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Guias e Dicas
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Segurança em Laboratório de Química: Regras e Boas Práticas para Alunos de Agronomia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Química

Um guia completo sobre segurança em laboratório de química, com foco em práticas e procedimentos essenciais para alunos de agronomia. Aborda desde as causas principais de acidentes até o uso correto de equipamentos e materiais, incluindo informações detalhadas sobre cada item e suas aplicações. O documento também destaca a importância de seguir as instruções e precauções para garantir a segurança pessoal e dos colegas.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2024

Compartilhado em 12/03/2025

samirapatias
samirapatias 🇧🇷

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Curso: Agronomia e Zootecnia
Disciplina: Química Geral e Analítica
Professora Me. Samira G. Oliveira Patias
NORMAS DE SEGURANÇA E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE
QUÍMICA
Segurança e normas de trabalho em laboratório
O laboratório de química pode ser um local seguro, desde que se trabalhe com
prudência, para evitar acidentes.
As causas principais de acidentes em laboratório são: descuidos, falta de atenção no
trabalho e ignorância de possíveis perigos. Os acidentes podem ser de pequenas ou
grandes consequências, embora estes últimos não sejam dos mais comuns, são,
evidentemente, os que mais preocupam.
Para evitar quaisquer dessas situações, e necessário que o aluno de importância as
instruções acerca das precauções que devem ser tomadas no laboratório. As operações
em laboratório exigem instruções especificas a que cada aluno deve obedecer, para sua
própria segurança e a de seus colegas. Por esse motivo, a seguir, tem-se algumas regras
gerais que devem ser obedecidas por todos aqueles que trabalham em laboratório de
química.
1. EVITE QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRAS.
2. Qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente ao professor ou técnico.
3.
USAR SEMPRE O JALECO e, quando necessário, óculos de proteção. Não se
devem usar lentes de contato durante o trabalho em laboratório.
4.
Use calçado adequado (não usar sandálias). Prenda os cabelos com uma rede
apropriada.
5. Nunca realize um experimento sem autorização. Experimentos sem autorização são
a causa de expulsão em muitas instituições.
6. Nunca trabalhe sozinho no laboratório; certifique-se de que haja sempre alguém à
vista.
7. Nunca leve comida ou bebida para o laboratório. Não tome líquidos em recipientes
de vidro de laboratório.
8. Não fume no laboratório.
9. Ler atentamente os rótulos dos frascos dos reagentes; antes de utilizá-los, fazer a
leitura, pelo menos duas vezes, a fim de evitar enganos.
10. Evitar derramamento de líquidos, mas, se o fizer, limpar imediatamente o local.
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Curso: Agronomia e Zootecnia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias

NORMAS DE SEGURANÇA E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Segurança e normas de trabalho em laboratório

O laboratório de química pode ser um local seguro, desde que se trabalhe com prudência, para evitar acidentes. As causas principais de acidentes em laboratório são: descuidos, falta de atenção no trabalho e ignorância de possíveis perigos. Os acidentes podem ser de pequenas ou grandes consequências, embora estes últimos não sejam dos mais comuns, são, evidentemente, os que mais preocupam. Para evitar quaisquer dessas situações, e necessário que o aluno de importância as instruções acerca das precauções que devem ser tomadas no laboratório. As operações em laboratório exigem instruções especificas a que cada aluno deve obedecer, para sua própria segurança e a de seus colegas. Por esse motivo, a seguir, tem-se algumas regras gerais que devem ser obedecidas por todos aqueles que trabalham em laboratório de química.

  1. EVITE QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRAS.
  2. Qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente ao professor ou técnico.
  3. USAR SEMPRE O JALECO e, quando necessário, óculos de proteção. Não se devem usar lentes de contato durante o trabalho em laboratório.
  4. Use calçado adequado (não usar sandálias). Prenda os cabelos com uma rede apropriada.
  5. Nunca realize um experimento sem autorização. Experimentos sem autorização são a causa de expulsão em muitas instituições.
  6. Nunca trabalhe sozinho no laboratório; certifique-se de que haja sempre alguém à vista.
  7. Nunca leve comida ou bebida para o laboratório. Não tome líquidos em recipientes de vidro de laboratório.
  8. Não fume no laboratório.
  9. Ler atentamente os rótulos dos frascos dos reagentes; antes de utilizá-los, fazer a leitura, pelo menos duas vezes, a fim de evitar enganos.
  10. Evitar derramamento de líquidos, mas, se o fizer, limpar imediatamente o local.
  1. Se alguma solução ou reagente respingar na pele ou nos olhos, lavar imediatamente com bastante agua corrente e comunicar o professor.
  2. Nunca esquecer solventes inflamáveis, mesmo em pequenas quantidades, junto ou próximo a chama direta, a menos que o frasco esteja sobre refluxo ou ligado a condensador para destilação.
  3. Não transferir ou verter solventes inflamáveis de um frasco a outro quando a chama estiver próxima.
  4. Utilize sempre a capela de exaustão quando os vapores tóxicos ou gases nocivos possam ser envolvidos. Seja cauteloso ao fazer testes para determinar odores; use sua mão para puxar os vapores em direção ao nariz.
  5. Quando aquecer uma solução ou substancia num tubo de ensaio, não o dirigir no sentido em que você e seus colegas possam ser atingidos por eventual s projeções do seu conteúdo.
  6. É perigoso aquecer ou misturar qualquer espécie de reagentes próximo do rosto. Manter o rosto tão distante quanto possível durante as operações de aquecimento ou de mistura de reagentes.
  7. Nunca utilizar equipamento de vidro trincado ou quebrado; substitui-lo imediatamente.
  8. Use sempre um bulbo de borracha ou outro dispositivo para aspirar líquidos em uma pipeta. NUNCA use a boca para fazer a sucção.
  9. Não abandonar peças de vidro aquecido em qualquer lugar; lembrar-se de que o vidro quente tem a mesma aparência do vidro frio.
  10. Adicionar sempre o ácido lentamente a agua para diluir um ácido concentrado. NUNCA ADICIONE ÁGUA AO ÁCIDO, pois, o calor desenvolvido e tão forte que podem se formar bolhas de vapor que são expelidas.
  11. Não devolver sobras de reagentes ao frasco de origem, para não contaminar seu conteúdo, e, pelo mesmo motivo, não introduzir quaisquer objetos nos frascos que contenham soluções, salvo o conta-gotas próprio de que alguns são dotados. O correto e despejar cuidadosamente num recipiente apropriado aproximadamente a quantidade necessária e, em seguida, retirar dele o volume desejado.
  12. Não utilizar a mesma pipeta para soluções diferentes, pois, com certeza, haveria contaminação com a substancia usada anteriormente.
  13. Jogar no recipiente apropriado, destinado ao lixo, todos os sólidos e pedaços de papel usados. Nunca deixar nas pias fósforos usados, cacos de vidro, papel-filtro ou qualquer solido, ainda que ligeiramente solúvel.
  14. Tomar precauções ao lidar com os seguintes compostos de uso comum: a) ácidos concentrados, principalmente os ácidos sulfúrico e nítrico, que queimam violentamente; b) álcalis concentrados: hidróxido de sódio (soda caustica) e hidróxido de potássio (potassa caustica); c) compostos de arsênio, antimônio, mercúrio, cobre, chumbo etc.; d) oxido de enxofre (VI), oxido de enxofre (IV), oxido de nitrogênio (V) e oxido de nitrogênio (III); e) gás cloro, vapores de bromo e iodo, gás sulfídrico e monóxido de carbono; f) cianeto (CN~): extremamente toxico, levando a morte em poucos minutos; e outros como o fosforo branco, álcool metílico, tetracloreto de carbono etc.

Curso: Agronomia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias ERLENMEYER - Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no aquecimento de líquidos e na dissolução de substâncias. Pela sua forma cônica, é muitas vezes utilizado para conter soluções durante reações conduzidas sob agitação.

BÉQUER - Recipiente com ou sem graduação, de forma alta (Berzelius) ou baixa (Griffin). Usado no preparo de soluções, na pesagem de sólidos e no aquecimento de líquidos, bem como em reações de precipitação e recristalização. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto.

TUBOS DE ENSAIO - São de vidro, encontrados em tamanhos variados e sua escolha deve ser proporcional ao volume do liquido a ser trabalhado. São utilizados principalmente para conter pequenos volumes de líquidos em reações, tanto a frio como a quente.

BALÃO DE FUNDO CHATO OU DE FLORENCE - Utilizado no armazenamento e no aquecimento de líquidos, bem como em reações que se processam com desprendimento de gás. Deve ser aquecido sobre a tela de amianto

BALÃO DE FUNDO REDONDO - Muito usado em destilações, para colocação do líquido a ser destilado ou para a coleta do líquido após a condensação do vapor. Nas versões mais modernas apresenta boca esmerilhada de diâmetro padronizado.

FUNIL ANALÍTICO - Empregado na transferência de líquidos e em filtrações simples, utilizando papel de filtro adequado.

FUNIL DE BÜCHNER - Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão reduzida), devendo ser acoplado a um frasco quitasato.

Curso: Agronomia e Zootecnia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias FRASCOS QUITASATO - O uso principal do quitasato é receber filtrados em filtrações sob pressão reduzida, fazendo-se o vácuo através de sua ligação a bomba de vácuo ou a trompa d’agua, pela saída lateral do frasco.

VIDRO DE RELÓGIO - Usado como tampa de frasco para recolhimento de sublimados, medição de massa de substancias e em evaporações.

ESPÁTULAS - Existem as de aço inoxidável, de porcelana e de plástico. Servem para a retirada de substâncias químicas sólidas dos seus frascos.

BASTAO (de vidro) - Utilizado na introdução de líquidos em frascos de gargalo estreito ou para qualquer transferência de substâncias de um frasco para outro. Também auxilia na dissolução de solutos, por agitação feita circularmente.

FUNIL DE SEPARAÇÃO - Vidraria largamente utilizada em extração, decantação, separação de líquidos imiscíveis e adição gradativa de líquidos reagentes durante uma reação química.

CÁPSULA - Usada na evaporação de soluções, na sublimação e secagem de sólidos e na preparação de misturas.

ALMOFARIZ E PISTILO - Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos, bem como na maceração de amostras que devem ser preparadas para posterior extração. Podem ser feitos de porcelana, ágata, vidro ou metal.

Curso: Agronomia e Zootecnia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias BURETA - São aparelhos para medidas precisas de volume, especialmente nos casos de titulação. A torneira esmerilhada da bureta deve ser cuidadosamente lubrificada com silicone ou vaselina. Devem estar limpas para que o liquido, ao escoar, não deixe gotas nas paredes internas. Antes de serem usadas devem ser lavadas com detergente, enxaguadas em seguida com agua corrente, várias vezes com agua destilada e depois lavadas três vezes com pequenas porções do liquido a ser medido. PIPETA - Instrumento calibrado para medida precisa e transferência de determinados volumes de líquidos, a dada temperatura. Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas ou de transferências e as graduadas. As primeiras são utilizadas para escoar volumes fixos, enquanto as graduadas são utilizadas para escoar volumes variáveis de líquidos.

Transferência de líquidos

  • Considere a aferição do menisco conforme a figura abaixo.

(a)

(b)

(c) Figura 1. Posição A é correta; B e C posição incorreta.

A paralaxe é o deslocamento aparente do nível de um líquido ou de um ponteiro, à medida que o observador muda de posição. A paralaxe ocorre quando um objeto pode ser visto a partir uma posição que não seja a do ângulo correto para a sua observação.

Na leitura de volumes, o olho precisa estar no nível da superfície do líquido, para se evitar o erro devido à paralaxe, uma condição que faz que o volume pareça menor que seu valor verdadeiro, se o menisco for visto de cima, e maior, se o menisco for visto de baixo.

Curso: Agronomia e Zootecnia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias

Observação: O volume pode ser medido de maneira confiável com uma pipeta, uma bureta, ou um frasco volumétrico. O equipamento volumétrico é marcado pelo fabricante para indicar não apenas a sua forma de calibração, geralmente TD para dispensar (to deliver) ou TC para conter (to contain), como também a temperatura na qual a calibração se aplica estritamente. As pipetas e as buretas são normalmente calibradas para dispensar volumes específicos, enquanto os frascos volumétricos são calibrados para conter um dado volume.

Materiais:

  • béquer ( 50 mL)
    • pipeta graduada (5 mL)
    • pêras

Procedimento experimental 1 - Usando a pipeta graduada, pipete de um béquer 5 mL de água H 2 0 e transfira-os para o béquer. 2 - Usando a pipeta graduada, pipete de um béquer 2,5 mL de água H 2 0 e transfira-os para o béquer.

Referências Bibliográficas

SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica. 8ª ed. Pioneira Thomson Learning: São Paulo, p. 406, 2006.

ALMEIDA, Paulo G. V. (Org.) Química Geral - Práticas Fundamentais. Viçosa: Editora UFV, Quinta Reimpressão 2006. 112p. (Cadernos didáticos 21, 4. ed. UFV).