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Este manual fornece orientações sobre a redação de relatórios de estágio obrigatórios, incluindo regras de apresentação, elementos integrantes do relatório, regras gramaticais básicas e redação e linguagem. Além disso, aborda a importância do estágio na transição da vida acadêmica para a vida profissional e fornece exemplos e modelos de apresentação gráfica.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
1 / 22
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Não perca as partes importantes!
Catu 2016
Geovane Barbosa do Nascimento Reitor
Osvaldo dos Santos Brito Diretor Geral - Campus Catu
Yone Carneiro de Santana Gonçalves Diretora Acadêmica
Rita de Cássia Borges Rocha Coordenadora de Ensino
Gleiciele da Silva Oliveira Mariana Carneiro de Aguiar Lerise Santos Zóffoli Lorena Nascimento de Souza Ribeiro Urandi Rosa Novais Morgana Cardoso Brasileiro Borges Rosali Amaral de Matos Comissão de Elaboração
Lorena Nascimento de Souza Ribeiro Urandi Rosa Novais Gleiciele da Silva Oliveira Revisão de linguagem
Caro (a) estudante,
O intuito desse Manual é transmitir as noções básicas sobre como redigir seu relatório de estágio.
O estágio obrigatório, de acordo com a Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, também conhecida como Lei do Estágio, é aquele definido como tal no projeto pedagógico do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Catu, todos os cursos de nível médio e superior possuem como requisito a realização do estágio obrigatório, com o intuito de propiciar a você, discente, a complementação do processo ensino-aprendizagem.
Através do estágio, o aluno tem a possibilidade de aplicar na prática a teoria aprendida em sala de aula, permitindo maior assimilação dos conteúdos estudados, além de atenuar o impacto da transição da vida estudantil para a vida profissional, promovendo de maneira gradual a inserção do jovem no mundo do trabalho. Sendo este um momento tão importante na formação do educando, o relato do mesmo também o é.
O relatório de estágio é parte integrante do processo de avaliação do estudante. Deve ser elaborado de forma clara e precisa, visando sistematizar as experiências vividas durante o período. Assim, constatou-se a necessidade de confecção de um material que reunisse todos os aspectos relevantes para o desenvolvimento de um trabalho acadêmico coerente com as normas metodológicas requeridas.
As orientações transmitidas por esse manual são fundamentadas tanto na norma da ABNT 14724: 2011, como também nas necessidades do IFBAIANO - Campus Catu, o que propicia ao estagiário a confecção de um relatório que alcance os objetivos que foram delineados por esta Instituição de Ensino. Nesta perspectiva, este documento abrangerá o conceito de relatório, os elementos integrantes do mesmo com a utilização de exemplos e modelos de apresentação gráfica, além de regras gramaticais básicas e gerais de apresentação na seção Redação e Linguagem.
Considerando que “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo; os homens educam-se entre si, mediados pelo mundo” (FREIRE, 1987), registram-se aqui os agradecimentos às pessoas que colaboraram na elaboração do presente trabalho, tanto aos professores quanto aos técnicos administrativos envolvidos, pois este Manual é fruto da dedicação de uma equipe que buscou sintetizar o conhecimento e transmiti-lo de forma clara e coesa para os estudantes do IF Baiano – Campus Catu e para o público em geral.
1.2.4 Agradecimentos (Opcional)
Os agradecimentos podem ser feitos de forma sucinta, restrita e enfática, dirigida a uma ou mais pessoas, à instituição ou à empresa. No caso de serem breves, os mesmos podem ser feitos na introdução do relatório; porém, quando o autor pretende destacá-los, deve-se usar uma página apenas para este fim.
1.2.5 Lista de símbolos e/ou siglas e/ou abreviaturas
A lista de símbolos, siglas ou abreviaturas é a relação destes elementos empregados no decorrer do texto, os quais devem ser seguidos do significado correspondente e apresentados em ordem alfabética, antes do sumário e em folha à parte, quando superiores a cinco.
1.2.6 Listas de ilustrações e de tabelas
A lista de ilustrações e de tabelas refere-se à relação de ilustrações e de tabelas enumeradas e legendadas na ordem em que aparecem no texto, com a indicação da página correspondente. A norma (ABNT 10719: 2009) recomenda fazer listas distintas para tabelas.
1.2.7 Sumário
Por sumário entende-se a relação dos assuntos abordados (divisões e subdivisões), com as páginas correspondentes, na ordem em que aparecem no relatório. O termo não deve ser confundido com índice, que é a relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e outros, em ordem alfabética, sendo elemento opcional e localizado, geralmente, no final do trabalho.
O sumário apresenta, para cada assunto, os seguintes dados: a) o indicativo numérico quando houver (número arábico); b) o título do capítulo ou seção com o mesmo tipo de letra usado no texto;
c) o número da página inicial do capítulo/seção ligado ao título por linha pontilhada. Os elementos pós-textuais (referências, apêndices e anexos) – no sumário – serão alinhados à esquerda, sem indicação numérica.
1.2.8 Texto
1.2.8.1 Introdução
A introdução corresponde à abertura do texto do relatório, a qual apresenta, além de uma contextualização do tema, claramente o objetivo do trabalho e da experiência, sua finalidade e sua aplicação, o tema que será abordado, onde e quando aconteceram as atividades, enfim, é o que prepara o leitor para a leitura. Especificam-se, também, resumidamente, as partes principais do texto, definindo-se o assunto e justificando-o. Lembre-se de que o seu texto deve ser claro e objetivo.
1.2.8.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento é a parte mais extensa do seu trabalho. Neste momento, você deve fazer uma descrição da empresa onde realizou seu estágio, elencar as atividades realizadas conforme o cronograma que você estipulou em seu projeto, além de descrever as intervenções propostas e os resultados que elas promoveram na instituição, ou seja, os resultados alcançados com a atividade de estágio. Lembre-se de relacionar as atividades práticas às teorias estudadas durante o seu curso; isto deixa o seu texto com mais credibilidade e demonstra que você tem conhecimentos específicos e suporte teórico para sustentar suas ideias.
Essa parte do texto pode ser composta por um ou mais capítulos, de acordo com a necessidade e a extensão do(s) tópico(s), cujo título deve referir-se ao que está sendo tratado. Ainda, segundo a norma, ao iniciar cada capítulo que compõe o desenvolvimento, deve-se apresentar o assunto que o mesmo trata.
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: UFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-
PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 317 p. Inclui índice. ISBN 85-7285-026-0.
IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41 p.
Exemplo:
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em 10 jan. 2002.
Exemplos:
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X.
BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral.
Exemplos:
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial.
MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios , Rio de Janeiro; v. 7, 1983. Suplemento.
COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta , Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.
Exemplos:
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em 28 nov. 1998.
1.2.10 Apêndices e/ou anexos
Esta parte é extensiva ao texto (acrescenta esclarecimento ao que é relatado), apresentando-se destacada deste para evitar descontinuidade na sua sequência lógica. Segundo a norma NBR 14724: 2011, apêndice refere-se a elementos elaborados pelo próprio autor; anexos, a elementos não elaborados pelo autor do trabalho acadêmico.
Caro (a) estudante, chegamos à etapa deste manual que trataremos sobre a escrita do relatório de estágio. Para tanto, discutiremos sobre o que é e para que serve escrever, o gênero textual relatório e a importância da revisão textual.
Vivemos em um mundo onde nossas ações necessitam de urgência. Tudo é para ontem. Rápido tornou-se sinônimo de eficiente. Não queremos, com isso, afirmar que
re·la·to :
Palavras relacionadas: relatar, relata, narrado, narrar, memoriar.
re·la·tar :
re·la·tó·ri·o:
Veja, a partir dessas definições, que o texto a ser escrito já foi produzido por você ao longo do seu estágio. Tente lembrar-se das conversas com seus colegas e familiares sobre o que você fez em um determinado dia no estágio, uma orientação de um profissional nesse período que te fez recordar de uma determinada aula ou mesmo um evento novo que fugiu de sua compreensão e originou a consulta a um professor para esclarecer essa dúvida. Todos esses exemplos foram relatos feitos por você. Cabe agora adequá-los ao gênero textual relatório, transformar em texto escrito todos os textos falados que você produziu ao longo desses meses de experiência profissional.
Bom, uma vez nascido seu texto escrito não se esqueça de rever o que escreveu, pois como diz o dito popular: “não há nada tão bom que não possa melhorar”. Busque uma segunda opinião, um leitor para o documento e atente-se para as regras ortográficas, gramaticais e de formatação! Para ajudá-lo, seguem algumas que podem te ajudar:
1.3.1 Regras gerais de apresentação
preparação dos alimentos mais saudáveis eles serão.
preparação dos alimentos mas saudáveis eles serão.
Uso dos “porquês”
Por que: (separado sem acento) Usa-se esta forma para fazer perguntas, ou quando puder ser substituído por "motivo" ou "razão";
Porque: (junto sem acento) Utilizamos esse formato para responder perguntas; introduzir uma explicação;
Por quê (separado com acento) Utiliza-se o "por quê" em final de frases interrogativas;
Porquê (junto com acento) Essa forma é utilizada quando o "porquê" tem função de substantivo;
O estagiário não havia realizado as tarefas por que o material esterilização havia acabado.
1.3.2.1 Os Sinais de pontuação
É usada para:
a) Separar termos que possuem mesma função sintática na oração:
Ex.: O estagiário limpou, conferiu, e arrumou o estoque do restaurante.
Ex.: Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) Isolar o vocativo:
Ex.: Então, minha cara, não há mais o que fazer por hoje!
c) Isolar o aposto:
Ex.: Izabella Alencar, coordenadora do estágio, veio supervisionar as atividades de hoje.
d) Isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
Ex.: Uma vontade indescritível de beber água, eu senti depois de tosar todas aquelas ove- lhas! (antecipação de complemento verbal)
Ex.: Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:
Ex.: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) Separar os nomes dos locais de datas:
Ex.: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) Isolar orações adjetivas explicativas:
Ex.: O texto, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
Ponto-final (.)
a) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
Ponto e vírgula (;)
É usado para:
a) Separar itens enumerados: Ex.: O relatório se divide em:
b) Separar um período que já se encontra dividido por vírgulas:
Ex.: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) Se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ex.: Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) Se quer indicar uma enumeração:
Ex.: Quero lhe dizer algumas coisas: realize seu estágio com dedicação, cumpra todas as tarefas propostas.
São usadas para indicar:
a) Citação de alguém:
“O setor de alimentação coletiva tem aumentado consideravelmente no Brasil. Dentre os fatores, destacam-se a inserção da mulher no mercado de trabalho, maior concentração de pessoas nos grandes centros urbanos e rotina extensiva do cotidiano” (MARINHO; SOUZA; RAMOS, 2009).
b) Expressões estrangeiras, neologismos, gírias:
Ex.: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
DICIONÁRIO PRIBERAM DA LÍNGUA PORTUGUESA. 2008 – 2013. Disponível em << https://www.priberam.pt/DLPO/relato>>. Acesso em 20 fev 2016.
DUARTE, Vânia; VILARINHO, Sabrina. Sinais de pontução. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/redacao/pontuacao.htm>. Acesso em 08 de mar de
FONSECA, Denyse Lage. Uso dos porquês. Disponível em <http://www.infoescola.com/portugues/uso-dos-porques>. Acesso em 08 de mar 2016.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 68.
GONÇALVES, Eliane Salete Bareta; BIAVA, Lurdete Cadorin. Manual para elaboração do relatório de estágio obrigatório. – 7.ed. Atual. – Florianópolis: IF-SC, 2011. 47 p.
LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. 2ª. ed. São Paulo: Globo, 2002.
SADOYAMA, Adriana dos Santos Prado. G êneros textuais e ensino de Língua Portuguesa. vol. 4. Ícone, São Luís de Montes Belos, 2009. Disponível em <http://www.slmb.ueg.br/iconeletras/artigos/volume4/adriana_santos.pdf>. Acesso em 20 fev 2016.