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O Mistério dos Baskervilles: Dinâmica de Leitura e Análise de Conflito, Provas de Conflito

Nesse intuito, você e seus alunos lerão, na fase 1, um trecho de um romance policial, cujo personagem principal é o mundialmente conhecido Sherlock. Holmes. Na ...

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Wanderlei
Wanderlei 🇧🇷

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O mistério dos
Baskervilles
Dinâmica 2
1ª Série | 1º Bimestre
DISCIPLINA SÉRIE CoNCEItoS objEtIvo
Língua Portuguesa 1ª do Ensino Médio Conflito e inferência. Identificar o conflito
gerador do enredo.
DINÂMICA O mistério dos Baskervilles.
HAbILIDADE PRINCIPAL H21 – Identificar o conflito gerador do enredo.
HAbILIDADE ASSoCIADA H03 – Inferir uma informação implícita em um texto.
CURRÍCULo MÍNIMo Utilizar pistas do texto para fazer antecipações e inferências a
respeito do conteúdo.
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Baixe O Mistério dos Baskervilles: Dinâmica de Leitura e Análise de Conflito e outras Provas em PDF para Conflito, somente na Docsity!

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O mistério dos

Baskervilles

Dinâmica 2

1ª Série | 1º Bimestre

DISCIPLINA SÉRIE CoNCEItoS objEtIvo Língua Portuguesa 1ª do Ensino Médio Conflito e inferência. Identificar o conflito gerador do enredo. DINÂMICA O mistério dos Baskervilles. HAbILIDADE PRINCIPAL H21 – Identificar o conflito gerador do enredo. HAbILIDADE ASSoCIADA H03 – Inferir uma informação implícita em um texto. CURRÍCULo MÍNIMo Utilizar pistas do texto para fazer antecipações e inferências a respeito do conteúdo.

Professor Professor/a, nesta Dinâmica, você desenvolverá as seguintes etapas com seus alunos: EtAPAS AtIvIDADE tEMPo EStIMADo oRgANIzAção (^) REgIStRo 1 Introdução da Dinâmica e leitura dos textos motiva- dores. Leitura mediada pelo professor e discussão dos textos. 30 min Toda a turma. Individual. 2 Análise dos textos e sistematização dos conteúdos. Análise de conflito e realização de operações de inferência textual. 30 min Grupos de 5 alunos. Oral/Coletivo e Escrito/ Individual. 3 Autoavaliação. Questões do ENEM e da Prova Brasil. 20 min Individual. Escrito. 4 Etapa opcional.^ Revisão do conteúdo assimilado. 20 min Individual. Escrito. Recurso necessário para esta Dinâmica: ƒ Texto gerador, disponível nos encartes do professor e do aluno. Etapa 1 Introdução da dInâmIca E

lEItura dos tExtos motIvadorEs

lEItura mEdIada pElo profEssor E dIscussão dos tExtos aprEsEntação Caro/a professor/a, O objetivo desta dinâmica é “identificar o conflito gerador do enredo”. Nesse intuito, você e seus alunos lerão, na fase 1, um trecho de um romance policial, cujo personagem principal é o mundialmente conhecido Sherlock Holmes. Na etapa 2, a tarefa da turma será bancar o detetive e, a partir das personagens apresentadas no texto, tentar descobrir o culpado pela misteriosa morte da trama, utilizando pistas do texto para fazer antecipações e inferências. Na etapa 3, será a hora de o aluno testar seus conhecimentos e encarar as questões do ENEM e da Prova Brasil e, caso haja tempo, na fase extra, resolver mais um desafio sobre o conflito gerador do enredo.

Professor

  • Desde a tragédia, Sr. Holmes, chegaram aos meus ouvidos vários incidentes difíceis de conciliar com a ordem estabelecida da Natureza.
  • Por exemplo.
  • Descobri que antes de ocorrer o terrível acontecimento várias pessoas vi- ram uma criatura na charneca que corresponde a esse demônio Baskerville, e que não podia possivelmente ser qualquer animal conhecido da ciência. Todas elas concordam que era uma criatura enorme, luminosa, horrível e espectral. Interroguei estes homens, um deles um camponês bronco, um ferreiro e um fazendeiro da charneca, e todos contam a mesma história desta aparição horrível cor- respondendo exatamente ao Cérbero da lenda. Garanto-lhe que o terror reina na re- gião e que dificilmente há um homem que atravesse a charneca à noite.
  • E o senhor, um homem de ciência treinado, acredita que ele seja sobrenatu- ral? Dr. Mortimer, diga-me, o senhor sustenta estas opiniões, por que veio me consultar afinal de contas? O senhor me diz num mesmo hausto de ar que é inútil investigar a morte de Sir Charles e que deseja que eu faça isso.
  • Eu não disse que o senhor fizesse isso.
  • Então, como posso dar-lhe assistência?
  • Aconselhando-me sobre o que devo fazer com Sir Henry Baskerville, que vai chegar à Estação de Waterloo – o Dr. Mortimer olhou para o seu relógio – em exata- mente uma hora e um quarto.
  • Sendo ele o herdeiro?
  • Sim. Com a morte de Sir Charles, investigamos o paradeiro desse jovem cava- lheiro e descobrimos que era fazendeiro no Canadá. Pelas notícias que nos chegaram, ele é um sujeito excelente em todos os sentidos. Falo agora não como médico, mas como depositário dos bens e executor do testamento de Sir Charles.
  • Não há nenhum outro pretendente, presumo?
  • Nenhum. O outro único parente que pudemos localizar foi Sir Rodger Basker- ville, o caçula dos três irmãos dos quais o pobre Sir Charles era o mais velho. O segundo irmão, que morreu moço, é o pai desse rapaz Henry. O terceiro, Rodger, era a ovelha ne- gra da família. Ele provém da velha estirpe dominadora dos Baskervilles e era a própria imagem, dizem, do retrato de família do velho Hugo. Ele tomou a Inglaterra quente de- mais para retê-lo, fugiu para a América Central e morreu lá em 1876 de febre amarela. Henry é o último dos Baskervilles. Em uma hora e cinco minutos encontro-me com ele na Estação de Waterloo. Recebi um telegrama dizendo que ele chegara a Southampton esta manhã. Agora, Sr. Holmes, o que o senhor me aconselha a fazer com ele? (...)
  • Eu recomendo, senhor, que tome um cabriolé, chame o seu spanie l que está arranhando a minha porta da frente, e siga para Waterloo para esperar Sir Henry Baskerville.
  • E depois?
  • E depois não diga absolutamente nada a ele até eu ter decidido o que fazer sobre a questão.
  • Quanto tempo vai levar para o senhor decidir?

Português

  • Vinte e quatro horas. Às dez horas, amanhã, Dr. Mortimer, ficaria muito grato se o senhor me visitasse aqui, e me ajudaria em meus planos para o futuro se o senhor trouxesse Sir Henry Baskerville consigo.
  • Farei isso, Sr. Holmes. – Ele rabiscou o encontro no punho da sua camisa e saiu apressado, à sua maneira estranha, perscrutadora e distraída. Holmes deteve-o no alto da escada.
  • Apenas mais uma pergunta, Dr. Mortimer. O senhor diz que antes da morte de Sir Charles Baskerville várias pessoas viram essa aparição na charneca?
  • Três pessoas viram.
  • Alguma a viu depois?
  • Não ouvi falar de nenhuma.
  • Obrigado. Bom dia. Holmes voltou para a sua poltrona com aquele olhar calmo de satisfação inte- rior que significava ter uma tarefa adequada diante de si. DOYLE, Arthur Conan. Sherlock Holmes à beira da morte. In: ____. O cão dos Baskervilles. São Paulo: Melhoramentos, 1999. voCAbULáRIo IMPASSÍvEL Indiferente. jUDICIoSo Que julga com critério. ENDoSSAR Dar apoio. QUIMÉRICo De origem fantasiosa, mitológica. ALEIA Fileira de arbustos ou de árvores. CHARNECA Terreno improdutivo onde só nasce mato e erva rasteira. CÉRbERo Medonho cão da mitologia grega pertencente aos guardiões do inferno. CAbRIoLÉ Carruagem leve, de duas rodas e capota leve, puxada por um cavalo. Spaniel Raça canina de origem inglesa. PERSCRUtAR Examinar a fundo. Condução da atividade ƒ Questione os alunos sobre seus conhecimentos sobre ficção policial. ƒ .nforme a importância do detetive na investigação policial. ƒ Explique que é o trabalho do detetive que soluciona os casos de polícia, cabendo a esse profissional realizar inferências. ƒ Associe a capacidade de inferir a uma melhor compreensão do mundo.

Português explicitamente sobre as personagens na pergunta inicial: O que se sabe sobre ele? ƒ Expectativas de resposta: ƒ Dr. Mortimer é um homem da ciência; é médico; é perscrutador e distraído; é depositário dos bens e executor do testamento da vítima. ƒ Barrymore é o mordomo da casa e mentiu no interrogatório sobre o homicídio. ƒ Henry Baskerville é o único parente vivo da vítima, mora no Canadá, onde é fazendeiro; sobrinho de um dos irmãos do falecido. ƒ Rodger Baskerville era o irmão considerado ovelha negra pela família; fugiu da Inglaterra para a África e cometia delitos; morreu de febre amarela. ƒ O cão é um ser aparentemente sobrenatural, visto por vários moradores da região. ƒ As demais respostas são decorrentes das discussões dos grupos a respeito das informações registradas no exercício. ƒ Caleidoscópio Gênero textual: romance policial (fragmento) O romance policial é uma categoria literária estruturada em torno da ocorrência de um assassinato, das indagações, pesquisas, inquirições de testemunhas e, finalmente, da descoberta do criminoso. Todo o enfoque do autor recai sobre o mecanismo de desvendamento dos segredos envolvidos no crime, levado a cabo normalmente por um detetive profissionalizado ou de natureza amadora. [...] Geralmente o indivíduo que comete o crime é descrito psicologicamente como uma criatura inusitada, à margem da racionalidade que move os mecanismos da vida social. A ficção policial é povoada por ingredientes como o temor, o inexplicável, a pesquisa dos dados que cercam o crime, a inquietação intelectual diante dos fatos, a perplexidade, a sede de descobrir o criminoso e os motivos que o impulsionam a cometer o ato ilícito, todos convenientemente combinados nas devidas proporções, conforme o estilo de cada escritor e seu contexto. O modelo tradicional apoia-se na total verossimilhança, o que leva investigadores como Sherlock Holmes a buscarem a contribuição da [...] Ciência em sua obsessiva procura da verdade. [...] Disponível em: http://www.infoescola.com/literatura/romance-policial/. Acesso em: 3 out. 2012.

Professor O fenômeno Sherlock Holmes Sherlock Holmes, criado pelo escocês Sir Arthur Conan Doyle, apareceu pela primeira vez na história “Um Estudo em Vermelho”, editada pela revista Beeton’s Christmas Annual no Natal de 1887 e, desde então, tem fascinado muita gente. É o personagem da literatura que recebeu o maior número de adaptações, estudos e especulações. O personagem de Doyle apaixonou em pouco tempo o mundo inteiro. Milhares de pessoas, durante anos e anos, acreditaram que Sherlock Holmes e Doutor Watson, associado de Holmes, cronista de grande parte dos casos nos quais o detetive atuou, existiam em carne e osso. Muitos inclusive achavam que Holmes morava numa rua de Londres, a Baker Street. O total fascínio de Sherlock Holmes sobre os leitores ainda não obteve de nenhum psicólogo uma interpretação satisfatória. Acredita-se que o encanto fabuloso de Holmes sobre as imaginações se deva ao fato de o detetive ser, antes de tudo, um gênio e, em segundo lugar, um gênio dotado de curiosidade científica. “Elementar, meu caro Watson.” Texto adaptado. Disponível em: http://intervox.nce.ufrj.br/~jobis/sherlock.html. Acesso em: 03 out. 2012. Etapa 2 análIsE dos tExtos E sIstEmatIzação

dos contEúdos

análIsE dE conflIto E rEalIzação dE opEraçõEs dE InfErêncIa tExtual É hora de estudar o conflito do texto e de utilizar sua capacidade de inferência para compreender e antecipar acontecimentos desse caso policial de horror e mistério. Como um bom detetive, faça uma análise das informações que possui e trabalhe com seriedade. Descartando a hipótese de morte por proble- mas de saúde, qual personagem terá vitimado o bem-sucedido Sr. Charles Basker- ville? Ouça as orientações dadas por seu professor, forme grupos de cinco alunos e comece a investigação!

Professor PERSoNAgEM MoRDoMo bARRyMoRE O que se sabe sobre ele? Por que seria o culpado? Por que não seria o culpado? Conclusão PERSoNAgEM jovEM^ HENRy bASkERvILLE O que se sabe sobre ele?

Português Por que seria o culpado? Por que não seria o culpado? Conclusão PERSoNAgEM Cão SobRENAtURAL O que se sabe sobre ele? Por que seria o culpado? Por que não seria o culpado? Conclusão

Português ƒ Instrua-os a chegarem a uma conclusão a respeito do culpado pelo crime e a registrarem-na junto com as inferências nos espaços apropriados do exercício proposto. ƒ Esteja atento a possíveis dúvidas em relação à realização da atividade. ƒ Informe que as conclusões sobre o culpado deverão ser compartilhadas. ƒ Faça oralmente o aproveitamento do conteúdo trabalhado durante o compartilhamento das respostas e conclusões dos grupos. ƒ Sistematize os conteúdos. Orientações didático - pedagógicas Professor/a, O objetivo desta etapa é fazer com que os alunos desenvolvam habilidade de depreensão de informações do texto e identificação do conflito. São exercícios importantes para a compreensão textual e de mundo. É importante que, a essa altura, eles já sejam capazes de perceber que compreender um texto é muito mais do que meramente compreender o código da língua, e não é uma atividade de “copiar/colar”, por exemplo. Sistematização Conflito gerador do enredo: elemento estruturador O conjunto dos fatos de uma história é conhecido por muitos nomes: intri- ga, ação, trama, história. Adotaremos o termo mais largamente difundido: enredo. Para se entender a organização das ações no enredo não basta perceber que toda história tem começo, meio e fim; é preciso compreender o elemento estruturador: o conflito. Vamos à definição: conflito é qualquer componente da história (personagens, ações, ambiente, ideias, emoções) que se opõe a outro, criando uma tensão que organiza os acontecimentos da história e prende a atenção do leitor. Em termos de estrutura, o conflito determina as partes do enredo: exposi- ção (introdução ou apresentação), que consiste na apresentação dos fatos iniciais; complicação (desenvolvimento), parte do enredo na qual se desen- volve o conflito; clímax , momento culminante da história; e desfecho (de- senlace ou conclusão), que é a solução dos conflitos.

Professor Texto adaptado. GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. 9. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 8-9. Noção de Inferência na construção do sentido A contribuição essencial das inferências na compreensão de textos é fun- cionarem como provedoras de contexto integrador entre informações e es- tabelecimento de continuidade do próprio texto, dando-lhe coerência. Uma sugestão muito comum para definir inferência é a seguinte: uma inferência é a geração de uma informação semântica nova a partir de uma informa- ção semântica velha num dado contexto. Dentre as operações inferenciais, destacam-se: a dedução e a associação. Por dedução entende-se a capacidade de, a partir da reunião de duas ou mais informações textuais, chegar logicamente a uma terceira. Associação é a inferência feita através da união entre uma palavra ou ideia do texto com algum conhecimento prévio do leitor. Texto adaptado. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e com- preensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. p. 248-255. Etapa 3 autovalIação QuEstõEs do EnEm E da prova BrasIl Agora que você já sabe um pouco mais sobre a estrutura da narrativa e da importância de inferir informações no processo de compreensão textual, bem como da realidade cotidiana, chegou o momento de verificar o que você conseguiu aprender com a Dinâmica de hoje. A seguir, você encontrará uma questão do ENEM e outra da Prova Brasil. Faça-as com muita atenção. QuEstão 1 – EnEm (lc – 2º dIa | cadErno 8 – rosa – págIna 12, adaptada) No capricho O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o ca- bôco admirava a tal figura, perguntou: “Que tal? Gosta desse quadro?”. E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao cabôco da roça: “Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do

Professor Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro!

  • Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guana- bara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio! [...] HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p. 16-20. (IT_027395) O fato que provoca a discussão entre as personagens é a. a escolha de nomes de botos para as ilhas. b. a história da cidade do Rio de Janeiro. c. o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro. d. os perigos do Rio de Janeiro para os botos. Resposta Comentada A resposta correta é a alternativa C. No texto em questão, toda a discussão entre os botos ocorre porque eles não compreendem o orgulho de Piraiaguara pelo Rio de Janeiro. Esse é o conflito gerador do enredo. As demais alternativas estão incorretas porque apontam para informações que estão na situação inicial do texto (alternativas A e B) ou para argumentos presentes nas falas dos botos para mostrar que o Rio de Janeiro não é motivo de orgulho (alternativa D). Etapa 4 Etapa opcIonal rEvIsão do contEúdo assImIlado Caso haja tempo disponível, o/a professor/a irá ajudar a turma a testar seus conhecimentos mais uma vez sobre conflito gerador do texto narrativo. Ele pedirá que você complete o quadro abaixo de modo a identificar o conflito gerador do enredo de cada narrativa escolhida. Em Chapeuzinho Vermelho, por exemplo, temos o Lobo Mau como a personagem que gera o conflito responsável pelo enredo da história. Vamos ver se você aprendeu mesmo?

Português Condução da atividade ƒ Essa atividade será feita individualmente. ƒ Explique a tarefa aos alunos e, depois, peça que eles realizem a atividade proposta. ƒ Ao final, corrija o exercício com ajuda da turma. Orientações didático - pedagógicas Professor/a, Caso haja tempo para esta atividade, realize-a com seus alunos. Por tratar- se de narrativas conhecidas por todos, ficarão mais seguros em depreender o conflito gerador do enredo e perceberão que, uma vez compreendido o conceito, poderá ser utilizado na compreensão de qualquer narrativa. NARRATIVAS CONFLITO GERADOR DO ENREDO Cinderela Patinho feio João e Maria

Português A obra tem por objetivo apresentar os modos e tipos textuais, informan- do seus objetivos e estrutura no movimento discursivo, Traz também re- gras específicas sobre escrita e articulação de ideias, além de exercícios. ƒ DOYLE, Arthur Conan. O cão dos Baskervilles. Adaptação de Martin Po- wlel. Editora On-Line, 2010. (Clássicos em Quadrinhos). Ao ler o texto original, um romance, e a história transposta para os qua- drinhos, você estará apto a tirar suas próprias conclusões e fazer sua própria crítica, ampliando sua formação e a de seus alunos. ƒ SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. São Paulo: Artmed, 1998. O livro apresenta estratégias de leitura a serem ensinadas ao aluno para torná-lo leitor competente capaz de “realizar inferências e a esclarecer o que não sabe”. É de grande valia no auxílio na elaboração de aulas de compreensão textual. Isabel Solé é pesquisadora desde a década de 1990 sobre o assunto. sItE ƒ http://www.sherlockbrasil.com Site de encontro de fãs de Sherlock Holmes. fIlmEs ƒ SHERLOCK Holmes. Direção: Guy Ritchie. Estados Unidos: Warner Bros,

Ambientado no final do século XIX, o filme apresenta um misterioso caso, que supostamente envolve magia negra, a ser desvendado por Sherlock Holmes e seu fiel parceiro John Watson. Em meio às investigações, o astuto detetive ainda precisa lidar com o retorno de Irene Adler, uma ladra experiente por quem tem uma queda, e o casamento de Watson, que pretende, em decorrência disso, deixar a vida de investigações um pouco de lado. ƒ ASSASSINATO no expresso do Oriente. Direção: Carl Schenkel. Estados Unidos: Alpha Filmes, 2001. O filme corresponde a uma conhecida adaptação do romance Assassi- nato no expresso do Oriente , da escritora inglesa Agatha Christie. Nessa versão cinematográfica, Hercule Poirot, o famoso detetive, deveria ser- vir de guarda-costas do empresário Samuel Ratchett, um homem com muitos inimigos, durante a viagem, mas, por não gostar muito do em- presário, recusa-se a servi-lo. Logo na primeira noite, enquanto todos dormiam, Ratchett foi assassinado e todos os 12 passageiros do vagão tornam-se suspeitos. Caberá a Poirot desvendar esse misterioso caso.