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Este documento aborda as oito etapas do desenvolvimento psicosocial propostas por erik erikson, desde o nascimento até a velhice. Cada etapa é caracterizada por uma dicotomia, como confiança básica versus desconfiança básica, e envolve a resolução de conflitos que afetam a formação da personalidade. O documento também discute a importância da relação mãe-filho e a evolução das relações sociais ao longo da vida.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
Compartilhado em 07/11/2022
4.5
(60)160 documentos
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Não perca as partes importantes!
Erik Erikson nasceu na Alemanha, em 1902, e morreu em 1990.
Uniu-se ao grupo de Freud em 1927;
Psiquiatra infantil, emigrou para os EUA em 1933;
Harvard: Psiquiatria e Desenvolvimento Humano.
Sentimento de confiança (em si e nos outros): condição fundamental a uma personalidade sadia mundo confiável, mais amor do que agressão, mais atenção do que abandono.
Recém-nascido: tudo gira em torno da boca. Papel da mãe: acolher e alimentar.
Primeira modalidade de aprendizagem: obter – bebê dependente da mãe, que deve dispensar a ele os cuidados necessários para suprir suas necessidades e, ao mesmo tempo, regular seus sistemas de órgãos regulação mútua.
Relações inadequadas: desorganização que a criança procura compensar através do controle por compulsão ou fantasia.
Primeira dentição: Segunda modalidade de aprendizagem tomar: todos os sentidos voltados para atos intencionais.
Desmame: importante que a unidade inicial tenha sido profunda e satisfatória (sensibilidade dos pais para lidarem com a separação).
Como a criança demonstra confiança: qualidade da alimentação, sono e evacuação. Indicador social: aceitação do afastamento materno, sem demasiada ansiedade ou raiva...
Importância da persistência, continuidade e uniformidade dos provedores no início da vida. A criança precisa aprender a confiar em si mesma e na capacidade de seus órgãos, para fazer frente às demandas do meio.
Confiança básica: baseada na qualidade da relação mãe-filho.
Dificuldades nessa etapa: desenvolvimento da dúvida e da vergonha. Quer fazer tudo sozinha, mas pode se sentir incapaz por não ter todas as habilidades necessárias.
Experiências decisivas para dimensionar a exata medida entre o amor e o ódio, a cooperação, a liberdade de auto- expressão ou a sua supressão.
Sentimento de autonomia: ser uma pessoa independente, mas ao mesmo tempo capaz de receber ajuda e orientação dos outros em circunstâncias importantes.
Pais e professores: proibir somente o que realmente importa e, ao fazê-lo, ser sempre claros, consistentes, firmes e autenticamente amorosos.
Criança manifesta grande imaginação: fantasia e realidade se confundem/diferenças sexuais. Para ter iniciativa: seleção de metas e a perseveração em alcançá-las.
Etapa para treinamento dos diversos papéis: observa, imita e cria. Identifica-se com o genitor do mesmo sexo.
Disposição para aprender e compartilhar com adultos as tarefas do dia-a-dia: mais cooperativa e também mais competitiva.
Culpa: em decorrência das fantasias edípicas e também de posturas menos adequadas por parte dos adultos em relação às suas iniciativas (“sou má, estrago coisas”).
Senso de iniciativa dessa etapa responsabilidade moral em etapas seguintes. Compreensão das instituições, funções e papéis.
Etapa mais decisiva em termos sociais: faz-se coisas ao lado dos outros (divisão de trabalho).
Dificuldades: sentimento de inadequação e inferioridade e possibilidade de desenvolver uma obsessão pelo trabalho. Fracasso frente aos objetivos da escola ou diante da não- solução positiva das dicotomias anteriores. Fundamental o papel da escola no sentido de favorecer o sentimento de sucesso. Pais: oportunizar atividades que valorizem o esforço e o domínio de diferentes tarefas.
PAPÉIS
Transformações fisiológicas importantes: reajustamento entre o ser e o parecer.
Conquista da identidade: tarefa para toda a vida, mas na adolescência se discutem todas as uniformidades e continuidades que marcam a personalidade.
Surgimento dos ídolos: modelos de identificação que se alternam. Perigo da confusão ou difusão de papéis necessidade do grupo. Identidade grupal = restabelecimento da identidade do Ego. Intolerância: defesa necessária contra os perigos da confusão do sentimento de identidade.
Depois da definição da identidade: condições de estabelecer intimidade com o outro e fundir sua identidade na identidade do companheiro. Quando isso não ocorre sentimento de isolamento e privação.
Intimidade não se restringe ao comportamento sexual, mas poder fazer ligações (pessoais e profissionais). Poder “amar e trabalhar”.
Dificuldades: medo de perder o próprio eu. Excesso de competitividade.
Preocupação com cuidado dos filhos e educação: transmitir a eles o legado da cultura.
Generatividade: preocupação relativa a firmar e guiar a nova geração. Abrange também a idéia de produtividade e criatividade (não ter filhos, mas realizar a capacidade de gerar através de sua criatividade na produção artística, literária ou científica).
Quando falha essa capacidade: sentimento de estagnação e de infecundidade pessoal.
Período mais longo da vida.
Etapa pensada a partir do avanço da longevidade humana.
Peso maior do elemento distônico do conflito: desespero. Vida do ancião reduzida ao cotidiano, uma vez que suas capacidades sensoriais estão reduzidas.
Se os anciãos chegarem a um acordo com os elementos distônicos da vida, chegarão a gerotranscendência: passagem de uma perspectiva racional e materialista da vida para uma mais cósmica e transcendente satisfação e paz de espírito. Retraimento e reflexão.
FERREIRA, Berta Weil; RIES, Bruno Edgar (Org.) Psicologia e educação: desenvolvimento humano – infância. VI, 3.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.