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Guias e Dicas
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Desenvolvimento Psicosocial de Erik Erikson: Etapas e Conceitos, Notas de estudo de Psiquiatria

Este documento aborda as oito etapas do desenvolvimento psicosocial propostas por erik erikson, desde o nascimento até a velhice. Cada etapa é caracterizada por uma dicotomia, como confiança básica versus desconfiança básica, e envolve a resolução de conflitos que afetam a formação da personalidade. O documento também discute a importância da relação mãe-filho e a evolução das relações sociais ao longo da vida.

O que você vai aprender

  • Quais são os fatores que influenciam a formação da personalidade na infância?
  • Como é a primeira etapa do desenvolvimento psicosocial de Erik Erikson?
  • Como a relação mãe-filho afeta o desenvolvimento psicosocial?
  • Quais são as características da etapa da adolescência no desenvolvimento psicosocial?
  • Como a idade adulta influencia o desenvolvimento da identidade?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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usuário desconhecido 🇧🇷

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O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL:
ERIK ERIKSON
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O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL:

ERIK ERIKSON

DADOS BIBLIOGRÁFICOS

 Erik Erikson nasceu na Alemanha, em 1902, e morreu em 1990.

 Uniu-se ao grupo de Freud em 1927;

 Psiquiatra infantil, emigrou para os EUA em 1933;

 Harvard: Psiquiatria e Desenvolvimento Humano.

ORAL-SENSORIAL: CONFIANÇA BÁSICA X DESCONFIANÇA BÁSICA

 Sentimento de confiança (em si e nos outros): condição fundamental a uma personalidade sadia  mundo confiável, mais amor do que agressão, mais atenção do que abandono.

 Recém-nascido: tudo gira em torno da boca. Papel da mãe: acolher e alimentar.

 Primeira modalidade de aprendizagem: obter – bebê dependente da mãe, que deve dispensar a ele os cuidados necessários para suprir suas necessidades e, ao mesmo tempo, regular seus sistemas de órgãos  regulação mútua.

 Relações inadequadas: desorganização que a criança procura compensar através do controle por compulsão ou fantasia.

 Primeira dentição: Segunda modalidade de aprendizagem  tomar: todos os sentidos voltados para atos intencionais.

 Desmame: importante que a unidade inicial tenha sido profunda e satisfatória (sensibilidade dos pais para lidarem com a separação).

 Como a criança demonstra confiança: qualidade da alimentação, sono e evacuação. Indicador social: aceitação do afastamento materno, sem demasiada ansiedade ou raiva...

 Importância da persistência, continuidade e uniformidade dos provedores no início da vida. A criança precisa aprender a confiar em si mesma e na capacidade de seus órgãos, para fazer frente às demandas do meio.

 Confiança básica: baseada na qualidade da relação mãe-filho.

 Dificuldades nessa etapa: desenvolvimento da dúvida e da vergonha. Quer fazer tudo sozinha, mas pode se sentir incapaz por não ter todas as habilidades necessárias.

 Experiências decisivas para dimensionar a exata medida entre o amor e o ódio, a cooperação, a liberdade de auto- expressão ou a sua supressão.

 Sentimento de autonomia: ser uma pessoa independente, mas ao mesmo tempo capaz de receber ajuda e orientação dos outros em circunstâncias importantes.

 Pais e professores: proibir somente o que realmente importa e, ao fazê-lo, ser sempre claros, consistentes, firmes e autenticamente amorosos.

LOCOMOTORA-GENITAL: INICIATIVA X CULPA

 Criança manifesta grande imaginação: fantasia e realidade se confundem/diferenças sexuais. Para ter iniciativa: seleção de metas e a perseveração em alcançá-las.

 Etapa para treinamento dos diversos papéis: observa, imita e cria. Identifica-se com o genitor do mesmo sexo.

 Disposição para aprender e compartilhar com adultos as tarefas do dia-a-dia: mais cooperativa e também mais competitiva.

 Culpa: em decorrência das fantasias edípicas e também de posturas menos adequadas por parte dos adultos em relação às suas iniciativas (“sou má, estrago coisas”).

 Senso de iniciativa dessa etapa  responsabilidade moral em etapas seguintes. Compreensão das instituições, funções e papéis.

 Etapa mais decisiva em termos sociais: faz-se coisas ao lado dos outros (divisão de trabalho).

 Dificuldades: sentimento de inadequação e inferioridade e possibilidade de desenvolver uma obsessão pelo trabalho. Fracasso frente aos objetivos da escola ou diante da não- solução positiva das dicotomias anteriores. Fundamental o papel da escola no sentido de favorecer o sentimento de sucesso. Pais: oportunizar atividades que valorizem o esforço e o domínio de diferentes tarefas.

PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA: IDENTIDADE X CONFUSÃO DE

PAPÉIS

 Transformações fisiológicas importantes: reajustamento entre o ser e o parecer.

 Conquista da identidade: tarefa para toda a vida, mas na adolescência se discutem todas as uniformidades e continuidades que marcam a personalidade.

 Surgimento dos ídolos: modelos de identificação que se alternam. Perigo da confusão ou difusão de papéis  necessidade do grupo. Identidade grupal = restabelecimento da identidade do Ego. Intolerância: defesa necessária contra os perigos da confusão do sentimento de identidade.

ADULTO JOVEM: INTIMIDADE X ISOLAMENTO

 Depois da definição da identidade: condições de estabelecer intimidade com o outro e fundir sua identidade na identidade do companheiro. Quando isso não ocorre  sentimento de isolamento e privação.

 Intimidade não se restringe ao comportamento sexual, mas poder fazer ligações (pessoais e profissionais). Poder “amar e trabalhar”.

 Dificuldades: medo de perder o próprio eu. Excesso de competitividade.

MEIA-IDADE: GENERATIVIDADE X

ESTAGNAÇÃO

 Preocupação com cuidado dos filhos e educação: transmitir a eles o legado da cultura.

 Generatividade: preocupação relativa a firmar e guiar a nova geração. Abrange também a idéia de produtividade e criatividade (não ter filhos, mas realizar a capacidade de gerar através de sua criatividade na produção artística, literária ou científica).

 Quando falha essa capacidade: sentimento de estagnação e de infecundidade pessoal.

 Período mais longo da vida.

VELHICE AVANÇADA: UMA NOVA VISÃO

 Etapa pensada a partir do avanço da longevidade humana.

 Peso maior do elemento distônico do conflito: desespero. Vida do ancião reduzida ao cotidiano, uma vez que suas capacidades sensoriais estão reduzidas.

 Se os anciãos chegarem a um acordo com os elementos distônicos da vida, chegarão a gerotranscendência: passagem de uma perspectiva racional e materialista da vida para uma mais cósmica e transcendente  satisfação e paz de espírito. Retraimento e reflexão.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 FERREIRA, Berta Weil; RIES, Bruno Edgar (Org.) Psicologia e educação: desenvolvimento humano – infância. VI, 3.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.