar as pessoas, a comunidade escolar, envolvendo os diversos segmentos escolares na gestão participativa do trabalho da escola, incentivando o grupo de docentes nas questões pedagógicas, despertando nas famílias a responsabilidade em participar mais ativamente da vida escolar dos filhos. As contribuições do gestor envolvem todo o âmbito educacional, o mesmo deve criar um bom vínculo de confiança com os professores, fazendo dos mesmos, parceiros na construção da escola, nos vínculos com a comunidade. Planejando e coordenando situações de aprendizagem com os docentes, na resolução de problemas, de pesquisas e de diálogos. Estabelecendo metas para o trabalho da escola, junto a comunidade.