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Guias e Dicas
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A Vida no Espírito Segundo Romanos 8.18-39: A Presença Consoladora do Espírito Santo, Esquemas de Crescimento

Neste texto, aprenda sobre a importância da presença do espírito santo na vida dos cristãos, baseado no capítulo 8 do livro de romanos. Saiba como o espírito santo é a garantia da nossa salvação e o que nos esperamos na vida após a morte.

O que você vai aprender

  • Qual é a função do Espírito Santo na vida dos cristãos?
  • Como o Espírito Santo é descrito no texto de Romanos 8?
  • O que nos esperamos na vida após a morte, de acordo com o texto de Romanos 8?

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jacirema68
Jacirema68 🇧🇷

4.5

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O Evangelho e a vida no Espírito Parte 2 (Romanos 8.18-39)
Quando Jesus estava próximo de sua morte, ele começou a preparar o coração dos discípulos
para sua partida. Á partir de João cap. 13 temos a narrativa dos momentos finais de Jesus com
seus discípulos. Sabendo que seus discípulos ficariam desconsolados por causa de sua morte,
Jesus começa a trazer alento aos seus corações (cap. 14.1-3), este capítulo introduz a revelação
de que Jesus não deixaria os discípulos sozinhos, mas que enviaria o Consolador (Jo 14.16:
Paraklétos aquele que fica ao lado/ajuda/intercede, sentido original traz a ideia de chamado
para ficar ao lado de uma pessoa que está em dificuldade). Este Consolador então seria investido
da função específica de continuar a presença de Cristo com os Seus discípulos (Jo 14.21,23,26).
Ele não é meramente a operação do poder divino no homem. Ele é uma pessoa, a pessoa do
Espírito Santo. Ele é uma pessoa real, tão real quanto o próprio Cristo, cuja presença na vida da
Igreja, era e continua sendo, tão crucial e crítica para a obra do Senhor e da vida daquele que foi
salvo pela fé em Jesus. O Espírito que agora faz parte da vida daquele que crê e que possibilita
viver para a glória de Deus. Ele é a segurança da nossa salvação confirmada pelo seu
testemunho em nosso coração (Rm 8.16). Após argumentar sobre a atividade salvadora de Deus
e sua manifestação e ação por meio do Espírito Santo em nós (Rm 8.1-17), o apóstolo alcança o
ponto culminante de sua argumentação, começando por mostrar que sobre os salvos não pesa
mais nenhuma condenação (8.1), agora, ele mostra que não haverá mais nenhuma separação do
amor de Deus (8.39). A participação no Reino de Glória de Jesus, passa pela participação dos
seus sofrimentos (8.17). Porém, o contraste feito aqui mostra que as aflições deste mundo não se
comparam com a glória a ser revelada por Deus. Neste mundo há dor e sofrimento, lágrimas e
fraquezas, medo e morte; contudo, nossa esperança não está num túmulo vazio, mas na gloriosa
ressurreição deste corpo mortal sendo revestido do que é imortal. Não estamos como a vaguear
sem rumo e sem destino, mas na certeza de um lar e de uma vida abundante na Presença de
Deus. Vivemos num mundo caído que geme ao nosso redor e também fazemos parte dessa
sinfonia do gemido. Aguardamos, porém, nossa plena manifestação como filhos de Deus, a
ressurreição do nosso corpo, quando seremos semelhantes ao Senhor que nos salvou (1Jo 3.2).
Aqui temos os fundamentos da segurança de nossa salvação que não se apoia em sabedoria
humana, mas na promessa de Deus de resgatar para si um povo que o adore em espírito e em
verdade. As expectativas da vida no Espírito e a segurança do amor de Deus:
A expectativa da criação (Rm 8.19-22; Jo 16.21-22): A queda não atingiu apenas o
homem, mas também toda a criação (maldita é a terra por tua causa - Gn 3.17; Ela
produzirá espinho/cardos e ervas daninhas/abrolhos Gn 3.18). A criação foi submetida à
vaidade, isto é, a um ciclo contínuo de nascimento, crescimento, morte e decomposição.
Os sinais da morte estão presentes na natureza. O que está presente não é a evolução do
universo como dizem os evolucionistas, mas sua decadência. Há uma falta de significado e
propósito em tudo o que vemos (Ec 1.2,9). A terra e os animais estão gemendo. Somos
seres caídos, vivendo numa natureza caída. Somos seres mortais em cuja natureza os
sintomas da morte estão presentes. Tudo está se destruindo e se deteriorando por causa
do pecado e seus reflexos na vida homem que usa e abusa da criação: ar poluído, águas
contaminadas, terremotos, chuvas ácidas, doenças, desmatamento, pragas de gafanhotos
e outas pestes. A natureza está apenas mostrando a que ponto chegamos. As angústias
da criação são um juízo divino ao pecado do homem. A criação foi amaldiçoada por causa
do pecado do homem, mas será redimida do cativeiro da corrupção na glorificação dos
salvos. Por isso, existe uma expectativa pela revelação dos filhos de Deus. Os gemidos da
criação não são dores sem sentido e propósito, mas um vislumbre da gloriosa restauração
de todas as coisas (Is 11.6-9; Ap 21.1).
A expectativa da redenção de um povo (Rm 8.23-25): os gemidos agora não são da
natureza como criação de Deus, mas dos filhos que foram chamados para uma nova vida
com Cristo. Como filhos de Deus, agora que experimentamos a presença (Primícias) do
Espírito ansiamos por desfrutar de sua plenitude por completo. O Espírito Santo é visto
como uma antecipação da salvação final e uma garantia de que todos os que têm serão
finalmente salvos da corrupção do corpo do pecado e finalmente livres da presença do
pecado. Os que foram salvos anseiam ser revestidos da glória eterna do Pai e poder
desfrutar da eternidade com Ele. É como se o que nos foi dado pelo Espírito desperta-se
agora o desejo intenso de se ver livres da dor e do sofrimento. Não por causa do medo que
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Quando Jesus estava próximo de sua morte, ele começou a preparar o coração dos discípulos para sua partida. Á partir de João cap. 13 temos a narrativa dos momentos finais de Jesus com seus discípulos. Sabendo que seus discípulos ficariam desconsolados por causa de sua morte, Jesus começa a trazer alento aos seus corações (cap. 14.1-3), este capítulo introduz a revelação de que Jesus não deixaria os discípulos sozinhos, mas que enviaria o Consolador (Jo 14.16: Paraklétos – aquele que fica ao lado/ajuda/intercede, sentido original traz a ideia de chamado para ficar ao lado de uma pessoa que está em dificuldade). Este Consolador então seria investido da função específica de continuar a presença de Cristo com os Seus discípulos (Jo 14.21,23,26). Ele não é meramente a operação do poder divino no homem. Ele é uma pessoa, a pessoa do Espírito Santo. Ele é uma pessoa real, tão real quanto o próprio Cristo, cuja presença na vida da Igreja, era e continua sendo, tão crucial e crítica para a obra do Senhor e da vida daquele que foi salvo pela fé em Jesus. O Espírito que agora faz parte da vida daquele que crê e que possibilita viver para a glória de Deus. Ele é a segurança da nossa salvação confirmada pelo seu testemunho em nosso coração (Rm 8.16). Após argumentar sobre a atividade salvadora de Deus e sua manifestação e ação por meio do Espírito Santo em nós (Rm 8.1-17), o apóstolo alcança o ponto culminante de sua argumentação, começando por mostrar que sobre os salvos não pesa mais nenhuma condenação (8.1), agora, ele mostra que não haverá mais nenhuma separação do amor de Deus (8.39). A participação no Reino de Glória de Jesus, passa pela participação dos seus sofrimentos (8.17). Porém, o contraste feito aqui mostra que as aflições deste mundo não se comparam com a glória a ser revelada por Deus. Neste mundo há dor e sofrimento, lágrimas e fraquezas, medo e morte; contudo, nossa esperança não está num túmulo vazio, mas na gloriosa ressurreição deste corpo mortal sendo revestido do que é imortal. Não estamos como a vaguear sem rumo e sem destino, mas na certeza de um lar e de uma vida abundante na Presença de Deus. Vivemos num mundo caído que geme ao nosso redor e também fazemos parte dessa sinfonia do gemido. Aguardamos, porém, nossa plena manifestação como filhos de Deus, a ressurreição do nosso corpo, quando seremos semelhantes ao Senhor que nos salvou (1Jo 3.2). Aqui temos os fundamentos da segurança de nossa salvação que não se apoia em sabedoria humana, mas na promessa de Deus de resgatar para si um povo que o adore em espírito e em verdade. As expectativas da vida no Espírito e a segurança do amor de Deus:A expectativa da criação (Rm 8.19-22; Jo 16.21-22): A queda não atingiu apenas o homem, mas também toda a criação (maldita é a terra por tua causa - Gn 3.17; Ela produzirá espinho/cardos e ervas daninhas/abrolhos – Gn 3.18). A criação foi submetida à vaidade, isto é, a um ciclo contínuo de nascimento, crescimento, morte e decomposição. Os sinais da morte estão presentes na natureza. O que está presente não é a evolução do universo como dizem os evolucionistas, mas sua decadência. Há uma falta de significado e propósito em tudo o que vemos (Ec 1.2,9). A terra e os animais estão gemendo. Somos seres caídos, vivendo numa natureza caída. Somos seres mortais em cuja natureza os sintomas da morte estão presentes. Tudo está se destruindo e se deteriorando por causa do pecado e seus reflexos na vida homem que usa e abusa da criação: ar poluído, águas contaminadas, terremotos, chuvas ácidas, doenças, desmatamento, pragas de gafanhotos e outas pestes. A natureza está apenas mostrando a que ponto chegamos. As angústias da criação são um juízo divino ao pecado do homem. A criação foi amaldiçoada por causa do pecado do homem, mas será redimida do cativeiro da corrupção na glorificação dos salvos. Por isso, existe uma expectativa pela revelação dos filhos de Deus. Os gemidos da criação não são dores sem sentido e propósito, mas um vislumbre da gloriosa restauração de todas as coisas (Is 11.6-9; Ap 21.1).  A expectativa da redenção de um povo (Rm 8.23-25): os gemidos agora não são da natureza como criação de Deus, mas dos filhos que foram chamados para uma nova vida com Cristo. Como filhos de Deus, agora que experimentamos a presença (Primícias) do Espírito ansiamos por desfrutar de sua plenitude por completo. O Espírito Santo é visto como uma antecipação da salvação final e uma garantia de que todos os que têm serão finalmente salvos da corrupção do corpo do pecado e finalmente livres da presença do pecado. Os que foram salvos anseiam ser revestidos da glória eterna do Pai e poder desfrutar da eternidade com Ele. É como se o que nos foi dado pelo Espírito desperta-se agora o desejo intenso de se ver livres da dor e do sofrimento. Não por causa do medo que

isso possa trazer, mas pelo fato de saber que existe algo melhor, um lugar em que não haverá mais lágrimas a se derramar, e a morte já não existirá, não haverá mais luto, nem pranto nem dor, porque tudo isso passará (Ap 22.4). Como filhos de Deus fomos salvos da condenação do pecado, lutamos agora contra o poder do pecado, até sermos completamente salvos da presença do pecado. Temos a garantia da salvação, porém não sua posse definitiva, por isso aguardamos o que ainda não vemos com paciência. Esse é o sentido da esperança bíblica, esperar por algo na certeza de um dia alcançar.  A expectativa da santificação (Rm 8.26-27): o cristianismo como estilo de vida e não como religião difere da busca que o homem tem em melhorar sua vida. Enquanto as psicologias de autoajuda dizem que o poder está em você, a Bíblia mostra que somos fracos e não há nenhum poder em nós para mudar. Aqui entra o papel do Espírito Santo como nosso Ajudador, Conselheiro, Consolador. Há uma guerra constante instalada em nosso coração, um conflito permanente no campo de batalha da nossa mente. Somos feitos do pó, diante das tempestades da vida viramos barro e no calor escaldante das provações somos terra rachada e seca, sedentas de refrigério. Somos fracos porque não conseguimos manter comunhão ininterrupta com Deus e nos distanciamos cada dia mais da sua Presença. Se não fosse o Espírito interpretar nosso pedido de socorro, e aliviar nosso fardo sucumbiríamos no meio do caminho. Há momentos na vida que nos sentimos na escuridão da cova de leões e sozinhos na caverna de Elias pedindo a morte, pois a vida é muito dura: uma enfermidade que chega, a dor de perder alguém, o casamento desfeito, o filho perdido nas drogas, o desemprego que bate a porta, e tantas outras lutas e provações. O Espírito Santo entende e sofre junto com a gente, quando não temos palavras para expressar a nossa dor, o Espírito as interpreta pelo amor, e sua intercessão nunca é por motivos errados e egoístas, mas está sempre de acordo com a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.  Superando as expectativas com a certeza do amor de Deus (Rm 8.28-30): nestes versos encontramos o sentido da vida, o propósito maior do Senhor a segurança do seu amor. O propósito de Deus não é apenas nos salvar, mas nos transformar à imagem de Jesus. Nosso destino não é apenas alcançarmos a glória, mas ser semelhante ao Rei da glória. O amor de Deus não foi gerado por virtudes ou méritos que ele viu em nós. Toda a causa do amor de Deus está nele mesmo, foi por causa deste amor que ele te escolheu. Deus não nos escolheu porque viu em nós santidade, mas nos escolheu para a santidade. Todo propósito da salvação começa e termina com Deus – o chamado, a justificação e a glorificação. A santificação é a progressiva conformação com a imagem de Cristo aqui e agora; a glória é a perfeita conformidade com a imagem de Cristo depois e além. A santificação é a glória iniciada; a glória é a santificação completada. Não importa se o caminho é estreito, se a estrada está cheia de espinhos, se os inimigos se levantam contra nós; se estamos em Cristo, pelos decretos de Deus, já estamos na glória (Ef 2.6). A morte física para o salvo não é o fim, mas o começo de uma vida que irá durar por toda eternidade (“toda vida”).  Um amor que supera nossas expectativas (Rm 8.31-39): diante de tamanha convicção mediante o agir de Deus por meio do seu Espírito e da obra realizada por Jesus podemos ter plena certeza do amor de Deus demostrado na cruz. Deus provou seu amor ao dar seu Filho para morrer por nós, Deus prova seu amor por meio do seu Espírito que nos conduz e Deus prova seu amor mostrando que em cada situação de nossa vida, boa ou ruim, Ele tem cumprido seu propósito de nos tornar cada vez mais parecidos com Jesus. A vida, morte e ressurreição de Jesus é a garantia de que Deus é maior do que as nossas circunstâncias e do que nossos sentimentos. Nenhum problema, situação, adversidade, acontecimento, ser humano ou ser angelical, nenhuma Pandemia ou isolamento social poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo. Ao contrário, em todas essas coisas somos mais que vencedores. Não existem forças físicas, emocionais ou espirituais que possam superar o amor de Deus por nós. Conclusão A vida cristã é temperada com sofrimento, cruzamos vales profundos, vertemos lágrimas amargas, passamos por desertos escaldantes, enfrentamos o medo da solidão. Mas, também caminhamos para a glória, subimos montes elevados e experimentamos alegrias indizíveis (1Co

Referências Bibliográficas

Bíblia de Estudo Arqueológica NVI. São Paulo. Editora Vida, 2013

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LOPES, Hernandes Dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São Paulo. Editora Hagnos,

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