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Um guia completo sobre segurança em laboratório de química, com foco em práticas e procedimentos essenciais para alunos de agronomia. Aborda desde as causas principais de acidentes até o uso correto de equipamentos e materiais, incluindo informações detalhadas sobre cada item e suas aplicações. O documento também destaca a importância de seguir as instruções e precauções para garantir a segurança pessoal e dos colegas.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Curso: Agronomia e Zootecnia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias
NORMAS DE SEGURANÇA E EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA
Segurança e normas de trabalho em laboratório
O laboratório de química pode ser um local seguro, desde que se trabalhe com prudência, para evitar acidentes. As causas principais de acidentes em laboratório são: descuidos, falta de atenção no trabalho e ignorância de possíveis perigos. Os acidentes podem ser de pequenas ou grandes consequências, embora estes últimos não sejam dos mais comuns, são, evidentemente, os que mais preocupam. Para evitar quaisquer dessas situações, e necessário que o aluno de importância as instruções acerca das precauções que devem ser tomadas no laboratório. As operações em laboratório exigem instruções especificas a que cada aluno deve obedecer, para sua própria segurança e a de seus colegas. Por esse motivo, a seguir, tem-se algumas regras gerais que devem ser obedecidas por todos aqueles que trabalham em laboratório de química.
Curso: Agronomia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias ERLENMEYER - Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no aquecimento de líquidos e na dissolução de substâncias. Pela sua forma cônica, é muitas vezes utilizado para conter soluções durante reações conduzidas sob agitação.
BÉQUER - Recipiente com ou sem graduação, de forma alta (Berzelius) ou baixa (Griffin). Usado no preparo de soluções, na pesagem de sólidos e no aquecimento de líquidos, bem como em reações de precipitação e recristalização. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto.
TUBOS DE ENSAIO - São de vidro, encontrados em tamanhos variados e sua escolha deve ser proporcional ao volume do liquido a ser trabalhado. São utilizados principalmente para conter pequenos volumes de líquidos em reações, tanto a frio como a quente.
BALÃO DE FUNDO CHATO OU DE FLORENCE - Utilizado no armazenamento e no aquecimento de líquidos, bem como em reações que se processam com desprendimento de gás. Deve ser aquecido sobre a tela de amianto
BALÃO DE FUNDO REDONDO - Muito usado em destilações, para colocação do líquido a ser destilado ou para a coleta do líquido após a condensação do vapor. Nas versões mais modernas apresenta boca esmerilhada de diâmetro padronizado.
FUNIL ANALÍTICO - Empregado na transferência de líquidos e em filtrações simples, utilizando papel de filtro adequado.
FUNIL DE BÜCHNER - Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão reduzida), devendo ser acoplado a um frasco quitasato.
Curso: Agronomia e Zootecnia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias FRASCOS QUITASATO - O uso principal do quitasato é receber filtrados em filtrações sob pressão reduzida, fazendo-se o vácuo através de sua ligação a bomba de vácuo ou a trompa d’agua, pela saída lateral do frasco.
VIDRO DE RELÓGIO - Usado como tampa de frasco para recolhimento de sublimados, medição de massa de substancias e em evaporações.
ESPÁTULAS - Existem as de aço inoxidável, de porcelana e de plástico. Servem para a retirada de substâncias químicas sólidas dos seus frascos.
BASTAO (de vidro) - Utilizado na introdução de líquidos em frascos de gargalo estreito ou para qualquer transferência de substâncias de um frasco para outro. Também auxilia na dissolução de solutos, por agitação feita circularmente.
FUNIL DE SEPARAÇÃO - Vidraria largamente utilizada em extração, decantação, separação de líquidos imiscíveis e adição gradativa de líquidos reagentes durante uma reação química.
CÁPSULA - Usada na evaporação de soluções, na sublimação e secagem de sólidos e na preparação de misturas.
ALMOFARIZ E PISTILO - Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos, bem como na maceração de amostras que devem ser preparadas para posterior extração. Podem ser feitos de porcelana, ágata, vidro ou metal.
Curso: Agronomia e Zootecnia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias BURETA - São aparelhos para medidas precisas de volume, especialmente nos casos de titulação. A torneira esmerilhada da bureta deve ser cuidadosamente lubrificada com silicone ou vaselina. Devem estar limpas para que o liquido, ao escoar, não deixe gotas nas paredes internas. Antes de serem usadas devem ser lavadas com detergente, enxaguadas em seguida com agua corrente, várias vezes com agua destilada e depois lavadas três vezes com pequenas porções do liquido a ser medido. PIPETA - Instrumento calibrado para medida precisa e transferência de determinados volumes de líquidos, a dada temperatura. Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas ou de transferências e as graduadas. As primeiras são utilizadas para escoar volumes fixos, enquanto as graduadas são utilizadas para escoar volumes variáveis de líquidos.
Transferência de líquidos
(a)
(b)
(c) Figura 1. Posição A é correta; B e C posição incorreta.
A paralaxe é o deslocamento aparente do nível de um líquido ou de um ponteiro, à medida que o observador muda de posição. A paralaxe ocorre quando um objeto pode ser visto a partir uma posição que não seja a do ângulo correto para a sua observação.
Na leitura de volumes, o olho precisa estar no nível da superfície do líquido, para se evitar o erro devido à paralaxe, uma condição que faz que o volume pareça menor que seu valor verdadeiro, se o menisco for visto de cima, e maior, se o menisco for visto de baixo.
Curso: Agronomia e Zootecnia Disciplina: Química Geral e Analítica Professora Me. Samira G. Oliveira Patias
Observação: O volume pode ser medido de maneira confiável com uma pipeta, uma bureta, ou um frasco volumétrico. O equipamento volumétrico é marcado pelo fabricante para indicar não apenas a sua forma de calibração, geralmente TD para dispensar (to deliver) ou TC para conter (to contain), como também a temperatura na qual a calibração se aplica estritamente. As pipetas e as buretas são normalmente calibradas para dispensar volumes específicos, enquanto os frascos volumétricos são calibrados para conter um dado volume.
Materiais:
Procedimento experimental 1 - Usando a pipeta graduada, pipete de um béquer 5 mL de água H 2 0 e transfira-os para o béquer. 2 - Usando a pipeta graduada, pipete de um béquer 2,5 mL de água H 2 0 e transfira-os para o béquer.
Referências Bibliográficas
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica. 8ª ed. Pioneira Thomson Learning: São Paulo, p. 406, 2006.
ALMEIDA, Paulo G. V. (Org.) Química Geral - Práticas Fundamentais. Viçosa: Editora UFV, Quinta Reimpressão 2006. 112p. (Cadernos didáticos 21, 4. ed. UFV).