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Guias e Dicas
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Cartas Antigas: Pedro Rodrigues Sarmento e Gonçalo Nunes, Provas de Cultura

Este documento contém partes de cartas escritas por pedro rodrigues sarmento e gonçalo nunes, que se referem a um castelo, a proteção da virgem e a esperança de reencontrarse. O texto também inclui uma advertência sobre a importância de cuidar de estudos e livros. Além disso, há menções a vários personagens e locais, como graciette, a fama de francisco ventura e a figueira.

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Salome_di_Bahia
Salome_di_Bahia 🇧🇷

4.5

(469)

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ALCAIDE
-
DO
CASTELO
de
FARIA
POR
MAR
IA
DINIZ
MARTINS
G
RANDE
trôço
de
besteiros
E
de
homens
de
armas
subia
Do
monte a íngre·
me
encosta;
E,
consigo, conduzia
Nuno Gonçalves -Aléaide
Do Castelo de Faria.
P
edro
Rodrigues Sarmento,
Da Galiza
-Adiantado
-
(Por piões e cavaleiros
De Castela acompanhado,
Atrás, o melhor
da
hoste,)
Vitori«>SO
seguia ...
Do Castelo a tomar posse,
Que Nuno
lhe
prometia.
perto
da
barbacã,
Os besteiros
das
ameias,
Preparam-se
p'ra
arrojar
Seus virotes e quadrêloe ;
(Ferve-lhe o
sangue
nas
veias)
E o povo, inerme, a chorar... ·
No terreiro estava a vê-los 1
P'ra
junto
da
barbacã
Um
arauto
caminhou;
Fez-se
um
silêncio profundo .. ,
E o
arauto
, então,
bradou
:
-«Moço Alcaide,
moço
Alcai-
de
1.
••
Sabes
tu?
1.
.•
T
eu
pai cativo,
Do
nobre
Pedro
Sarmento,
Deseja falar contigo,
De
fora do teu castelo I» -
Gonçalo Nunes responde :
-«Proteja
a Virgem
meu
pai !..
Dizei-lhe
que
eu
o
espero!...
»
Saíu o yelho guerreir_q
De
entre
os rudes guardadores;
E
ao
filho falou assim, 1
Sem
re
ceio,
nem
temores :
-«Sabes tu, Gonçalo Nunes,
De
quem
é êsse castelo.
Que
à tua
guarda
entreguei ?
É teu dever defendê-lo!» -
-«Sim, ó
meu
pai,
bem
o sei,
Pre
staste aqui vassalagem
...
Ao
nosso Senhor e Rei.» -
-
«S
abes tu, Gonçalo Nunes,
Que
dum
Alcaide
o dever,
É o
de
nunca
entregar
Seu castelo a inimigos ...
Defendê-lo
até
morrer,
Embora
em
suas
ruínas
Se
tenha
de sepultar ...
Arrostar todos os perigosº? 1 »-
-«Sei,
ó
meu
pai 1 (diz-lhe
baixo
A-fim-de
não
ser ouvido ... ),
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Baixe Cartas Antigas: Pedro Rodrigues Sarmento e Gonçalo Nunes e outras Provas em PDF para Cultura, somente na Docsity!

O· ALCAIDE -

DO CASTELO de^ FARIA

POR MAR IA DINIZ MARTINS

G

RANDE trôço de

besteiros

E de homens de

armas subia

Do monte a íngre·

me encosta;

E, consigo, conduzia

Nuno Gonçalves - Aléaide

Do Castelo de Faria.

P edro Rodrigues Sarmento,

Da Galiza -Adiantado -

(Por piões e cavaleiros

De Castela acompanhado,

Atrás, o melhor da hoste,)

Vitori«>SO seguia ...

Do Castelo a tomar posse,

Que Nuno lhe prometia.

Já perto da barbacã,

Os besteiros das ameias,

Preparam-se p'ra arrojar

Seus virotes e quadrêloe ;

(Ferve-lhe o sangue nas veias)

E o povo, inerme, a chorar... ·

No terreiro estava a vê-los 1

P'ra junto da barbacã

Um arauto caminhou;

Fez-se um silêncio profundo.. ,

E o arauto , então, bradou :

  • «Moço Alcaide, moço Alcai-

de 1. ••

Sabes tu? 1. .• T eu pai cativo,

Do nobre Pedro Sarmento,

Deseja falar contigo,

De fora do teu castelo I» -

Gonçalo Nunes responde :

-«Proteja a Virgem meu pai !.. •

Dizei-lhe já que eu o espero!... »

Saíu o yelho guerreir_q

De entre os rudes guardadores;

E ao filho falou assim, 1

Sem receio, nem temores :

  • «Sabes tu, Gonçalo Nunes,

De quem é êsse castelo.

Que à tua guarda entreguei?

É teu dever defendê-lo!» -

  • «Sim, ó meu pai, bem o sei,

Prestaste aqui vassalagem ...

Ao nosso Senhor e Rei. » -

  • «S abes tu, Gonçalo Nunes,

Que dum Alcaide o dever,

É o de nunca entregar

Seu castelo a inimigos ...

Defendê-lo até morrer,

Embora em suas ruínas

Se tenha de sepultar ...

Arrostar todos os perigosº? 1 »-

-«Sei, ó meu pai 1 (diz-lhe baixo

A-fim-de não ser ouvido ... ),

1

Vê que é certa a tua môrte,

Se percebe o inimigo

Que me falas desta sorte I»

Como não tivesse ouvido,

Nuno Gonçalves clamou:

  • «Cumpre. então, o teu dever!»

E alto. mais alto, bradou:

  • «Nos infernos sepultado,

Como Judas, o traidor ...

Tu sejas. então, alcaide!

Se algum dos que me hão cer-

cado,

(Sem pisar o teu cadáver),

Possa o castelo transpôr I»

  • «Morra 1 (gritou o almocá dem

Castelhano. irado) Morra

O que nos atraiçoou !. .. 11

No chão. de espadas varado,

Nuno Gon ça lves tombou 1

Acometeram, então.

O castelo. os castelhanos ...

De cadáveres tisnados

e o m o (^) • e

Deixaram juncado o chão,

De côlmos e muitos ramos

Que em cinzas foram tomados.

Soprava o vento suão;

Ateando a rubra flama

de um colmeiro, rubro em clia-

ma,

Que um soldado de Sarmento,

Co'a ponta de longa chuça

Tinha atirado p' ra dentro.

Mas Nunes não se esquecia

Da maldição de seu pai ;

No meio dos matadores,

Moribundo, ainda ouvia

O seu grito de estertores ...

-« Defende-te Alca ide! ... >> En-

tão,

Atira-se aos invasores

. Com a fúria dum leão ...

E, com bravura, defende

O portão que se não rende 1

d e a e n h a u m

Pedro Rodrigues Sarmen to

'Já seu orgulho abatia 1 ·

Forçado, levanta o cêrco,

Diante dos torvos muros

Do Castelo de F aria 1 ...

F M

p o r q u n h o

/

B OA ACÇÃO

1111111111111111 rr11rr11rr1111 rrrr rr111 1 11r 1111 11111

POR MANUEL COLARES PINTO

Prestai todos atenção

Ao que vou aqui contar;

Tem um fundo de moral

E é uma bela lição

Que vos deve aproveitar.

Era uma ' ez um menino

Que vivia, com seus Pa is,

Numa modes ta casinha,

Muito esperto, mui ladino,

De seis anos, pouco mais,

Mas já com bem grande alminha.

Entre os brinquedos que tinlia,

O que o encantava mais,

E, portanto, preferia,

Com a maior simpatia ,

Para si e ma.nazinha,

Era um «p6p6» com pedais.

Convidava a miudagem

A passear de «p6p6»

Durante o dia inteirinno.

Tinha uma linda garagem

Onde o limpava do p6,

Com destreza e com carinho.

Um dia , numa corrida,

Foi esbarrar num calhau ,

Sem o pod er evitar :

Viu uma roda partida

E o seu volante num «vau».. ~

Nã-0 mais o pôde guiar.

A. noitinna, o pai lne disse :

-«Eu preciso de saber,

Qual foi o teu companneiro

Que fez e sta garotice,

Pois que não quero mais ver

~sse grande «galdineiro» I»

EJD t::lf

rr--nuartUüffi.

O SONHO

111111111111111111 lllll llllIli Ili li lllllllllllllIli ltllllllllll llllllllllllll! ' 11 111111111111111111111111111111

POR CARLOS A MOR

e

HOVIA torrencialmente.

o céu, pardaoont.o,

prometia mau t.empo

para todo o dia.

Luislt.o, sentado à mesa do seu quarto branquinho, folheava, ao acaso, um livro. De

súbito, num repelão, arremessou-o tora,

exclamando: -«Bah! ... Que coisa tão estúpida!» Aquêle dia tinha sido destinado para ir ao cinema e, logo, a malvada da chuva o obrigava a ficar em casa. «Dizem-me que leia, que leia, mas não vêem que n ão há nada que chegue ao cinema. Os livros são um enfado!» A' noite, quando se deit.ou, ainda olhou para a janela, onde gottnhas de água escorregavam pelas vidraças, tal como as lágrimas que, teimosas, lhe haviam rolado pelo rôst.o. Adormeceu.

En tão, depa-rou~-lhe o escritório do

papá. A estante, vêlh.lnba, com voz entaramelada pela Idade, põs-se a dizer:

-«O' Luiz, repara bem no que te vou demonst rar,

verás que, como a ninguém,

dos livros hás-de de gostar.»

As portas da estante abriram-se.

Como soldados disciplinados, os livros

sairam das prateleiras e foram-se for- mar na. secretária. Um dos livros abriu-se e dêle saiu um moleiro e um

  • «Paizinho - diz o petiz -

Não fale dessa maneira.

Não acuse um inocente.

Essa m 4i ob ra infeliz

Que redundou em asneira

Foi feita por mim somente ln

gato com botas; depois, de entre as

!Olhas de um outro, surgiu um galo

vaidoso, um gat.o medroso, um cão

dorminhoco e um burro mandrião.

Um livro mais se abriu, outro e

alnda outro. De todos êles saiam fi- gurinhas, que Luiz la reconhecendo, Pois que já as vira em cinema. Entã_o, a estante tornou:

«As pequenas maravilhas, que tu tanto apreciaste, quâsJ tôdas elas filhas dos livros que mal julgaste, provaram-te o seu valôr. Medita no que eu te digo: Um livro de liom teor

é o nosso melhor amigo.>

Entretanto, a manhã lar nascendo radiosa. Um rálo de sol despertou o Luiz. Os seus olhos, ao acordar, deram com o

Jlvro amarfanhado, que jazia a um

canto do quarto. Levantou-se, lesto, ~go u i10 livro que compôs e beijou. colocando-<>, em seguida, docemente,

sõbre a mêsa do seu quart.o bran-

qulnho.

Meninos de Portugal:

Atendei ao que vos digo,

Com tôda a sinceridade :

1 ~ de pura e sã moral,

Ser leal e ser amigo

De dizer sempre a verdade.

AS DUAS

PORTAS

[1111111111111111111111;1liIli1llf1111111111111li 1 1Ili11111111111111; 111 111 J!

Por CESAR AMANDIO MADEIRA

N

UM bairro, habitado quá-; exclusivamente Por fa. milias distintas, er- guiam-se duas lindas casas que dir-se-iam gémeas, Pois eram em tu d o absolutamen'.te Iguais. Durante multo temPo. aquelas duas casas, cujas jane- las estavam quás1 sempre fechadas,

~

viram passar os anos, senttno:o-lhes os efeitos. Ao verão suced1a..-se o in- verno. E quantos invernos pa ssaram

sôbre aquêles telhados? Não sei. De

vez em quando, o batente soava sono-

ramente, ora numa ora 'noutra, e a

por ta abria-se para das passágem ao visitante. Uma vez, notei que, em'- uma delas, se proced1a a uma reparação. Em certo dia, uma das Portas apareceu cõr de ti· jolo, ou melhor, da côr daquêles queijos,

untados de azeite e colorau, que os me-

ninos já devem ter vis to nas mercea..- rias. Ansiosamente esperei que lhe des- sem uma. côr definitiva. Foi com es- panto que vi passarem-se os dias e nada de continuarem o trabalho. TO. das as manhãs, ao acordar, olhava para

a Porta fronteira, esperando 'cr o artista. cobri-la de um (l. côr mais suave e distlntn, como pedia o aspecto ele- gante e vetusto do prédio em questão. Aquela Porta tornou-se o meu pesa..- de lo. Estava eu quási como aquêle hós- pede de um hotel, que se habituara o. ouvir o vizinho de cima atirar com as botas ao chão, qu ando se deitava

e que, enquanto não ouvisse a segunda

tomoar, não Podia dormir. Fiquei, en- tão, convencido de que fica.ria assim.

  • Que horror! disse, indignado, para com os meus botões. Aquela Porta estava ali destoando das demais, gritando, com a sua cõr espalhafatosa, o mau gôsto do seu proprietário, enquanto a sua irm.ã. gémea., se apagava envergonhada junto dela, atestando a sua distinção e bom gõsto, tal qual uma senhora distinta junto de uma saloia arrebi- cada, em dia de festa. Soube-<> dePois; aquela casa per- tencia agora a um homem sem cultura, quási sem Instrução, que enriquecera a vender peixe. Assim , aquelas duas Portas simbolisavam a cultura e a ignorância. Os meninos, bem educados e ins- truidos, fazem sempre boa figura. ainda que estejam calados, pela sua apresentação, pelos seus gestos, pelo

seu aspecto. o contrário sucede com os

meninos mal educados que, só com a sua. presença, mostram a ausência de educação e cultura. Estudai, Pois, pequeninos! Instrui-vos, Porque só pela vossa educação e cul- tura vos imporeis à admiração e sim- patia dos outros.

UM

NA

BONECO

PR AI A

li li ll l l li l l l l ll llllll ll ll lllll ll li Ili lllll Ili ll li lll

POR MAR IA da CONCEIÇAO

CORDEIRO LOURJNHO

Em Agosto ,

«Bé bé » foi pa ra a Figueira; e em alegre brin cade ira

todo o verão ali ficou;

Desejo u do corâção esta r.

constantemente, à beira-mar.

a Vêr

o ondulante

arfar

do mar.

Castelos -tam belos-

na areia construiu ••:i

Viu a «Be lzinha».

sua «manazinha»; janotinha

com seu maillot

banhar o corpinho

bem feitinho •• : «Bébé » jogou ao «ring »

com a boneca, de negritos

olhitos, ·

da menina Zéca. (Continua na página 6)

..

O©MO (^) SE

E

STA pístola, cuja, execu- ção p arece, à pmneira vísta, oferecer certas di- ficuldades, é muito fácil de fazer, como verão. Na

_,J coronha, é quo talvez os

nossos amiguinhos se atra-

palhem um pouco... mas OJ manos mais velhos ou os pa.pás, cheios de boa vo ntade, não deixarão de auxiliá-los; portanto... mãos à obra! Materiais necessários: Um tubo de cana, fig.l. Um pedaç0 de madeira; da qual se fará a coronha, fig. 2. Um elástico com 11s pontas atadas, formando arco, fig. 3. Um pedacinho de madeira, cortado como mostra a !!g. 4, e um bocadinho, de caua com um prego na ponta, que é o gatilho da nossa pistola, fig. 5. Cordel, e projecteis que podem ser pauzinhos de fósforos, bocados de ma- deira etc... Olhando, com atenção, para a figura A, os nossos amiguinhos nem preci-

/

FAZ UMA

O MOINHO

QUE. G 1 RA

Meu s m e n i n os,

l! e querem '\1êr êde moi nho a ~i r a r , fixem

o centro da ci rcunfe·

r ê n cia, imprimindo c om a mão direita, um ligeiro mo'\1i men·

to de rota çã o, à gra·

vura.

FAÇANHA GARANTIDA

Esta é a manha do pre stl dil!ita dor da qual se não pode delxar de sair bem. Colocamos sôb re um a mesa três chapéus e. debaixo de cada um deles. um pe· d a<;o de pão, Vam011 le- v ant ando os chapé u• e co me ndo o pão que está de balxo, e spa lha!a tosa- me nte, de modo que ae vej a bem qu e comem os o pão todo, e eT.cl a ma· mos:- •Bem; agora, a· -pesar de todos n oe t~ rem clarame nte. visto comer t> pão, diga m- -nos debaixo de q ua l dos chapéus q uer er iam qu eêl e estiv esse e cu m· p rl r-se-há o vosso de- sejo.• Alguém responde, tn- dl oa ndo qual o c hap éu. E nós pegam os no obapéu es colhido e co-

  • locamo-lo na cabeça.

li

l

1 1

PISTOLA

sam quaisquer explicações para cons.. 1 truírem esta pístola. No entanto, para desfazer alguma dúvida, recomendo: Em primeiro lugar. depois de tõdas as peças talhadas, devem atar com corda, bem aperLado, o cano à coro- nha, mas, atim de que aquêle ajuste bem é conveniente fazer na peça 2 um9. cavado (observem o desenho). Depois. colocam no seu lugar o gatilho, pregan· do-0 de tal maneira que o preguinho

EST/: ~S 4,11E HA MOSTR.4 A

.:~' •. 4 ~

HANE'IRA <:o HQ sE'

PRt:Nl>E' A' PêíA i/.

>f CORON llA

~--PR E ~U INHo DO ~ ' A Tll.I/() !!,./

co'incida com a parte mais baixa da coronha. (No eSquema, vê-se bem como é>. A seguir metem a peça 4 no seu lu~ar, e 9 elâstlco como a figura A ou B Indicam. Pronto! Toca a carregar a arma. Para Isso, puxam a peça 4, esticando o elás!ico, e prendem-na no ret>Ord,) da. coronha <fig. B), de forma que o preguinho do gatilho fique por baix-:i dela; colocam no cano um projectil puxam o gatilho, e... vamos lá a um concurso de tiro ao alvo! s ..

A JOAQUINA BISPO

e o CAMPION A TO

DAS LIGAS

A

por ISOLDINA

Joaquina. continuou a sua história.: -«A senhora. mal mangina. o que me custou ácostumar na minha. terra, desp01s

de conhecer as coisas lindas da. cedade. os

t.ójos e os seixos d.os ca.minhos Já nem co- nheciam os més pés. Plcawam que tinha.m

demón1o, coisa. que nul)ca. assucedia antes

de calçar oo sapatos.»

cã chamam taça. E agora de que se haviam de alembrar 1 Yão fazer uma coisa que cha.m am de camponato ... 1

  • «Camp to nato?»
  • «~ isso mesmo; mas êate é das ligas. Vai dll'i, cumo eu tenho umas, côr de rosa, bem lindas, chéa de laços que me deu a. senhora. do brasileiro, no dla do casamento, o m~ Manuel disse assim: - có Jóquina/

E se as tuas ligas ganhassem o prémio? Isso é que

era. !» E a. senhora. que diz? Os meninos fazem 1dea. do que lhe poderá ter dito

a. senhora, não e v~da.de?

Fim do 2. • episódio

  • «E já não tens médo da. caixa. dos es- pirlt-0s ?»
  • «Tive!... Agora, na. m 1 n h a terra. já há disso. Em ca.sa. do brasileiro que lá está, há um que, por sina.!, se cha.ma. Feli- pe. e êle me explicou que é uma. coiSa. que uns home$ maginaram, cum a. fôrça da. inl ectrecidade e vêm as vozes por uns fios munto fininhos p'ráquela ca.lxa. e nós ouvi· mos o que se passa. por o mull'ldo inteiro :

111 111 111 1111 111111111 1111 lllllllllllllll lllllIli li lllllllll lllllllllli lllIli lllllllllllllllill lllllllllllll

OS NOSSOS CONCURSOS

Ind a. num percebi lá munto bem ; mas logo que num são esprttos maus nem ne- nhum Brazabum que lá está dentro, já num tenho mêdo. Até me fartava. de rir quándo tôdas as noites ~alavam no «Balenttm do ttro lógico.» ~ o filho do Joaquim da. Venda que se chama assim e que um dia (porque não tml géto nenhum para a caça> errou uma boa lebre e todos o apoquenta.m a dezer :

  • «ó Balentim e aquele tiro?> E vai, até às outras terras chegou a novidade e o próbe rapaz danou-se todo cando eu le disse que os homes da caixa le chamavam o cBalenti1n do tiro lógico.»
    • c:l!:ntão, o teu homem vem trabalhar para uma barbearia, não é assim?»

ENCONTRAI RIMAS

E FIXAI CONCEITOS

  • « 1': sim, minha senhora. Só enquanto num põe uma daquelas casas, das melho- res, onde as grandes senhoras se vão fa~er novas, se vão pin tar e frisar as gadélhcu. Assim tem arranjado dinheiro munto boa gente. E a senhora que d! z? »
  • « Eu dlgo que sim; pode muito bem ser ... »
  • «AI que já m'ia a esquecer! ~ pr'a pedir um conselhO à senhora. A gente, cumo é de fóra, num sabe bem de certas coisas. o caso que é que o Manuel leu lá uma coisa no jornal e vai. .. d!z-me assim: - «ô Jóqulna, isto a.qul na. cedactc inté faz gô stoh> ·

«Agua mole em pedra dura »

Pingue, pingue, noite e dia,

«Tanto dá, até que f • •• , » Quem tanto lhe resist .. 1

A quantos foram contigo,

Da escola ao doce beiral,

Estimarás, como am ... > Sem pre sincero, le .• 1

Andam, a gora., umas coisas que, no jógo da bola, quem ganba !fica cuma jarra que

Quem vai trab alhando, agindo,

Sempre com perseverança. Diz êste conceito 1....•

Finalmente sempre ale •.• •!

Vf\leis sob o mesmo teto,

Passais as mesmas lições,

Por isso que medre o af .•..

Dentro em !ossos coraç ..• 1