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O modelo racional é um modelo de processo decisório que busca maximizar os resultados., Resumos de Gestão Financeira

Modelo racional como tomada de decisão O modelo racional de tomada de decisão refere-se ao processo decisório no qual os administradores tomam decisões ótimas que maximizam os resultados da organização. Dessa forma, o processo levaria a uma decisão ideal, independente de quem a tomasse. Na realidade, o modelo de tomada de decisão racional não tem a pretensão de descrever como as decisões são tomadas, mas sim como deveriam ser tomadas.

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 17/11/2023

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INSTITUTO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO PRIVADO DO WAKO-CUNGO
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E
HUMANAS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS
TRABALHO INVESTIGATIVO DE INTRODUÇÃO A
GESTÃO I
MODELO RACIONAL
DOCENTE: LIC. AVELINA OLGA RUFINA
WAKO-CUNGO, NOVEMBRO
2023
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INSTITUTO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO PRIVADO DO WAKO-CUNGO
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E
HUMANAS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS

TRABALHO INVESTIGATIVO DE INTRODUÇÃO A

GESTÃO I

MODELO RACIONAL

DOCENTE: LIC. AVELINA OLGA RUFINA

WAKO-CUNGO, NOVEMBRO
INSTITUTO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO PRIVADO DO WAKO-CUNGO
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E
HUMANAS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS

TRABALHO INVESTIGATIVO DE INTRODUÇÃO A

GESTÃO I

MODELO RACIONAL

GRUPO No^ : 02 TURMA: 103 PERÍODO: NOITE 1 o^ ANO

INTEGRANTES

1 - ANINITA SONIA MONTEIRO JOÃO
2 - BERNARDO EVARISTO LEMOS
3 - CASTRO BERNARDO
4 - DOMINGOS MANECO
5 - FAUSTINO JOAQUIM P. SALOMÃO
6 - HIRINA HERCULANO
7 - IVONE DA SILVA
8 - JOÃO SOZINHO
9 - MARAVILHO PESSELA SIQUILILE
10 - OSVALDO SEABRA JAIME HENRIQUE
11 - PAULO FERNANDO CATIMBA
12 - PAULO SIMÃO

INTRODUÇÃO

O modelo racional é um modelo de processo decisório que busca maximizar os resultados das empresas. Ele se baseia na ideia de que os gestores tomam decisões lógicas, utilizando somente a razão, e que consideram todas as informações necessárias e alternativas bem calculadas. Algumas premissas relacionadas ao modelo são:  O gestor tem o problema definido e um objetivo claro.  O gestor tem todas as informações de que necessita e todas as alternativas bem calculadas.  Os critérios para avaliar as alternativas são definidos e conhecidos.  O gestor é lógico e busca maximizar os resultados da organização. No entanto, na realidade, as pessoas nem sempre se baseiam inteiramente na razão nem totalmente na intuição. Dessa forma, o autor Herbert Simon observou que temos limites à racionalidade. A realidade é muito complexa e, portanto, temos de usar a intuição em conjunto à razão. O modelo adotado pela Administração Pública é de Racionalidade Limitada.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1 - Modelo racional como tomada de decisão O modelo racional de tomada de decisão refere-se ao processo decisório no qual os administradores tomam decisões ótimas que maximizam os resultados da organização. Dessa forma, o processo levaria a uma decisão ideal, independente de quem a tomasse. Na realidade, o modelo de tomada de decisão racional não tem a pretensão de descrever como as decisões são tomadas, mas sim como deveriam ser tomadas. Vivemos tomando decisões. Algumas simples, como escolher uma roupa para trabalhar, outras complexas, como qual profissão seguir. Na vida corporativa acontece o mesmo, com a possibilidade de interferir em parte ou no todo da organização. Vamos acertar e errar nas decisões. O que interessa é garantir os acertos em decisões mais importantes para a organização. Estas são as que contam. O modelo racional pressupõe que a decisão ideal seria a escolhida, independente de quem fosse o tomador da decisão. Tem como premissas:  O problema ou a oportunidade está bem definido e compreendido;  Os objetivos e metas são claros;  Não há limitação de tempo e de recursos para a análise;  As informações estão disponíveis e confiáveis, em quantidade e qualidade;  Os critérios de avaliação das alternativas são conhecidos e estáveis;  O tomador de decisão é racional, usa a lógica para avaliar e escolher as alternativas, maximizando os objetivos. Nem sempre estas premissas acontecem ao se analisar um problema ou oportunidade. É necessário um grau de certeza e confiabilidade nas informações das alternativas e seus resultados, o que não é comum ocorrer. O modelo racional de tomada de decisão assume que devem ser utilizados procedimentos racionais, para que sejam obtidas decisões de qualidade. É um modelo teórico e normativo, que modela o processo decisório, tornando-o mais racional. Porém, como o tomador de decisões é um ser humano e nosso cérebro possui restrições devido ao modo como

Desta forma, em uma decisão para uma compra feita por uma pessoa, teria ela condições de saber tudo sobre os objetos que estão sendo considerados para a aquisição, possuiria um completo referencial para julgamento dos critérios referentes aos objetos e julgaria, com base nessas características, qual o que traz a maior utilidade para si. Ocorre ainda que a economia oferecia conceitos já prontos para se julgar esta utilidade. Caberia então ao comprador participar de um ato cujas condicionantes já estavam previamente estabelecidas. 3 - O processo de Decisão Racional De acordo com Churchman (1962) afirma que a natureza é, em algum sentido, racional. A razão é algo que todos os homens possuem e que quando eles compreendem uma situação claramente, eles inevitavelmente decidirão com base na razão. O autor comenta que as relações entre diferentes partes, em uma situação que envolve tomada de decisão, podem ser estabelecidas por meio da razão. Para ele, a razão teria três formas de se definir: uma primeira seria em termos de preceitos fundamentais que seriam invariantes e estariam acima de todo o comportamento; a segunda diz que simplesmente a razão é a compreensão do homem; e a terceira afirma que o intelecto sacrifica alguns de seus valores a fim de dar seqüência à solução do problema. Nesta última abordagem a razão aparece moldada pela situação perante a qual ela se apresenta. O referencial neste caso é momentâneo. Porém, ao levar em consideração a parte cognitiva das pessoas no processo decisório, mesmo na presença de todo esse arcabouço racional, alguns autores apresentados a seguir sentiram a necessidade de redefinir o conceito de Decisão Racional. Eles trataram de apresentar a racionalidade limitando-a ao âmbito das organizações. Partiram do pressuposto de que o homem dentro de um ambiente restrito, com inúmeras opções, com ferramentas adicionais de análise, poderia continuar apresentando um comportamento racional. Conforme salienta o autor Eilon (1969), quatro situações podem ocorrer no processo de decisão racional: 1 - Se o processo de decisão produz somente uma alternativa, não há livre escolha a ser feita. A essência da decisão é que o tomador da decisão tenha várias alternativas abertas a ele para que ele exerça o processo da escolha.

2 - Se há várias alternativas e se há um critério acordado que ordene as alternativas, ele selecionará a que for superior frente às demais. Nesse caso não haverá também o processo da escolha já que o critério de escolha determinou qual das alternativas deverá ser a preferida. 3 - Se o critério leva a várias alternativas com igual avaliação, o critério de seleção falhará em selecionar uma delas. O tomador da decisão pode ser dispensado da escolha e ser substituído por uma máquina, pois qualquer escolha será aceita. 4 - Se a informação disponível não for suficiente ou inadequada, ou a análise não for profunda o suficiente para sugerir uma ordem de preferência, qualquer critério aleatório serve para a escolha, independente de quão robusto é o critério de escolha. Conforme Simon (1965) uma decisão é racional, do ponto de vista do indivíduo, se for congruente com os valores, as alternativas e as informações que considerou ao tomá- las. Já para o grupo, uma decisão é racional se for condizente com os valores que guiam o grupo e com as informações que este dispõe e que são relevantes para a decisão. Por esse motivo é que se deve estruturar a organização de modo que a decisão racional, do ponto de vista do indivíduo que a toma, continue racional quando for avaliada de acordo com os interesses do grupo. Assim, a racionalidade passa a se ocupar da seleção de alternativas de comportamento preferidas de acordo com algum sistema de valores que permita avaliar as conseqüências desse comportamento. 4 - O papel da organização na Decisão Racional A venda dos produtos, a prestação dos serviços e a perpetuação da organização são os principais objetivos que, junto com os valores e a cultura, orientam as decisões das pessoas nas empresas. Dentro dessa orientação geral, as organizações estabelecem as normas usuais nos processos decisórios, os parâmetros de avaliação, o conceito da posição que deverá ser atingida e da utilidade considerada para si como resultado final do processo. Para esses processos de decisão racional, as organizações trataram de limitar o número e a possibilidade de deixar livres as variáveis que os indivíduos pudessem controlar ou que nelas pudessem interferir de alguma forma, e procuraram ampliar o número daquelas que eles deveriam considerar como fixas. Seria substituída,

liderança, cuja função é fazer a mediação entre essas duas forças, para manter a estabilidade do sistema operacional da organização e assegurar, ao mesmo tempo, as adaptações às mudanças do ambiente. Assim, a estratégia pode ser vista como um conjunto de comportamentos consistentes, através dos quais a organização estabelece, durante um tempo, seu lugar no ambiente. É comum nas empresas a existência de um modelo baseado na lógica racional para decisões estratégicas sobre produtos, processos, mercados, recursos e respostas para informações a respeito de ameaças, expectativas, oportunidades e objetivos no ambiente competitivo no qual outros estão fazendo decisões similares (MARCH, 2006). 7 - Decisões estruturadas e não estruturadas Os indivíduos que pertençam a uma organização devem se comportar racionalmente em uma decisão, segundo Simon (1965), se o que se apresenta a eles na hora da decisão for um conjunto de dados, que comporão uma decisão estruturada, caracterizados por: a) o conhecimento dos eventos futuros e da distribuição de probabilidades associadas a esses eventos; b) o conhecimento das alternativas de ações disponíveis; c) o conhecimento das conseqüências dessas alternativas e; d) regras e princípios segundo os quais o indivíduo estabelece uma ordem de preferências para as conseqüências ou alternativas. Já quando não existe um conjunto predeterminado e explícito de respostas ordenadas na organização podemos estar diante de decisões não estruturadas. Nessa situação a organização poderá dividir o processo em pequenas partes de forma que cada uma delas se apresente com as características de uma decisão estruturada, de maneira que cada parte possa ser tratada por uma unidade da organização. Na impossibilidade dessa divisão, o processo decisório não poderá lançar mão de seu arcabouço racional, quando então deverão ser adotados outros métodos.

8 - Limitações à decisão racional Segundo os autores Dean e Sharfman (1993) apresentam a crença de que a racionalidade na tomada de decisão tem implicações na teoria da adaptação das empresas. Nessa perspectiva os autores argumentam sobre a ameaça competitiva sugerindo que dificuldades e perigos se refletem no sucesso em um determinado ambiente. Dessa forma, de acordo com os resultados encontrados no estudo, concluíram que a idéia de que as decisões variam em função do grau de utilização dos procedimentos racionais. Assim, os autores argumentam que quando as empresas estão em ambientes onde há pouca ameaça competitiva e que apresentam poucos controles externos utilizarão procedimentos racionais.O processo racional pode chegar a uma situação difícil: problemas complexos envolvem incerteza e ambigüidade para os tomadores de decisões. A situação de incerteza é aquela onde as alternativas são dadas, mas as conseqüências não são conhecidas; a de ambigüidade é onde quase nada é dado ou facilmente determinado. De acordo com March (2006), as dificuldades da teoria racional são as seguintes:  - Incerteza: as conseqüências futuras são obscuras e suas estimativas introduzem erros de percepção e avaliação.  - Complexidade causal: os sistemas reais são bem mais complexos do que aquilo que se pode analisar com as ferramentas disponíveis. Assim as variáveis e as interações entre elas são super ou subdimensionadas.  - Confusão entre mensuração e importância: variáveis que são de mensuração mais fácil são tratadas como mais reais que as outras que podem não ser tão facilmente medidas, mas são mais importantes.  - Ambigüidade da preferência: as preferências referentes aos valores, desejos ou utilidades não são inconsistentes e não claras. Assim as conseqüências de desdobram ao longo do tempo, o que requer um balanço intertemporal, que não é facilmente especificado nem acompanhado. Ainda nessa perspectiva, March (2006) chama atenção ao que se refere à viabilidade desse modelo em situações complexas. O uso de tecnologias racionais em situações complexas pode até ser mantido pelo sucesso da generalização; entretanto isso

10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tomador de decisões deverá considerar que, por mais que seu processo decisório seja diferenciado do modelo racional, as informações que tiver de receber, e que sejam elaboradas pelos demais indivíduos da organização, elas serão colocadas na forma tradicional, lógica, seqüencial e arrumadas segundo os pressupostos que os indivíduos tiverem recebido da empresa. A separação e a remontagem dos dados para uma nova seqüência, que permita a adoção de modelos decisórios alternativos, caberão ao tomador da decisão. Assim, o tomador da decisão combinará as diferentes informações e dados recebidos, em várias formas na organização, para escolher, no conjunto de opções, a alternativa que é aceitável. Este processo de decisão resulta em uma maior compreensão dos problemas e dos processos e gera um novo conhecimento para a organização. Dessa forma, pode-se não deixar de ser racional mesmo nos momentos de maior introspecção ou intuição. Há momentos em que o conhecimento tácito é a única opção viável quando o tempo é curto ou quando a situação é difícil de quantificar.

REFERÊNCIAS

Chat do Bing com o GPT- 4 MARCH, J. G. Rationality, foolishness, and adaptive intelligence. Strategic Management Journal, vol.27: pp. 201–214, 2006. Modelo Racional de Tomada de Decisão – Blog EmGotas O Modelo racional - Dissertação - A.oliveira (trabalhosgratuitos.com) O Que é o Modelo Racional? (com exemplos) | Caderno de Prova PORTER, M.E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro, Elsevier, 2004. SIMON, H.A. A behavioral model of rational choice. The Quarterly Journal of Economics, vol. 69, nº. 1 ,Feb., pp. 99-118, 1955. Sobral,Felipe; Peci Alketa; Administração – Teoria e pratica no contexto brasileiro; Pearson Education; 2008.