



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Neste documento, encontramos uma análise bíblica sobre o profeta ageu e a mensagem relevante para a igreja brasileira em meio a uma possível crise econômica. Ageu anunciou a reconstrução do templo de jerusalém, mas a obra estava paralisada por falta de recursos financeiros. O texto nos lembra que deus é o dono de tudo e que nosso interesse deve estar em ele, mesmo em tempos difíceis. A mensagem é aplicada à situação atual da igreja brasileira, que inicia a construção de seu edifício de administração e educação cristã.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
1 / 5
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Ageu 2.8- 9
A palavra de Deus veio ao profeta Ageu “no ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês”, ou seja, em 27 de agosto de 520 a.C.^1 Como afirma uma estudiosa, “Jerusalém estava em crise. Não era uma crise percebida por todos, [...] mas o estado perigoso de paralisia moral que aceita como normais condições que exigem mudanças drásticas”.^2 Cerca de 130 anos antes, Isaías anunciou que o templo seria reconstruído (Is 44.28). Em seguida, Ezequiel vislumbrou um novo santuário e o restabelecimento do serviço sacerdotal, ofertas e celebrações pactuais (Ez 40.1—46.24). Os judeus voltaram do cativeiro babilônico e iniciaram a reconstrução (cf. Ed 3.1-7), mas no tempo de Ageu, a obra estava paralisada por quase duas décadas. O fato é que as pessoas estavam desanimadas: “Assim fala o SENHOR dos Exércitos: Este povo diz: Não veio ainda o tempo [...] em que a Casa do SENHOR deve ser edificada” (Ag 1.2). Ageu motivou o povo a colocar Deus em primeiro lugar. Do ponto de vista econômico, o império Medo-Persa passava por uma crise de sucessão. O generoso imperador Ciro morreu e foi substituído por seu filho tirano Cambises (que foi assassinado ou suicidou-se) e, depois, por Dario. “Incidentalmente, a travessia da Palestina pelos exércitos de Cambises pode ter contribuído para a pobreza a que Ageu se refere (1.6,9; 2.16)”.^3 Isso significa que levantar o templo envolvia grande desafio também financeiro. Ageu profetizou que os recursos seriam levantados e a “glória” da “segunda casa” seria “maior do que a da primeira” (Ag 2.9). O momento atual no Brasil é de possibilidade de crise econômica, exatamente quando nossa igreja inicia a construção de seu Edifício de Administração e Educação Cristã. Daí a utilidade da revelação de Ageu.
Por meio de Ageu, Deus declara: “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ag 2.8). O Deus das Escrituras é o Deus riquíssimo. Afinal de contas, ele é o Criador e, portanto, dono de tudo, ou seja, ele tem pleno direito de fazer uso de sua criação para sua glória. Outro modo de entender isso é afirmando que Deus é a fonte de toda riqueza (Dt 8.18; 1Rs 3.11-13; 1Cr 29.12). Como Criador e sustentador, tudo provém dele e deve direcionar-se para ele (Rm 11.36). Daí a afirmação do poeta: Honra, poder, majestade, riqueza, Sabedoria, domínio e grandeza, Ao vencedor da batalha é cantado, Ao ser no trono do céu, coroado.^4 Esta é a primeira motivação para a construção do templo. Não se trata de um incentivo centrado no homem (antropocêntrico), mas em Deus (teocêntrico). Adoramos ao Deus eterno (autoexistente), criador todo-poderoso e soberano. Dono de tudo e, por conseguinte, Senhor absoluto de tudo. Os judeus do tempo de Ageu precisavam entender que Deus é maior e mais digno de atenção e devoção do que os impérios ou reis humanos. Deus deve ter a supremacia, o lugar de destaque no coração de seu povo. Sendo assim, mesmo em tempos de crise, os interesses e as coisas de Deus — seu reino e sua justiça — devem ser priorizadas (cf. Mt 6.33). 0 2. Diante da crise você valoriza mais ou menos a pessoa e o reino de Deus? Em meios às lutas, você se apega mais a Deus ou, pelo contrário, se distancia dele? Converse e ore sobre isso. Depois de destacar que Deus possui tudo, a profecia prossegue, conduzindo- nos a uma segunda verdade.
Deus garante que sua casa será edificada: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ag 2.9). Apesar dos tempos difíceis, Deus não deixará de prover e sustentar, ou seja, seu povo não ficará desamparado. Deus cuida de nós (Sl 23.1; 37.25). Não apenas ele é o dono, mas ele também nos dá do ouro da prata; ele compartilha seus recursos conosco. Outro modo de entender isso é afirmando que ele é a fonte de toda riqueza (Dt 8.18; 1Rs 3.11-13; 1Cr 29.12). Tiago complementa: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). Por isso oramos “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11) (^4) Hino 53, “Honra, Poder, Majestade”, do Hinário Novo Cântico.
NTLH, “casas luxuosas” e a NVI, “casas de fino acabamento”. 6 Na paráfrase de Peterson lemos o seguinte: “Por que, então, é a época certa para morar em belas casas se a casa do Eterno está em ruínas?” (Bíblia A Mensagem ). Qual era a dificuldade básica deles? Individualismo, egoísmo e avareza. Deus não era considerado na vida financeira. Deus — e as questões relativas ao seu reino —, que deveria ser o primeiro, era colocado por último. Por causa daquela postura, eles deixavam de receber mais bênçãos materiais (Ag 1.6, 9-11). 0 4. Nos dias atuais, é possível cair no mesmo erro dos judeus da época de Ageu? Converse e ore sobre isso. É bonito o que acontece no tempo de Ageu. Os líderes de Judá (Zorobabel e Josué) atendem à profecia e todo o povo teme “diante do SENHOR” (Ag 1.12). Diante disso, Deus declara “eu sou convosco” e desperta a todos para a reconstrução do templo (Ag 1.13- 15 ). Resumindo, Ageu levanta-se e prega a Palavra de Deus. Quatro anos depois, em 516 a.C.,^7 o novo templo é finalizado.
O desafio de Ageu é atual. Apenas a parte inicial de nosso projeto de construção — o Edifício de Administração e Educação Cristã —, custará um pouco de mais de R$ 1 milhão. Nós dispomos de recursos para arcar com cerca de 50% da obra. De onde virão os outros 50%? E não apenas isso. Menos de um terço dos membros de nossa igreja cultua a Deus regularmente com seus dízimos e ofertas. Só pra termos uma ideia, nossa arrecadação, que é de R$ 80 a R$ 90 mil mensais, caiu para R$ 48 mil em julho de
Nossa reflexão sobre finanças começa aqui. Deus é o dono de todos os recursos. Ele graciosamente os concede a nós, mas convida-nos a investir em seu reino. Se negligenciamos isso não o honramos, atrasamos o avanço da obra (quinze anos de adiamento, no caso de Judá) e deixamos de receber bênçãos preciosas. (^6) ARC (Bíblia Sagrada, tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada); NTLH (Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje); NVI (Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional). (^7) BALDWIN, op. cit., p. 14.
É fundamental reconhecer ao Senhor como dono do ouro e da prata, e administrar bem os recursos que ele nos dá. Glorifiquemos a Deus em tudo, inclusive nossa vida financeira (1Co 10.31-33). Amém.