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Uma revisão da literatura sobre o auto-conceito, um constructo que ajuda a compreender a uniformidade, a consistência e a coerência do comportamento humano. O texto aborda as influências do feedback, da interação social e da auto-estima no desenvolvimento do auto-conceito. Além disso, são discutidos os métodos para melhorar o auto-conceito e suas importâncias em diferentes áreas da vida.
Tipologia: Notas de aula
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Análise Psicoilógica (1988), 2 (VI): 101-
O auto-conceito pode ser definido de uma forma simples, como a percepção que
que, devido a isso, forma de si. Aceita-se que há quatro tipos de influên- cias que ajudam a construir o auto-con- ceito. Uma delas, o modo como as outras pes- soas observam um indivíduo. Neste aspecto admite-se que o ser hu- mano é^ levado a desenvolver uma espécie de fenómeno de espelho, em que tende a
consideram (Shrauger e Shoeneman, 1979). Tamayo (1985) ao rever uma série de tra- balhos sobre esta matéria salienta que, quando o feedback sobre dado indivíduo é controlado de forma experimental, ocorrem mudanças nas auto-descrições das pessoas. Nos estudos revistos por este autor verifica- -se que as mudanças são influenciadas pela favorabilidade do feedback, pela discrepân-
cia entre o feedback e as auto-descrições, pelo consenso dos outros no que respeita ao feedback recebido e ainda pelas caracterís- ticas da pessoa que emite o feedback. Outra variável, para além da mencio- nada, diz respeito noção que o indivíduo guarda do seu desempenho em situações es- pecíficas. Pode julgar que se sai bem ou mal ou que é competente ou incompetente. Uma terceira influência corresponde ao confronto da conduta da pessoa com a dos pares sociais com quem se encontra iden- tificada. Finalmente, uma outra variável deriva da avaliação de um comportamento especí- fico em função de valores veiculados por grupos normativos. Nestes dois últimos casos o indivíduo pode considerar que está próximo ou afas- tado deles, que procede bem ou mal e, de- vido a isso, sentir-se satisfeito ou insatisfeito. Todos estes factores ajudam a constituir o auto-conceito, que pode adquirir caracte- rísticas positivas ou negativas.
(*) Professor Catedrático de Psiquiatria da * * F.M.C.; Director da Clínica Psiquiátrica dos H. U. C.; Professor da Cadeira de Terapêutica do Comportamento da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da U. C.
0 auto-conceito não 6 mais do que um consfructo hipotético, tal como muitos ou-
1 o
tros existentes em psicologia. No entanto é útil e necessário. Wells e Marwell (1976) argumentam que, sendo inferido ou construído a partir de acontecimentos pessoais, tem a vantagem de permitir descrever, explicar e predizer o comportamento humano e fazer uma ideia de como o indivíduo se concebe e consi- dera a si próprio. Por conseguinte, é um constructo que ajuda a compreender a uniformidade, a consistência e a coerência do comporta- mento, a formação da identidade pessoal e porque é que se mantêm certos padrões de conduta no desdobrar do tempo. Desempe- nha, por isso, o papel importante de um elemento integrador.
B - OS CONSTITUINTES DO AUTQ-CONCEITO
Há várias facetas que estruturam o auto-
Uma delas, as auto-imagens. São o produto das observações em que o indivíduo se constitui o objecto da própria percepção. Uma pessoa, a seu respeito, não tem uma mas sim várias auto-imagens: como proge- nitor ou como filho, como profissional, como praticante de dada modalidade des- portiva, como cônjuge ou como especia- lista em determinada actividade. As auto-imagens podem ser em número variado. Isto não é importante. O que tem significado é a sua organização hierárquica e o valor atribuído pelo próprio ao que representam. Um dado indivíduo pode, por exemplo, dar apreço à sua auto-imagem como pro- fissional, que coloca acima de todas as ou- tras. Uma mulher, pode valorizar particular- mente a sua auto-imagem como mãe e situar as restantes em posições subalternas. Estes casos poder-se-iam multiplicar por muitos mais.
conceito.
Mas, para além das auto-imagens, temos de ter também em conta aspectos diferen- tes. Uma outra faceta significativa do auto- conceito, provavelmente a de maior realce sob o ponto de vista clínico, é a auto-estima. Pode ser definida como a avaliação que o indivíduo faz das suas qualidades ou dos seus desempenhos, virtudes ou valor moral. Há pessoas de auto-estima alta e, outras, de auto-estima baixa. Aquelas tendem a julgar-se como competentes ou eficazes na- quilo que fazem e, estas últimas, estão dis- postas a autodepreciarem-se. Podemos sintetizar que a auto-estima é o produto dos julgamentos que a pessoa faz acerca de si própria, de onde decorrem atribuições de bom ou de mau feitas a as- pectos considerados relevantes da sua iden- tidade. Devido às características assinaladas, a auto-estima encontra-se intimamente asso- ciada aos fenómenos de compensação ou de descompensação emocional do indivíduo. A prática clínica revela que as pessoas de auto-estima baixa descompensam com mais facilidade do que as que têm uma auto-estima alta. Para além das facetas mencionadas há outras para as quais é preciso chamar a atenção. Se pedirmos a um indivíduo que se des- creva, numa escala de auto-conceito, tal como habitualmente se considera, estamos a solicitar-lhe que nos dê uma ideia do seu auto-conceito real. Mas, em lugar de lhe fazer este pedido, podemos dizer-lhe que nos refira antes, em cada atributo, como desejaria ser. Neste caso menciona o seu auto-conceito ideal.
ideal podem estar próximos ou afastados entre si. Admite-se que a diferença entre os dois é um indicador de auto-aceitação. Quanto menor for a diferença, mais este facto sugere que o indivíduo se aceita a si próprio tal e qual é.
E AUTO-CONCEITO
Mencionámos atrás que, segundo Mar- kus (1977) um indivíduo gera certos esque- mas mentais organizativos, que influenciam a percepção dos estímulos do meio am- biente. Devido a este facto, como salientá- mos, a pessoa torna-se gradualmente resis- tente h informação que é inconsistente, em função de tais esquemas. Assim, a organi- zação das percepções, a formação das me- mórias, os pontos usuais de referência, a génese da própria identidade passam a ser influenciados por tais factores.
Não é, por isso, indiferente a forma como o indivíduo se percebe a si próprio. Tal facto tem ligado a si esquemas de orga- nização que influenciam a maneira como percebe os acontecimentos e actua.
Um estudo de O’Banion e Arkowitz (1977) é exemplificativo deste ponto de vista. Os autores seleccionaram dois sub-grupos de mulheres, com ansiedade social alta e baixa. Qualquer delas tinha de se apresentar a um entrevistador, com o pretenso objectivo de estudar a forma como se comportariam num primeiro encontro. A qualquer delas foi dado, posterior- mente, um feedback idêntico, relativo a traços da sua personalidade. Contudo, o entrevistador comportava-se de duas maneiras estereotipadas, ao acaso, sem atender h ansiedade social da entrevis- tada. Numa delas, que procurava representar uma experiência positiva, de êxito, o entre- vistador iniciava a conversa, mostrava inte- resse no que a entrevistada dizia, sorria com frequência e procurava olhar para ela. No tipo de experiência negativa, exem- plificativa de fracasso, o entrevistador só iniciava a conversa passados alguns minu- tos de interacção, respondia de forma breve às questões da entrevistada, pouco sorria e
actuava de maneira a demonstrar desinte- resse e enfado. A qualquer das raparigas era, no final, dado a conhecer como haviam sido classi- ficadas pelo entrevistador. Algum tempo depois pedia-se-lhes que selecionassem os adjectivos que pensavam o entrevistador lhes tinha atribuído. Então os investigadores comprovaram duas ocorrências interessantes. Uma delas, de que o facto da entrevista ter um cunho positivo ou negativo não tinha influência no tipo de memórias se- leccionadas. Outra, de que as raparigas com ansie- dade social alta seleccionavam sobretudo uma informação negativa a seu respeito, ao contrário do que acontecia com as que tinham uma ansiedade social baixa. Assim, estes factos sugerem que há me- mórias selectivas. E, neste caso particular, que são geradoras e manutensoras da ansie- dade social assinalada. Ponderemos agora um outro tipo de ques- tão.
E - O AUTO-CONCEITO E A PRATICA CLTNICA
O autoconceito é importante em todas as áreas de funcionamento da pessoa. Crano e Crano (1984) referem, numa revisão da literatura, o seu papel crucial no desenvolvimento cognitivo, social e acadé- mico do indivíduo. Fitts (1972b) comprovou, sob um ponto de vista clínico, num número vasto de tra- balhos, que o auto-conceito é sensível ao bom ou ao mau ajustamento geral da pes- soa, aos distúrbios da personalidade, aos transtornos neuróticos ou psicóticos. Vaz Serra apresentou em 1985 o «Inven- tário Clínico de Auto-Conceito» (ICAC), que consiste numa pequena escala de tipo Likert, de 20 items, que procura medir as- pectos sociais e emocionais de auto-conceito.
Na metodologia da sua construção verifi- cou-se que tem uma boa validade de cons- tructo, uma boa consistência interna e esta- bilidade temporal. Uma análise dos componentes principais, seguida de uma rotação do tipo varimax levou a extrair seis factores, dois dos quais são mistos e, devido a isso, não são usual- mente considerados. Os primeiros 4 factores são representati- vos de dimensões subjacentes específicas, nomeadamente de aceitaçãolrejeição^ social, de auto-eficácia, de maturidade psicológica e de impulsividade-actividade. Estudos diversos têm revelado que o ICAC apresenta correlações negativas e altamente significativas com a ansiedade social, com sentimentos depressivos na po- pulação em geral ou com perturbações emocionais em doentes psiquiátricos (Vaz Serra et al., 1986 a, b, c) e com ansiedade, fobia, depressão e somatização, medidas pelo Middlesex Hospital Questionnaire (Mota Cardoso et al., 1986). Por outro lado verificou-se igualmente que o ICAC apresenta correlações positivas e altamente significativas com expectativas gerais e com as atribuições feitas aos resul- tados positivos de circunstâncias específi- cas (Vaz Serra et al., 1986 d, e) bem como com alguns factores do Diferencial Semân- tico de Osgood (Mota Cardoso et al., 1986) e autoafirmaçáo (Bouça e Fonte, 1986). Trabalhos mais recentes, feitos com esta escala, revelaram existir uma influência específica das relações com os pais e um bom auto-conceito. Este está dependente de uma boa atmosfera familiar, em geral, e de uma relação positiva com o pai e com a mãe. Além disso, uma relação de tole- rância, de compreensão, de ajuda e de in- centivo para vencer as dificuldades, por parte de ambos os progenitores, igualmente se relacionam com um bom auto-conceito. Estes factos revelam a importância dos factores de educação na sua génese (Vaz Serra, Firmino e Matos, 1987a).
Por outro lado verificou-se ainda uma correlação muito significativa entre auto- conceito e locus de controlo. Há uma tendência para o indivíduo com um bom autoconceito atribuir a obtenção de um reforço em dada tarefa ao seu pró- prio esforço e a não aceitar que o mesmo tenha sido conseguido por influência de outras pessoas mais poderosas ou de cir- cunstâncias de sorte ou de acaso. Os factores de aceitaçáo/rejeição social e de auto-eficácia surgiram como as dimen- sões do ICAC ligadas de forma mais signi- ficativa e positiva ao locus de controlo in- terno, acontecendo o inverso em relação ao locus de controlo externo (Vaz Serra, Fir- mino e Matos, 1987b). Estes resultados são abonatórios de duas conclusões. Por um lado, a validade e a sensibili- dade do ICAC em relação a diversos fenó- menos psicológicos significativos. Por outro lado, a relevância do auto-con- ceito como um indicador importante de um bom ou de um mau ajustamento pessoal. Tais factos levam-nos a ponderar a utili- dade de medidas tendentes a melhorar o auto-conceito de uma pessoa. Como é que este objectivo pode ser con- seguido? Há tentativas, expressas na literatura, a este propósito. Algumas vezes não são tidas como es- tando directamente a intervir sobre o auto- conceito. Mas, de facto, é o que acontece. Vamos tentar considerar alguns exem- plos.
F - TENTATIVAS PARA MELHORAR O AUTO-CONCEITO
Uso do Princípio Premack
O Princípio Premack enuncia que todas as respostas, imediatamente antecedentes a um comportamento emitido com grande frequência, tendem a ficar fixadas.
envolvido. Nesta altura, o terapeuta sugere ao indivíduo que sobreponha a AZZ h sua imagem real e veja a forma como gradual- mente esta se expande. Neste ponto o doente não se deve considerar a actuar passivamente, mas sim de uma forma activa e participativa. Isto é, deve imaginar-se estar de facto a procurar atingir os seus objectivos. No terceiro degrau deste processo o indi- víduo deve relembrar uma situação autên- tica em que de facto se tenha saído bastante bem e com um sentimento de êxito ou de realização. No passo seguinte, a pessoa deve ser encorajada a expandir os sentimentos de êxito e de realização a qualquer problema presente e a planear o que vai fazer no futuro. Deve considerar os seus fracassos passados como um simples sinal de paru- gem e como alguma coisa que o fez apren-
para desenvolver novas tácticas. No quinto degrau o terapeuta encoraja o doente a usar a AZZ, que foi criada, em situações reais: desde o simples caminhar na rua, no trabalho ou nas ocasiões sociais. Deve pedir-lhe que actue, sinta e se relu- cione de acordo com a sua AZZ. Faz-lhe compreender que, da forma como se vir a
próprio é que vai decorrer a maneira como passa a actuar, a sentir ou a relacionar-se com os outros. Lazarus ( 1 984) igualmente aconselha o uso da AZZ como uma maneira fácil de me- lhorar a auto-estima e o sentimento de com- petência individual, citando exemplos clí- nicos em que se comprova a eficácia do seu uso.
A defesa da auto-estima
Zimbardo ( 1972) preconiza quinze me- didas que ajudam a defender a auto-estima.
Eis algumas delas, preconizadas por aquele autor:
evite-os ou afaste-se deles definitivamente.
Embora não estejam descritas as quinze medidas que Zimbardo aconselha, há alguns aspectos que o autor tenta promover. En- tre eles, o facto de qualquer indivíduo ter o direito de ser como é, de evitar circunstân- cias que o firam e igualmente os processos de avaliação depreciativa que se centrem na sua pessoa em lugar de ser nos aconte- cimentos.
Seleccionar e promover pontos fortes
Zimbardo ( 1 972) igualmente preconiza dois métodos que podem ajudar a melhorar a auto-estima e, com isso, o auto-conceito do indivíduo. Um deles pedir a um amigo íntimo e de longa data que faça uma lista de aspectos que realmente aprecia em si. Depois apren-
der a aceitar elogios que lhe dirijam sobre estes pontos e ser capaz de saborear os sen- timentos positivos que os elogios podem suscitar. Finalmente aprender a reconhecer tam- bém os aspectos positivos dos outros e pas- sar a elogiá-los, adequada e contingente- mente, nas pequenas coisas do dia-a-dia. Um outro método também aconselhado consiste em solicitar ii pessoa que se lem- bre de todos os aspectos, mesmo triviais, em que saiba que se sai bem. De seguida deve escrevê-los e colocá-los em sítio bem visível, de forma a todos os dias serem re- lembrados e promovidos por si.
E conhecido que os doentes com pertur- bações emocionais frequentemente se cul- pabilizam e autodepreciam. Vivem predis- postos a infligir diariamente grandes perdas h sua auto-estima, a colocarem-se a si pró-
os outros. Devido a estas particularidades, Zim- bardo (1972) aconselha um método em que a pessoa pode aprender a colocar os outros em questão. Solicita ao indivíduo, que tem dificul- dades inter-pessoais, que faça repetidas ve- zes o exercício que vai ser descrito. Arranja duas cadeiras e coloca uma em
Senta-se numa delas e imagina que na outra está sentado alguém que o faz sen- tir-se mal ou inferiorizado. Então deve dar largas aos seus sentimentos e gritar, berrar ou manifestar h outra suposta pessoa todo o mal que ela lhe tem feito e a maneira com a faz sentir, responsabilizando-a pelos seus problemas. Depois, o mesmo autor preconiza que o indivíduo em causa troque de cadeira e tente desempenhar o^ papel que a outra pes- soa possivelmente faria.
Novamente troca de lugar, ocupa a sua cadeira e tenta responder. Tenta assim dar azo h consciencialização e libertação dos sentimentos mais íntimos e a melhorar a sua capacidade de auto-afir- mação.
Estabelecer objectivos
É frequente as pessoas com perturbações emocionais deixarem-se interferir pelos acontecimentos da vida e permitirem que a mesma se atraze, deixando ficar para se- gundo lugar uma data de objectivos de- sejáveis. A realização de objectivos é importante. E que saber criar e dar continuidade aos objectivos pessoais ajuda o indivíduo a sen- tir-se competente, a ganhar confiança em si e a melhorar com isso o seu auto-con- ceito. A primeira atitude a tomar sob este as- pecto, refere Zimbardo (1972) é, antes de
Recapitulando a sua vida a pessoa deve começar a saber escolher objectivos realis- tas e com probabilidade de poderem ser alcançados num prazo relativamente curto como, por exemplo, um mês. Uma vez seleccionados devem ser regis- tados.
Por exemplo:
antigo que é preciso corrigir. -Arranjar alguém para vir tratar da canalização da casa. -Fazer um programa concreto para o estudo de cada Cadeira.
De seguida o indivíduo deve esquemati- zar os planos de acção para cada um dos
O auto-conceito desempenha, assim, um papel significativo em diversos contextos, particularmente na prática clínica. Encon- tra-se intimamente relacionado não só com outros conceitos psicológicos relevantes, como com numerosos fenómenos de natu- reza psicopatológica. No presente artigo é dada uma noção destes aspectos, bem como de algumas ten-
lhorar o aufoconceito do indivíduo.
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