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Adenocarcinoma e Carcinoma Escamoso do Esôfago: Sintomas, Riscos, Diagnóstico e Tratamento, Resumos de Oncologia

Uma detalhada análise dos adenocarcinomas e carcinomas escamoso do esôfago, incluindo seus sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento. O documento aborda as principais características de ambos os tipos de tumores, suas localizações mais comuns, fatores de risco associados, sinais clínicos, diagnóstico, classificação, estadiamento e tratamento. Além disso, o documento discute as diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas para o tratamento de ambos os tipos de tumores.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 19/04/2024

laura-martini-16
laura-martini-16 🇧🇷

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Harrison = 75% adenocarcinomas (porque é o mais comum nos USA)
INCA = 96% escamoso (mais comum no Brasil)
ambos são mais comuns em homens, > 40 anos
são tumores extremamente agressivos, e facilidade de disseminação devido a ausência de serosa (75%
dos pcts tem invasão linfática) - apenas ~10% sobrevive após diagnóstico
MTX = fígado, pulmão e osso
Carcinoma escamoso
70% ocorrem em terço superior e médio do esôfago
FATORES DE RISCO
etilismo e tabagismo
consumo frequente de bebidas quentes
negros
nitrosaminas (conservantes alimentares de conservas e defumados)
acalasia
Síndrome de Plummer-Vilson
Estenose cáustica
Tilose/hiperceratose palmar-plantar (doença hereditária; risco de 95%, ocorre após 65 anos)
Adenocarcinoma
75% ocorrem no terço distal do esôfago, pois origina-se do epitélio de Barrett (metaplasia intestinal)
FATORES DE RISCO
esofagite de refluxo (causa metaplasia de Barrett)
4-10% dos pcts com DRGE desenvolve Barrett, desses 1:200 evolui para adenocarcinoma
acalasia (nesse caso a localização é no terço médio - 25% dos casos)
brancos
tabagismo e obesidade (relação não tão bem definida)
Clínica
principal sintoma é a disfagia que tende a iniciar com sólidos e evoluir para pastosos e líquidos (quando
indica envolvimento tumoral em > 60% do diâmetro)
há também perda ponderal significativamente acentuada devido à própria doença mas também a
desnutrição causada pela disfagia, odinofagia, regurgitação e vômitos
lesões mais avançadas podem causar halitose e tosse após deglutição, pode fazer anemia por perda oculta
de sangue
Diagnóstico
Esofagografia baritada + esofagoscopia (EDA) com biópsia e citologia
sinal do degrau - súbita mudança do esofago normal para a obstrução
sinal da ‘’maçã mordida’’
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Harrison = 75% adenocarcinomas ( porque é o mais comum nos USA) INCA = 96% escamoso ( mais comum no Brasil) ambos são mais comuns em homens, > 40 anos são tumores extremamente agressivos , e facilidade de disseminação devido a ausência de serosa (75% dos pcts tem invasão linfática) - apenas ~10% sobrevive após diagnóstico MTX = fígado, pulmão e osso

Carcinoma escamoso

70% ocorrem em terço superior e médio do esôfago FATORES DE RISCO ● etilismo e tabagismo ● consumo frequente de bebidas quentes ● negros ● nitrosaminas (conservantes alimentares de conservas e defumados) ● acalasia ● Síndrome de Plummer-Vilson ● Estenose cáustica ● Tilose/hiperceratose palmar-plantar (doença hereditária; risco de 95%, ocorre após 65 anos)

Adenocarcinoma

75% ocorrem no terço distal do esôfago, pois origina-se do epitélio de Barrett (metaplasia intestinal) FATORES DE RISCO ● esofagite de refluxo (causa metaplasia de Barrett) ○ 4-10% dos pcts com DRGE desenvolve Barrett, desses 1:200 evolui para adenocarcinoma ● acalasia (nesse caso a localização é no terço médio - 25% dos casos ) ● brancos ● tabagismo e obesidade (relação não tão bem definida)

Clínica

principal sintoma é a disfagia que tende a iniciar com sólidos e evoluir para pastosos e líquidos (quando indica envolvimento tumoral em > 60% do diâmetro) há também perda ponderal significativamente acentuada devido à própria doença mas também a desnutrição causada pela disfagia, odinofagia, regurgitação e vômitos lesões mais avançadas podem causar halitose e tosse após deglutição, pode fazer anemia por perda oculta de sangue

Diagnóstico

Esofagografia baritada + esofagoscopia (EDA) com biópsia e citologia ● sinal do degrau - súbita mudança do esofago normal para a obstrução ● sinal da ‘’maçã mordida’’

é classificado em 3 tipos macroscopicamente: ➔ polipoide exofítico (60%) ➔ escavado / ulcerado (25%) ➔ plano / infiltrativo (15%) Classificação de SIEWERT para adenocarcinomas na junção esofagogástrica (JEG) I) 1-5 cm acima da JEG II) 1 cm acima e 2 cm abaixo (tumores da cárdia) III) 2-5 cm abaixo (carcinoma gástrico subcárdico) - considerados pelo TNM como CA gástrico

Estadiamento

exames: ● TC tórax e abdome ● PET ● USE - têm melhor acurácia no estadiamento T e N, solicitadO se TC ou PET não evidenciaram mtx em pcts com potencial tto curativo ● broncofibroscopia - avalia invasão traqueobrônquica em tumores de terço médio ou superior ● toraco/laparoscopia com biópsia - avalia linfonodos e mtx à distância TNM TIS: in situ (displasia de alto grau) T1a: lâmina própria ou muscular da mucosa T1b: submucosa T2: muscular T3 adventícia T4a invasão de adjacentes ressecáveis N N1: 1-2 LNF regionais N2: 3-6 LFN regionais N3: >7 LNF regionais M M1a LNF não regionais M1b osso M1c outros órgãos grau histológico G1 bem diferenciado G2 moderadamente diferenciado G3 pouco diferenciado ou indiferenciado

Tratamento paliativo

● dilatadores esofágicos ( stents) - reconstituição do trânsito alimentar por curto período de tempo ● terapia fotodinâmica - reduz a obstrução ● radioterapia ● quimioterapia com 5-FLU ● gastro/jejunostomia obs.: em pcts com fístula traqueoesofágica é recomendado o uso de stent pois a RT está contraindicada