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Nutrição Esportiva - introdução, conceitos e bioquímica, Resumos de Nutrição

Introdução ao estudo da nutrição esportiva, conceitos principais e bioquímica.

Tipologia: Resumos

2022

À venda por 30/06/2025

gabriela-paula-23
gabriela-paula-23 🇧🇷

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Nutrição Esportiva
Conceitos básicos
Atividade Física: refere-se ao total de
movimentos executados ao longo do dia, ou
seja, corresponde a todo movimento
corporal, produzido por músculos
esqueléticos que provoca um gasto de
energia.
Esporte, aptidão física, recreação, jogo e
exercício.
Exercício Físico: refere-se a uma sequência
cujo se tem um planejamento de
movimentos repetidos sistematicamente
visando elevar o rendimento.
É considerado uma subcategoria da
atividade física.
Toda atividade física planejada,
estruturada e repetitiva que tem por objetivo
a melhoria e a manutenção de um ou mais
componentes da aptidão física.
Aptidão física:
1- Componentes relacionados à saúde:
Aptidão cardiovascular
Força muscular
Composição corporal
Flexibilidade
2- Componentes relacionados à habilidade:
Agilidade
Equilíbrio
Coordenação
Velocidade
Tempo de reação
Esporte: é uma atividade que visa a
competição, no qual envolve esforço físico
intenso ou o uso de habilidades motoras
relativamente complexas por indivíduos cuja
participação é motivada pela combinação
de fatores extrínsicos e intrínsecos.
Desporto ou esporte: está relacionada
com toda atividade corporal consciente,
lúdica que envolve o confronto com algum
adversário humano ou com o próprio
indivíduo, de modo a alcançar objetivos nos
planos simbólicos e concreto, tendo suas
regras estabelecidas e reguladas por
federações em nível mundial e comuns a
todos os países.
Praticante de atividade física x esportista:
indivíduo que realiza alguma atividade
esportiva
corrida, musculação, natação, esportes
coletivos = SEM CARÁTER PROFISSIONAL
Atleta : É o esportista que apresenta um nível
profissional e atinge níveis de desempenho,
tendo como foco a competição.
Nutrição Esportiva: Elaboração de
estratégias adequadas de alimentação
visando melhorar o rendimento do atleta
ANTES, DURANTE e APÓS a prática esportiva,
cujo fundamento é o conhecimento
científico.
Fisiologia Muscular
Músculos esqueléticos:
Voluntários
Se fixam ao esqueleto
Responsável pelos movimentos
Estrutura e função
Epimísio = tecido conjuntivo externo que
recobre o músculo
Fascículos = feixes de fibras envoltas por uma
bainha de tecido conjuntivo
Perimísio = tecido conjuntivo que envolve
cada fascículo
Fibras musculares = células musculares
Endomísio = envolve cada fibra muscular
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Nutrição Esportiva

Conceitos básicos Atividade Física: refere-se ao total de movimentos executados ao longo do dia, ou seja, corresponde a todo movimento corporal, produzido por músculos esqueléticos que provoca um gasto de energia. Esporte, aptidão física, recreação, jogo e exercício. Exercício Físico: refere-se a uma sequência cujo se tem um planejamento de movimentos repetidos sistematicamente visando elevar o rendimento. É considerado uma subcategoria da atividade física. Toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem por objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física. Aptidão física: 1 - Componentes relacionados à saúde:

  • Aptidão cardiovascular
  • Força muscular
  • Composição corporal
  • Flexibilidade 2 - Componentes relacionados à habilidade:
  • Agilidade
  • Equilíbrio
  • Coordenação
  • Velocidade
  • Tempo de reação Esporte: é uma atividade que visa a competição, no qual envolve esforço físico intenso ou o uso de habilidades motoras relativamente complexas por indivíduos cuja participação é motivada pela combinação de fatores extrínsicos e intrínsecos. Desporto ou esporte: está relacionada com toda atividade corporal consciente, lúdica que envolve o confronto com algum adversário humano ou com o próprio indivíduo, de modo a alcançar objetivos nos planos simbólicos e concreto, tendo suas regras estabelecidas e reguladas por federações em nível mundial e comuns a todos os países. Praticante de atividade física x esportista: indivíduo que realiza alguma atividade esportiva corrida, musculação, natação, esportes coletivos = SEM CARÁTER PROFISSIONAL Atleta : É o esportista que apresenta um nível profissional e atinge níveis de desempenho, tendo como foco a competição. Nutrição Esportiva: Elaboração de estratégias adequadas de alimentação visando melhorar o rendimento do atleta ANTES, DURANTE e APÓS a prática esportiva, cujo fundamento é o conhecimento científico.

Fisiologia Muscular

Músculos esqueléticos:

  • Voluntários
  • Se fixam ao esqueleto
  • Responsável pelos movimentos Estrutura e função Epimísio = tecido conjuntivo externo que recobre o músculo Fascículos = feixes de fibras envoltas por uma bainha de tecido conjuntivo Perimísio = tecido conjuntivo que envolve cada fascículo Fibras musculares = células musculares Endomísio = envolve cada fibra muscular

Sarcolema: Membrana plasmática que envolve cada fibra muscular. Em cada extremidade o sarcolema se junta ao tendão, no qual se insere aos ossos. Os tendõs são formados por tecido conjuntivo, cuja função é a transmissão de força gerada pelas fibras musculares aos ossos e, por consequência, a criação do movimento. Sarcoplasma: Substância que preenche os espaços entre as miofibrilas. Contém proteínas, minerais, glicogênio e gorduras dissolvidas, além de organelas, grande quantidade de glicogênio. Túbulos Transversos: São extensões do sarcolema Apresentam a função de transmissão dos impulsos nervosos pelas miofibrilas ao sarcolema. Retículo Sarcoplasmático: Local de armazenamento do Cálcio O cálcio é essencial para o processo de contração muscular, pois é a partir dele que se tem a liberação do sítio de ligação e o encaixa da cabeça da miosina a actina. Miofibrila: Elementos contráteis dos músculos São longas faixas de subunidades ainda menores, denomidas de sarcômeros. Estrias e Sarcômeros: Fibra muscular + miofibrilas: O sarcômero é a menor unidade funcional de um músculo. Proteínas contráteis:

  • Actina
  • Miosina
  • Tropomiosina
  • Troponina Banda I = filamentos de actina Banda A = filamentos de miosina + filamentos finos de actina Zona H = aparece apenas em estado de repouso = filamentos de miosina Em estado de contração os filamentos de de actina são puxados para esse área. Cada filamento de actina contém um sítio ativo ao qual a cabeça da miosina pode se ligar. A tropomiosina é uma proteína em forma de tubo que se retorce em torno dos filamentos de actina, encaixando-se no espaço existente entre eles. A troponina é uma proteína mais complexa que se fixa em intervalos regulares, tanto aos filamentos de actina quanto aos fide tropomiosina. Ambas proteínas trabalham juntamente com o cálcio para manter o relaxamento ou iniciar a ação da miofibrila. Ação da Fibra Muscular: Cada fibra muscular é inervada por um nervo motor simples.

A ATP é a fonte energética química da ação muscular. Término da ação muscular: A ação muscular continua até ocorrer a depleção de cálcio. O cálcio é então bombeado de volta para o RS, onde é armazenado até a chegada de um novo impulso nervoso à membrana da fibra muscular. Logo depois, o cálcio retorna ao RS por meio de um sistema de bombeamento = exige ATP. Quando o cálcio é removido, a troponina e a tropomiosina são desativas = bloquea a ligação entre as pontes cruzadas da miosina e os filamentos de actina e interrompe a utilização da ATP. Resultado: os filamentos de miosina e de actina retornam ao seu estado original de relaxamento.

Músculo Esquelético e

Exercício

O funcionamento muscular durante o exercício dependem da capacidade de seus músculos produzirem energia e força. As fibras musculares são divididas em:

  • Fibras de contração lenta
  • Fibras de contração rápida Fibras de contração rápida do tipo Ia e Ib As fibras são denominadas conforme a diferença da velocidade de ação. Essa diferença é caracterizada pelas formas da miosina ATPase = A miosina ATPase é uma enzima que quebra ATP para liberar a energia que impulsiona a contração ou permite o relaxamento. Fibras de CL apresentam uma forma LENTA da miosina ATPase Fibras de CR apresentam uma forma rápida da miosina As fibras CR tem à sua disposição energética para a contração mais rapidamente que as fibras CL. Retículo Sarcoplasmático: CR: apresentam um retículo sarcoplasmático mais desenvolvido do que as fibras CL Apresentam uma maior facilidade na liberação de cálcio no interior da célula muscular quando estimuladas = essa capacidade contribua para a maior velocidade de ação das fibras Indivíduos que possuem predominância de fibras CR em seus músculos das penas tendem a ser melhores corredores do que aqueles que apresentam uma grande porcentagem de fibras CL. Unidades Motoras: A diferença no desenvolvimento de força entre as unidades motoras CR e CL se dá pelo número de fibras musculares por unidade motora e não pela força gerada por casa fibra. Distribuição: As porcentagens de fibras CL e CR não são as mesmas em todos os músculos do corpo. Pessoas com predominância de fibras Cl nos músculos das pernas apresentam uma maior probabilidade de também possuírem uma alta porcentagem de fibras Cl nos músculos dos braços. FIBRAS CL: Apresentam um nível elevado de resistência aeróbica Muito eficientes na produção de ATP a partir da oxidação de CHO e LIP

ATP é necessário para a produção de energia requerida para a ação e para o relaxamento da fibra muscular. Enquanto a oxidação ocorrer, as fibras CL continuam a produzir ATP, permitindo que as fibras permaneçam ativas. A capacidade de manutenção da atividade muscular durante um período prolongado é conhecida como resistência muscular. Fibras CL possuem uma ALTA resistência aeróbica. São recrutadas mais frequentemente durante os eventos de resistência de baixa intensidade e durante a maioria das atividades diárias, quando as necessidades de força muscular são baixas FIBRAS CR: Resistência aeróbica relativamente ruim São mais adequadas para o desempenho anaeróbico Na ausência de quantidade suficiente de oxigênio , o ATP é formado através de vias anaeróbicas, vias não oxidativas As unidades motoras Ia geram uma força consideravelmente maior do que as unidades motoras CL, mas elas fatigam facilmente por causa de sua resistência limitada. As fibras Ia parecem ser mais utilizadas durante eventos de resistência mais curtos e de intensidade mais elevada Ib não são facilmente ativadas pelo sistema nervoso, elas são usadas com muito pouca frequência nas atividades normais de baixa intensidade, mas são utilizadas predominantemente nos eventos de alta explosão. Determinação do tipo de fibra: As características de contração lenta e de contração rápida das fibras musculares são determinadas precocemente na vida. Com o envelhecimento pode causar alteração na distribuição das fibras CL e CR. À medidade que envelhecemos, nossos músculos tendem a perder unidades motoras CR, resultando num aumento da porcentagem de fibras CL.

  • Os diferentes tipos de fibras possuem diferentes tipos de ATPase. A ATPase das fibras CR atuam mais rapidamente, fornecendo a energia para a ação muscular de modo mais rápido do que a ATPase das fibras CL.
  • As fibras CR possuem um RS mais desenvolvido, aumentadno a liberação do cálcio necessário para a ação muscular.
  • Os motoneurônios motores que inervam as unidades motoras CR são maiores e fornecem mais fibras do que os neurônios das unidades motoras CL = as unidades motoras CR podem produzir mais força do que a unidade motora CL.
  • As fibras CL apresentam uma resistência aeróbica alta e são bem adequadas para as atividades de resistência de baixa intensidade.
  • As fibras CR são melhores para a atividade anaeróbica, fibras Ia são bem utilizadas nos episódios de exercício de explosão. Recrutamento da fibra muscular: Quanto mais fibras muscularas forem ativadas, maior a força produzida Quando é necessária uma pequena força, apenas algumas unidades motoras são estimuladas para atuarem. A ação do músculo esquelético envolve o recrutamento seletivo de fibras muscularas CL ou CR, dependendo das exigências da atividade que estiver sendo realizada. Sabe-se atualmente que as unidades motoras são recrutadas por ordem de tamanho do motoneurônio, com os neurônios menores, sendo recrutados em primeiro lugar.

numa molécula mais complexa de açúcar = glicogênio. Glicogênio = armazenado no fígado e no músculo 4 kcal de energia Gorduras: Fornecem energia durante o exercício prolongado menos intenso Os estoques de energial potencial são maiores do que os estoques de CHO São menos acessíveis para o metabolismo celular pois necessitam ser reduzidas de sua formas complexas = triglicerídeos = para componentes básicos = glicerol + ác. Graxos livres Somente os ác. Graxos livres são utilizados na formação de ATP 9 kcal de energia Proteínas: Convertidas em glicose = gliconeogênese No caso de depleção energética severa ou de inanição : proteínas podem ser utilizadas na geração de ác. Graxos livres para energia celular = lipogênese Funcionam como estruturais 4 kcal de energia Velocidade da liberação de energia: Energia deve ser liberada dos compostos numa velocidade controlada Velocidade: determinada pela fonte do substrato = grandes quantidades de um determinado substrato podem fazer com que as células dependam mais dessa fonte do que de fontes alternativas Enzimas = mol. Protéicas = controlam a velocidade Catabolismo ou anabolismo Produção de ATP Enzima ATPase atua sobre o ATP = fosfato é liberado juntamente com uma quantiade de energia = reduz ATP a ADP Processo de armazenamento de energia através da formação de ATP a partir de outras fontes químicas = Fosforilação Reações sem Oxigênio = metabolismo anaeróbico Reações com Oxigênio = metabolismo aeróbico Fosforilação oxidativa = conversão aeróbica da ADP em ATP Sistema ATP - CP Sistema energético mais simples Além do ATP é utilizado outra molécula energética : creatina fosfato = alta energia que armazena energia A energia liberada pela degradação da creatina fosfato não é utilizada diretamente para a realização do trabalho celular Forma ATP para manterum suprimento relativamente constante Enzima creatina quinase (CK) : utilizada para a liberação de energia, atua sobre a creatina fosfato para separar o fosfato da creatina = a energia liberada pode então ser utilizada para ligar o fosfato a uma mol. de ADP formando o ATP Quando a energia é liberada do ATP por meio da separação de um grupo fosfato, as células podem impedir a depleção de ATP através da redução da creatina fosfato, fornecendo energia para a formação de mais ATP. Proceso rápido É considerado um sistema anaeróbico, porém pode acontecer na presença de O

Durante os primeiros segundos de atividade muscular intensa, o ATP é mantido numa concentração relativamente constante, mas a concentração de creatina fosfato diminui de maneira constante à medidade que ela é utilizada para repor o ATP gasto. A exaustão, tanto a concentração de ATP quanto o de creatina fosfato são muito baixos e incapazes de fornecer a energia para concentrações e relaxamentos adicionais Concentrações de ATP limitadas = as concentrações de ATP + creatina fosfato sutentam as necessidades musculares durante poucos segundos , 3 a 15 segundos = CORRIDA DE CURTA DISTÂNCIA DE ESFORÇO MÁXIMO. Sistema Glicolítico Liberação de energia através da degradação da glicose Envolve glicólise = degradação da glicose por meio de enzimas glicolíticas especiais Não produz grandes quantidades de ATP Sistema glicolítico + ATP CP = geram força quando o suprimento de oxigênio é limitado Glicólise anaeróbica = acúmulo de ácido láctico nos músculos e nos líquidos corporais Nos eventos de explosão máxima durando um a dois minutos, o sistema glicolítico é altamente solicitado. Essa acidificação das fibras musculares inibe ainda mais a degradação do glicogênio, uma vez que ela compromete a função da enzima glicolítica O ácido reduz a capacidade de ligação com o cálcio das fibras e, por essa razão, pode impedir a contração muscular Sistema Oxidativo O organismo separa substratos com o auxílio do oxigênio para gerar energia = respiração celular Processo aeróbico Produção oxidativa de ATP ocorre no interior de organelas celulares = mitocôndrias Atividades de longa duração Apresenta uma enorme capacidade de produção de energia Impõem considerável demanda sobre a capacidade do organismo de liberar oxigênio aos músculos ativos Oxidação de Carboidratos Glicólise aeróbica Produto final : piruvato = convertido em acetil coa Glicólise anaeróbica Produto final : ác. Láctico CTE : durante a glicólise, o H é liberado como glicose e é metabolizado em ác. Pirúvico. Oxidação de Gordura Somente os triglicerídeos são utilizados como fonte energética São armazenados nas células adiposas e no interior e entre as fibras musculares esqueléticas Produção de energia : um triglicerídeo deve ser clivado em suas unidades básicas = uma mol. de glicerol e 3 mol. de ácido graxo livre = lipólise = enzimas lipases Ác. Graxos livres = são a principal fonte energética São transportados no sangue e entram nas fibras musculares por difusão, quando liberados do glicerol. B- OXIDAÇÃO Ao entrarem na fibra muscular, os ácidos graxos livres são ativados enzimaticamente com a energia oriunda do ATP, preparando- os para o catabolismo no interior das mitocôndrias.