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Uma detalhada análise da doutrina do espírito santo, uma das três pessoas da santíssima trindade, na teologia sistemática. O texto aborda as obras exclusivas da divindade atribuídas ao espírito santo, suas características essenciais, atividades pessoais, nomes, funções e a importância dele na vida cristã. O documento também discute a resistência ao espírito santo, sua importância na igreja e na salvação.
Tipologia: Esquemas
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A disciplina que ensina sobre o Espírito Santo, é denominada de Pneumatologia ou Paracletologia, que faz parte da matéria Teologia Sistemática, a qual trata das doutrinas básicas da Bíblia. A palavra PNEUMATOLOGIA deriva da palavra grega Pneuma = Sopro ou algo ao ar; e Logia = Ciência, tratado. Resumindo: Pneumatologia é o estudo do sopro de Deus / Espírito (At.2.2). A palavra paracletologia deriva da palavra grega paracletos ou paraclitos = Advogado, intercessor, encorajador, consolador. (Jo.14.16, 15.26, 16.7). Daí: Paracletologia é o estudo do Consolador. Quem é? Que faz? Donde veio? Para que e para quem veio? Estas e outras perguntas serão respondidas na proporção que formos estudando o assunto na orientação de Deus. A DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO Não é simplesmente uma influência benéfica ou poder impessoal. É uma pessoa, assim como Deus e Jesus o são. O Espírito Santo é chamado Deus e Senhor. (At 5.3,4; 2 Co 3.18). O Espírito Santo faz parte da Santíssima Trindade. (Mt 28.19; 2 Co 13.13). Ao Espírito Santo são atribuídas obras exclusivas da Divindade: Na criação geral, (Sl 104.30); Na restauração do mundo após o caos, (Gn 1.2); Na criação especial do homem, (Jó 33.4); Na inspiração da Palavra de Deus, (1 Pd 1.11; 2 Pd 1.21). Ao Espírito Santo são atribuídas as características essenciais da Divindade: Ele possui Eternidade, (Hb 9.14); Ele é Onisciente, (1 Co 2.10,11); Onipresente, (Sl 139.7,10); Onipotente, (Lc 1.35; 1 Co 12.11). A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO A Bíblia usa pronome pessoal em relação ao Espírito Santo. (Jo 16.8,13; 14.26). A Bíblia dá ao Espírito Santo atributos de personalidade: Ele tem vontade, (1 Co 12.11; Jo 3.8); Ele tem conhecimento, (1 Co 2.11); Ele tem sentimento, (Ef 4.30); Ele ama, (Rm 15.30). A Bíblia atribui ao Espírito Santo atividades pessoais: Ele ensina e lembra, (Jo 14.26); Ele testifica, (Rm 8.16); Ele fala, (Ap 2.7; At 13.2); Ele envia, (At 13.4); Ele guia, (Rm 8.14; Jo 16.13). O ESPÍRITO SANTO ATRAVÉS DE SEUS NOMES: Nomes que expressam sua natureza: Espírito Santo, (Mt.28.19, At.1.5) (aparece 84 vezes na Bíblia). Espírito da Verdade, (Jo.14.17, 15.26, 16.13, I Jo.5.6) Espírito de amor, (2 Tm 1.7) Espírito de poder, (2 Tm 1.7; At 1.8) Espírito de sabedoria, (Ef 1.17; 1 Co 2.10,11)
Nomes que expressam sua obra: Espírito da Graça, (Hb 10.29; Zc 12.10) Espírito de Vida (Rm.8.2) Espírito de Adoção (Rm.8.15.16, Gl.4.5.6) Espírito da Promessa (Ef.1.3) Espírito de Glória (I Pe.4.14) Espírito da Fé, (2 Co 4.13) Espírito de Súplicas, (Zc 12.10; Rm 8.26,27) Espírito Consolador, (Jo 14.26; 16.7; 15.26). OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO Os símbolos oferecem quadros concretos de coisas abstratas. É um tipo, um elemento importante que representa alguma coisa por semelhança e sobre ela traz esclarecimentos. FOGO. (Lc 3.16). Representa uma força purificadora (como na purificação de minérios) ou destruidora (freqüentemente citada no juízo) (Mt 3.11,12). O fogo queima, (Hb.12.29, Ex.3.2); O fogo consome, (o que é combustível) (I Co.13.15); O fogo limpa, (Is.6.6-7, Nm.3.3-4); O fogo amolece, (At.2.37); O fogo endurece, (o mesmo fogo que amolece a cera endurece o barro); O fogo esquent a , (Lv.6.13) (significa vida abundante ao serviço de Deus); O fogo ilumina o caminho, (Sl.78.14, Gl.5.18). VENTO. (At.2.2). O vento é invisível, porém é real. (Jo.3.8). A palavra hebraica Ruach tem amplo alcance semântico, pode significar ‘sopro’, ‘espírito’ ou ‘vento’. É empregado em paralelo com Nephesh que significa ‘ser vivente’, ou seja, tudo que tem fôlego. A partir daí podemos entender os aspectos emocionais e espirituais de uma pessoa. Por isso, em Ezequiel 37.5-10, achamos Ruach traduzido como “espírito”. Ao passo que, em 37.14, o Senhor explica que porá em Israel o seu Espírito. A ação do vento simboliza benefícios proporcionais a nós pelo Espírito Santo. São os seguintes: Revivificação, sabemos que ¾ (75%) da alimentação dos homens e dos animais vem do ar – oxigênio. Podemos viver alguns dias sem outros tipos de alimentos, mas sem o ar, apenas por alguns minutos. Sem o Espírito Santo não há vida espiritual (Ez.36..9,10). Transmissão, (todo som é transmitido pelas ondas do ar). (At.2.2, I Rs.19.12) Poder, (At.2.2, 37-41) Refrigério, (o vento movimenta e refresca os homens, amenizando o calor do sol. O Espírito opera movendo os crentes tanto coletivamente como individualmente, trazendo o refrigério senso da presença de Deus.) (I Rs. 19.12). ÁGUA. A água, assim como o fôlego, é necessário ao sustento da vida. Proporção : A água é abundante. 2/3 do Globo terrestre são constituídos de água. Vamos considerar a importância da proporção. Água de um odre : Insuficiente - Jo.7.37 - representa a acomodação de uma vida espiritual raquítica.
POMBA (Mt.3.16-17). A pomba saiu da arca, foi enviada três vezes, e na terceira vez, ficou. O Espírito Santo veio através de Jesus. Primeira vez sobre os profetas, segunda vez sobre Jesus e a terceira sobre a Igreja. Características da pomba que tipificam as ações do Espírito Santo: Movimento (Gn.1.2) águas (mundo Jo.16.8-10). A pomba é uma ave inquieta. Seus movimentos falam de vida, força e ação. Vida - O corvo foi e ficou, a pomba foi e voltou com um sinal de vida (Rm.8.2,11) Simplicidade - (Mt.10.16) O Espírito Santo inspira a simplicidade nos cristãos, para que vivam numa dimensão mais pura e acessível a Deus. Mansidão - (Gl.5.22, Sl.55) O Espírito Santo é manso e habita em corações puros Pureza - (Gn.8.8) Ele é sensível e não habita onde há impureza.. Paz - (Jo.14.27) Já é tradicional a ilustração da paz, simbolizada pela pomba. (Rm.5.1) Quando Jesus recebeu o Espírito Santo em sua vida, por ocasião do seu batismo no Jordão, o Espírito Santo habilitou-o a conceder paz aos corações contritos (Lc.4.18-19) Sensibilidade - (Ef.4.30) - Ela foge quando vê o perigo. Da mesma forma quando se peca contra o Espírito Santo (Sl.51.11) O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO A paracletologia divide-se no estudo da Bíblia, em dois períodos: do Antigo Testamento e Novo Testamento. No primeiro, as atividades e as manifestações eram periódicas, específicas e em tempos distintos. No segundo, começa no dia de Pentecoste, quando suas atividades se concretizam direta e continuamente, através da Igreja. Antigo Testamento (Nm.11.28,29) - Novo Testamento (Jo.14.16, At.2.1-4) O ESPÍRITO SANTO NA CRIAÇÃO. Ele deu à criação: Vida, (Gn.1.2) - A palavra aqui sugere a idéia de proteção e participação na obra criativa. Conforme Sl.104.30, Jo 33.4) Ordem, (Jo.26.13: 15.40: 12.13) Beleza, (Sl.33.6, Jó26.13) Preservação, (Sl.104.30) O Espírito Santo antes do dilúvio A terra estava corrompida. A maldade do homem era muito grande. (Gn.6.50). Concluímos logicamente três coisas: Resistência ao Espírito Santo. (Gn.6.5); Persistência do Espírito Santo. (Gn.6.9, 6.3, II Pe.2.5). A misericórdia de Deus, se limita a Noé e sua família, exclusivamente. Resistência do Espírito Santo. (Gn.6.3, Hb.3.7-8). O Espírito Santo nos líderes do Antigo Testamento. O Espírito Santo em José do Egito: Capacidade para revelação do mistério - Gn.41. Sabedoria para administrar - Gn.41. Se todos os administradores do nosso País e do mundo fossem cheios do Espírito Santo, a coisa seria diferenciada para melhor.
O Espírito Santo em Moisés: Autoridade para liderar (Is.63.11. pela história, observamos que Moisés nunca foi esquecido pelo povo israelita, no tocante a maneira sabia que liderava este povo. O Espírito Santo nos setenta anciãos - Nm.11.16-17, 25, 29, Dt.18.18. (de Moisés passou para eles). O Espírito Santo habilitou a Bezaleel. Para realizar - Construção do tabernáculo no deserto. Ex.31.3- 5 Para ensinar - O egoísmo não provém do Espírito Santo, nem mesmo quanto no saber. O Espírito Santo ensina a uns e os usa para ensinar a outros. Ex.35.34. Josué: Autoridade divina para comandar: Js.6.10:27, 10.18, Dt.34.09. O Espírito Santo foi conferido à Josué pela imposição de mãos por Moisés. O Espírito Santo sobre os Juízes: Otniel - Jz.3.10, Gideão - Jz.6.34, 7.12 - maravilhoso livramento. Sansão - Jz.14.6.19, 15.15 - em Sansão encontramos um exemplo notável da manifestação do Espírito de Deus na vida do homem. O Espírito Santo em Saul. Autoridade para reinar ( I Sm.10.6,10) As vitórias de Saul: I Sm.10.6 - Saul foi inspirado pelo Espírito a incitar Israel e Judá contra os Amonitas: (I Sm.11.6,11) As derrotas de Saul: I Sm.13.8-18, 15.7-31, Zc.4.6 - O Espírito Santo retirou-se de Saul, depois que ele desobedeceu as ordenanças de Deus. (I Sm.15.18-19, 16.14, I Sm.16.14, 31.4-6) O Espírito Santo em Davi: Davi: O sucessor de Saul indicado por Samuel. (I Sm.16.13) A humildade do Rei Davi (Sl.51.2). O Espírito Santo nos profetas: O Espírito Santo operou na vida dos profetas de três maneiras: Trabalharam e agiram no poder do Espírito Santo. Na palavra falada - Os profetas sob a unção do Espírito Santo, falaram a mensagem de Deus ao povo.
O batismo no Espírito Santo é para todos (At.2.38). Vejamos algumas condições para recebê-lo: (a) Arrependimento (At.2.38-39) - Fala de mudança total. (b) Obediência (At.5.32) pela qual o Senhor derrama seu Espírito sobre “servos” e “servas” - At.2.18; fé (Mc.16.17; Ef.1.13) (c) Busca ardente e perseverança (Lc.11.9-13; Mt.7.7) e também como desejo e sede ardente (Sl.143.6; Is.41.17, 18; 44.3) Não existe data marcada, mérito humano, métodos e nem tão pouco local para ser batizado no Espírito Santo. Basta seguir o supracitado e Jesus fará o que lhe apraz. O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DO PECADOR O ministério do Espírito exerce-se especialmente junto do crente. Mas o mundo descrente também é objeto da sua poderosa atuação. Nessa capacidade Ele resiste, convence, regenera e santifica A atuação do Espírito Santo na vida do pecador. O Espírito Santo resiste este mundo iníquo II Co.2. A palavra “detém” (v. 6) e “resiste” (v. 7) - ambas traduzidas “retém” - tem o sentido de “refrear”, e parece claro termos aqui uma referência oculta à influência atual do Espírito Santo na Igreja. Ele convence (Jo. 16.7-11) Do pecado O Espírito Santo veio ao mundo, não para louvar e lisonjear os homens, mas antes, para vincar nas suas consciências o fato terrível do pecado. Da justiça O homem agiu duma maneira injusta ao pregar o Salvador na cruz. Deus foi justo quando o exaltou erguendo-o ao seu trono. Desde então a justiça encontra-se inseparavelmente ligada com Cristo o ressuscitado. O Espírito Santo convence o homem desta justiça possível e desejada. Do juízo Quando Jesus morreu, Satanás teve um triunfo aparente; mas quando Ele ressuscitou, a situação foi totalmente transformada e a condenação dele pronunciada - condenação essa que ele partilhará com as suas vítimas, que constituem este mundo, que são os que não quiseram ouvir a voz do Espírito, e serão julgados por Deus. O Espírito Santo produz a Regeneração. (Jo. 3.5). O homem arrependido nasce de novo e recebe a nova vida divina mediante o Espírito e a Palavra de Deus. A água é o símbolo da Palavra de Deus (I Pe.1.22-23; Ef.5.26; Tg.1.18), e o Espírito Santo é o agente. (Gn.1.2-3) (a) A necessidade da regeneração: (Ef.2.1; Tt.3.4-5; I Pe.1.23) (b) A causa da regeneração: As novas atitudes, as decisões sensatas e o comportamento correto do homem sob o controle do Espírito Santo, são os efeitos da regeneração por Ele operado, atingindo aos três aspectos da natureza humana: Pensamento, sentimento e vontade. O Espírito Santo produz Santificação. (Rm.1.4) A santificação significa um ato de Deus, separando alguma coisa ou pessoa para um serviço sagrado. Embora toda a Trindade esteja envolvida; o plano é de Deus Pai. O Pai planejou, o Filho possibilitou e o Espírito Santo é o agente da santificação. O Espírito Santo é o agente ativo no processo da salvação. A tarefa do Espírito Santo na presente etapa da história da salvação é quádrupla:
A Palavra de Deus é a autoridade, o código para o uso dos dons. Devemos “aprender a não ir além do que está escrito”, ( 1 Co 4.6; 1 Co 4.7); Os dons jamais podem trazer doutrinas ou práticas, que não estejam na Palavra de Deus, (Ap 22.18,19; Gl 1.8; 1 Rs 13); Devem ser de acordo com a Palavra de Deus, (2 Co 3.17; Jo 7.38; At 9.31; Gl 5.25); Síntese sobre os dons do Espírito Santo ( 1 Co 12.8-11). Dons de Revelação: Palavra da Sabedoria. Trata-se de um fragmento da Sabedoria de Deus, dada ao portador sobrenaturalmente; Como se manifesta o Dom da Palavra da Sabedoria:
As Instâncias do Discernimento de Espíritos:
Variedades de Línguas Fatos históricos acerca das Línguas Estranhas: Silveira Bueno, assim a define: “Glossolália – Dom sobrenatural de falar línguas, como se deu com os apóstolos no dia de Pentecostes”. (Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, Página 1592). Fontes dignas de confiança informaram que Lutero falou Línguas Estranhas. Isto ocorreu também entre os crentes contemporâneos de Wesley e Whitefield, também falaram em Línguas Estranhas. Todo crente batizado com o Espírito Santo tem o Dom de Línguas? Só os crentes que não são batizados com o Espírito não falam Línguas Estranhas ou não podem falar. A Bíblia faz menção das Línguas como evidência do Batismo com o Espírito e também, como Dom Especial do Espírito. O Dom é também chamado de Variedades de Línguas. O Dom de Variedades de Línguas poderá não se manifestar em todos os crentes batizados com o Espírito Santo. Quanto às Línguas como evidência do batismo, todos os crentes batizados com o Espírito Santo têm o direito de falar, pois são o sinal que receberam o batismo. Alguns de tendência exagerada querem admitir que foram batizados com o Espírito, embora não tenham falado em Línguas, o que é antibíblico. (At 2.1-4; 10.44-47; 19.1-6). Há também os que se conformam em falar Línguas somente na ocasião do Batismo com o Espírito, alegando que para continuar a falar em Línguas é preciso ter o Dom de Línguas. Cremos que o falar em Línguas é o sinal invariável do Batismo com o Espírito Santo. Cremos que o crente fala Línguas quando é batizado com o Espírito e cremos que fala Línguas sempre que permanece cheio do Espírito. Diz-se que a água aquecida não ferve enquanto não atinge a temperatura de 100 º C. Pode acontecer que o crente buscou ao Senhor e recebeu o batismo com o Espírito, atingiu 100 º C: transbordou, falou em línguas, perseverou em buscar a Deus e conservou a mesma temperatura, e continua falando em Línguas. Pode acontecer o contrário. A pessoa atinge os 100 º C uma única vez. Foi batizado, falou em Línguas. Sentiu-se profunda alegria no dia ou alguns dias depois. Deu-se por satisfeito, entregou- se ao comodismo e esfriou-se. Daí, a temperatura abaixou. – Para quantos graus? 80? 50? 20? Há pessoas de vidas consagradas, que não receberam o Batismo com o Espírito, nunca falaram em Línguas, mas são cuidadosas na vida espiritual, oram bastante. Mantém a temperatura de “ ou 95 graus” ou mais um pouco, sem contudo chegarem a “100 º C”. A importância das Línguas Estranhas. É um meio Divino para edificação do crente individualmente, (1 Co 14.4). Para edificar a Igreja, coletivamente. (1 Co 14. 12, 13-26). São manifestações para engrandecer a Deus. (At 10.46). São um recurso Divino para a oração eficiente, (1 Co 14.15; Rm 8.26; 1 Co 14.28). São um meio sobrenatural para proclamar as grandezas de Deus, (At 2.11). São um sinal de ser crente, (Mc 16.17). Paulo deseja esta bênção para todos, (1 Co 14.5). Servem de sinal para os descrentes, (1 Co 14.22). Interpretação de Línguas. Definição, segundo Donald Gee: “É o poder de expressão vocal em Línguas dadas a certos indivíduos na Igreja pelo Espírito Santo e capazes de ser interpretadas por outro Dom igualmente sobrenatural, em condições tais que possam com isso tornar-se inteligíveis a toda a Congregação”. Interpretação de Línguas – como é feita: Sobrenaturalmente. Não há intérprete oficial na igreja, (1 Co 14.28). Interpretação e não tradução. Como é que uma pessoa fala longamente em Línguas e o intérprete ocasionalmente dá uma interpretação bastante breve? É porque a interpretação é simplesmente revelar sobrenaturalmente pelo Espírito o significado daquilo que foi dito em Línguas, a interpretação talvez não requeira tantas palavras quanto a mensagem original. Semelhantemente, alguém poderá dar uma expressão vocal breve em Línguas, mas a interpretação poderá ser prolongada.
Quando Paulo escreveu aos Coríntios observou que a irregularidade ali existente no uso dos Dons era a falta do Fruto do Espírito. Por isso, intercalou entre os capítulos 12 e 14, um capítulo inteiro, o 13, que contém ensino substancialmente sobre o Fruto do Espírito, (Gl 5.22), o amor. O Fruto do Espírito tem influência no uso dos Dons, porque: O Fruto domina o portador do Dom, (1 Co 13.4,5); “Não se porta com indecência”. (1 Co 14.33). O Fruto também domina os sentimentos. (Pv 16.32; 25.28; 1 Co 13.4,5) “Não se trata com leviandade” (precipitadamente). O Fruto conserva o portador do Dom em humildade, pois a caridade não se ensoberbece. (1 Co 13.4). O Fruto impede que os dons sejam usados por interesse próprio. (1 Co 13.5; Lc 4.1-19). Quando falta o Fruto do Espírito na vida do crente, ele se apresenta num estado de imaturidade espiritual, (1 Co 3.1-3; 14.20). Em que sentido a falta de maturidade espiritual prejudica os dons? “Quando era menino, falava como menino...”, (1 Co 13.11). Um menino age rápida e impensadamente. Chora e ri com a mesma facilidade. “Sentia como menino”, (1 Co 13.11). Um menino deixa-se levar pelos seus sentimentos. Às vezes fica zangado, outras sente-se importante e sonha grandezas. Gosta mais de doce que de comida... “Discorria como menino...” Um menino esquece facilmente de que maneira deve comportar-se. Às vezes se isola com seus amigos. Nem sempre quer ouvir os conselhos dos pais... Paulo findou sua palavra comparativa, com a solução do problema. (1 Co 13.11). A Igreja atual deve correr nos trilhos dos tempos apostólicos. Nada pode substituir o valor dos Dons na Igreja, (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6). Os Dons constituem o poder que Deus reservou para a Igreja nos últimos tempos, (1 Co 13.10; Mc 16.16-18,20). Os crentes de hoje devem ser orientados a buscar os Dons. Sobre a necessidade de buscar os Dons, (1 Co 12; Rm 10.17; 1 Co 1.5). Devemos orientar os crentes a buscarem os Dons pela oração, (Hc 3.1-4; 2 Tm 1.6; 1 Co 12.31). A Palavra de Deus é a autoridade, o código para o uso dos Dons: Devemos “aprender a não ir além do que está escrito”, (1 Co 4.6,7). Os Dons jamais podem trazer Doutrinas ou práticas para a Igreja, que não estejam na Palavra de Deus, (Ap 22.18,19; Gl 1.8; 1 Rs 13). PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO: Resistência ao Espírito Santo, (At 7.51). Aspectos do pecado de resistência ao Espírito Santo: Obstinação, cerviz dura – pescoço que não se curva. Indisposição para ouvir – “incircuncisos de ouvidos”. – desatenção por desprezo ao Espírito. Indisposição para atender – “incircuncisos de coração” – rebeldia contra a voz do Espírito. A gravidade do pecado de resistir ao Espírito Santo: Resistir ao Espírito seria o mesmo que um náufrago recusar a corda que lhe é atirada. Meios pelos quais os homens resistem ao Espírito Santo Desatender conscientemente. Procede de um espírito rebelde e de uma consciência calejada e, um calo é sempre resultado de diversos e freqüentes impactos de quaisquer proporções. (Pv 29.1). Procrastinação. São aqueles que procuram afastar-se do Espírito Santo quando Este tenta convencê-lo do pecado, tornam-se insensíveis. O pecado de blasfêmia, (Mt 12.31,32). O que é blasfêmia contra o Espírito Santo? É proferir palavras abusivas contra a Divindade de modo consciente e malicioso, (Mc 3.22).
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