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É Um Manual de Procedimento Operacional Padrão (POP) do serviço de Enfermagem, é uma ferramenta de gestão de qualidade, onde contém ações descritivas de técnicas e procedimentos relacionados ao cuidado do paciente.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Normatizado Pelas Acadêmicas do 10º Período do Curso de Enfermagem da Faculdade Martha Falcão Wyden – Noturno. Resolução ACAD 796/2018. Manaus, 22 de Setembro de 2022.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO NÚMERO POP - 01 DATA DA VALIDAÇÃO 22/09/ DATA DA REVISÃO 23/09/ Volume I COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DA SAÚDE E PACIENTES EXECUTANTE: Todos profissionais envolvidos na assistência de Enfermagem. OBJETIVO : Reduzir a Ocorrência de erros, Sinalizar pontos críticos para a comunicação efetiva, Melhorar a comunicação entre profissionais e pacientes, Garantir a Segurança do Paciente e Contribuir para a melhoria da assistência aos pacientes e acompanhantes, garantindo um aprimoramento organizacional. MATERIAIS: Prontuário, Identificação do Paciente, Quadros e/ou painéis de informações, livros de registros, POPS e a Comunicação.
1. DEFINIÇÃO A comunicação é algo fundamental para certificar a segurança do paciente dentro de uma instituição de saúde. As informações devem ser completas e claras. É importante ouvir atentamente, anotar e repetir para garantir a efetividade da comunicação. As informações podem ser verbais ou escritas nos prontuários, nas passagens de plantão, nas transferências de cuidado entre equipes e setores e estão sujeitas a falhas, as quais estão relacionadas os Eventos Adversos (EA) que influenciam diretamente na segurança do paciente (GOMES et al, 2017). Os principais EA relacionados à comunicação ineficaz são erros na identificação do paciente, prescrição, preparo e administração de medicamentos, entre outros (ANVISA, 2017; MARCHON; MENDES JUNIOR; PAVÃO, 2015). Portanto, para que a equipe possa fornecer um atendimento integral e de qualidade para o paciente a comunicação clara e o trabalho em equipe são essenciais. Uma falha na comunicação cria situações nas quais podem ocorrer erros com potencial para causar graves danos e até a morte do paciente (RIBEIRO et al, 2019; CALDANA et al, 2015). Nesse sentido, a comunicação oportuna, precisa, completa, clara e compreendida pelo receptor deve ser adotada por todos os profissionais da equipe de saúde como caminho para a excelência das práticas assistenciais.
Expressar ideias de modo claro para o entendimento do paciente e familiar ou responsável imediato perguntando o que lhe foi passado; Utilizar a fala adequada a cada situação, garantindo o entendimento; Promoção do ambiente seguro; Seguir Check list conforme protocolo institucionais; Realizar passagem de plantão de forma tranquila e segura, não sendo interrompido; Estabelecer procedimento que descreve anotação legível (ou digitação) de toda a prescrição ou resultado de exame, pelo receptor de informação; Releitura da Orientação ou resultado do exame por parte do receptor; Confirmação do que foi anotado e lido está correto; Não é permitido a prescrição verbal , salvo nos casos de emergências; Troca de informações, a disseminação de boas ideias e resultados entre os diferentes setores do hospital são necessários para envolver as equipes e promover a cultura de segurança; Realizar dupla checagem nas drogas de alta vigilância e hemoderivados; Definir prioridades estratégicas e temas chave para a comunicação institucional; Definir Planos anuais de comunicação, em conjunto com as áreas técnicas, visando o desenvolvimento de um planejamento de comunicação integrado para as áreas do hospital; Criar canais de comunicação abertos e participativos que favoreçam o debate interno e possibilitem uma comunicação dinâmica com o público interno, capaz de motivá-lo e comprometê-lo; Estabelecer um plano de capacitação dos profissionais que atuam na área, visando uma atualização permanente nas competências relativas às suas atividades; Trabalhar em equipe, favorecendo a segurança e fortalecendo a comunicação. ATENÇÃO: Comunicar ao Núcleo de Segurança do Paciente, qualquer comunicação errada, que gere dano ao paciente.
2. REFERÊNCIAS
ANVISA. (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília, 2017. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno+1++Assist%C3%AAncia+Segura+ +Uma+Reflex%C3%A3o+Te%C3%B3rica+Aplicada+%C3%A0+Pr%C3%A1tica/97881798-cea0- 4974- 9d9b-077528ea1573. Acesso em: 1 jun. 2021; CALDANA, G.; GUIRARDELLO, E.B.; URBANETTO, J.S.; PETERLINI, M.A.S.; GABRIEL, C.S. Rede brasileira de enfermagem e segurança do paciente: desafios e perspectivas. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 24, n.3, p. 906-911, 2015; GOMES, A.T.L.; SALVADOR, P.T.C.O.; RODRIGUES, C.C.F.M.; SILVA, M.F.; FERREIRA, L.L.; SANTOS, V.E.P. A segurança do paciente nos caminhos percorridos pela enfermagem brasileira. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 70, n. 1, p. 146-154, 2017; MARCHON, S.G.; MENDES JUNIOR, W.V.; PAVÃO, A.L.B. Características dos eventos adversos na atenção primária à saúde no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 31, n. 11, p. 2313-2330, 2015; MARQUES, Murichaine Francine. Protocolo de comunicação efetiva. Goiás: Sistema de Gestão da Qualidade do HCAMP, 2020. 4p; RIBEIRO, A.C.; NOGUEIRA, P.C.; TRONCHIN, D.M.R.; ROSSATO, V.; SERPA, L.F. Cultura de segurança do paciente: percepção dos enfermeiros em um centro de referência em cardiopneumologia. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 28, e20180118, 2019.
3. HISTÓRICO DE REVISÃO ACADÊMICA: ELABORAÇÃO: Barbara Almeida - (Acad. de Enfermagem - 201851217461) Emilly Carvalho - (Acad. de Enfermagem - 201851445684) Fabiana Santos - (Acad. de Enfermagem - 201851235175) Data: 12/09/ REVISÃO: Jeane Costa - (Acad. de Enfermagem - 201851354352) Milena Pinheiro - (Acad. de Enfermagem - 201951334401) Data: 17/09/ VALIDAÇÃO: Karollay Carvalho - (Acad. de Enfermagem - 201951355911) Flavia Silva - (Acad. de Enfermagem - 201951326016) Data: 21/09/ APROVAÇÃO: Docente: Graziela da Silva Moura Disciplina: Farmacologia