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NP EN 12350 – Ensaios do betão fresco, Notas de estudo de Mecânica

NP EN 12350-3. GRAU DE COMPACTABILIDADE. NP EN 12350-4. ENSAIO DA MESA DE ESPALHAMENTO NP EN 12350-5. 2.1 ENSAIO de ABAIXAMENTO (slump test). NP EN 12350-2.

Tipologia: Notas de estudo

2022

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Copacabana
Copacabana 🇧🇷

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bg1
MC2 28
Joana Sousa Coutinho
2003
PRESENTE e
FUTURO
PASSADO
NP EN 12350-1
NP 1383
Amostragem
NP EN 12350-2
NP 87
Ensaio de abaixamento
NP EN 12350-3
LNEC E 228
Ensaio Vêbê
NP EN 12350-4
ISO 4111
Grau de compactabilidade
NP EN 12350-5
NP 414
Ensaio da mesa de
espalhamento
NP EN 12350-6
NP 1384
Massa volúmica
NP EN 12350-7
NP 1386
Determinação do teor de ar
NP EN 12350 Ensaios do
betão fresco
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pfe
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Baixe NP EN 12350 – Ensaios do betão fresco e outras Notas de estudo em PDF para Mecânica, somente na Docsity!

Joana Sousa Coutinho 2003

PRESENTE e

FUTURO

PASSADO

Amostragem NP 1383 NP EN 12350-

Ensaio de abaixamento NP 87 NP EN 12350-

Ensaio Vêbê LNEC E 228 NP EN 12350-

Grau de compactabilidade ISO 4111 NP EN 12350-

Ensaio da mesa de NP 414 NP EN 12350-

espalhamento

Massa volúmica NP 1384 NP EN 12350-

Determinação do teor de ar NP 1386 NP EN 12350-

NP EN 12350 – Ensaios do

betão fresco

Joana Sousa Coutinho 2003

  1. MEDIÇÃO da TRABALHABILIDADE

Ainda não foi possível descobrir um processo de medir a trabalhabilidade. É apenas possível medir algumas características com ela relacionadas, que se traduz, na prática pelos ensaios que se seguem:

ENSAIOS DE ABAIXAMENTO NP EN 12350-

ENSAIO VÊBÊ NP EN 12350-

GRAU DE COMPACTABILIDADE NP EN 12350-

ENSAIO DA MESA DE ESPALHAMENTO NP EN 12350-

2.1 ENSAIO de ABAIXAMENTO (slump test) NP EN 12350-

Fotos: N. Moreira

Joana Sousa Coutinho 2003

  1. Enchimento do molde em três camadas apiloadas com 25 pancadas e regularização superficial da 3ª camada.
  2. Levantamento do molde e medição da diferença h, que se arredonda aos 10mm.

O ensaio só é válido no caso de se verificar um abaixamento verdadeiro , no qual o betão permaneça substancialmente intacto e simétrico.

Se o provete se deformar deve colher-se outra amostra e repetir o procedimento. Se em dois ensaios consecutivos se verificar deformação de uma porção de betão da massa do provete, o betão não apresenta a plasticidade e coesão adequadas a este ensaio.

Imediatamente após remover o molde, medir e registar o abaixamento, determinando a diferença entre a altura do molde e o ponto mais alto do provete que abaixou.

Abaixamento verdadeiro Abaixamento deformado

h

h

varão^ varão^ de compactação

Joana Sousa Coutinho 2003

2.2 ENSAIO VÊBÊ NP EN 12350-

É medida o tempo, em segundos, que demora o disco a descer livremente sobre a amostra de betão até ao momento em que o disco deixa de descer e já não há bolhas nem vazios sob o disco transparente.

Joana Sousa Coutinho 2003 segundos

2.3 GRAU DE COMPACTABILIDADE NP EN 12350-

400 ± 2 mm

200 ± 2 mm

200 x 200 mm

h 2

s

VIBRAÇÃO (mesa vibratória ou v. de agulha)

h 1

Joana Sousa Coutinho 2003 Princípio O betão fresco é colocado num recipiente, com uma ajuda de uma colher, com precaução para evitar qualquer compactação. Quando o recipiente estiver cheio, a superfície superior é rasada ao nível do bordo superior do recipiente. O betão é compactado por vibração, sendo o grau de compactabilidade medido pela distância entre a superfície do betão compactado e o bordo superior do recipienteCampo de aplicação

Máxima dimensão do agregado 63mm. Grau de compactabilidade /1,04 e 1,46. Amostragem Obtida de acordo com a norma NP EN 12350-1. Relatório Determina-se o valor s (mm) correspondente à média dos 4 valores da distância entre a superfície do betão compactado e o bordo superior do recipiente.

Grau de COMPACTABILIDADE

= = −

h

h

h

h s

1

2

1

1

h 1 altura do recipiente (mm)

h 2 altura do betão compactado (mm)

s valor médio (mm) da distância entre a superfície do betão compactado e o bordo superior do recipiente.

O resultado apresenta-se arredondado às centésimas. 2.4 ENSAIO DA MESA DE ESPALHAMENTO NP EN 12350-

Joana Sousa Coutinho 2004 Campo de aplicação Máxima dimensão do agregado63mm. Valores de espalhamento / 340mm e600mm Não é aplicável a betão celular ou betão sem finos

CLASSIFICAÇÃO DA CONSISTÊNCIA (ISO 4103) (Quadros 3,4,5 e 6 da NP EN 206-1) Quadro 4 - Classes de abaixamento Quadro 5 - Classes VÊBÊ Classe Abaixamento Classe Vêbê em segundos S1 10 a 40 V0 ≥ *31 S2 50 a 90 V1 30 a 21 S3 100 a 150 V2 20 a 11 S4160 (160a 210) V3 10 a 5 S5220 V44 O abaixamento medido deve ser arredondado para os 10 mm mais próximos Quadro 6 - Classes de compactação Quadro 7 - Classes de espalham to

Classe Grau de compactabilidade^ Classe^ Diâmetro de espalhamento, mm CO1,46 F1 ≤ *340 C1 1,45 a 1,26 F2 350 a 410 C2 1,25 a 1,11 F3 420 a 480 C3 1,10 a 1,04 F4 490 a 600 (a 550) NOTAS: (^) F5 560 a 620 Classes recomendadas na NP EN 206-1 F6^ ≥^^630 **As diferentes classes de consistência dos Quadros 4 a 7 não são directamente relacionáveis.

  • Classes recomendadas na NP ENV 206 (5.6)**

d 1

d 2

Espalhamento = (d 1 +d 2 ) / 2

É medido com a régua o diâmetro do bolo em 2 direcções paralelas aos lados da mesa com aproximação de 10 mm; é tirada a média e aproximada aos 10 mm. O valor obtido corresponde ao diâmetro de espalhamento. O resultado apresenta- se com aproximação aos 10mm.

Joana Sousa Coutinho 2004

CLASSIFICAÇÃO DA CONSISTÊNCIA (CEB, 1978):

CONSISTÊNCIA ABAIXAMENTO (cm) (slump)

Vêbê Grau de compactabilidade TERRA HÚMIDA - > 5 > 1,

PLÁSTICA 1 a 5 < 5 1,25 a 1,

MOLE (muito plástica)

5 a 16 - 1,10 a 1,

FLUÍDA (^) / 16 - -

Classes de abaixamento

(ISO 4130 - referido na NP ENV 206)

CEB 1978 Sousa Coutinho, Vol 2,

pg. 29 ACI 211

S1 10 a 40 mm 1 a 5 cm plástica 0 a 4 cm plástica

S2 50 a 90 mm

5 a 16 cm

mole

(m to^ plástica) 4 a 15 cm^ mole

S3* 100 a 150 mm

S4 ≥ 160 mm ≥ 16 cm fluída > 15 cm fluída

  • recomendado na NP ENV 206

Designação das classes de abaixamento que se deve utilizar

Joana de Sousa Coutinho

  1. A curva de referência de FAURY (curva ideal ou

também chamada curva teórica) corresponde à consideração do agregado mais o cimento ( c + m ) e é constituída por dois segmentos de recta. As ordenadas tem uma escala linear e as abcissas, que começam em .0065mm, tem uma escala proporcional à raiz quinta das dimensões das partículas (A. Sousa Coutinho;1988):

p proporcional d 5

isto é: p = K( 5 d −^5 0 0065. mm) segmento de recta 0.0065 < d < D/

segmento de recta

D d D 2

< <

7 0 6 0 5 0 4 0 3 0 2 0 1 0 0 D / A B E R T U R A D A M A L H A D O S P E N E IR O S M e n o r d im e n s ã o d o s g rã o s d e c im e n to

d = 0 .0 0 6 5 m m 0 D im e n s ã om á x im a

D

p

Y D /

Y A D

B R D

D / .

2 175 0 75

= + + −

A - Trabalhabilidade B - Compactação R

D

1 0 0 9 0 8 0 Passados %

varia de ≈ 1 a +∝

betão em massa indefinida

ver quadros

36 Valores dos parâmetros A e B da curva de Faury

**Trabalhabilida de


meios de compactação que se podem empregar

Valores de A Valores de B

Natureza dos inertes Areia rolada Areia britada Inerte grosso rolado

Inerte grosso britado

Inerte grosso britado Terra húmida Vibração muito potente e possível compressão (pré- fabricação)

181920 1

**Seca Vibração potente (pré-fabricação) 20 a 21 21 a 22 22 a 23 1 a 1, Plástica Vibração média 21 a 22 23 a 24 25 a 26 1, Mole Apiloamento 28 30 32 2 Fluída Espalhamento e compactação pelo próprio peso 32 34 38 2

  • Para a definição da trabalhabilidade ver o quadro seguinte Classificação da trabalhabilidade e indicação dos meios de compactação correspondentes Trabalhabilidade Meios de compactação que se podem empregar Métodos de medição da trabalhabilidade Graus Vêbê Abaixamento do cone de Abrams, cm Terra húmida Vibração potente e compressão (pré-fabricação) > 30 - Seca Vibração potente (pré-fabricação) 30 a 10 - Plástica Vibração normal 10 a 2 0 a 4 Mole Apiloamento - 4 a 15 Fluída Espalhamento e compactação pelopróprio peso -** (^) > 15

Fonte: A. de Sousa Coutinho, FABRICO E PROPRIEDADES DO BETÃO; Vol.2; 1988

Quanto MAIOR ⇒MAIOR a % agregado grosso no Betão

D

R

De facto: betão

a → % de argamassa no betão.

(a + G = 100%)

G → % de agregado grosso no betão.

É necessário aumentar a; diminuir G

diminuição de R ( pois existem mais armaduras )

D, dimensão máxima do agregado é limitada:

Segundo FAURY D^ R^

R

D

de ≈ 1 D

R a + (^) ∞

betão em massa indefinida

Isto é

Joana de Sousa Coutinho

D < 1/4 da menor dimensão do elemento estrutural

Segundo NP

ENV 206

D < distância livre entre barras diminuído de 5 mm D < 1.3 vezes espessura de recobrimento

4.(ARBITAR) DOSAGEM DE CIMENTO C kg/m^3 de betão

Cmínimover Quadros VII e VIII (E 378)C 32

se D ≠ 32 mm

  1. 2

(^232)

D

C C (^) D

×

Caconselhado tensão característica

5.(ARBITRAR) RAZÃO A/C

A/C máximo → ver Quadros VII e VIII (E 378 )

A = 165 + 0.2 (C - 300)

l/m^3 betão kg/m^3 betão

6.(FIXAR) VOLUME DE VAZIOS Vv

VER 5.2 em NP ENV 206: Depois de compactado VV ≤^ 3 % se D^ ≥^ 16 mm V (^) V4 % se D < 16 mm sem incluir ar introduzido e poros do agregado (...)

20 10 0 2

× ( + ) .

fcx

D

fórmula empírica

fórmula empírica

Joana de Sousa Coutinho

  • Joana de Sousa Coutinho

10. AJUSTE DA GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS À

CURVA DE REFERÊNCIA(m ou CT) (determinação de uma

curva real)

Exemplo: 3 agregados A, B e C

(A S T M )^ P e n e iro

m m 0 ,1 0 ,5 2 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 3 5 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 01 0 0 1 5 0

2 0 0 1 00 5 0 3 0 1 6 8 4 3 /8 " D /2 3 /4 " D 1 .1 /2 " 2 " 3 "

1 00 9 0 8 0 7 0 6 0 5 0 4 0

2 0 1 0 (^0 5) d

3 0

m A

B

C

¼

Para 3 agregados as incógnitas serão 3: pA; pB; pC

percentagens em que os agregados A, B e C intervêm na

mistura real, que deverá ser próxima da ideal (m).

Para cada peneiro de abertura d (^) i

 + + = ...

p (^) A yA pByB pCyC y CT uma destas equações pode ser substituída por

p (^) A + p (^) B + pC = 1

P (^) A ηA + P (^) B ηB+ P (^) C ηC = ηCT

Joana de Sousa Coutinho